sexta-feira, dezembro 20, 2013

Braga da Cruz: a acha que não saiu à racha

Sobre o professor Braga da Cruz produzi abaixo, no postal sobre os professores, um comentário em que apelidei o mesmo de "enguioso".  É um equívoco e que passo a explicar.

O professor referido, de apelido Braga da Cruz, foi docente em Coimbra e chamava-se Guilherme. Em 1973, como se pode ler, ocupava-se da reforma do ensino superior, com reflexões particulares sobre a formação dos professores do ensino secundário e básico ( entendia que não deveriam ser as universidades a proporcionar tal formação, mas sim os futuros politécnicos ou escolas superiores de educação). Braga da Cruz defendia, na então Junta Nacional de Educação uma proposta diametralmente oposta à do Governo de então e saiu. Braga da Cruz será, portanto um dos patronos no sistema actual das ESE´s e Politécnicos, com o reflexo no ensino que começamos a saber publicamente e denunciado agora pelo ministro Crato.

Não obstante, o referido professor Guilherme Braga da Cruz, nascido em 1916 e decesso em 1977,  não se deve confundir com o seu filho Manuel António Garcia Braga da Cruz, nascido em 1946 e autor deste artigo no O Jornal de 3 de Setembro de 1976, ainda o pai era vivo...
Manuel Braga da Cruz foi depois responsável por outras coisas, incluindo a reitoria da Universidade Católica, o que explica muitas coisas nesta universidade. E concluiu um doutoramento em sociologia política no ISCTE, o que explica outras tantas, principalmente a ausência de empenho visível e frutífero em combater uma ideologia de Esquerda que domina a sociedade portuguesa há décadas.
Está explicado e retirado o adjectivo à memória daquele pai que teve este filho.
E a sociologia explica este artigo de então que mostra bem em que águas intelectuais  nos fomos movendo e porque chegamos onde chegamos com esta ideia de Esquerda que não larga a sociedade portuguesa, de vez.


Questuber! Mais um escândalo!