domingo, julho 16, 2017

Gentil Martins não aceita promover homossexuais. E tem esse direito

Em entrevista ao Expresso  o médico Gentil Martins, conservador, católico praticante e com uma carreira que fala por si, disse algo que a brigada ligeira dos costumes travestidos ( BLCT) reprovou logo: "não vou tratar mal uma pessoa que é homossexual mas não aceito promovê-la". Disse o que pensa, emitiu a sua opinião, considerando a homosexualidade uma anomalia mas numa sociedade mediática pejada de homossexuais, tal afirmação fez logo tocar as campaínhas do "toca a reunir" e já se notam as reacções: vergastar  o médico  no pelourinho politicamente correcto, desligando a frase dos seus componentes para isolar o sentido mais perverso que lhe podem atribuir.

E não disse apenas isso. Referiu ainda que "Ronaldo é um excelente atleta, tem imenso mérito, mas é um estupor moral, não pode ser exemplo para ninguém. Toda a criança tem direito a ter mãe. Mais: penso que uma das grandes culpadas disto é a mãe dele, Aquela senhora não lhe deu educação nenhuma".

Poderia acrescentar: ninguém pode dar  o que não tem...



146 comentários:

Floribundus disse...

ser paneleiro deixou recentemente de ser doença psiquiátrica

por influência da paneleirada na politica

o Prof Gentil tem nível internacional como profissional competente

não é um invertido ou
uma gaja qualquer

o ambiente familiar é importantíssimo

o núcleo básico da sociedade desmoronou-se

José Domingos disse...

Um Senhor, Dr Gentil Martins. Já fez mais operações que a grande maioria dos "doutores " vai fazer. É que este Senhor é um médico, quando alguns são doutores,é que dá mais status, com os resultados que se vai ouvindo nos telelixos, estou convencido que a grande maioria dos problemas, é censurado nas redações pelos comissários políticos, o sns é uma vaca sagrada.
Estes imbecis ainda podiam aprender alguma coisa lendo a entrevista, mas é dar pérolas a porcos.

Unknown disse...

Ainda vai ser obrigatório. Veremos...

Miguel D

Unknown disse...

Postura cobarde e miserável, a da Ordem.

Unknown disse...

Faz lembrar o liberalismo. Antes de 1820, o regime tinha a sua constiticao tradicional, mas havia discussão as ideias liberais e os seus defensores eram escutados pelo monarca (basta conhecer um pouco dos projectos constitucionais pre 1820 para o comprovar). Depois de 1834 ninguém pode questionar nada

Miguel D

"

zazie disse...

Desgraçado. @s maluc@s não o vão largar.

muja disse...

É velho, está-se nas tintas certamente. Não têm como lhe tocar.

Pensáveis vós que os tarados se não procuram e promovem uns aos outros...

muja disse...

Os da democracia abriram a porta a estes, que o capitalismo pagou e paga, note-se. Porque estas porcarias custam dinheiro a propagandear.

Não conhecem limites e vão até onde os deixarem.

Já tenho visto pela imprensa internacional alguns artigos a tentarem qualificar a pedofilia como preferência sexual e a colocar a questão no consentimento da criança ou falta dele. Outros ainda com pedófilos em voz própria a chorarem que são incompreendidos e que não desejam mal a ninguém...

Outros ainda a passar a ideia de que o "combate" à pedofilia é mais eficaz se for considerada "só" uma doença.

Isso está aí à porta.

Os planos inclinados são tramados. É que a inclinação é sempre a mesma, mas a velocidade com que se desce, não...

muja disse...

E, se o que vem na entrevista é verdade, razão teve mestre Salazar para achar que não devia sair sem lho mandarem.

Como é que alguém na posição de ministro da Educação pôde ser ingénuo aquele ponto...

Isto, claro, partindo do princípio que foi sincero na afirmação que fez ao entrevistado...

zazie disse...

Isso da defesa da pedofilia começou com o Foucault

muja disse...

Pois, acredito. Não sei e, sinceramente, não queria ter de saber.

O que sei é que a Zazie e o José que tão pouco valor dão ao argumento do plano inclinado - da precipitação dos acontecimentos - na questão ultramarina, têm agora aqui um bom exemplo da realidade das coisas.

Quem imaginava à dez anos que a negação dos sexos não só seria opinião corrente mas que o contrário se tornaria tabu?

Ou que encomendar a comprar crianças como mera mercadoria seria coisa normal?

A normalização da pedofilia está para breve. Aliás, normal já ela é em certos círculos. Vão é fazer de sorte que ninguém possa ser condenado ou sequer criticado por ela.

Não está longe o dia em que será insultado em praça pública o que se atrever a censurar um pedófilo que o é à luz do dia.

muja disse...

Mas, olhe, Deus escreve direito por linhas tortas e talvez com isso se tenham salvo os pretos desta pestilência. Pelo menos os que lá ficaram.

Ainda me riria se fosse pelas quimeras negras que viesse a ruir toda essa trampa...





joserui disse...

Não salvou nenhum preto o 25A. Coitados, foram os mais sacrificados.
Quanto a Gentil Martins, uma lufada de ar fresco. E não é nenhum bronco, sabe o que diz.

zazie disse...

Que entrevista espantosa. Já não se fazem homens assim. Sentido do dever, médico e católico, a perceber que a Ciência não entende tudo.

zazie disse...

Este mundo-às-avessas foi planeado no final dos anos 60

Hoje em dia acredito naquela afirmação do Hajapachorra- tudo começa com os universitários.

Em esses inventando porcarias, os media cá estão para as espalharem como grandes progressos para a Humanidade.

Depois vêm os lobbies. Mas acredito que na base estão mesmo os académicos. Sejam cientóinos, sejam "humanistas".

Dantes chamavam-lhes os "intelectuais" e a praga continua a partir daí.

zazie disse...

O que me ultrapasou não foi este mundo-às-avessas aparecer. Já existia nos livros. E demorou tempo a chegar ao Poder.

Impressionou-me sim, foi a rapidez agora, em pouco mais do que uma década.
Esta massificação é que não estava à espera.

É fenómeno geracional. Deixou-se de ter vergonha na cara e são os próprios pais que já ensinam todas as taras e ordinarices, como norma, aos próprios filhos.

As vedetas de Hollywood fazem o mesmo. O efeito moda é tremendo.

joserui disse...

Zazie, mas então há esperança que seja passageiro… a moda funciona por colecções. Há o perigo é de a próxima ser ainda pior! :D

zazie disse...

Algum de v.s já assistiu à mudança total de outra pessoa?

Género- homem ou mulher na casa dos 50 que andou uma vida toda a pensar e falar de forma decente e, de repente, nega toda essa sensatez de vida e de aprendizagem familiar para imitar as coisas mais decadentes recentes?

Eu já. Até me lembro das frases ditas e depois parece que apagaram tudo e desatam a atacar os outros que dizem o mesmo que eles diziam há poucos anos atrás.

Mete-me impressão. Mas esse fenómeno de se deixar influenciar para ir atrás do rebanho da moda- para ser aceite como "mentalmente jovem", como muito "práfrentex" deve explicar mais coisas.

zazie disse...

Há tendências que tendem a piorar e a Ciência cá está para lhes dar uma mãozinha.

A literatura de ficção científica tem lá o pacote todo.

Eles também lêem mas nem notam que é com eles. Que se tornaram os principais protagonistas do que ainda lêem como crítica a esse Admirável Mundo Novo.

Eu vejo comunas, gente inteligente, na casa dos 40 em parcerias com Flunsers e assim e depois citam o Solzhenitsyn, como se o comunismo deles fosse especial e à prova de toda a "degenerescência"

zazie disse...

Mas isso de assistir a uma pessoa em idade de grande maturidade- cinquentões, a modarem totalmente nas questões fundamentais e estruturais dos valores é um fenómeno estranho.

Já assiti a vários.

Alguns casos fui até surpreeendida em diálogo. Tipo um diálogo acerca de uma questão que era motivo para brincadeira há uns 10 anos atrás e, de repente, a reacção dessa pessoa é de absoluta indignação com a brincadeira.

Como se fosse outra pessoa que estivesse frente a mim.
É muito estranho.
De tal modo que fico sem palavras. Sinto-me atrapalhada. Só uma ou duas vezes ainda consegui responder dizendo que isso era o que a própria sempre disse.

Não respondem a esse confronto com o passado recente que foi uma vida inteira. Negam-no.
E acho que atacam e perseguem os outros para não se perseguirem a eles próprios.

Daí a manada e este histerismo. Tinham de matar a família toda mais velha para viverem em paz.
Como o não podem fazer, não perdem pitada quando acham que têm uma excelente vítima nas mãos para a catarse.

zazie disse...

a mudarem, phonix.

muja disse...

É o que eu digo do plano inclinado.

A inclinação pode ser sempre igual e o início ser devagar, mas a velocidade aumenta com o tempo.

zazie disse...

No caso da decadência sim.
Mas nem tudo é decadência

":OP

Unknown disse...

Mas atenção, tudo isto vem " de fora" , do lado de lá do Atlântico - bom , aqui podemos falar de um efeito "boomerang", já que na Europa dos anos 30 isto estava condenado ; "revitalizou-se" nos "campi" americanos no pós guerra e, nas décadas 60/70 estoirou em força.
Mas com um âmbito geográfico que, apesar dos esforços, continua a ser restrito - e o mundo eslavo aí está para o provar .
Fora da Europa nem vale a pena falar.
Não deixa de ser curioso como , nestas coisas da paneleirice, a Península, com destaque para "nuestros hermanos" se transformou num "show case" de dimensão mundial.
Seria interessante conhecer as fontes de financiamento, as protecções político/ideológicas, etc.etc.
Cá, no provincianismo da paróquia, ficamo-nos por figuras tristes e ricículas , como estas a que, jornais, tvs e Ordem dos Médicos se prestam.
Mas acham-se muito modernos - não se apercebendo que estão nos últimos estertores de uma moda passageira...e anti-natural.
Perguntem ao Czar...

joserui disse...

