quarta-feira, março 30, 2011

Bancarrota, cortesia José S.

Do Público:

Para o norte-americano Barry Eichengreen, que foi consultor do FMI no final dos anos 90, a Grécia, a Irlanda e Portugal vão ter de fazer haircuts (corte no montante da dívida), de preferência com garantias colaterais do fundo de resgate do euro. O professor da Universidade de Berkely, na Califórnia, diz que não podem ser só os contribuintes a pagar a factura do ajustamento orçamental.

Só entra nestes processos quem está na bancarrota. Quem aqui nos conduziu não foi a decisão do PSD em rejeitar o último PEC. Foram tão simplesmente as políticas económicas do pior ministro das Finanças da Europa e principalmente por causa de um Inenarrável que continua apostado em nos afundar ainda mais.
E há quem ainda lhe dê crédito. Segundo as sondagens, muitos ainda. Certa de 30% dos eleitores. Serão masoquistas ou simplesmente carneiros ? ( tinha escrito burros, mas respeito mais estes asininos do que certos eleitores).

Entretanto, o jornal irlandês The Independent, escreve-nos uma carta. Essa carta diz que temos um primeiro-ministro que é um criminoso. Não diz assim, mas nas entrelinhas vai dar ao mesmo. E um criminoso escolhido por 90% dos membros do seu partido para continuar a governar se lhe derem oportunidade.

Era bom que um jornal português lhe escrevesse também uma carta, recordando um indivíduo que anda refugiado em Londres. Vale e Azevedo, é o seu nome. Não confundir com o primeiro-ministro actual.

Questuber! Mais um escândalo!