sábado, dezembro 16, 2017

O fascismo inventado pelo estalinismo

Vasco Pulido Valente há uns anos escreveu isto no Público para ilustrar a imbecilidade comunista em apodar todos de fascistas, como manobra táctica de esconjuro do totalitarismo estalinista. O recado ainda hoje é válido:


Por falar em Vasco Pulido Valente, o que é feito do cronista do Observador, desaparecido da escrita pública há mais de seis meses e sem  notícias? Alguém sabe alguma coisa? 

VPV é um dos poucos imprescindíveis no espaço público de opinião.

87 comentários:

Floribundus disse...

mais dia menos dia o
social-fascismo foje ao 4º resgate

para antónio das mortes
«Tomar las de Villadiego» ha pasado a la historia como expresión de quien se ausenta atropelladamente para huir de un riesgo o un compromiso

Manuel Pereira da Rosa disse...

Algumas boas interpretações e conclusões no artigo de VPV, excesso de etiquetas umas com aspas outras não - não descobri o critério - o que constitui sempre uma porta aberta para falsas interpretações e um acomodar na superficialidade.
Procurando fazer uma analogia entre a liderança do Estado Novo em Portugal e uma liderança actual, encontro na Rússia actual muitas semelhanças.
1 - Patriotismo.
2 - Defesa da família e dos valores que a favorecem.
3 - Soberania nacional e observância do direito internacional no respeito pelas restantes soberanias.
4 - Recusa do liberalismo económico e do comunismo no plano interno e no comércio com outros países soberanos assente nos interesses de cada um. Aquilo a que Salazar chamou nacionalismo económico.

JReis disse...

José, o VPV quando deixou as crónicas no O Observador a justificação que apresentaram foi que estava a escrever um livro e que voltaria salvo erro em Setembro. Se calhar a coisa atrasou-se e agora diz que voltará em breve. VPV faz falta pois ninguém em Portugal escreve como ele. Ontem comentava isto mesmo com a minha mulher a propósito de uma crónica que li algures no Gremlin literário e que cai que nem uma luva neste escândalo socialista das rarissimas. haverá algum cronista que descreva a coisa tão bem e mordazmente como VPV ?? Ninguém... Eis o link para o texto:
rasrissimashttp://gremlin-literario.blogs.sapo.pt/142788.html

JReis disse...

o link corecto é este, peço desclpa: http://gremlin-literario.blogs.sapo.pt/142788.htm

josé disse...

JReis:

Não consegui encontrar pela indicação. Também já pensei num escrito antigo de VPV sobre as farpelas da dona Maria Barroso e dos pobrezinhos que dizia cuidar.

Sei que tenho por aqui mas ainda não me dei ao cuidado de procurar.

João disse...

Mesmo o sr.Vasco não foge a algumas das habituais ideias feitas. Dizer que Salazar manteve o país na ancestral miséria e isolado da Europa são afirmações que não resistem a uma análise que nem precisa de ser muito profunda. Mas, lá está, a direitinha lusitana faz trinta por uma linha para não ser confundida com o Estado Novo ou para não ser acusada de reaccionária ou coisa que se pareça. Nesse aspecto continuam presos da narrativa marxista. Basta ler o Insurgente ou o Blasfémias. Tudo o que meta censura, supressão de liberdades e por aí adiante é "fascista", "pidesco", nunca "leninista" ou "tchekista".

Floribundus disse...

social-fascismo actual

SATIRICON 1 ©Sono forse di un altro tipo le smanie che tormentano i declamatori quando affermano: "Queste ferite me le sono procurate per la libertj del paese; quest'occhio l'ho perso per voi

joserui disse...

É verdade o que o João diz. O VPV tem "verve", mas não deixa de alinhar pela cassete comunista do pós 25A no essencial do que ao Estado Novo diz respeito. Salazar prendeu, torturou e matou, isolou Portugal, conservou-o numa ancestral miséria… com direita desta, em bom rigor, o país não precisa de esquerda para nada (sou capaz de ter descoberto agora porque é que a esquerda é toda parasitária).

João disse...

