Artigo de João Miguel Tavares no Público de hoje:
A notoriedade deste komentador residente no Público e na tv ( num programa que alberga Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira, todos da mesma área político-intelectual, embora com o habitual disfarce daquele que nem precisa do falsete para mostrar identidade) permite-lhe agora escrever sobre palermices no mesmo tom.
Atira-se ao "quase nonagenário" Gentil por causa da afirmação a propósito da "anomalia". Ora o komentador deste Bloco de Direita acha que dizer coisas destas, no seu entender palermices, não assume importância porque o assunto está arrumado desde 1982, pelo menos. Foi nessa altura que por decreto imaginado pelo komentador a "a prática [da anomalia] deixou de ser criminalmente punida, em Portugal."
Por causa da afirmação arriscada fui ver ao código penal anterior a 1982 que vinha de 1886 e sofrera várias revisões ( mas não tantas como o novo já sofreu) se tal era verdade. Um mero fact-checking jornalístico. Azar! Confirma-se ser uma palermice do komentador, pois o código antigo nem do assunto se ocupava no capítulo IV, sobre os "crimes contra a honestidade".
Nem uma palavra no código antigo sobre a homossexualidade, ao contrário do actual ( de 1982) que lhe dá honras de cidadania para criminalizar a "homossexualidade com menores".
O antigo código não criminalizou a homossexualdiade ao contrário do que se propala nos fora da esquerda em bloco e que este komentador papagueia, apalermando-se como companheiro de caminho.
Mas nem é esse o ponto em mais esta palermice. O que Gentil disse foi o óbvio ululante ( expressão de Nelson Rodrigues, muito citado por este bloquista de direita): é uma anomalia que se pretenda perpetuar a espécie sem a natural contribuição do sexo oposto. E isso até os filhos deste bloquista de direita devem compreender e aceitar como natural, sendo anti-natural o oposto.
O lamento final do komentador acrescenta ainda outra palermice: o que o médico Gentil disse não é falta de respeito para com os homossexuais que agora serão legião, de acordo com os desejos destes novos convictos. É apenas senso comum sem a distorção do politicamente correcto. Respeitar a homossexualidade como opção pessoal é uma coisa que Gentil pratica. Promovê-la como se fosse a moda nec plus ultra da evolução humana é uma palermice final. E assim ficamos.
A par disto, o editorial do Dinis, Dinis, alguém assim quis, é revelador do ambiente mediático que prolifera em Portugal. Gostaria é de saber o que o patriarca Belmiro pensa disto...e dos milhões que esportula para subsidiar estas ideias peregrinas que assentam como politicamente correctas:
Entretanto o Dinis, Dinis, alguém assim quis, deixou publicar esta ignomínia que o Livro de Estilo do Público recomenda. Porventura até terá o seu aplauso...
Imagine-se o que seria se em vez deste texto imundo fosse publicado outro com tendência homofóbica...verdadeira ou imaginada!
A esta hora o articuleiro putativo já estaria despedido da colaboração regular, pela certa.