Alertado por um comentário e esclarecido neste sítio, ( que, a julgar pelo título do postal, imagino equívoco...) fui ter a um lugar de espanto em que aparece um grupo de advogadas de uma nova firma da praça- Maria do Rosário Mattos e Associadas, perdão, Associados. Com esta imagem:
Uma breve pesquisa pelo Google permite esclarecer o iter profissional da líder destacada do novel grupo de causídicas da nossa praça, com imagem para dar e vender graça e arrojo profissional ( é nesse tom que se apresenta o grupo...).
Maria do Rosário nem sempre foi Mattos, com dois tt. Ainda há pouco tempo tinha apelido mais prosaico: Maria do Rosário, sim, mas Miranda Andrade Ribeiro Vítor.
Com esse nome foi membro da administração da TAP, no Conselho de Supervisão, onde também assentava um tal Luís Patrão, ainda em 2011.
Maria do Rosário tem um currículo de administradora-gestora de empresas públicas e privadas. Esteve em Macau, in illo tempore, entre 1987 e 1991, como "assessora jurídica" do governo da nossa última província e passou depois para cá. Para o grupo Amorim, depois para a Marconi, depois para a RTP ( entre 1998 e 2002, quando terá sido membro do conselho directivo dos Emmy Awards, seja lá isso o que for); depois para a TAP, onde esteve em várias comissões e conselhos, ao mesmo tempo que exercia advocacia ( diz no currículo).
Ora na página da novel firma consta no currículo de apresentação de de Maria Rosário Mattos como sendo também "membro do conselho geral e de supervisão da TAP" e também daqueles tais EmmyAwards...e ainda de "comissões especializadas".
O sítio da TAP confirma que há uma Maria do Rosário Ribeiro Vítor nesse Conselho e demais comissões especializadas, pelo que deve ser a mesma pessoa...que por tal tarefa auferiu mensalmente a módica quantia ilíquida de €7.000,00 ilíquidos vezes 14 meses por ano, no salário base ( €4.000,00 mais €3.000,00 de suplemento).
Em 2012 a dita Maria do Rosário Vítor (que não Mattos) auferiu por essas funções não exclusivas, € 71. 820,00 .
Segundo o seu currículo de apresentação, a redacção do mesmo dá entender que continuaria a ser qualquer coisa em comissões da RTP. Mas na verdade tal não é líquido ( termo jurídico-químico) porque não aparece na contabilidade da empresa e depois de 2002 nada se sabe... e se assim é não se percebe tamanha confusão naquele currículo redigido de modo capcioso e a que falta a menção simples a "funções exercidas", no pretérito...
Vendo a composição do grupo da novel firma repara-se que uma das advogadas que o compõe- saiu da firma de uma certa Ana Bruno.
Segundo se lê na secção da "expertise" a especialidade da firma será a das "cobranças difíceis".
Nem sei mais que dizer. O video é apenas um apontamento.Estilo Nescafé Nespresso misturado com chicória.