Ainda esta semana gozei com isso… um tipo que conheço nos 49 começou a namorar (agora também todos eles são namoro) com uma que é só causas. E em conversa com uma amiga comum eu disse-lhe, estás a assistir em primeira mão ao nascimento de um activista… e ela só se ri, porque acha que eu gozo com tudo e as minhas costelas de direita não me deixam ver bem… E eu disse-lhe "o amor é lindo".
Enfim, vejo no Facebook um tipo que há seis meses não era como eu porque não há ninguém igual, mas era normal — já vai a marchas de orgulho gay, posta textos do daniel oliveira e anda muito indignado com esquadras racistas…
Enfim, aqui o plano inclinado é mais queda livre … É de um dia para o outro.

joserui disse...

Isso é verdade, quem quiser prever o futuro da Europa em tudo que é costumes do avesso, pode olhar para o outro lado do Atlântico. Cheguei à conclusão que daquele país também só vem merda.

joserui disse...

E também quero acrescentar que todas as crianças também têm direito a ter um pai. Anda por aí muita mulher "donas do seu corpo" que acham que os homens só servem para dadores para elas terem os filhos quando o prazo começa a acabar… umas tristes.

zazie disse...

Eu não sei se a homossexualidade é uma anomalia, agora do que tenho a certeza é que mulheres hetero que se apaixonam por estas paneleirices só podem ser desarranjadas e nem sabem disso.

zazie disse...

Aquilo é uma lavagem cerebral. E depois parece que fica bem militarem por uma porcaria que nem praticam.

Ainda no outro dia uma sujeita dizia "Linda menina" por outra que é hetero ter ido a uma dessas marchas.

Não entendo. Parece coisa de socialite às avessas. Querem parecer todos "muito bem comportados"; muito "certinhos" perante o grupo que depois dizem ser "revolucionário" e "subversivo".

zazie disse...

Olhem só a anormalidade que eu vi agora.

AHAHAHAHAHAHHA

Está tudo marado.

Ricciardi disse...

Gentil Martins não gosta de homossexuais e considera a homossexualidade uma anomalia.

Ora bem, eu não considero o benfiquismo uma anomalia e gosto de benfiquistas, em termos abstractos vá.

Nunca me passou pela cabeça não gostar de benfiquistas, muito menos considerar as manifestações de benfiquismo uma anomalia.

O máximo que consigo ir é dizer, alto e bom som, que as manifestações de portismo revelam melhor bom gosto. Mas cada um é como é.

Por outro lado é-me difícil dizer se gosto ou não do benfiquismo pela simples razão de que nunca o experimentei. Gentil Martins lá saberá de si. Provavelmente não gostou. E se não gosta, não gosta.

Por fim, a verdade. Não sei se é anomalia ou não ser-se homossexual. A comunidade científica diz que não. Quem sou eu para desdize-los.

O que sei é que independentemente da Verdade, é preciso temperança quando a mesma é usada para humilhar terceiros ou, até, desonrar e envergonhar.
.
Por exemplo, ninguém vai a uma maternidade e diz à mãe que o filho recém nascido é feio como o diabo. Ele há verdades que não devem ser ditas. É uma questão de berço, digamos assim, e de formação. Colocarmo-nos na posição dos outros é até uma virtude muito cristã.
.
Rb

joserui disse...

Por falar em anomalia… ò Rb vá brincar para o quarto das prendas.

Unknown disse...

Um povo de Dâmasos Salcedes, pacóvio, a quem tentam convvencer de que levar no cu( pardon my French) é "chic" e modernaço...

zazie disse...

Vai brincar para o quarto das prendas, colocando-se na posição

AAHAHHAHAHA

Que pascácio mais besta. Nem ler sabe. Deturpa tudo para fazer a acusação de filisteu.

Sempre com a cena do: "olhem só como eu sou melhor pessoa que aquele, porque tenho berço e xuxa".

Maria disse...

Blogger joserui disse...

Por falar em anomalia… ò Rb vá brincar para o quarto das prendas.

Ahahahahahahah! Não parei de rir com esta sua tirada muito bem apanhada:)

Miguel Dias disse...

joserui e Unknown,

estão equivocados estas ideias não nasceram nem tiveram origem nos EUA. Pelo contrário tiveram origem aqui na velha Europa, foram daqui os mentores e os "pensadores" com o objectivo destruir a civilização ocidental e a cultura judaico-cristã e as suas tradições. Depois foram importadas para lá, para os campus e regressaram à Europa aperfeiçoadas. Tiveram origem nos meios intelectuais germânicos e franceses, que culminou no Maio de 68, e só posteriormente foram para os States. Começou na Europa com uns filósofos de 2ª ou 3ª categoria - como Marcusse - que depois foram para os EUA pregar a doutrina. Gramsci não era americano e partiu dele a ideia de subverter a cultura e civilização ocidental.

Miguel Dias disse...

"Depois foram importadas para lá..." Engano meu, queria escrever «exportadas».

Miguel Dias disse...

Os EUA, até aos anos 60 do século passado, eram uma sociedade perfeitamente tradicional e conservadora. Foram as revoltas nos campus universitários, copiadas do Maio de 68 francês, que originou uma subversão das mentalidades e uma nova geração revoltada com o passado. Basta analisar o cinema americano e de Hollywood, até aos anos 60, para vermos um retrato fiel de uma sociedade confiante, orgulhosa do seu passado, e sem "complexos de esquerda". John Ford, Nicolas Ray, Howard Hawkes e outros que aprecio.

Não deve faltar muito para que esta “actual intelectualidade” considere que apreciar e deleitar-se com o cinema daqueles referidos realizadores é sinónimo de ser-se reaccionário, retrogrado, machista e outros epítetos. Ainda veremos o “Casablanca” ser censurado por ser um filme sexista e não respeitador da igualdade de género. Não se admirem depois.

Unknown disse...

O Antônio Barreto citou o de Gaulle no Observador com um belo resumo:
"Eles" só consideram relações de força. Enquanto deixarem, eles continuam, só param quando os pararem.

Miguel D

Unknown disse...

Miguel Dias,

Se tiver a bondade de dar uma vista de olhos ao meu"alinhavado", verá que estamos totalmente de acordo.
O termo "boomerang" não está lá por acaso, como não o está a referência aos "campi" universitários - e além de Gramsci, eu mencionaria também W.Reich.

Cpmts.

Maria disse...

Uma maravilha a entrevista a Gentil Martins. Um Senhor possuidor das mais elevadas qualidades que caracterizam o verdadeiro ser humano, na moral, na ética, na integridade e honestidade pessoal e profissional e no inabalável patriotismo. Numa palavra, um ser humano de excepção. E é uma honra enorme, como portugueses, termos um homem desta elevadíssima craveira como um nosso igual.

Obs.: Uma prima direita de minha Mãe foi secretária do Avô ou do Pai do Dr.Gentil Martins, não estou bem certa. Era muito miúda da última vez que a visitei com os meus Pais e ela já não era nada nova, uns bons anos mais velha do que a minha Mãe. Já estava reformada. A única coisa de que me lembro, logo após a visita e de eu ter perguntado à minha Mãe qual das primas era aquela (a minha Mãe tinha dezenas de primos e primas), foi a minha Mãe ter-me dito entre coisas que "a prima foi secretária do Dr. Gentil Martins". Pena de nessa altura eu não ter sido mais crescidinha para poder ter conversado com ela, com tempo, sobre essa extraordinária Obra da autoria do seu ex-Patrão (como se dizia) que foi o Instituto Português de Oncologia.

Miguel Dias disse...

Unknown,

lendo melhor o seu comentário, correcta a sua afirmação.

Cumprimentos.

Lura do Grilo disse...

É a Gaystapo em acção!

Zephyrus disse...

A legislacao sobre os rosas, a meu ver, veio da Rev. Francesa, que legalizou o acto. Depois disso, com o eclodir dos ismos, no seculo XIX, comecaram a surgir escritores que levemente abordavam o tema, e medicos que dizia que a coisa nao era doenca. Antes da Segunda Guerra Mundial o tema ja estava bem escancarado, e em Portugal ate surgiram textos descaradamente explicitos, de autores como Antonio Botto ou Raul Leal. Com o eclodir dos nacionalismos antes da Segunda Guerra, e tambem o comunismo na Russia, a tematica foi abafada, mas entretanto apos a Segunda Guerra Mundial, do outro lado do Atlantico, nos EUA, comeca a nascer o movimento civil rosa, que tem o seu apogeu nos anos 70, para morrer temporariamente no inicio dos 80 com a revolta contra a musica e cultura disco sound e com o aparecimento do HIV. Simultaneamente em Franca, com o Maio de 68, tambem se lancam sementes na Europa. Quando passa mais o choque do HIV a agenda e repensada e ganha contornos institucionais nos anos 90, em que se sedimenta a agenda politica LGBT, com as ideias anteriormente delineadas em decadas anteriores nos EUA ou na Europa, nomeadamente em Franca. Se quisermos encontrar raizes, temos de recuar a Revolucao Francesa e ao impacto cultural que deixou na Europa a queda do Antigo Regime e o florescimento das novas ideologias materialistas que negam a Tradicao. Contudo, a agenda rosa recente veio do Maio de 68 e dos movimentos civis dos EUA.

Zephyrus disse...

Quanto a Espanha, bem o Sul tinha fama de gostar da coisa, tanto que "ser de Cadis" significa "ser panel...". Sabe que nas comunidades sefarditas o acto seria tolerado, apesar de condenado pela Cabala iberica. Dizia-se que o pecado nefando tinha sido trazido para a Peninsula pelos judeus, o que do ponto de vista historico nao tinha sentido, pois ja os romanos e os gregos o praticavam, e nada se sabe sobre os costumes dos povos nativos ibericos no que diz respeito a sexualidade. Mas esta acusacao deveria ter origem na aceitacao da pratica na comunidade. Tambem se sabe que as elites islamicas toleravam e praticavam, embora os sectores mais ortodoxos, como os almoadas e os almoravidas nao tolerassem tais costumes. Mas ha poesia explicitamente homoerotica no Al-Andaluz. No Norte cristao tais costumes do Sul eram vistos com repugnancia, pois era considerado o pecado mais sujo que havia! Mas mesmo ainda hoje no mundo muculmano o pecado nefando e um segredo bem escondido... que revela a persistencia de costumes pagaos que durante seculos quase desapareceram da Europa crista.

joserui disse...

