domingo, novembro 24, 2013

A Esquerda que pensa à grande e à francesa

Este artigo de Jorge Almeida Fernandes no Público de hoje ( comprei por causa da entrevista do presidente do sindicato, melhor, da "associação sindical" dos juízes que afinal pouco tem de interessante) sintetiza o modo de pensar da Esquerda bem-pensante que lê as revistas francesas da actualidade- Le Nouvel Observateur e Marianne, particularmente os editoriais de Jacques Julliard nesta última.

Vale a pena ler para entender porque é que esta Esquerda anda sempre atrasada no tempo e perde os combóios da História, apesar de serem os agulheiros das linhas e os sinaleiros das passagens de nível.

Noutra vertente, ainda de Esquerda um pouco mais sofisticada, a da sociologia e criminologia de algibeira intelectual, esta crónica de Fernanda Palma ( "professora catedrática de direito penal") hoje no Correio da Manhã. mostra porque temos os códigos que temos: os desgraçadinhos são-no por causa do meio social...


É assim que Fernanda Palma tenta compreender o crime violento: a sociedade é a responsável pelo "esforço de recuperação" dos delinquentes. A família? O meio social envolvente e imediato? Isso não conta. O que conta é a "sociedade" num grande conjunto de pessoas muito boas que trabalham nos institutos de segurança social e nos institutos de recuperação e resinserção e outras sessões. Enfim.

Não lhe ocorre que os quatro  assassinos da "idosa" (é assim que agora, nos media,  se tratam as pessoas com alguma idade...) são brasileiros. Também não lhe ocorrerá ( se escrever na próxima semana sobre o tema) que o sequestrador do restaurante do Pinhal Novo, durante esta noite, era...estrangeiro.  Não lhe tem ocorrido que os crimes mais violentes ocorridos nos últimos anos em Portugal são obra de estrangeiros. Não lhe ocorre porque o anátema da "xenofobia", do "racismo", do "fascismo",  está mesmo à porta do pensamento a policiar a ideia. E por isso é censurada, logo internamente. É isto a Esquerda bem pensante e que faz leis.

Em França, por exemplo, ocorre às pessoas comuns  pensarem nisso. E andam a votar naqueles que o intelectual de esquerda, acima identificado, diz que encarnam o "populismo". Pois, pois. Populismo, uma palavra bem de Esquerda.

5 comentários:

lusitânea disse...

A esquerdalhada depois de terem entregue tudo o que tinha preto e não era nosso, com expulsões em massa e confisco geral de bens agora tem agência de colonização própria:O ACIDI, com muitas correias de transmissão...
Uma Lei de Nacionalidade traidora,uma Lei de imigração internacionalista, enfim um Estado Social Internacionalista cumprindo a constituição...
Depois não querem pobreza nem empobrecimento...
Como a "direita" afinal continuou a obra da esquerda(nacionalizaram em 2 anos 180000 pobres no planeta, o que com reuniões familiares e tal vai dar um milhão a acrescentar ao que já por aí anda ou na Europa com o nosso nome, a solução só pode ser uma:outro regime mas claro nacionalista!E a primeira coisa que deve ser feita é uma Lei de traição bem feitinha.Talvez de aplicação retroactiva...pois não devemos esquecer a "modernidade" e os "direitos adquiridos"...

josé disse...

Leia o texto de António Lopes Ribeiro sobre a origem da palavra "lusitânea"...vai ficar surpreendido.

Miguel Dias disse...

A tese da jurista Fernanda Palma é apenas a teoria de Jean Jacques Rousseau, o mal tem origem na sociedade e não no indivíduo, é a má organização daquela que leva os humanos a praticarem o mal, a Esquerda continua a propagar "ad nauseam" esta teoria.

Mas esta jurista também utiliza Freud - outro mito da Esquerda para explicar a mentalidade dos criminosos:"a parente racionalidade destes motivos esconde uma agressividade prévia e não reprimida, com origem muito provável na infância...".

No essencial, para Fernanda Palma, a origem do crime e do mal não podem ser o desejo dos indivíduos de obterem algum ganho com tal acto ou de apagarem o rasto da sua actividade -como o assassínio da idosa -, mas apenas de distúrbios mentais - ou traumas - provocados pela deficiente organização social e pela má educação de que foi alvo o "homicida" foi alvo na infância, "o verdadeiro motivo (...) resulta e conflitos interiores mal resolvidos."

josé disse...

Exactamente. Aprenderam aquilo na sequência das teorias dos anos sessenta e nunca mais esqueceram tal sabedoria.
A realidade não lhes interessa porque já têm a explicação para tudo: a sociedade que é preciso transformar de acordo com essas ideias peregrinas.

São de esquerda e está tudo dito.

António Barreto disse...

Fernanda Palma, suscita-me admiração, apesar de algumas vezes me sentir decepcionado, precisamente por lhe ter detetado uma súbtil ortodoxia de âmbito socialista. No entanto, neste caso,parece-me correto atribuir à decadência de valores, nomeadamente cristãos, impacto na génese de certa criminalidade.

Por outro lado,estando comprovada a origem genética de certas tendências criminosas, não me parece que a sociedade deva desistir de prevenir e recuperar os potenciais ou comprovados criminosos.

O Público activista e relapso