VPV regressou de férias no Público e colocou hoje este escrito em que se interroga sobre as razões do actual detido no 33 ter tentado subir academicamente na consideração geral, obtendo, à semelhança de Miguel Relvas, um efeito contrário ao pretendido:
A resposta à interrogação de VPV talvez se encontre na biografia do detido no 33, em tempos emoldurada e edulcorada nos media do tempo do estado de graça.
Por exemplo, na revista Tabu, do Sol de 10 de Março de 2007, muito tempo antes dos episódios ruipedrosoares, havia estas considerações escritas:
E também na Visão de 27 de Agosto de 2009 ( antes das eleições que deram uma "vitória extraordinária", mesmo relativa e antes de se saber publicamente o que acontecera no Face Oculta...)
O que resulta de substancial destas notas biográficas? Isto, resumidamente e que também vinha naquele número da Tabu:
Um rapazito remediado, mesmo em inteligência, encavalitado num burro por alguém que lá o pôs e que jamais conseguiu sair dessa condição, passando a um garboso lugar de cavaleiro, sempre almejado e sempre perseguido. Quase o conseguiria alcançar, não fosse a sempiterna história do diabo que cobre com uma mão e descobre com as duas.
O actual detido no 33 é um farrapo histórico, por muito que esbraceje e queira mostrar que já saiu do burro de sempre.
Poderá alguma vez redimir-se? A doutrina cristã que o mesmo conhece e cujos princípios lhe estarão nas memórias de infância, ensina que sim: arrepender-se das tentativas de passar a cavaleiro, assumir o lugar que sempre teve e conformar-se com o seu destino, escrevendo desta vez ele mesmo o seu livro de memórias. Eu compro...