Nem de propósito, em relação ao que deixei aqui há pouco, veja-se o que é escrito hoje no Blasfémias: Indignação porque a "extrema-direita" entrou no governo austríaco (só a direitinha é que pode integrar governos? fica a dúvida); considerações sobre os tribunais plenários do Estado Novo. Embora neste último caso pareça que o autor esteja a citar a juíza do caso Carrilho/Guimarães. Mas o que lá está é falso, os indivíduos que iam aos tribunais plenários não "estavam condenados quando lá entravam". Há muitos casos de indivíduos levados pela PVDE/PIDE a tribunal e que eram libertados. Mas como custa ler fora da tríade Rosas/Flunser/Torgal...

Floribundus disse...

psiquiatria do politicamente correcto

« lavagem cerebral (ing.: brain washing) - Técnica psicológica elaborada para induzir indivíduos a se comportar, pensar ou sentir emoções de maneira contrária aos próprios desejos. Baseada em princípios e técnicas psicológicas amplamente conhecidos,


lesbianismo (lésbicas) - Lesbianismo é a homossexualidade feminina. Atualmente o homossexualismo (tanto masculino como feminino) está classificado no Transtorno de Identidade Sexual na infância. Esse transtorno usualmente se manifesta primeiro no início da infância (e sempre bem antes da puberdade), caracterizado por um persistente em intenso sofrimento com relação a pertencer a um dado sexo, junto com o desejo de ser (ou a insistência de que se é) do outro sexo.»

Pedro disse...

Isto é absolutamente verdade, mas também se aplica á direita, que chama "comuna" a tudo o que não for crente extremoso da sua ideologia.

Consoante o grau de extremismo direitista, há quem chame comunas ao Passos, ao Portas, ao Milton Friedman, ao Pinochet e ao Salazar.

Francamente é uma prova que a humanidade tem muito pouco de racional.

Maria disse...

Blogger Floribundus disse...

psiquiatria do politicamente correcto

« lavagem cerebral (ing.: brain washing) - Técnica psicológica elaborada para induzir indivíduos a se comportar, pensar ou sentir emoções de maneira contrária aos próprios desejos. Baseada em princípios e técnicas psicológicas amplamente conhecidos,

Floribundus, não pode ter mais razão quanto a esta técnica que aqui enunciou. O José anda a tentar descobrir como é que a maior parte da população tinha sentimentos pátrios sólidos e anti-comunstas antes do 25/A e logo após essa data as multidões viraram o bico ao prego do dia pra noite tornando-se comunistas e socialistas ferrenhos. E a praga, com raras excepções, persiste em inundar a sociedade até aos dias de hoje.

Nunca uma técnica psicológica com fins políticos diabólicos surtiu tanto efeito. De facto trata-se de um crime social que atinge de um modo infame o livre arbítrio das populações, subvertendo-o, para benefício de outrem.

Os cérebros diabólicos que inventaram esta técnica sabiam o que faziam. O objectivo de fazer uma lavagem cerebral (designação apropriada para traduzir o efeito pretendido) às populações, além do mal em si, pode dizer-se que esta técnica mais do que outros processos sujos usados pelos políticos para abocanharem o poder e nunca mais o largarem, assegura(va)-lhes terem a vontade dos povos capturada na palma das mãos.

A prova provada têmo-la no modo como a maioria dos portugueses começou a comportar-se em todas as eleições a partir de 1980 (data do assassinato intencional de Sá Carneiro, justamente um dos actos extremos na altura cosiderado necessário porque o poder estava a fugir-lhes das mãos, dentre outros semelhantes mas menos detectáveis, a juntar à maquiavélica técnica para surtir mais ràpidamente o efeito desejado) que a pouco e pouco foi levando à aceitação tácita da esquerda comunista-socialista pelos portugueses desde então até ao presente.

É urgente encontrar-se um método qualquer com sucesso garantido que consiga reverter a lavagem cerebral que os portugueses têm vindo a levar desde há quatro décadas anulando a sua vontade própria, a mesma que os tem mantido amorfos e desinteressados do mal que transformou o nosso país num verdadeiro inferno e pô-lo em prática o quanto antes. Os portugueses de bem não aguentam este estado de coisas por muito mais tempo.

Pedro disse...

Quanto ao fraco papel que este tipo de direita tem, isso deve-se á má qualidade do elemento humano de que é composta.

Toda a gente conhece uma data de salasaristas, fascistas ou até nazis de café.
Pessoas que emitem as suas opiniões radicais do conforto das suas cadeiras.

Logo, apesar de serem uma minoria, devem ser tantos como os comunas.

