quarta-feira, novembro 11, 2015

Há 40 anos em Angola...



A esquerda desistiu do que era nosso e entregou de mão beijada a um partido comunista, aceitando a exclusão dos demais e suscitando uma guerra civil que durou mais tempo do que a nossa guerra nesse Ultramar.
A Esquerda traiu uma Pátria com essa atitude e todos, ou a esmagadora maioria concordaram com isso porque estavam  cansados da guerra e o moral da tropa e da população desaparecera em poucas semanas de "nem mais um soldado para as colónias!" escrito nas paredes.

O militar que se afasta com a última bandeira na mão simboliza essa atitude de deixar para quem viesse atrás a tarefa de fechar a porta. Centenas de milhar de portugueses ficaram atrás...
Foi assim que se encerraram  500 anos de História, resumindo tudo numa palavra mágica:  colonialismo. Tal como fascismo é das palavras mais terroristas do século passado e quem as usa tem o poder de um exército, sem precisar de divisões.





ADITAMENTO:

A propósito destas efemérides vale a pena lembrar uns livritos que se podiam ler na primeira metade dos anos setenta e que eram publicados pela Bertrand, relativamente a assuntos de natureza ficcional mas com relevo histórico e contemporâneo.
Os romances de Jean Lartéguy não devem agradar muito a esta esquerda cripto-comunista porque são politicamente incorrectos e eram um sucesso de vendas naquele tempo.
Está na hora de os ler ou reler, agradecendo tal ideia ao comentador "muja", deste blog.

Os catálogos da Bertrand que os anunciavam, juntamente com outros:

Do catálogo da Bertrand de 1973. Agora reparo que tinha sublinhado Os Libertadores. Mas nunca o li...


E do catálogo da mesma livraria, de 1969:


Questuber! Mais um escândalo!