Eu não estou equivocado Miguel Dias, porque nem me debrucei sobre a origem. Se for se calhar em termos filosóficos, não tenho dúvidas que era na Europa que as ideias surgiam… eu já sabia que teria de haver algum alemão metido no assunto, só para me moer o seixo :D .
Mas a América é que exporta para todo o Mundo, como exportam McDonalds. Têm uma máquina de propaganda inigualável e para ideias "progressistas" nem se fala. Séries, filmes, intelectualidade reinante… é o modo de vida americano que está a ser adoptado e não o europeu. Se eu por incrível azar for obrigado a passar no Norte Shopping Domingo ao almoço, aquilo está cheio. Ora eu nunca imaginei tal… julgava que ao Domingo era em todo o lado como na minha casa, almoço de família. Está tudo relacionado.

joserui disse...

Mas essa sociedade perfeitamente tradicional e conservadora é enganadora e ainda hoje existe. É a sociedade que pune uma mama à vista na TV enquanto convive perfeitamente com a indústria porno desde que dê dinheiro e mantenha os tarados ocupados a tocar segóvias. E se formos para a política é uma sociedade conservadora de refinados hipócritas, onde o "in God we trust" tem um significado especial impresso no papel moeda. Numa palavra: decadente. E nós atrás e cada vez mais rápido.

joserui disse...

Mais uma vitória: Diz o pasquim Público que "Doctor Who vai *finalmente* ter uma mulher como protagonista".
O SOS Racismo queixa-se que é branca e eu, como recente apoiante do LGBTQQIAAP (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Queer, Questioning, Intersex, Asexual, Allies and Pansexual) protesto, porque além de branca eventualmente joga simplesmente na minha equipa.

Maria disse...

Basta analisar o cinema americano e de Hollywood, até aos anos 60, para vermos um retrato fiel de uma sociedade confiante, orgulhosa do seu passado, e sem "complexos de esquerda". John Ford, Nicolas Ray, Howard Hawkes e outros que aprecio. (Miguel Dias)

Tem razão, mas eu iria um pouco mais atrás no despontar da rebeldia da juventude, que realmente teve início nos E.U. em meados da década de ciquenta com os rocks de Bill Hailey, Jerry Lee Lewis e poucos maios, e quase logo a seguir inundou toda a Europa com as músicas-rock designadamente dos Beatles, dos Stones, etc.

James Dean, um génio como actor - que infelizmente só teve tempo de entrar em três filmes e todos com uma representação excepcional - no seu primeiro filme Fúria de Viver/Rebel Without a Cause, com realização de Nicholas Ray, retrata de um modo perfeito o começo dessa juventude revoltada que teve início nessa década nos Estados Unidos. Há outro excelente filme dessa década, que retrata igualmente e exemplarmente o modo de agir e de comportar-se dessa geração revoltada cujo nome não me ocorre de momento mas que o Miguel é capaz de se lembrar. Passa-se quase todo durante as aulas numa escola de um bairro problemático com rapazes d'origens igualmente problemáticas, tendo como actores principais Glenn Ford (professor) e Sidney Poitier (um dos alunos), este no seu primeiro filme, creio eu e também um bom actor. Passou há cerca de uma ano ou por aí, na RTP-Memória e vale bem a pena ver ou rever.

Sem nunca esquecermos essa obra prima do cinema musical dos tempos áureos de Hollywood, West Side Story, filme também dos anos cinquenta e também a retratar jovens revoltados e entregues a si próprios nos bairros periféricos nova-iorquinos. Trata-se de uma opereta lindíssima com música e direcção de Leonard Bernstein, outra pequena maravilha e com representações, todos actores jovens, do melhor que foi possível haver naqueles tempos. Claro que terão havido alguns mais, mas estes foram filmes que nunca mais se esquecem, são clássicos, são eternos e como tal ficarão na memória de quem os viu.

Filmes estes que retraram, cada um à sua maneira e de um modo singular, o início de uma nova era e com ela a geração que iria fazer tábua raza da moral vigente e deitar por terra os valores e tradições herdados de seus pais e avós. Desde aí até hoje foi um passo.

Miguel Dias disse...

Maria,

magnífico o seu comentário, e muito certeiro.

Zephyrus disse...

O Dean, dizem as mas linguas, gostava de homens. Diz-se o mesmo do Travolta. E de tantos outros. Parece haver uma especie de iman no cinema e na TV para pessoas assim. Por que sera? Em Portugal temos uma lista extensa de apresentadores, actores, actrizes, socialites, jornalistas humoristas, etc., dados a coisa. Importa estudar e perceber o fenomeno pois a comunicacao social tem o enorme poder de manipular a consciencia das massas.

Nao poderemos portanto dissociar a mudanca radica dos costumes do aparecimento da TV...

Zephyrus disse...

Eles ja estavam em Hollywood nos anos 50 mas tinham medo de se expor...

Ainda hoje os que sao manhosos calam os pecadilhos privados. Diz-se por exemplo que o Travolta teve casamento arranjado pela seita em que anda metido para calar as mas linguas.

Zephyrus disse...

Segundo um livrinho sobre o Imperio Romano que tenho em casa, nesses tempos, actores e artistas de circo estavam associados tambem a prostituicao (feminina e masculina...).

Que diriam os gregos e os romanos do estatuto que as massas hoje dao a esta gente?

Zephyrus disse...

Contaram-me ha uns meses que ai em Portugal metem marmanjos a dar beijos em horario nobre, nas novelas da SIC e da TVI. Sera correcto exibir isso num horario a que estao criancas a assistir? Parece que ninguem questiona nada e esta tudo bem.

Mas eu sou do tempo em que nas novelas brasileiras mostravam mamas e mulheres quase nuas. Hoje em dia ja nao e possivel...

joserui disse...

O filme é Blackboard Jungle de 55…
Surpreende-me que considere James Dean um génio como actor… sempre achei que aquilo não passava de overacting… aqueles trejeitos exagerados nunca me convenceram. Um Brando, Newman ou Burton… para não falar do king of cool Steve McQueen… isso sim… o tempo não volta para trás.
Zephyrus os gays verdadeiros têm uma sensibilidade e bom gosto de que facto tenho de reconhecer. Deve vir daí uma tendência para a arte e cinema em particular.
Portugal pode ser atrasadinho em tudo, mas nestas coisas da modernidade, gosta sempre de mostrar serviço e ser mais papista que o Papa… é pena não estar cá Zephyrus porque poderia comprar a revista Cristina com dois tipos a dar um beijo, ou a capa alternativa: duas tipas. Coisa fina e colecionável.

joserui disse...

Voltando um bocadinho atrás, se esta cambada ganhar, não vai ser só o Casablanca a ser banido e não é uma coisa tão descabida quanto isso. Um livro como "Adventures of Huckleberry Finn" começa a não ser aceite por franjas cada vez mais alargadas da sociedade. Ou o Tintin No Congo. Ou o Birth of a Nation do Griffith.

Zephyrus disse...

Temos que o Islao venha preencher o vazio.

Aguardemos algumas decadas...

Zephyrus disse...

Tambem ja li que querem banir o Dante.

Ha uns anos um bloquista entrou em discussao comigo e disse-me que o Pessoa deveria ser banido...

Zephyrus disse...

O homem e um bicho espiritual e nao vale a pena olvidar isto como querem os materialistas jacobinos.

Em Londres agora ha um fenomeno de procura de novas espiritualidades... querem aprender coisas vindas do Oriente, fazem meditacoes, rezam, praticam yoga, aderem ao vegetarianismo. O mais supreendente e que rejeita-se o Cristianismo mas tudo isto existe no Cristianismo. Houve ascetas vegetarianos, nos conventos praticavam-se exercicios de meditacao e respiracao, etc. Esta nova espiritualidade New Age so prova aquilo que disse: o Homem e um bicho espiritual e nao vale a pena tentarem tirar a religiao do espaco publico...

Ora o mais curioso e que dentro desta gente que procura as novas espiritualidades muitos ja rejeitam os rosas! Ahahah Isto porque os ensinamentos budistas, taoistas ou hinduistas rejeitam tais praticas... mas porra, e preciso irem a textos milenares orientais?

Aguardemos pelas proximas decadas pois virao surpresas, isto ainda vai dar uma valente volta.

Maria disse...

Zephyrus, alto lá com o James Dean gostar de homens. Eu convivi com gente do cinema, conheci vários actores e actrizes tanto ingleses como norte-americanos e até produtores de cinema. Sei muito da vida e dos usos e costumes daquela gente. Sei que no último filme de Dean, "Gigante", no qual entrava também Rock Hudson - este sim, homossexual envergonhado - como primeiro actor e diz-se que este filme foi idealizado para fazer brilhar o talento de Dean, que era imenso, ele, Dean não se deu bem com Hudson por várias razões perceptíveis e uma delas talvez esteja na origem da sua morte prematura. Hudson tinha uma inveja desmedida do talento daquele miúdo acabado de chegar a Hollywood e aos filmes, ele que já por lá andava há vários anos e com vários filmes na carreira. Dean era um rapaz com educação superior e de cultura vasta; Hudson era semi-analfabeto e tinha sido camionista antes de se dedicar ao cinema, um agente qualquer viu-o, achou-o com bom aspecto e boa altura e levou-o para Hollywood, foi assim que se tornou actor. Dean era tudo menos parvo e, como rapaz, era muito atraente e bonito e tinha de certeza homossexuais a rodos a chagarem-lhe o juízo numa Hollywood pejada deles, desde quase todos os produtores, a um ou outro realizador, passando por alguns actores com esse desvio de personalidade e uma vez caídos nas malhas dos produtores com esses desvios, delas jamais sairíam.