Logo, qualquer uma das organizações que o José abordou, mais as que eu acrescentei, devia facilmente poder juntar umas dezenas de milhar, ou centenas de milhar de aderentes que as transformassem em forças combativas com peso na sociedade.

Mas uma coisa é emitir opiniões outra é mexer um dedo que seja por aquilo em que se acredita...

E nisso um militante comunista, como os que viveram na clandestinadade e enfrentaram a prisão vale mais que 500 direitistas que não mexem uma palha pela sua causa.

Pedro disse...

Como disse o Hitler no Mein Kampf, dez paralíticos encostados uns aos outros não fazem um gladiador...

JReis disse...

José, desculpe mas o link correcto para o escrito do VPV no Gremlin-literário que assenta que nem uma luva neste escândalo da raríssimas é este:
http://gremlin-literario.blogs.sapo.pt/142788.html

Maria disse...

Pedro, há muita verdade no que escreveu com respeito à direita que por aí se passeia sem mexer uma palha para fazer valer os seus direitos. Ela já não liga, desistiu de lutar. Não foi Camões que escreveu que "os fracos reis fazem fraca a forte gente"? É mesmo isso.

E é nesta miséria de país cujos governos de caríz comunista ou socialista ou social-democrata, que parecendo contrários entre si trabalham cìnicamente em conjunto para atingir os mesmos fins políticos maléficos (e embora fingindo que se odeiam e que ideològicamente são diferentes e que possuem objectivos políticos antagónicos, é uma rotunda mentira pois continuam a beneficiar às mil maravilhas da tal técnica para com ela ir obtendo eleição após eleição resultados 100% a seu favor,

a percentagem mínima que o não é significa algo diabòlicamente estudado e de um atirar d'areia prós olhos do povo, pois desde que existem eleições todas elas são manipuladas, como aliás acontece em todas as democracias) em detrimento da paz física e espiritual dos portugueses e que se vêem sucedendo uns após outros sem que o povo consiga vislumbrar o seu fim.

Floribundus disse...

universidade Lisboa

« O Palácio do Centeno foi mandado construir, segundo a tradição, para as açafatas de D. Catarina de Bragança, em data não determinada
...
Em 1900 o imóvel foi adquirido por António Centeno tendo ficado na posse desta família até 1970. Neste ano, por óbito de Nazareth Centeno Infante da Câmara, elabora-se o inventário obrigatório que conduz ao leilão de alguns bens, sendo então o palácio licitado pelo Banco Comercial de Angola por 10.000 contos. Ao abrigo do Decreto-Lei de 1966 que classificou a zona do Campo dos Mártires da Pátria, os proprietários foram obrigados a pedir ao Estado, ao abrigo do direito de preferência, a autorização de venda.

Floribundus disse...

ouvi ontem que mrs desempenha simultaneamente as funções de entertainer e 1ª dama

joserui disse...

Ò Pedro, neste perigoso blogue de direita já alguém chamou comuna a quem não é? Alguém chama comuna a um oportunista do PS? Isso anda mal ensaiado. Ninguém tem culpa que de direita só conheça retardados.
Tal como as citações do Mein Kampf, tem de reler a obra. São oito deficientes!

adelinoferreira disse...

Os gajos da direita trauliteira são como os cucos, deixam uns ovos aqui, outros acoli, na tentativa sempre fracassada de fazerem um "exército".Está bem abelha...

foca disse...

Mas que se passa aqui hoje, um ataque de otários de esquerda?

Oh camelos, mas onde é que viram os heróis de esquerda? Nos finórios que imprimiam papéis e viviam do dinheiro dos pais?
Alguma vez viram algum trabalhar para criar alguma riqueza?
Além de roubar e repartir os bens alheios, onde é que já os viram a gerir alguma coisa que não fosse à falência?

josé disse...

Havia um, chamado Alexandre Alves que tinha uma empresa de aparelhos de ar condicionado, com o nome de Fnac. Faliu...

Só há esse exemplo e nem esse serve.

São uns falhados e invejosos, essencialmente.

Pedro disse...

Esta minha resposta era para o outro post, sobre a direita radical supostamente desaparecida.

Na porra do telemóvel isto está sempre a saltar.

Pedro disse...

Ó Maria, isso de atribuir todas as culpas aos outros, incluindo os defeitos próprios...

O que se passa é a maior parte das pessoas da sua ideologia são uns decadentes.

No 25 de Abril as forças afectas ao regime não diispararam um tiro para defender o regime.

