segunda-feira, julho 24, 2017

Os 65 mortos de Pedrógão com nome e foto.

Correio da Manhã de hoje: a imprensa a fazer o que o Governo e a Protecção Civil que dele depende, não fazem, ou seja, publicar os nomes e os rostos dos mortos no incêndio de Pedrógão Grande. Mais e pior: o Governo esconde o nome de vítimas e o jornal publica um número de telefone para que alguém possa indicar o nome de familiar, amigo ou vizinho que não esteja nesta lista e tenha desaparecido no incêndio. Pior vergonha para o Governo não pode existir. Pior desgraça para este Primeiro-Ministro sempre sorridente também: os mortos chamam por esse responsável e o indivíduo vai de férias...divertir-se.

Francisco José Viegas escreve hoje no jornal que "esconder os mortos e falsear o seu número em nome das sondagens de opinião seria uma indignidade de patife".




Entretanto, sobra isto:

O primeiro-ministro desvalorizou esta segunda-feira a questão “estatística” em torno do número real de vítimas de Pedrógão Grande. António Costa foi cauteloso em assumir o número final, destacando que a “dimensão desta tragédia não se mede pela dimensão dos números”. Pressionado a ser mais claro, o chefe de Governo atirou: “Não é o Governo que contabiliza [os mortos]”
Minutos antes, a ministra da Administração Interna reforçou que 64 pessoas morreram no incêndio de Pedrógão Grande, acrescentando que o processo está nas mãos do Ministério Público e em segredo de justiça.

Será este o retrato de um patife?  Como é possível dizer o que disse o PM e a sua ministra, a pateta do MAI, dizer aquilo?

6 comentários:

Floribundus disse...

a TVi mostrou jornalista e a sua lista de 73 mortos

a mentir
a gaja da anpc é tão feia como o churrascador-mor e
a sir constância

Floribundus disse...


«á sabíamos que a extrema-esquerda radical diaboliza e detesta quase tudo o que é privado, nacional ou estrangeiro.

Aliás, faz questão de o fazer sentir ruidosamente, sem qualquer calculismo, sem qualquer reserva ou exceção, sem qualquer cuidado nas palavras e nos ‘números’ políticos incendiários que profusamente ambos constroem.

Coligados com centrais sindicais, estão sempre disponíveis para tudo fazer, para ‘malhar’ no investimento privado e no investimento estrangeiro. Insistindo na ideia de que o Estado deve ser omnipresente na economia (e em demais setores da vida do país), com uma estrutura farta e burocrática.

Com muitas empresas públicas e com muito emprego público. E se necessário for, usando a figura jurídica da nacionalização para que tal aconteça e se cumpra.

O PS – tal como o PSD e o CDS – participou durante décadas na construção do Estado de direito democrático (que o PCP e o BE nunca defenderam e muito fizeram para não existir), e sempre procurou respeitar o investimento público e o investimento privado. E isto nos termos quer da ‘Constituição política’ quer da ‘Constituição económica’. E na observância estrita do principio da subordinação do poder económico ao poder político.

Mesmo com diferenças e práticas opostas no que diz respeito aos limites do investimento público (e até do endividamento público), o PS e o PSD nunca condenaram o investimento privado (nacional) nem o investimento estrangeiro (de natureza privada e ou até semipública).

Por tudo isto, tem sido uma grande surpresa o que o atual primeiro-ministro e o seu Governo têm feito e dito a despropósito sobre várias empresas privadas com posições de relevo económico e social em Portugal.

Desde a diabolização do investimento estrangeiro nas primeiras semanas do Governo da ‘geringonça’ contra decisões que tinham sido tomadas ao abrigo das leis em vigor (de concessão e ou de privatização). E isto para satisfazer a CGTP, o BE e o PCP.

Mais recentemente, foram os ataques do primeiro-ministro, António Costa, à EDP, em debate parlamentar, e agora à PT e à Altice. Tudo isto acumulado deve-nos fazer pensar se não estamos a pagar um preço alto demais pelo parlamentarismo unilateral de conveniência. Com cedências que nada têm a ver com o interesse nacional, mas sim com demagogia política para agradar à extrema-esquerda caviar e à extrema-esquerda esbaforida pela falta da sua ‘droga’, que é a rua e o protesto

Ricciardi disse...

Que ridículo. Que vergonha. Onde chega a pouca vergonha a ver se com mais mortos ganham mais votos.

O governo limita-se a dar informação que recebe dos organismos públicos. E estes tem procedimentos para apurar o número de baixas. Os números oficiais tem origem na fonte por onde passam os cadáveres e onde são autopsiados.

Esta direita extremada, que se junta à esquerda extrema neste freak show cadavérico revela bem o estado de espírito e moral desta tropa.
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Que mau gosto macabro publicar fotografias dos mortos. Um jornaleco sem pudor, sem pinga de respeito e contenção. Sem pedir autorização às famílias publicam fotos dos mortos. Uma espécie de jornal o crime que vive a explorar este tipo de coisas.
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Lamentável e obsceno.
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Rb

zazie disse...

Um sacana da pior espécie.

José Domingos disse...

Este imbecil deve ir comer lá para os lados da casa das tretas, em São Bento, onde uma refeiçãozinha, do melhor, custa cinco euros, uma cantina a fazer inveja a muitos bons restaurantes de Lisboa.
E ainda deve receber por fora, um Morgado

zazie disse...

"“Eventualmente, poderá aparecer um cadáver aqui ou acolá”. Diz o cacique.
Ele há cada alimária que faz favor.

O Público activista e relapso