(num parentisis, tudo isto aconteceu ao maravilhoso e lindo e talentoso cantor/tenor/actor Mario Lanza, que para não cair nas redes desses produtores homossexuais que o perseguiam insistentemente, poucos anos depois de ter ido viver para Hollywwod a convite de Louis B. Mayer e de ter feito sòmente três filmes (dois outros, mais tarde em Itália), teve que fugir com a família para Itália, onde morreu precocemente dois anos depois com apenas 38 anos - citando o que um dia um desses produtores afirmou contra os actores e actrizes rebeldes e rebeldes em todos os sentidos... "nós conseguimos que um actor atinja o estrelato, com a mesma facilidade com que lhe destruímos a carreira).

Hudson deve ter-se atirado a Dean e foi recusado nos intentos e isto enfureceu-o ficando-lhe com um ódio de morte. Disse-se que Dean acabou o filme, mas não o completou, acabando por morrer num horrível desatre de viação, aliás muito suspeito e nunca investigado.

Hudson foi protegido por um produtor que fez dele seu amante. Creio que foi Louis B. Mayer, mas não me recordo bem. Este levou-o a deixar a sua casa/moradia em Los Angeles para ir viver permanentmente numa roulote estacionada no interior dos Estúdios, apetrechada do necessário e com todo o conforto para um actor de primeira. Só quando explodiu o escândalo do HIV sobretudo nos E.U. e entre a população homossexual e Hudson já às portas da morte, no regresso de Paris, onde havia ido para um último tratamento que não resultou, permitiu que a sua secretária revelasse a verdade sobre sua doença mortal.

Dean tinha meninas atrás dele que nunca mais acabavam. Nathalie Wood, que contracenou com ele em Fúria de Viver, apaixonou-se e namoriscou com ele. Mas no mesmo Estúdio embora num hangar ao lado do dele, estavam a gravar um filme com Pier Angeli no principal papel e foi amor à primeira vista, ele apaixonou-se perdidamente por esta jovem actriz acabada de chegar a Hollywood e aos filmes. E ela por ele. Estavam a pensar casar, mas Dean era Quacker e Angeli católica praticante e a mãe desta proibiu terminantemente que tal acontecesse. Ela veio a casar-se pouco tempo depois com outro actor/cantor d'origem italiana, Vic Damone, católico, mais do agrado da mãe e com total concordância desta. Dean nunca mais a esqueceu e ela teve um desgosto (de não ter desobedecido à mãe e ter casado com ele) do qual nunca mais recuperou. Uns tempos depois, pouco antes de se suicidar, revelou numa entrevista sobre o seu eterno amor por James Dean, que "há coisas na vida que nunca mais se esquecem e que iremos levar connosco para além da morte".

Zephyrus disse...

Eu ouvi ha uns anos esse boato do Dean, mas como nao e tema que me interessa, nunca me dei ao trabalho de investigar... mas acredito no que diz, provavelmente esses rosas interessados nele lancaram o boato como vinganca...

Por falar dessas redes obscuras, recordo-me de uma colega de universidade mais velha que tinha entrado ja licenciada e que era actriz. Ficou na minha turma e era muito alcoviteira, um dia contou-nos que um encenador dava os papeis aos rapazes que dormiam com ele e revelou a orientacao de alguns actores portugueses famosos, "assumidos" no meio mas nao publicamente... dizem as mas linguas que o Carlos Castro "alegadamente" tentava meter cunhas a rapazes... uma vez um homossexual disse-me que existe um verdadeiro lobby infiltrado em alguns sectores da sociedade portuguesa. Protegem-se, dao emprego uns aos outros, vao para a cama uns com os outros em troca de favores...

E curioso pois ha uns anos a proposito do Eugenio de Andrade... recordo-me de ler um texto no Publico onde o autor dizia que nos tempos do Estado Novo estas tendencias perdoavam-se aos actores e aos escritores desde que nao houvesse escandalo publico. Portanto a tolerancia e a abertura em certos meios (literatura, teatro, depois TV) em Portugal parece ser antiga.

Quem previu tudo isto foi este grande escritor:

https://www.youtube.com/watch?v=3TQZ-2iMUR0

Zephyrus disse...

O PCP manhoso como e tambem aderiu recentemente a coisa... mas nao me parece que seja um apoio genuino! E curiosamente nao dizem a bicharia o que faziam aos rosas na Russia comunista! Mas andam com o "fassismo" na boca quando em Portugal ate havia muito mais tolerancia que em paises do Ocidente mais ricos e desenvolvidos que nos! Ha uns anos uma jornalista foi a procura de algo que nao encontrou, nem poderia encontrar... mas um capitao de Abril tera dito que o 25 de Abril nao tinha sido feito para "p?t?s e panel..." Ahah

Maria disse...

JoseRui, é esse mesmo, Blackboard Jungle. Mas qual o título em português, não há meio de me lembrar.

Ah, esqueci-me de citar um pormenor importante, pràticamente todos os produtores de Hollywood eram judeus. E também alguns realizadores. E poucos actores o eram. Quanto às actrizes, muitas delas com nomes alterados, eram-no em número considerável. Muitos dos primeiros e muitas destas era d'origem alemã e russa, como se magina.

Zephyrus disse...

Mas a Maria menciona a questao da rebeldia... e esse ponto para mim e muito importante para perceber o que se passou antes do 25 de Abril. Tinhamos uma geracao cheia de rebeldes... fez-se luz na minha cabeca ao ler as entrevistas da Maria Filomena Monica. A professora de Sociologia foi criada numa familia muito conservadora mas queria certas liberdades que a moral de certas camadas sociais da epoca nao permitia. Mas seria assim fora de Portugal? A verdade e que era... e com maior dureza que em Portugal pois o puritanismo protestante era mais "apertado" que a frouxidao catolica. A Portugal chegaram nos anos 50 e 60 imagens distorcidas de realidades de paises estrangeiros, distorcidas dizia eu, pois nao correspondia as realidades que entao se viviam... esta geracao "revoltou-se" contra as familias, contra as instituicoes, contra o Estado... e para "choca", aderiram a tudo o que ia contra a Tradicao! No fundo nunca cresceram... e agora com 60 e 70 anos continuam com os "traumas" nao resolvidos da adolescencia e do inicio da idade adulta. E esta a explicacao que encontro para que gente criada numa sociedade com valores conservadores em familias conservadoras tenham implementado uma agenda socialista em Portugal (que vai totalmente contra a essencia da Fundacao, como Monarquia crista com apoio popular). Sera caso para dizer que Portugal morreu? Ainda nao, mas para la caminha...

Zephyrus disse...

"Ah, esqueci-me de citar um pormenor importante, pràticamente todos os produtores de Hollywood eram judeus. E também alguns realizadores. E poucos actores o eram. Quanto às actrizes, muitas delas com nomes alterados, eram-no em número considerável. Muitos dos primeiros e muitas destas era d'origem alemã e russa, como se magina."

O agente da Madonna e narigudo. O agente dos Beatles tambem era. A vida da Monroe e a mudanca do nome sao muito interessantes e fazem-nos pensar. Mas ha coisas que nao gosto de falar aqui. Sao complexas e nao merecem a abordagem superficial que se da numa caixa de comentarios.

A mudanca de nome nas artistas pop tem muito que se lhe diga. Ou a utilizacao de alter egos por parte dos artistas pop.

Zephyrus disse...

Sei que o sobrinho do Freud escreveu sobre metodos de propaganda a aplicar nas massas. E um dos livros que tenho em mente comprar. E um tema que me interessa e em Portugal nao suscita o interesse de ninguem.

Zephyrus disse...

A Lady Gaga por exemplo e um grande paradigma do produto da industria. Uma rapariga a quem mudam o nome e metem a fazer figuras tristes. Obviamente que ela so da a cara e a voz pois quem cria a musica sao os produtores e quem lhe controla os passos e o que diz nas redes sociais sao os patroes dela. A imagetica e a comum neste tipo de artistas e como e da praxe diz-se apoiante fervorosa dos rosas e faz musicas a apelar para que os que a seguem ponham os codigos morais no caixote do lixo e facam o que bem quiserem! Este e um mundo muito estranho e obscuro... quando tinha 16 anos convidaram-me para ir participar num desfile de modelos, a minha mae quase me dava uma sova, e tinha sido bem dada se tivesse ido! Nao sei onde os pais que empurram os filhos para estas vida da moda, TV ou musica tem a cabeca!

joserui disse...

"Sementes de violência".

joserui disse...

Ainda assim gavia muitos judeus: a Marylin, Paul Newman, o Martin Landau que morreu agora, os irmãos Marx…
Quanto aos produtores, foram judeus que fundaram 4 dos 5 estúdios principais. É sabido que judeus funcionam em clã e são os homens da massa.
Mas sendo o judaísmo de alguma forma tradicionalista, eles sempre promoveram tudo o que venda e facture.

muja disse...

O cinema é dominado pelos lobis judeu e panasca. É bem sabido.

Quem diz cinema diz "showbiz".

Em Portugal não sei se é muito se pouco, mas não deve escapar à regra, de uma forma geral.

muja disse...

Zephyrus,

o livro do Bernays não é nada de especial. Foca-se sobretudo na propaganda empresarial - o que hoje se chama "relações públicas".

No fundo, a tese principal do livro - se bem me lembro - é que devem as empresas fazer um esforço para se publicitarem a elas próprias como publicitam os seus produtos por forma a terem alguma mão no que o público pensa delas.

O livro é curtinho. Tenho em ibuque se o quiser.

muja disse...

Mais interessante é um livrinho, também pequeno, chamado "La Subversion" de Roger Mucchielli.

Pode ler aqui um capítulo.

http://ultramar.github.io/a-subversao.html

Esse não tenho em ibuque, só em eucalipto-morto. Imagino que só se arranje em alfarrabista. Talvez na Amazon.

muja disse...

Quanto aos judeus na América e o mercadejar do espectáculo, quem conta muito bem essa história é o Henry Ford, nalguns artigos do seu jornal reunidos sob o título "The International Jew".

Aliás, vale bem a pena lê-los a todos pelo panorama que dá das transformações que precederam a época a que se refere a Maria.

