segunda-feira, novembro 02, 2015

Os media nacionais

Trimestralmente chegam aos jornais os números do seu desempenho.

No Correio da Manhã do passado dia 30 foi assim: o jornal de que todos  se envergonham consegue vender mais que todos os outros diários...juntos. O que mais desceu foi o jornal do Camões. Se calhar tem a ver com isso, com a pala permanente num olho. O Diário de Notícias que também usa pala acontece-lhe o mesmo e parece que a administração não tira conclusões e continuam a subsidiar o descalabro. Porquê? Nem é preciso dizer porque salta à vista desarmada do olho sem pala.




O Público do mesmo dia também deitava foguetes, escondendo que vende cada vez menos em papel: não chega a 15 mil exemplares. Terão alguma vergonha destes números na direcção artsy artsy do jornal? Qual quê! Foguetes em barda! Conseguiram aumentar as assinaturas digitais e agora já tem 12.766 assinaturas. Como diria o comediante: "fantástico, Mike!"  Um pouco mais de 12 mil assinantes na internet e deitam foguetes!
O patrão Belmiro lá continua a abrir os cordões à bolsa para o jornal defender a "unidade de esquerda" e "o Costa", contra o "neoliberalismo" que só nos empobrece e ao Belmiro enriquece. Paradoxo? Não porque estamos a falar de Esquerdas e como se sabe, os deuses caseiros estão todos do lado deles.  Afrontá-los pode ser pior que perder uns milhões de trocos nas mercearias.


Quanto ao Correio da Manhã que todos desprezam e votam à giena da irrelevância intelectualóide, já aparecem também os insuspeitos defensores de um vínculo extinto pelo tempo, os monárquicos utópicos, com o rei na barriga. Para eles é um "jornal da banha" porque chafurda no regato da imundície de chiqueiro.
Enfim, cada um olha como pode e vê o que consegue.

Questuber! Mais um escândalo!