terça-feira, novembro 24, 2015

Dn e JN: lá se vão os dedos que os anéis já foram

Outra notícia de ontem do Correio da Manhã e que tem uma importância real e simbólica que outros jornais não quiseram ver.

Os edifícios já lendários dos jornais Diário de Notícias, (jornal que já fez 150 anos, num edifício com muitas décadas) e Jornal de Notícias ( edifício emblemático do Porto) , uma referência real no Norte do país vão ser vendidos, para o ano.

O que é que isto significa? Em primeiro lugar uma coisa simples: precisam ardentemente de dinheiro a tilintar nos balanços para pagarem o esforço de propaganda que têm que fazer em prol de certos interesses relacionados com a firma Global Media Group, administrada pela figura sombria, Proença de Carvalho, o super-administrador, advogado... de quem? De José Sócrates...entre outros. Muitos outros ( CM 28 Janeiro 2015):




A  notícia diz que há "vários interessados" no negócio mas resta saber para quê... Os jornais vão manter-se naqueles locais ou os edifícios serão simplesmente reciclados em ambientes de escritórios para arrendar avulso, defenestrando-se as redacções?
No primeiro caso quem é que investiria num activo imobilizado para sempre e sem usufruto evidente a não ser rendas que podem ser obtidas de outro modo e mais em conta? 

É esquisito mas não admiraria que o adquirente fosse alguém misteriosamente oculto e anónimo de uma qualquer offshore. 30 milhões de euros, para certas personagens, são trocos e se em troco disso vier uma tranquilidade futura, a aposta pode ser certa e mais um mistério na vida portuguesa surgirá.

Quando aos jornalistas dos dois diários, devem estar perplexos ou tristes. Ou ambas as coisas. Porém, ainda não deverão ter perguntado ao espelho a quem servem. Se ao jornalismo verdadeiro ou ao patrão oculto que estas sombras projectam...
 A foto, muito rara, é de 2014, quando o actual director do DN tomou posse do cargo...e o senhor que projecta sombra no cavanhaque é o dito cujo. Enquanto continuar a ser dito, o cujo estará protegido.
Por quanto tempo?


 porca miseria.





7 comentários:

Amélia Saavedra disse...

Por falar em jornais...
Outra bomba que saiu no CM...
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/advogado_de_socrates_no_governo.html

Estou sem palavras!

Amélia Saavedra disse...

Em relação ao conteúdo deste verbete... ouvi dizer que a sede do DN vai tornar-se num Hotel de Charme e que os actuais ocupantes do dito edifício irão para a Expo... onde consta estarem já alguns elementos do jornal a trabalhar...

Luís Bonifácio disse...

Nada disto vai acontecer porque o Chamuça vai mandar a CGD inundar de dinheiro (dos outros, claro está) os bolsos da empresa, porque o Chamuça acha que a CGD não deve ser gerida como um banco, mas sim como uma cornucópia de onde brotam notas e moedas sem parar.

Luís Bonifácio disse...

A Companhia Agrícola da Apariça acho que recebeu recentemente uma boa indemnização por causa do confisco da reforma agrária.
Qual deverá ter sido a comissão do mefistófeles?

JReis disse...

No caso do Jornal de Noticias e após a venda da emblemática sede em Gonçalo Cristóvão a redacção terá um ano para desocupar o edifício e mudar a redacção. Ora isto significará com toda a certeza o primeiro passo para o desaparecimento do titulo emblemático do Porto que é o JN. Perante este ultraje à cidade do Porto não se vê os habituais representantes da esquerda rosa e avermelhada a acorrentarem-se ao edifício. Cambada de hipócritas e comedores. Na realidade a perda do edifício e o titulo JN mais não será que o corolário de um conluio entre políticos, justiça, jornalistas e outros quejandos, conluio esse que só será possível eliminar com uma verdadeira operação "mãos limpas".

Asam disse...

Advogado do 44/33 no governo, mais esta ministra da justiça e não tardará, parecerá que almeida santos até tinha razão quando disse do seu amigo 44 "vítima de uma perseguição injusta", " como veremos mais tarde".

Asam disse...

faltou referir o escroque "more" do augusto SS que além de tratar da libertação do 44 irá vingar-se de alguém dos media.

O Público activista e relapso