Vem lá a explicação - contemporânea, aliás - do que foi verdadeiramente a Lei Seca que, ao contrário do que todos pensam, não foi uma expressão do puritanismo protestante americano (muito embora, naturalmente, este tenha tido influência), mas sim uma reacção radical contra a devastação causada pela contrafacção de bebidas alcoólicas - mormente o uísque.

Como não é difícil de intuir, as bebidas alcoólicas contrafeitas ou de má qualidade são muito mais prejudiciais e venenosas do que as feitas pelos processos tradicionais. Aliás, o mesmo se verifica em relação ao vinho "a martelo", sendo a diferença apenas de grau, proporcional à quantidade de álcool propriamente dito.

Essas bebidas contrafeitas - fosse pelo álcool de fraca qualidade fosse pelos corantes e adulterantes de sabor - causaram, na altura, uma verdadeira epidemia de perturbações mentais e psicológicas entre o operariado e o campesinato americanos que, por desconhecimento das verdadeiras causas, o público atribuiu às bebidas alcoólicas no seu todo.

Mas o caso torna-se evidente quando se dá conta dos negócios no ramo, nomeadamente da compra e venda de destilarias. E é aqui que entra "o judeu" na história. O resto é fácil de adivinhar. Poucos escrúpulos, concorrência feroz, certo domínio da imprensa deram em reacção radical que, aliás, nem por isso desfavoreceu quem estava na origem do problema - antes pelo contrário.

Moral da história: como em tudo, para encontrar a verdade, é seguir o dinheiro...


Aníbal Duarte Corrécio disse...

Se fazemos sexo anal e oral, para além do genital, com as nossas queridas mulheres, que mal é que haverá, quando isso acontece entre dois homens?

Se as nossas estimadas mulheres gostam e desejam, porque é que o mesmo não há-de suceder entre homens?

À luz de que doutrina, conceito, razão de estado, é que dois homens não poderão fazer amor, e essa doutrina, conceito ou razão de estado, poder ser superior,falar mais alto e reprimir?

Ninguém nasce porque desejou um dia ser heterosexual.
O mesmo é válido para a homosexualidade.

Há que entender que é um preconceito e é um insulto, a homofobia.

josé disse...

Tenho uma ideia particular sobre o fenómeno homossexual crescente:

Julgo que as pessoas que "nascem" homossexuais, ou seja que descobrem a inclinação para pessoas do mesmo sexo ou se identificam de tal modo logo quando crianças, serão muito poucas, em percentagem e não sei dizer porque será assim.

Por outro lado, ao que vou ouvindo, tem crescido exponencialmente, entre os homens o número de homossexuais que se assumem entre si, como tal, embora se escondam da sociedade em geral.

Porque crescem assim tanto, os chamados paneleiros?

Porque se calhar, por algum motivo foram levados e experimentar sexo entre homens, perante as novas facilidades práticas: ginásios, balneários desportivos, vestiários de hospital ( sim...) etc etc.

Eventualmente, qualquer aproximação fortuita terá conduzido a experiência sexual que se revelou gratificante ou até muito gratificante por comparação com a experiência hetero. E daí à repetição vai um passo e assim passou a existir muito mais "bissexuais" do que antes havia. Julgo que esta é a anomalia de que fala Gentil Martins e com a qual concordo.

Tenho pensado que será essa a razão da proliferação do que Álvaro Cunhal dizia, e nisso acompanho-o, ser uma tristeza.

Porque é.

muja disse...

O "fazermos" não justifica nada nem empresta legitimidade à prática.

Desde logo, à luz da moral cristã, relações sexuais para fins não-reprodutivos é pecado de luxúria, seja entre o mesmo sexo ou sexos diferentes.

Eis, pois, por mais voltas que se dêem, a razão pela qual a homossexualidade é um beco sem saída no que à Igreja e respectiva moral diz respeito pois a relação sexual entre o mesmo sexo não pode senão ter carácter luxurioso.

Parece-me que é isso que o torna tão repreensível para a moral cristã - o facto de não poder, sequer, ter outra intenção ou finalidade. É pura luxúria. Desse ponto de vista, não tem relevância se é com homem ou mulher que se pratica sexo oral ou anal, ou qualquer outro que não o que possa resultar na procriação.

Isto no que à moral diz respeito.

muja disse...

Segundo, a questão do amor é falaciosa. Não me parece que seja censurado nenhum amor, senão no sentido em que a palavra é empregue como eufemismo - subvertida, melhor dizendo - para significar "relação sexual".

Nada obsta, creio, a que dois irmãos do mesmo sexo se amem ou, aliás, quaisquer duas pessoas. Bem pelo contrário.

É taradice materialista confundir amor com relação sexual.

muja disse...

Terceiro, mesmo dentro do plano puramente materialista, essas práticas - independentemente de serem praticadas entre sexos iguais ou diferentes - estão longe de serem sãs.

Muito embora isso seja abafado, há cada vez mais sinais de que levam a complicações graves de saúde, pelo menos, senão mesmo a porém em causa a saúde pública.

Aliás, isso é verdadeiro da promiscuidade em geral e agrava-se com essas práticas. Cancros, infecções, e outras porcarias são facilitados por esse tipo de relações.

zazie disse...

Isso dos bissexuais é coisa de problema psicológico ou mera moda por influência. Mas o resto é genético e não acredito que ninguém "opte" por o ser.

Os que são mesmo nota-se logo em muito crianças.

A outra desculpa é estapafúrdia por nem ser regra e, nesse caso, apenas se equipararia a uma série de macacadas desviantes.

Dantes usava-se o termo "contra-natura" e era mais acertado.
O Gentil Martins até foi por aí- comparou a práticas contra-natura ainda que eu nem pense que seja necessariamente o mesmo.

Mas são desvios à norma, claro. Se assim não fosse não existia gente. Ninguém procriava.

E é contra-natura ter-se filhos sem serem fruto de procriação entre o pai e a mãe.

zazie disse...

As doenças que apanham são tremendas e ainda recentemente foram tornadas públicas por causa da praga que para aí havia da hepatite

zazie disse...

Faz-me confusão é a panca dos que acham que isso é curriculum e andam com a taboleta marcada e apresentam-se com esses detalhes, como quem diz a profissão.

Agora entre as lésbicas que também têm a mania que são bissexuais, é moda raparem o cabelo de um dos lados e deixarem-no comprido do outro.

é como se assumissem o que poderia ser sinal público de ostracismo, agora em forma de status social mais elevado.
Um must- andar com um lado de homem e outro de mulher.

muja disse...

Quarto, quem fala em "amor" para se referir a sexos anais e outros é hipócrita e pretende esconder a realidade do que se passa.

Lamento ter de recorrer à vulgaridade, mas não há volta a dar tendo em conta a natureza da questão.

O sr. Adelino talvez não saiba, ou nunca tenha considerado, todo o aparato e procedimento necessários à prática do dito sexo anal. Nomeadamente, para evitar "borrar o pau", e demais manutenção de um mínimo de higiene sanitária no ambiente circundante.

Como evidenciado pela prática em si, estamos muito longe de um acto natural e "normal" de arco-irís e estrelinhas, sejam quais forem as considerações morais que se possam fazer acerca dele.

Aliás, para discutir esta questão devia ter-se sempre presente uma imagem do acto em si para relembrar aos hipócritas e aos mais distraídos a realidade do que se discute.

muja disse...

Se é certo que há quem tenha natural inclinação para a coisa, também o é que ela se possa adquirir pela prática. De outra forma se não compreenderia que os "naturais" assediassem os que não se consideram tal. E fazem-no.

Basta conversar com as pessoas, em vez de papaguear léria pulhiticamente correcta.

Aliás, os papagaios gostam de papaguear mas depois enojam-se dos sujeitos e objectos das suas papagueações porque não sabem distinguir práticas e inclinações das pessoas concretas.

muja disse...

De resto, os únicos homofóbicos são os que papagueiam o pulhiticamente correcto, pois têm medo de abordar a questão na sua realidade, e reduzem-se ao louvaminhar sem critério receando que os ditos homossexuais os censurem.

Ora são os tarados quem censura e estão longe de serem todos homossexuais.

Aliás, isso verifica-se para todas essas "causas". Quem denuncia e acusa nunca são os supostos beneficiados em causa própria, mas sim os tarados comissários políticos que não são da mesma raça, inclinação sexual ou genro. São só tarados.

zazie disse...

Eles assediam porque topam à légua quem o é.

É estranho mas conseguem isso. Lembro-me do caso de um amigo meu que eu nunca diria que poderia sequer ter essa inclinação escondida e que outro homo assediava.

Um dia até disse que apostava que sim e que viria a reconhecer essa inevitabilidade.

Hoje em dia é personagem pública e completamente homossexual

eehehehe

zazie disse...

A panca é a mania da igualdade. Tem sempre tudo de ser igual e o simples facto de um problema que a Natureza permite que exista, torna-se uma "injustiça social" se não contrariarem o que a Natureza impediu.

É a rábula da Loretta dos Monty Python que de gozo se tornou realidade que nem é para rir.

zazie disse...

Mas entre eles, sim. Assediam, fazem perseguições, cenas do caraças e usam a abusam de jovens.

Por isso é que estúpido quando falam no machismo e no assédio praticado pelos homens normais como forma de namoro a mulheres normais.

As lésbicas são mil vezes pior. A filha do Mário Soares tinha histórias completamente loucas e fitas de faca-e-alguidar.

muja disse...

Não é só topar quem é.

É possível a uma pessoa tornar-se homossexual sem nascer assim. Isso é facto. Lá que alguns digam que "descobrem", pode haver muitas razões para dizerem...

A minha opinião é que é um problema do foro psicológico, sobretudo. Nem por isso será menos inexorável, mas não creio que se nasça assim porque não se nasce com personalidades definidas e há sempre um desenvolvimento que é muito complexo.

Mas distúrbios psicológicos podem acontecer a qualquer idade e a qualquer pessoa.

