Sapo/RR:
“Portugal mudou nesse dia. O regime económico caiu aí”, afirma Daniel Bessa referindo-se à “nega redonda” do governo a Ricardo Salgado para a Caixa Geral de Depósitos salvar o Grupo Espírito Santo.
O futuro do Novo Banco projecta mais dúvidas que certezas para o sistema financeiro português, mas o antigo ministro da economia de um executivo PS – como independente integrou um governo Guterres - sinaliza o episódio como o “momento zero” da nova ordem económica.
“Não tenho nenhuma dúvida de que o acto fundador – para o melhor e para o pior com todas as consequências que aí estão – partiu de Passos Coelho e Maria Luís que disseram ‘não’ ao Dr. Ricardo Salgado”, afirma Daniel Bessa no Conversas Cruzadas.
“Um ‘não” proferido quando o Dr. Ricardo Salgado lá foi e não foi sozinho. Até conheço quem o acompanhou nessa diligência, mas não vou dizer. Até não foram só dois, mas saíram de lá com uma ‘nega’ redonda. O regime caiu aí”, sustenta o economista.
Ao contrário do que diz Bessa não me parece que o regime tenha mudado assim tanto. Apesar de em Novembro de 2013 haver já quem dissesse que o BES era o regime, afinal não seria bem assim...
O que mudou foram alguns figurões que deixaram a cena pela esquerda baixa dos favores escondidos. Contudo, alguns continuam nos bastidores, incluindo os acompanhantes do agora maldito Salgado. Quem eram?
Proença de Carvalho, ultimamente, não tem aparecido tanto nas tv´s. É um bom sinal, mas não chega. Esperemos um pouco mais, se calhar sentados. Nesse dia, se acontecer, festejo aqui a queda do regime. Nesse dia, sim.
21 comentários:
Continuam os ajustes directos, e em força.
Continuam os PINs... falidos. O cidadão comum não pode construir um anexo mas o empreendedor com os contactos certos consegue o empréstimo bancário para estoirar dunas, matas ou falésias. Boa parte destes PINs acabam por falir...
Continuam as encomendas a escritórios de advogados privados, que produzem leis em benefício de interesses privados obscuros (PSI 20, Santa Casa Misericórdia de Lisboa, classes profissionais) e em prejuízo das contas públicas e do cidadão comum.
Continuam as notas internas compradas em colégios para facilitar o ingresso no Superior.
Continua o escândalo dos livros escolares.
Continua o desperdício nas autarquias ou universidades.
Continua a farsa do SNS que a classe média evita sempre que pode.
Os cães já babam com uma possível eleição do Costa ou um Governo de Bloco Central que estoire o que não há a fazer um novo aeroporto em Lisboa.
Ah artista!
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4802033
«Freitas do Amaral, fundador e primeiro líder do CDS, juntou-se hoje à campanha socialista, com quem se cruzou numa arruada muito entusiástica no centro histórico de Guimarães. Freitas do Amaral disse a António Costa não acreditar nas sondagens que dão a derrota do partido e manifestou-se convicto que o PS vencerá.
Em declarações aos jornalistas, explicou que uma das razões que o levou a apoiar o PS é a defesa do Estado Social.
Freitas do Amaral foi ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro governo de José Sócrates. Antes, no final dos anos 70, tinha sido vice-primeiro-ministro de Francisco Sá Carneiro, num governo de coligação entre o PSD, CDS e o PPM (Partido Popular Monárquico).»
Este só prova o que vale como homem. Nada.
Verme.
bessa refere-se ao ps como sendo o regime
queriam um banco keynesiano
passos perdidos
não foi Passos que fez falir o bes
foi o inocente salgado
basta ver a tristeza e pinderiquice da campanha
"não foi Passos que fez falir o bes
foi o inocente salgado" Floribundus
Nunca uma frase relativa a este assunto (que continua demasiadamente ofuscado) foi tão correctamente aplicada e nem sabe o quão acertada ela está... ou até saberá. Muito bem, Floribundus.
Parabéns ainda por essa sua extraordinária memória que tão bem conservada está! Memória de elefante, como soe dizer-se. Parabéns ainda pelo espantoso acervo de conhecimentos (demonstrativos de uma cultura imensa) que tem vindo a transmitir aos leitores deste espaço, através dos interessantes comentários que vai aqui deixando.
É um enorme prazer ler sobre os inúmeros acontecimentos políticos (e até pessoais) que viveu, alguns deles bem traumatizantes, como já os tem vindo a descrever.
Nao foi o Bessa Q disse aqui ha uns meses Q tinha uma aposta 1-contra-10 Q ganhava o PS???
O Bessa é assim uma espécie de economista meteorologista, como quase todos. Esquece que nem sequer nas previsões meteorológicas se pode avançar com prognósticos muito para além da meia dúzia de dias, se tanto.
