Observador:
É uma "posição pessoal", sublinha, mas Ferro Rodrigues considera
"absurdo" que uns "convites a umas pessoas" para ir ver o futebol possam
ser um crime. "É um mistério da Justiça", acrescenta.
Há cerca de uma dúzia de anos, esta Figura foi publicamente colocada em causa por factos vergonhosos e que deveriam ter impedido a sua manutenção na vida política activa.
Ainda assim, este antigo MES passado por contrabando ao PS, manteve o perfil para se candidatar e ganhar o posto que agora tem: representante do Poder legislativo na divisão de poderes do país.
Foi este Poder que aprovou o normativo penal no qual ficaram incursos os ajudantes de ministro que se demitiram recentemente.
A Segunda figura do Estado, afirmando fazê-lo a título pessoal ( a diferença é essencialmente nula, no caso) considera no entanto que tal é absurdo.
Mesmo que tivesse razão, a segunda figura do Estado, nem a título
pessoal deveria fazer estas interpretações peregrinas da lei penal,
aprovada pelo Poder a que preside.
Para isso existem os tribunais que são o outro Poder que tem como missão aplicar as leis e o direito.