Em tese, deverá ser possível deixar de ser também, ou pelo menos minorar os efeitos colaterais - que é outro aspecto deplorável da hipocrisia reinante. Essas pessoas não precisam que ninguém lhes diga que não são normais, elas sentem-no de si próprias.

É mentira que seja a alegada discriminação, opressão e repressão da sociedade a causar-lhes os inúmeros problemas psicológicos e mentais que muitos manifestam.

O que nada tem que ver com eventuais abusos ou injustiças e crueldades que a populaça frequentemente inflige em quem vê fraqueza ou vulnerabilidade.

Mas é criminoso o que fazem, porque só estão a agravar e empurrar essas pessoas para um conflito interno que eventualmente as despedaça, porque não há transformação social possível que a faça sentirem-se normais.

Carlos disse...

Embora, nem sempre concordante com o Sr. Dr. Gentil Martins, reconheço, sem qualquer reserva, que o mesmo tem todo o direito em exprimir a sua opinião livremente.

joserui disse...

Grande discurso Muja e nem é sobre o ultramar :D !
Ninguém nasce com personalidade definida, mas a homossexualidade acho que não é um traço de personalidade. De qualquer modo muitos dos traços estão lá, logo que a criança se começa movimentar e definir. Aliás, quem tem cães e gatos consegue perceber perfeitamente que são todos diferentes.
Em todas as combinações genéticas possíveis, nascem alguns homo. Esses são os que eu chamo verdadeiros. O resto é tudo entre a moda, o social e a perversão pura e simples.
Relativamente a outras práticas sexuais alternativas, noto que as que gostamos são "normais" as que nos repugnam são "desvios" e problemas psicológicos. Mas desde os gregos e romanos — que não tinham tv nem hollywood — que não se inventa nada. E há um traço humano que me parece inegável: querer sempre o que não tem.

joserui disse...

Para mim não há qualquer propósito na homossexualidade… é o lado caótico da natureza, que de milhares em milhares de anos leva a um salto evolutivo. Neste caso não leva a salto nenhum — só salto "social" pelos vistos. Na natureza os animais que nascem homo não procriam, não têm qualquer chance de transmitir os genes e a linhagem acaba ali.

muja disse...

Eu com personalidade quero dizer o desenvolvimento e maturação psicológicos.

As relações com pai e mãe, por exemplo, devem ser determinantes. Não me admirava nada que a homossexualidade estivesse relacionada com problemas com a figura do pai - o que se traduz depois na relação com o mundo exterior à família e, em última análise, com a noção de autoridade.

E também não me parece líquido que, embora superficialmente pareça ser o mesmo fenómeno, a homossexualidade masculina seja o mesmo que a feminina.

Acho que estas relações psicológicas com os pais são mais determinantes do que um qualquer defeito genético, por mais propensão que possa daí advir.

joserui disse...

Eu gosto de pensar que as relações psicológicas com os pais são determinantes… mas hoje pode ser a relação com os dois paizinhos, as duas mãezinhas, a mãe solteira, o pai solteiro, a mãe de 20 aninhos e o pai-avô de 60 anos ou mais, ou a relação com o cristianinho e as suas barrigas de aluguer… Enfim é um mundo de relações determinantes!…

Ricciardi disse...

As razões que podem levar alguém apaixonar-se por outrem do mesmo sexo não interessa para o caso. A influencia dos pais é sempre determinante para o que quer que seja. Sendo negativa ou positiva a influência não justifica o uso do termo anomalia. Porque senão todo e qualquer comportamento poderia ser anómalo.
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Faz parte duma mente sã ser imperfeito. É porque somos imperfeitos que evoluímos.
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Centram a homossexualidade no ponto errado. O lado sexual e quase nunca no lado afectivo que é o mais importante desta estória.
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A última estatística feita em Portugal dava conta que há cerca de 10% de homossexuais. Será 15% se intuirmos que há muita gente que ainda esconde a tendência. Mesmo em sondagem telefónica.
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Eu não acho esteticamente aprazível ver casais homossexuais de dois homens. Mas acho fabuloso quando se trata de duas mulheres.
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A ideia de que os ginásios e afins propiciam a homossexualidade não faz sentido algum. Ver corpos de homens nus só reforça a minha heterossexualidade. Que coisa tao feia. Nossa Senhora. Se um gajo até podia ter alguma pulsão homossexual vai a um ginásio e perde a vontade toda.

O que acontece é que, hoje dia, os homossexuais saíram do buraco. Parece que há mais, mas é mentira.
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Coisa bem diversa é a militância gay. Os desfiles apologicos do gayismo. Uma tortura à estética e bom gosto.
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Rb

Ps. Na dita estatística cerca de 40% dos homossexuais são pessoas casadas com o sexo oposto.


muja disse...

Lá vem este anormal armar-se.

Dá lá um só exemplo de alguém que tenha sido perseguido apenas por laços de afecto com alguém do mesmo sexo, ó estúpido.

É só afecto nas saunas gays...

E o que é que um par de homens tem de esteticamente desprezível só por serem homens? Ou um par de lambisgóias com as trombas desfiguradas à faca tem de esteticamente aprazível só por serem mulheres?

Tu é que és um anormal dum preconceituoso e és tão burro que vens para aqui fazer gala disso. Arre!

muja disse...

És tão básico que até dás dó...

muja disse...

Como se não houvesse paneleiros elegantíssimos...

Ou bastasse um par de anas malhoas para embelezar um pardieiro...

ahahahahah!

muja disse...

Agora corpos atléticos de homem são feios. A escultura clássica é feia.

E vem-me este grunho querer dar lições de estética...

Estavas bom para o ISIS ó calhau.

Ricciardi disse...

"E o que é que um par de homens tem de esteticamente desprezível só por serem homens?"
.
Mujinha só te falta dançares o YMCA.
Não te confundas. Aprazível e desprezível são conceitos distintos. Vá, vai lá ver. Aprazível. Que dá prazer.

Pois a mim, mujinha, dois homens a sacar um linguado, pá, ouve bem, não é nada aprazível a estes olhos que a bicharada há-de comer.

Mas se achas aprazivel, man, não é um comportamento anómalo. É o que é.
.
Rb

muja disse...

A "estética" do novo-riquismo serôdio: Mamas e cus inchados de silicone ao léu e homens de burqa.

Ricciardi disse...

Eu acho o corpo masculino perfeitamente inestético. O que queres que te faça. Gosto de formas mais curvilíneas.
.
Rb

muja disse...

Linguados dás tu em cagalhões ó anormal.

O que tu disseste foi "casal" - embora sejas tão básico que nem saibas que casal pressupõe sexos diferentes. Portanto, querias dizer "par".

Deste-te conta da burrice e agora disfarças com a chalaça básica.

Mas eu não tenho medo nenhum de paneleiros, nem me causam nojo por isso; e não me meto onde fazem o que querem.

E que não tenho sexualidade de adolescente básico nem passo a gostar do que os outros gostam só por estar à beira deles.

Mas, como tu dizes, cada um sabe do que gosta e não gosta e do que pode vir a gostar... Ahahaha!

muja disse...

É melhor vendares os olhos e meteres uma rolha, não te fuja o traseiro para a verdade!

eheheheh!

muja disse...

Como disse, és tão básico que dás dó...

muja disse...

És tão rabeta que te atraem duas mulheres que preferem comer-se uma à outra do que serem comidas por ti.

Ahahahaha!

Mete uma rolha pá. Mete uma rolha!

muja disse...

Rabeta ou melhor, como se diz agora nas internets, "beta".

Macho beta.

:D

muja disse...

Se calhar vem daí a assinatura...

Rb.

Ricciardi beta.

zazie disse...

Cheguei a ter uma conversa acerca da questão com o psiquiatra Afonso de Albuquerque.

Dizia ele que tinha como pacientes uma série de homossexuais e por motivos diferentes, pois existem vários tipos de homossexualidade.

Entre essas tipologias, é reconhecia a adquirida passageiramente em locais onde não existem pessoas do sexo oposto- tipo prisões e outras que podem ser trauma familiares relacionados com o pai ou mãe (conheci vários rapazes perfeitamente amaricados pelas mães e falta de pai e que recuperaram em se afastando dela)
E há também os que nitidamente são de nascença. Mais, há casos de hereditariedade e a percentagem entre a homossexualidade que não muda, virá daí.

Agora por moda, não sei, ainda que tenha dado por isso algumas vezes. Mas depois não retornam.

Ricciardi disse...

Michelangelo foi o gay mais influente da escultura clássica. Donatello ou Botero também tiveram a sua influência.
.
Oh mijinha fica-te mal dizeres essas grunhices. Então um par não é um casal. Olha, vai ali um casal de namorados. Um casal de pombinhos. Um casal de passarinhos.
.
Já agora deixo-te a definição de casal. Ora vê como és grunhindo:
Casal: par formado pelos cônjuges.
.
Pronto pronto, deixa lá isso.

Rb
.

zazie disse...

Mas ele explicava que os doentes que tinha não era por terem problemas em "assumir" como agora se diz.

Nada disso. Tinham problemas literalmente de "perda do Eu". De dissolução do Ego. Tal e qual como o Gentil Martins disse.

E outros que eram mas detestavam sê-lo e com fetiche materno gigantesco.

Sempre houve isso tudo. A diferença entre o Michegalangelo e o Leonardo da Vinci, por exemplo, havia de ser essa. O primeiro era atormentado e detestava ser o que era, o segundo não.
O próprio Francis Bacon que não tinha problema algum em que se soubesse que era, detestava sê-lo. Deu entrevistas em que dizia que se pudesse não era e considerava uma coisa feia mas não podia evitar ser o que era.

Nunca foi um gay, ao contrário do que os imbecis da Wikipédia em versão brasileira escreveram. Não havia alegria alguma em todo aquele kinky patológico.

zazie disse...

O Michelangelo nunca foi gay. Tinha vergonha e toda a arte dele mostra esse tormento de da prisão da alma à carne. E foi casado. E era grande adepto do Savonarola e pirou-se quando ele chegou à cidade onde estava.

Os poemas que deixou para o amante, depois da mulher morrer, são lindíssimos mas toda a arte dele mostra o tormento carnal e o mal-estar com isso.

