As dívidas dos principais partidos aumentaram perto de 50 milhões de euros. As do PS, o que mais deve, subiram cerca de mil por cento.
O PS, sozinho tem uma dívida superior à de todos os restantes partidos com assento parlamentar. De 2008 para 2009, as dívidas do PS aumentaram quase mil por cento, passando de 3 para 35 milhões de euros.
A conclusão resulta das contas partidárias relativas ao ano passado, hoje divulgadas pelo jornal Público, cujo prazo de entrega no Tribunal Constitucional terminou na passada segunda-feira. No final de 2009, os cinco maiores partidos deviam quase 50 milhões de euros.
Uma dívida que no final de 2008 não chegava aos 10 milhões de euros. Nessa altura o maior devedor era o PSD, um cenário que se alterou radicalmente no ano passado.
Agora o PS para além de ter a maior dívida deve mais do que todos os outros partidos juntos.
Depois dos socialistas, segundo os dados divulgados pelo Público, a maior dívida em 2009 é a do PCP que subiu 250 por cento e é agora de 4,2 mil euros.
O PSD deve um pouco mais de 4 milhões, aumentou 120 por cento.O PS, sozinho tem uma dívida superior à de todos os restantes partidos com assento parlamentar. De 2008 para 2009, as dívidas do PS aumentaram quase mil por cento, passando de 3 para 35 milhões de euros.
A conclusão resulta das contas partidárias relativas ao ano passado, hoje divulgadas pelo jornal Público, cujo prazo de entrega no Tribunal Constitucional terminou na passada segunda-feira. No final de 2009, os cinco maiores partidos deviam quase 50 milhões de euros.
Uma dívida que no final de 2008 não chegava aos 10 milhões de euros. Nessa altura o maior devedor era o PSD, um cenário que se alterou radicalmente no ano passado.
Agora o PS para além de ter a maior dívida deve mais do que todos os outros partidos juntos.
Depois dos socialistas, segundo os dados divulgados pelo Público, a maior dívida em 2009 é a do PCP que subiu 250 por cento e é agora de 4,2 mil euros.
O CDS 3,4 milhões e o BE não chega aos 2 milhões de euros apesar da sua dívida no ano passado ter dado um salto superior a 200 por cento.
Para além de ser o maior devedor, o PS é também o principal credor, dos quase 18 milhões que os partidos com assento parlamentar têm a receber 12 milhões são dos socialistas.
Os partidos portugueses, sem excepção, julgam-se acima da lei que instituiram, são recalcitrantes nestas ilegalidades flagrantes, não têm a noção dos limites e da vergonha democrática e estão-se nas tintas para quem os critica.
Sistematicamente violam a lei que eles próprios aprovaram, não têm sequer a intenção de se corrigirem, voltarão pela certa a cometer as mesmas ilegalidades em todos os actos eleitorais e entendem que o povo não tem nada que lhes pedir contas porque é o povo que vota neles.
Se isto não é o desmoronamento da democracia que temos não sei o que será.
Se isto não é o maior exemplo de anomia que exista na sociedade portuguesa não sei o que será.
Se isto não é a prova de que os partidos políticos portugueses estão pejados de corruptos não sei o que será.
Resta apenas dizer que os partidos políticos não são entidades abstractas e há pessoas com nome e morada que são responsáveis pessoal e colectivamente, pelos desmandos.
Resta apenas dizer que os partidos políticos não são entidades abstractas e há pessoas com nome e morada que são responsáveis pessoal e colectivamente, pelos desmandos.
Há uma entidade de Contas, um tribunal de Contas, um tribunal Constitucional, um Ministério Público e cidadãos, para além dos media.
Serão todos coniventes nestas falcatruas partidárias? Parece que sim e portanto não é nada de admirar que se sustente á frente do Executivo um mentiroso compulsivo, anos a fio.
Que diferença faz, afinal? Quem não se respeita que respeito pode esperar dos outros?
2 comentários:
Olhe, voto meu não levam de certeza. Não suporto ser conivente com esta gente. E o povinho é igual. Aliás eles são o povinho e o povinho são eles.
Isto é um típico caso do lema soarista "o dinheiro há-de aparecer". E vai aparecer de certeza. Só não se sabe é em que porta. O tribunal de contas tem sido um verbo de encher nestes casos, nas obras públicas e tudo o resto. -- JRF
Excelente post.
Sintomático de que as afirmações do José estão correctas é o reduzido interesse manifestado, na caixa de comentários, pelos leitores.
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