quinta-feira, setembro 17, 2015

O juiz e a mulher de César

Correio da Manhã de hoje:

Segundo o jornal há testemunhas que afirmam que o juiz desembargador Rangel e o actual detido no 33, quando já se encontrava em investigação criminal, com telefone sob escuta, em 24 de Setembro de 2014, ( e tal deve ser uma das provas recolhidas em inquérito) se encontraram no aeroporto para viajarem até Nova Iorque e combinaram um almoço. Faz agora um ano e importaria saber se almoçaram mesmo.

O juiz Rangel não pediu escusa de apreciar o recurso. O Ministério Público tem obrigação de suscitar a questão porque o assunto é escandaloso, objectivamente.

5 comentários:

Floribundus disse...

'quem não tem vergonha todo o mundo é seu'

vai por aí um grande rangel de dentes

'quem tem cu, tem medo'

zazie disse...

C'um caraças. Ele ri-se disto.

Terry Malloy disse...

Mais: a viagem que terão feitos juntos, ou em simultâneo, e no decurso da qual terão, ou não, almoçado em Nova Iorque, é a acção que chegou a ser qualificada, em fase inicial do processo (segundo a comunicação social e a própria defesa de Sócrates, que afirmou que o MP "deixou cair" esse crime) como um crime de tráfico de influências, junto do vice-presidente de Angola.
É objecto do processo, que o juiz viveu e onde esteve envolvido, mesmo que indirecta e inconscientemente.

Ultrapassa tudo.

Anjo disse...

E o MP não vai fazer nada?! Se pode suscitar a questão, vai deixar andar?! Isto é uma rematada pouca-vergonhice!

José disse...

"é a acção que chegou a ser qualificada, em fase inicial do processo (segundo a comunicação social e a própria defesa de Sócrates, que afirmou que o MP "deixou cair" esse crime) como um crime de tráfico de influências, junto do vice-presidente de Angola."

E não sei se deixou mesmo cair porque o que se trata nesse recurso é de autorizar o arguido a aceder a todos os elementos dos autos, já.

O Público activista e relapso