E é dos maiores artistas de todos os tempos. Mas nada gay. Só entende aquelas esculturas percebendo que não há neoplatonismo porque a alma nunca se liberta daquele cárcere de pecado.

zazie disse...

O Caravaggio, sim. Devia ser de tal modo decadente que dava para os dois lados.

A homossexualidade deve potenciar essa veia artística nos homens. Nas mulheres, caso de escritoras, parece que as torna mais racionais ou com um tipo de inteligência que junta a racionalidade masculina com as manhas femininas.

Ouvi isso a uma senhora de uma tasca do bairro a propósito de uma andrógina que morava aqui.

Devia ter razão. Mas essa tinha mesmo biologicamente os dois sexos e depois transformou-se em homem.

zazie disse...

É um casal, pois.

Juntam-se a dois para terem caso. As alfaces também podem ser aos pares e esfregam-se e depois nascem muitos alfacinhas. Com os tomates, então é uma autêntica salada o resultado.

Quando temos um molho de prendas, dá logo direito a nascer quarto das prendas em casa do inestimável. Acasalam todos em comboio.

zazie disse...

O acasalamento entre as espécies é mesmo uma coisa que nada tem a ver com a Natureza. É só amor e uma cabana.

zazie disse...

Rigorosamente nada a ver com a Natureza. Como dizia a outra do acasalmento com o aspirador.

muja disse...

Mete a rolha!

Cônjuges do mesmo sexo é o mesmo que democracia comunista - só existe na cabeça de alucinados.

zazie disse...

eheheheh

É tão estúpido. Um casal de passarinhos do mesmo sexo deve ser muito giro de ver.

":O)))))

joserui disse...

Voam de cu para a frente!

zazie disse...

AHAHAHAHHAHAHAHAHAHA

Essa foi a melhor

":O))))))))))))

jbp disse...

http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/24103/uma-gentil-noite-de-amor

quem se mete com a paneleiragem, leva

zazie disse...

Ordinarão e foleiro, esse imbecil.

muja disse...

Leva o quê?

Ao contrário do velho, ainda este panascote há-de andar por aí "a arder" a ver se engata novos com dinheiro ou uma cunha qualquer e já ninguém se lembrará dele ou das tretas que escrevinha.

Lá há-de encosto no Púbico por qualquer razão.

muja disse...

Há-de ter

Maria disse...

Obrigada, Miguel Dias, pelas suas palavras. Ontem esqueci-me de o fazer.

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joserui, até qu'enfim!, o nome do filme é mesmo esse "Sementes de Violência", título premonitório este, de facto foram.

joserui, a Marylin não era judia coisíssima nenhuma. Ela converteu-se ao judaísmo quando casou com Henry Miller porque tinha que o fazer. O mesmo aconteceu com Elizabeth Taylor quando casou com Eddie Fisher. Quando estas mulheres se divorciaram destes homens deixaram de ficar ligadas à religião adoptada pelos respectivos divórcios, voltando às suas de origem. A menos que essas mulheres que façam estes casamentos, queiram permanecer na religião adoptada.

A Marylin foi infeliz toda a sua vida. Então a partir do dia em que pisou Hollywood foi o princípio do fim. Ela foi criada em foster-homes e quando já no fim da adolescência foi tomar conta de crianças, foi quando se sentiu finalmente feliz e acarinhada por essa família com a qual não conviveu muito tempo, mas de quem ficou agradecida para sempre.

Quando, depois de instada por um fotógrafo a tirar fotos publicitárias, conseguiu, através de um agente, ser contratada pelos Estúdios. Estes deram-lhe pequeníssimos papéis n'alguns filmes e foi a partir daí que começou a sua saga hollywoodiana que a levaria não muitos anos depois ao suicídio.

Entrementes teve alguns casamentos falhados e depois de já ser famosa, o gurú Lee Strasbeg convenceu-a a ir para Nova Iorque frequentar aulas de representação no seu Actors Studio. E ela contentíssima por alguém acreditar na sua vontade de querer aprender mais sobre representação designadamente em papéis dramáticos, foi o que fez. Mudou-se para N.Y. e começou a frequentar as ditas aulas. Quase logo a seguir e pressionada pela mulher de Lee, Paula, que era uma espécie de psicóloga dos actores e actrizes que frequentavam a Escola do marido, convenceu Marylin a ir viver para sua casa..., dizia Paula que era para ela estar mais próxima da Escola e ao mesmo tempo ajudá-la a decorar os papéis que os professores lhe íam dando. E ela aceitou e foi.

Quase de seguida os Strasberg aconselharam-na a consultar um psiquiatra judeu seu amigo, dada a insegurança que ela manifestava. Ele dar-lhe-ía confiança em si própria e seria bom para o desempenho de papéis cada vez mais exigentes nos seus futuros filmes. Ela aceitou.
Os dias foram passando e Marylin cada vez se sentia mais prisioneira, inconsciente, dos Strasberg e mais dependente do psiquiatra. Começou a dormir de noite e também grande parte do dia no sofá da sala. Andava drogada sem saber.

Um dia a Paula disse-lhe para ir visitar a Joan Crawford que tinha-lhe dito gostar de a conhecer. E boazinha e inocente Marylin foi. Eu própria ouvi de viva voz, há uns anos, numa enteu revista radiofónica, Marylin confessar por meias palavras mas muito reveladoras, sobre a actriz Joan Crawford (esta era judia e por acaso eu julgava que não) que "eu não sou pessoa para gostar daquele tipo de relações, não faz o meu género"...

Entretanto Marylin voltou para Hollywood e começou a ter papéis em filmes cada vez mais importantes, era o que ela sempre tinha desejado, mostrar que sabia de facto representar. E com a Paula sempre atrás dela, nunca mais a largou, não saíndo do pé dela inclusive enquanto filmava. Os actores, Dean Martin foi um deles, com quem aliás contracenou no último filme que não completou, assim como os realizadores que começaram a irritar-se com a presença constante de Paula junto de Marylin tanto nos locais de filmagem como nos Estúdios e a forte influência exercida sobre ela. Marylin estava como que hipnotizada sem conseguir afastar-se daquela mulher.
(cont.)

Maria disse...


O tempo foi passando e Marylin a ser cada vez mais admirada e adorada pelo público cinéfilo em todo o mundo. Resolveu abrir uma produtora para ser ela a escolher os seus próprios filmes. E foi então que, depois de a terem demitido desse seu último filme, que estava a meio (e em que contracenava com Dean Martin, como disse acima) por motivo de se atrazar na chegada aos Estúdios ou por não comparecer um dia ou outro por estar com gripe, que Dean Martin, indignado com a prepotência do produtor, através de uma notícia nos jornais, avisou os Estúdios que "sem Marylin não há filme". Estes, aflitos com os milhões que iríam perder com uma ameaça daquela magnitude (Marylin já assegurava receitas de muitos milhões em cada filme) resolveram readmití-la nas filmagens.

Por esta altura Marylin farta dos produtores de Hollywood fazerem dela gato-sapato, resolveu abrir uma produtora para produzir os seus próprios filmes. Ainda chegou a produzir dois que obtiveram considerável sucesso. Um com Yves Montand, outro com Laurence Olivier.
Por esta altura, já amosíssima, mantinha relações de amizadde com os Kennedy. O que disseram durante anos as más línguas dela ter sido amante de John e Bobby Kennedy é uma rematadíssima mentira.

E é então que começa a vingança dos produtores de Hollywood, invejosos do sucesso que ela estava a obter com a sua produtora e com os filmes por esta realizados (que era lá isso!, a imprestável Marylin tinha tido o descaramento de abrir uma produtora para fazer concorrência com as nossas, era o que mais faltava!) e sobretudo inveja da sua amizade com a família Kennedy, ela já estava passar das marcas. Família Kennedy que os judeus do cinema e os ligados ao governo sempre haviam odiado. Resolveram atacá-la através da imprensa falada e escrita, que eles dominavam de alto a baixo, E começaram a aparecer notícias falsas nos jornais e revistas e televisões com histórias inventadas sobre a sua vida privada e social, a acusá-la de péssima representação nos filmes por ela interpretados e produzidos, do pouco sucesso por estes obtido, mentiras sobre o seu passado aliás de todos conhecido, do seu fraco talento como actriz, etc.

Pode fazer-se uma ideia o que semelhante campanha negra é capaz de produzir a curto ou médio prazo no amor próprio de uma mulher muito insegura, de personalidade extremamente frágil, com pouca confiança em si própria e nenhuma auto-estima. Não foi preciso muito mais.
Afinal o seu percurso a caminho do fim havia começado com a sua ida para Nova Iorque, com o erro crasso de ter ido viver para casa dos Strasberg, com as suas consultas ao psiquiatra, com a imagem distorcida que a imprensa não parava de projectar sobre a sua pessoa, etc. Não resistiu muito mais tempo. E o dia do fim chegou, Deitou-se, tomou demasiadas pílulas receitadas pelo psiquiatra - que parece ter estado com ela horas antes dela adormecer - e não mais acordou.

Henry Miler, que como judeu era insuspeito, afirmou numa entrevista que passou numa das nossas televisões e à pergunta sobre o que achou que sucedeu a Marylin para ter tido tão horrível fim "foi a Paula (Strasberg)... pausa..., foi ela que teve a culpa do que lhe sucedeu" . Esta entrevista nunca mais foi repetida em nenhuma parte do mundo. Denunciar uma judia daquela maneira tão frontal e desinibida, era algo inadmissível para a seita judaica, mesmo se vindo d'alguém com o seu prestígio como escritor. Miller desapareceu das notícias e morreu alguns anos depois. Vigança dos seus confrades de raça pelo que ele corajosamente havia acusado Paula? Quase de certeza que sim.

O cadáver de Marylin esteve vários dias à espera de d'alguém que o reclamasse. Só o seu terceiro marido, Joe DiMaggio (que sempre a adorou e respeitou) apareceu por fim para lhe fazer o enterro. Este proibiu todos os que tanto mal lhe haviam feito em vida, produtores, jornalistas e outros, de comparecerem na cerimónia fúnebre. E assim aconteceu. A doce e infeliz Marylin tinha alcançado finalmente a paz e o descanso merecidos.

hajapachorra disse...

