segunda-feira, julho 17, 2017

Começou (a)Ventura?

Observador:

O Bloco de Esquerda apresentou esta segunda-feira uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o candidato do PSD e do CDS a Loures, André Ventura, por “incitar ao ódio” contra os ciganos. Na queixa — também enviada para a Ordem dos Advogados e à qual o Observador teve acesso — o candidato do Bloco a Loures, Fabian Figueiredo, denuncia que o candidato da coligação de direita “incita explicitamente à discriminação contra a comunidade cigana, quando diz que as pessoas desta etnia ‘vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado'”.
Fabian Figueiredo denuncia à PGR que as declarações do candidato do PSD e CDS constitui uma “prática dolosa, friamente calculada, para incitar o ódio contra as pessoas de etnia cigana, algo absolutamente inaceitável num Estado de Direito Democrático e que, como não poderia deixar de ser, constitui crime no ordenamento jurídico português”
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O advogado e comentador da CMTV, André Ventura,  meteu-se com o politicamente correcto que não designa as etnias pelo modo como são conhecidas, como é o caso dos ciganos. E disse algo que as pessoas comuns também dizem.

Tanto bastou para que os neo-comunistas do Bloco se abespinhassem e queiram sentar o advogado no banco dos réus, perdão, arguidos.

Acho que não vão ter sorte mas por outro lado, se calhar começou a aventura em Portugal de afrontar esta canalha de extrema-esquerda que só representa o que pior temos em nós, como colectividade.

Veremos onde se chega, nesta guerrilha que agora começou. Para já é uma questão de linguagem e o advogado Ventura deve dizer o que pensa, como todos pensam, para que essa canalha seja confrontada com a estupidez do que pretendem impor como politicamente correcto, em manobra de violência verbal que só não chega à violência física porque não lho permitem. Mesmo assim...

E ainda disse outra coisa politicamente incorrecta: para certos crimes e criminosos deveria existir prisão perpétua. E é que devia mesmo...e conheço alguns casos paradigmáticos.

Para lidar com a linguagem de trapo mundialista do Bloco e adjacências devem ser-lhes devolvidas as palavras que usam, como excrescências do Mal geral. Devem ser denunciados tal como denunciam os outros. Devem ser submetidos ao mesmo tratamento de policiamento da linguagem, desmontando-se-lhes a mesma, porque é importada, imprópria e maligna, como um cancro.

Deve dizer-se-lhes que um preto é um preto e um cigano é um cigano e são nossos irmãos porque somos todos irmãos. Basta isto que os confundirá.

ADITAMENTO:

Nem de propósito, o programa da RTP1, Prós&Contras de hoje é dedicado ao "racismo". A sondagem televisiva sobre se Portugal é um país racista, deu "meio por meio".

Ainda não ouvi ninguém naquele programa a dizer que os ciganos são estatisticamente responsáveis pelo pequeno tráfico de droga em certos locais. Bastaria perguntar aos serviços prisionais quantos ciganos se encontram em cumprimento de pena por esse delito, actualmente e ainda outra coisa mais interessante: o que diz a experiência dos guardas prisionais do país, sobre isso.

Ninguém, absolutamente ninguém se atreve a abordar esta questão deste ponto de vista, por uma razão muito prosaica: medo. Medo de serem vilipendiados pela patrulha do politicamente correcto. Esteve no programa um cigano ainda jovem, estudado e que se fartou de discursar em modo racista contra "os brancos" fazendo passar o discurso da vitimização.

Ninguém foi capaz de lhe dizer duas ou três verdades. Ninguém porque a animadora do programa assim quis, ao seleccionar os convidades.

Gostava de saber o que ela na verdade pensa sobre o assunto. Na verdade e na privacidade das conversas caseiras, por exemplo com o irmão, Campos Ferreira.

Esta gente tresanda a hipocrisia. As pessoas em geral interrogam-se acerca dos motivos do aparecimento de movimentos radicais contra as minorias ou a escolha de extremismos como meio de governo.  Uma das razões é este tipo de programas totalmente manipulado em direcção ao politicamente correcto e que censuram a realidade vivida e sentida por todos, em prol das minorias que aparecem então como se fossem as maiorias cheias de razão. E em muitos aspectos não têm essa razão, o que essas pessoas e esses programas mediáticos não querem reconhecer, escondendo a realidade que afinal nunca pode ser escondida.

O que se passou no Prós e Contras de hoje foi uma grande vergonha porque se limitou a dar voz a vítimas que se apresentam como tal, sem se ouvir os que são apresentados como culpados da condição em que os mesmos se apresentam.
Só por má-fé se actua deste modo. Ou estupidez, o que não faz muita diferença. 

Questuber! Mais um escândalo!