domingo, setembro 20, 2015

PCP: não há cego pior do que o que não quer ver...

Expresso no Sapo:

Nasceu nos Açores, filha de pai e mãe de origem italiana. Alma Rivera é a nova estrela do PCP e pode tornar-se a mais jovem deputada da próxima legislatura. Já está em campanha

Aos 23 anos e com quatro apenas de militância política, Alma Rivera acha "um pouco constrangedor" ser foco de tanta atenção. Os jornalistas fazem fila de espera para entrevistar aquela que é uma das maiores surpresas das listas de candidatos da CDU. Surgiu em sexto lugar na lista por Lisboa e, com as sondagens a mostrarem-se optimistas quanto ao resultado da coligação, tem fortes hipóteses de se sentar na bancada do próximo Parlamento. O PCP, pelo menos, acredita nisso.

SIC-N:

Alguns dissidentes cubanos denunciaram hoje dezenas de detenções e de prisões domiciliárias de opositores ao regime de Raúl Castro, na sequência da chegada do papa Francisco a Cuba, onde este domingo celebrou a sua primeira missa.

Em Cuba continua a "democracia avançada". Por cá, celebram-se as novas estrelas da mesma democracia e ninguém faz o paralelo...porque os mitos fossilizados e a encenação democrática são mais convenientes para manter a fé numa utopia contra " a exploração" e o capitalismo dos "grandes empresários monopolistas". E por isso adoptam agora o slogan do patriotismo sem sentido algum porque o "internacionalismo proletário" ainda é uma ideia de força e o engano permanente o leit-motiv da "luta patrótica".

8 comentários:

Floribundus disse...

31 da Armada
super-juiz

"Nesse tempo, torna-se um fervoroso seguidor da série italiana O Polvo, que relata a luta de um superpolícia italiano contra a Camorra, e cujos episódios ia ver à montra de uma loja de eletrodomésticos na Duque de Ávila. Quem hoje o visita em casa garante ser frequentador assíduo da produção francesa Engrenages, da dinamarquesa Borgen, e da norte-americana House of Cards, todas sobre os bastidores da política. Pelo meio, revê religiosamente as temporadas de La Piovra, "divertindo-se com a transposição das personagens para a realidade portuguesa atual"

Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-inedita-historia-do-juiz-carlos-alexandre=f830849#ixzz3mJhrZUZk

a esquerda representa o polvo unido

octopus, com pena de não ter mais mãos para o gamanço

BELIAL disse...

Muito bem (d)escrito.

Por Miguel Carvalho texto e Marcos Borga fotos
7:50 Sábado, 19 de Setembro de 201

Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-inedita-historia-do-juiz-carlos-alexandre=f830849#ixzz3mMTnXYBL

José disse...

Sobre o JIC C. Alexandre já escrevi e comentei a "reportagem".

Kaiser Soze disse...

Não sei quem achava que o PC se ia ficar quanto à Mortágua...

Zephyrus disse...

Num passado não muito distante a sociedade não veria com bons olhos a entrada de jovens em inúmeros cargos públicos. Agora exalta-se a coisa como se fosse boa. Eu acho perniciosa. Com 23 ou mesmo com 30 anos não há vivências suficientes para se ser um bom deputado, juiz, autarca, presidente. Existem conhecimentos e valores que se interiorizam fora dos bancos de uma faculdade. O povo nas suas rimas populares fala desta sabedoria que no passado já era desprezada pelos «doutores». Na minha casa, a minha mãe sempre me avisou que ter uma licenciatura não chega para «vingar» na vida. Era necessário ter «sabedoria» e alguma «manha». Dava o exemplo da minha prima. Doutorada na Alemanha, era aos 40 anos uma solteirona inútil que vivia da mesada da mãe, viciada em noitadas, bebedeiras e adepta de umas charradas. Abandonara o ensino para ser artista plástica. Diz que agora é feliz... pelo menos será, enquanto a mãe a sustentar. Dava ainda o exemplo de outra prima, licenciada e com mestrado, nos tempos em que não havia licenciatura de Bolonha. Chegou aos 40 anos sem casa própria e sem carro, depois de ter começado a trabalhar como professora aos 22 anos. Havia dívidas de crédito ao consumo, avultadas e desnecessárias. Casou à pressa mas já não conseguiu ter filhos. Até então, vivera a viajar pelo mundo...

Zephyrus disse...

Isto da exaltação da entrada de jovens em cargos públicos de relevo é mais uma patranha importada do marxismo cultural.

Estas coisas não se discutem e contrariam uma sabedoria que é nossa, do Sul da Europa, muito concretamente da Península Ibérica, e que está disperso por inúmeros textos de autores ibéricos da desprezada Idade Média ou do Renascimento. É uma sabedoria antiga testada ao longo de gerações que congrega a herança clássica com a cristã.

A Técnica evoluiu, mas os espíritos dos homens evoluíram assim tanto ao ponto de desprezarmos a sabedoria dos Antigos?

O marxismo cultural talvez ache que sim, por isso renega esse Conhecimento e propõe a revolução dos costumes. São essas as ideias que se entranharam em Portugal após o 25 de Abril e que dominam o ensino, a vida política e a comunicação social. Com os resultados que todos conhecemos.

O problema existe também em Espanha, na Grécia, Argentina, Itália.

Não será a decadência do Sul e de países da América Latina resultado do abandono da Tradição?

Zephyrus disse...

Dever-se-ia discutir se alguém com 23 anos tem maturidade para ser deputado.

Ou se com 28 tem para ser juiz.

Asam disse...

A força do PCP é directamente proporcional ao atraso do nosso País. Como o PCP aprecia muito a revolução cubana, ainda mais quando esta era muitíssimo repressiva, está tudo dito.

O Público activista e relapso