Outra notícia de ontem do Correio da Manhã e que tem uma importância real e simbólica que outros jornais não quiseram ver.
Os edifícios já lendários dos jornais Diário de Notícias, (jornal que já fez 150 anos, num edifício com muitas décadas) e Jornal de Notícias ( edifício emblemático do Porto) , uma referência real no Norte do país vão ser vendidos, para o ano.
O que é que isto significa? Em primeiro lugar uma coisa simples: precisam ardentemente de dinheiro a tilintar nos balanços para pagarem o esforço de propaganda que têm que fazer em prol de certos interesses relacionados com a firma Global Media Group, administrada pela figura sombria, Proença de Carvalho, o super-administrador, advogado... de quem? De José Sócrates...entre outros. Muitos outros ( CM 28 Janeiro 2015):
A notícia diz que há "vários interessados" no negócio mas resta saber para quê... Os jornais vão manter-se naqueles locais ou os edifícios serão simplesmente reciclados em ambientes de escritórios para arrendar avulso, defenestrando-se as redacções?
No primeiro caso quem é que investiria num activo imobilizado para sempre e sem usufruto evidente a não ser rendas que podem ser obtidas de outro modo e mais em conta?
É esquisito mas não admiraria que o adquirente fosse alguém misteriosamente oculto e anónimo de uma qualquer offshore. 30 milhões de euros, para certas personagens, são trocos e se em troco disso vier uma tranquilidade futura, a aposta pode ser certa e mais um mistério na vida portuguesa surgirá.
Quando aos jornalistas dos dois diários, devem estar perplexos ou tristes. Ou ambas as coisas. Porém, ainda não deverão ter perguntado ao espelho a quem servem. Se ao jornalismo verdadeiro ou ao patrão oculto que estas sombras projectam...
A foto, muito rara, é de 2014, quando o actual director do DN tomou posse do cargo...e o senhor que projecta sombra no cavanhaque é o dito cujo. Enquanto continuar a ser dito, o cujo estará protegido.
Por quanto tempo?
porca miseria.