Falta o Mexia da EDP que tem andado muito calado
VIDÊNCIAS:
Sai: naja-naja.
Entra: casado catolicamente, pais idem, colégio católico, papagaio guterrista...
Do velhaco(sta) ao ASSISado: mais uma cara bonita e que sua a "camisola"...e não só... :-)
Esta não é a hora do sex-appeal... :-))
Este é um sistema perverso, em que as raposas construíram os seus próprios galinheiros.
O Estado Novo teve muitos defeitos. Os Regimes são feitos por homens, e os homens são por natureza imperfeitos, senão seriam anjos ou deuses. Mas há Regimes melhores que outros. E no Estado Novo Salazar e Marcelo guiaram-se sempre pela recta «intenção».
Desde 1974 que há sempre a marca da chico-espertice e isso em democracia demorará décadas a mudar, se mudar. Em ditadura, o problema resolve-se em meses.
Os democratas apresentam grandes projectos e medidas com fortes argumentos e como algo positivo, e que já foi feito noutros país europeu, mas depois na legislação pervertem tudo com artigos e regulamentos perversos que são a marca da vigarice. Depois passeiam-se engravatados e penteados nas TVs a apresentar o projecto com grande vaidade e arrogância. Depois na prática as coisas não funcionam e a mesma comunicação social esquece o projecto e os erros, vigarices, tramóias e falências não são devidamente divulgadas.
Numa sociedade latina como a nossa a democracia não funciona se não houver instituições muito fortes com poder e homens que não façam parte dos partidos, nem da Maçonaria, nem da Opus Dei. E o poder tem de estar, ao contrário do que dizem, centralizado. Caso contrário surgem mil e uma capelinhas que abusam do seu pequeno poder em benefício próprio e dos seus.
"Álvaro Santos Almeida concorda com Daniel Bessa, mas vai mais longe. “Se não fosse por mais nada este governo teria valido a pena só por esta decisão”, nota o professor de economia da Universidade do Porto."
Respigado daqui:
http://oinsurgente.org/2015/09/28/o-nao-a-ricardo-salgado/
TÃO GIRO: "Sócrates quer "acesso imediato" às provas"
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/
QUERIAS...QUERIAS...MAS NÃO TE DOU...
QUERIAS, ARROZ DE ENGUIAS... :-)
Comparar economistas a meteorologistas é injusto para os meteorologistas...
Prof Balbino
Costa 2007-2013: exclusividade na CMLisboa (?), IRS e IVA
Deixa-te de merdas José, - já escreves-tes 20 merdas iguais a esta porra - nem adiantas nem atrasas...francamente
Zé Boné
Pelo menos adianta para poderes dizeres as mesmas merdas de sempre.
O Zé do Boné aparvalhado nem escrever sabe. "escreves-tes" eehehhe Estes abrantes.
José, sempre a considerá-lo - umas vezes acerta
no submarino... a maioria é "peixinhos", é pena caro José.
Saberá o José quem ganhou com a compra do "lote" de submarinos?
Já folheei o livro de José Magalhães. Comprei-o e até li algumas partes...e reconheço que está bem escrito. Espero pela melhor oportunidade para o recensear.
Portanto,sobre esse assunto não estou descalço.
Quem ganhou com a compra do lote foram os intervenientes intermediários, com a famiglia GES a rabejar o tourito.
Quem ganhou mais? Ora quem terá sido...deixa cá ver, José, deixa cá ver...acho que já sei. E afinal não terá sido só o das travessas, mas a .sa.
A .sa é o tema do postal, capito?
""Pelo menos adianta para poderes dizeres as mesmas merdas de sempre.""
Risus
O comentário de Zephyrus das 19.26 é acertadíssimo. Não posso estar mais de acordo.
Os povos são conservadores por natureza, faz parte do seu instinto de sobrevivência. Os povos, todos os povos do mundo, só anseiam por ter trabalho e viver em paz e segurança para criar os seus.
Como é que este Povo não haveria de se ter sentido feliz durante o Regime do Estado Novo (salvo as poucas centenas de traidores que não entram nesta equação), se vivia em total segurança e tinha trabalho asseguradp para a vida, se se movimentava sem violência nas ruas, se não existiam crimes violentos diários de uma ponta à outra do País, se era impensável sentir medo de lhe raptarem os filhos, se não vivia aterrorizado com receio de ser assaltado na rua ou na sua própria casa? Claro que esta constatação/verificação é mais do que óbvia não necessitando de explicações complicadas ou análises psicossomáticas, ela estava na génese do Regime e, se quisermos ir mais longe sem receio d'errar, no âmago do próprio Povo.
Enviar um comentário