Não sei em que mundo viveis, nem estou interessado em saber, mas escandalizar-se, rasgando as vestes, e dizer quem 'à'' dez anos imaginava que a negação dis sexos e a compra de bebés viria a ser aceitável deixa-me perplexo. É que há vinte, há vinte e cinco anos, já tudo isto era evidente, nas universidades, nos media, nos partidos. Já então quem fazia a linha eram os LGBTQPPIT. Já então um oficial inglês explicava porque se tinha deixado ficar no reino de Sião, no tempo do meu avô era impensável, no tempo de meu pai ainda era proibido, agora é tolerado, antes que se torne obrigatório... o filme era muito bom.

muja disse...

O hajapachorra é que vive num mundo diferente.

Bem sei que nesse mundo isso é assim há muito. Mas no mundo real das pessoas comuns não era. Ou não parecia que era. Desça da torre e pergunte.

muja disse...

Os académicos não vivem no mundo real das pessoas comuns. Nem em Portugal nem em lado nenhum. Por isso é não viram o Trump a vir.

Ainda gozaram com quem alertava até que por fim literalmente choraram. Patético.

zazie disse...

Por acaso citei o hapapachorra por tudo vir dos intelectuais académicos.
Mas ele que não esqueça que faz parto do grupo das torres de marfim.

O "à" nem sei de quem foi, o Adelino é que escreve assim. De outra pessoa só pode ter sido gralha. Catar gralhas, fazendo-as passar por vergonhas é tarefa de arrumador.

joserui disse...

Maria, vivo para agradar :) . Grandes comentários.

joserui disse...

Não viram o Trump a vir, graças a Deus! Deve ser uma imagem que não se pode desver!

hajapachorra disse...

Gralhas o tanas, reconheço gralhas de olhos fechados. Quam escreve 'à' ou já 'les-te' é apenas palerma. E calem-se com isso das torres de marfim, quem nos dera uma, uma que fosse. É só bosta. Agora só para os que vivem no mundo real das pessoas. Há mais de vinte anos que a rtp, ou ainda antes de haver privadas, era dominada por paneleiros e pedófilos, como sabemos. Alguém notou? Esperavam ao quê depois de décadas de promoção do enrabamento? Tenho uma família muito grande, em todas as actividades, fundei uma mão cheia de ipss que trabalham no mundo real das pessoas, quero lá saber dos mujadines dos blogues. Só maluquinhos vivem no blogues. Isso foi há vinte anos :-)

muja disse...

Há quinze ou vinte anos esta entrevista teria dado alguma polémica? Só se fosse pelo que diz do SNS...

zazie disse...

hajapachorra: o senhor há-de ser muito erudito mas de perspicácia tem zero.

O Muja não dá erros. Estranhamente escreveu aquele "à" mas nunca dá erros.

Quem escreve o "à" é o mesmo que escreve "há-des". E esse sim, é um erro que se nota de olhos fechados porque só um bimbo fala assim.

zazie disse...

Tive de fazer uma pesquisa para perceber de onde vinha esse "à".

Que vício de catadura mais estranha. É vício do grupo que tanto critica mas que aposto nunca beliscou na vida.

zazie disse...

Há taras piores, andar a espreitar maluquinhos, fingindo que não faz parte deles.

muja disse...

Ahah! Era para mim?

Ó meu caro senhor, eu não tenho pretensão a professor universitário. Se fosse o senhor a dá-los, aí sim, seria grave.

Mas eu sou só um mujadine da net. Um pobre de Cristo. Mas olhe que não vivo nos blogues. Só vivo neste. Que eu não sou cigano...

Dou erros e às vezes até me confundo e tenho de ir ao dicionário - quando vou a tempo. Quando posso emendo, mas nem sempre posso.

Apenas tenho licenciatura e até é daquelas de três anos, veja lá... E só não foi menos porque não podia ser, que se soubesse o que sei hoje nem lá tinha posto os pés. Mal empregadinho dinheiro...

Estou a ser um pouco injusto, mas só um pouco.

muja disse...

Mas prometo que vou ter mais atenção, que eu também não gosto de ler calinadas.

joserui disse...

Gostava de um esclarecimento… esse tal à, é o do verbo haver que é erro, correcto? Porque à com acento grave utilizo imenso, menos se for há.
E já agora gostava de saber o que quer dizer aquela pitoresca expressão que o José está sempre a usar que fala da "caramunha"… que é caramunha e o que quer dizer a expressão?
E ipss o que é?
Eu também só vivo neste blogue (além do meu), porque aprendo alguma coisa. Nos outros comecei achar que só aprendia a perder tempo.

muja disse...

Não sabia que tinha um ó JRF.

Sim, a calinada foi dar "à" por "há" - Há dias fui à fonte.

Nem sei onde foi que a dei, a Zazie é que foi ver.

IPSS, deve ser Instituição de qualquer coisa social, diria eu. Uma caridade, vá.

muja disse...

E faltam-me muitas vírgulas também. Aliás, tenho certa dificuldade em separar as orações.

Falta cá o Bic, que esse, sim, escreve que é um primor!

muja disse...

Que o hajapachorra é erudito, não tenho dúvidas. Até tenho pena que não escreva mais coisas.

E ser erudito, hoje em dia, e em Portugal especialmente, deve ser como atravessar um deserto que não se sabe quando acaba e até se desconfia não ter fim. De maneira que qualquer pinguita de água inquinada parece interessante... As miragens são danadas!

Ehehehe!

joserui disse...

Menti… tenho dois… estou a recomeçar um pela centésima vez. Falo das minhas culturas. Não é coisa douta como aqui! :D
E a caramunha o José não explica? Já vi que ninguém sabe o que é!

adelinoferreira disse...

Ó zazie, o Adelino é que escreve à...
ahahahahah

"andam com a taboleta marcada"

zazie diz "com migo": ta bu le ta ahahahah

zazi, acho que começo a ter uma certa simpatia por ti. Pega no trombone e anuncia bem alto: o Adelino gosta de cães, mas sem pulgas.

zazie, se estiveres acordada desejo-te uma noite feliz

Maria disse...

Leia-se "fazer concorrência às nossas... "

Rectifico: DiMaggio é que foi o segundo marido de Marylin e Miller o terceiro.

joserui, muito agradecida pelas suas palavras.

Creio que foi Zephyrus que falou no talento de Paul Newman e de Brando, achando ser superior ao de James Dean. Eu não apreciava especialmente o estilo destes dois actores, sempre os achei muito cheios de si e, como dizer, abusando de uma verbalização propositadamente pouco clara, por vezes mesmo sussurrada e com ademanes exagerados nos movimentos corporais. Eles tinham frequentado o Actors Studio e adquirido lá o género de representação chamado "Método", característico e detectado a léguas e nunca mais o largaram.

Dean, que frequentou aulas de teatro na Universidasde e terá adquirido laivos do "Method" mas sem exagerar nos tiques nem nos ademanes nem na voz entaramelada. Parece ter querido imitar o género de actuação de Brando, colega que aliás admirava, mas, inteligente como era resolveu criar um estilo próprio acabando por emprestar à sua representação algo de completamente novo e diferente dos demais, que maravilhava o espectador mais indiferente.

Não se esqueça que Dean era mais novo que aqueles dois e tinha apenas 24 anos(!), era quase um miúdo, quando protagonizou o seu primeiro filme, o extraordinário A Leste do Paraíso, enchendo o écran com o seu enorme talento e aquirindo imediatamente uma projecção e popularidade mundiais da noite para o dia. Não me parece que algo sequer parecido tenha acontecido com qualquer um daqueles dois ou com outros do seu tempo.

Eu era miúda quando vi este primeiro filme de Dean, (depois claro que não perdi os seus outros dois). Fiquei logo apaixonada por ele, como aliás por Mario Lanza cujo primeiro filme O Grande Caruso vi mais ou menos pela mesma altura. E o mesmo aconteceu com mais outro ídolo muito cá da minha preferência, Charlton Heston e Os Dez Mandamentos, que vi sensìvelmente pela mesma altura. Actor este que tive o enorme orgulho e uma alegria imensa de ter vindo a conhecer pessoalmente alguns anos depois, na estreia mundial de El CID em Londres, para a qual tive o prazer e a honra de ter sido convidada e em que eu e os meus Pais também tivemos o prazer de comparecer no cocktail prévio à exibição do filme, no Hotel Sheraton.

Paixonetas esta que acontecem ainda hoje às miúdas de nove ou dez anos com os seus ídolos do cinema e, mais nos tempos recentes, também com os da música pop.

Mas não eram apenas as miúdas que ficavam encantadas com os actores lindos que viam nos filmes. Os mais velhos também reconheciam neles qualquer coisa que os distinguiam dos demais. Eu ía ver estes filmes com a minha Mãe e ela elogiava imenso o talento e a personalidade fora do vulgar destes actores.

A única coisa de que tenho uma pena imensa é de Dean ter morrido muito novo e portanto ter sido impossível eu tê-lo conhecido dada a minha pouca idade. Lanza, novo morreu também, mas sendo eu então já mais crescidinha, ainda assim não tinha nem autonimia nem idade para os meus Pais me terem deixado ir sòzinha a Roma a tempo de o conhecer antes do problema de saúde que o vitimou.

Portanto, dos meus três idolatrados actores da minha infância e adolescência, só tive oportunidade de conhecer pessoalmente um deles por me encontrar em Londres com os meus Pais na altura da estreia do filme, como disse. Quanto aos outros dois, Dean era impossível, quanto a Lanza que tão perto chegou a estar de Portugal, à simples distância de duas horas de vôo, bastaria ele ter vivido mais três ou quatro anos e de certeza que teria ido a Roma conhecê-lo, mas simplesmente não tinha que acontecer. E é por isso que guardarei para sempre essa mágoa no meu coração.

Maria disse...

Leia-se "autonomia"

A obscenidade do jornalismo televisivo