Depois do 25 todas as organzações nacionalistas desaparecem ou vegetam ignominosamente porque as centenas de milhares de pessoas que emitem ruidosas opiniões nacionalistas pelos cafés desaparecem assim que lhes pedem uma cota e um bocado de trabalho e risco para defender as suas ideias.

E a culpa é dos comunstas ?

Ó Maria...

adelinoferreira disse...

"Alguma vez viram algum trabalhar para criar alguma riqueza?"

Bota mais tabaco nisso que essa está mesmo boa.






Pedro disse...

Não estou a falar deste blogue mas da direita em geral.
Este blogue reflecte apenas um sector da direita, não os representa todos.

Os exemplos que dei são reais.

Por exemplo, neoliberais libertários, anarco-calitalistas, já me atiraram á cara que o Salazar era um comuna, por defender um estado forte e a existência de um funcionalismo público prestigiado.

adelinoferreira disse...

Se mais não trabalham para criar riqueza é porque estão desempregados e há-os de todos os quadrantes políticos
Mas continua que estou a gostar. Lê devagarinho a crónica do VPV...

Pedro disse...

O que eu disse está no Mein Kampf.

Tenho a vaga sensação de que não leu a obra...

Pedro disse...

Lindooooo...

A snistra e diabólica transformação de uma população 100% apoiante do maravilhoso regime salazarista que fica antisalazarista "do dia para a noite" por artes de magia negra...

Parece um uma produção da Disney.

Era uma vez um reino encantado mas veio uma bruxa, lançou uma maldição e ficaram todos anti-salazaristas...

Em vez desse filme não era melhor admitir que o salazarismo não era assim tão maravlhoso e que a maior parte da população estava farta daquilo, mas por causa da repressão não o podia expressar ?

Pedro disse...

Por falar nsso, conhece a aquela do abelharuco e do tentilhão ? Também está no Mein Kampf.

O Hitler era o maior a inventar frases coloridas.

josé disse...

Salazar morreu politicamente em Setembro de 1968. A seguir veio Marcello Caetano que não era propriamente salazarista do sete costados e durou até 1974.
Tenho aí postais que mostram a população no Terreiro do Paço, em 1973 a apoiar o regime de Caetano, logo que na Inglaterra um tal Mário Soares e os socialistas locais o destrataram numa visita de Estado.

Pode ser lido aqui

Quem desconhece isto não está habilitado a falar do anterior regime.

Manuel Pereira da Rosa disse...

«Ao desfazeres um rancor faz por não arranjares outro. Por isso o sábio favorece a esquerda sem hostilizar a direita.» Disse Lao Tse. Aqui a esquerda são os que mudam e a direita os que preservam. A tendência é para o igualitarismo estúpido. O único género que comporta a igualdade é o género neutro. A igualdade destrói a própria identidade.

Pedro disse...

Sim, são proverbiais as camionetas que os autarcas enchiam em todo o país para fornecer as manifs do estado novo em Lisboa.

Aquilo era essencialmente um passeio de farnel a Lisboa.

adelinoferreira disse...

José, as poucas vezes que me dirigo a si faço-o com pinças. E algumas que percebo que o seu comentário se destina a mim como réplica de um pensamento meu eu não argumento novamente, evito criar situações que podem cair no desagradável e esta é a sua casa(aqui para ser respeitoso)

No meio das relações de amizade com quem partilho horas e às vezes até dias utilizo o mesmo, aqui já não por respeito (são meus amigos( alguns até vai e não vai ainda o José conhece algum) mas sim porque quem não percebe à primeira já mais perceberá e eu por vezes gosto que fiquem sem saber e aguardar que nova dircundancia aconteça mas já não comigo.

Agora vamos a isto:
"Tenho aí postais que mostram a população no Terreiro do Paço, em 1973 a apoiar o regime de Caetano, logo que na Inglaterra um tal Mário Soares e os socialistas locais o destrataram numa visita de Estado"

O José utiliza a hipérbole ( mostram a população no Terreiro do Paço, em 1973 a apoiar o regime de Caetano"

Ora isto é exactamente o mesmo quando eu digo que no dia 24/4 a população era analfabeta.

Nem a população era toda analfabeta e nem no Terreiro do Paço estava a população. O José pode sempre argumentar que não diz que lá estava toda, mas é a ideia que fica implícita.

Para finalizar deixo-lhe este nota que responde de uma forma literal a tantas e tantas injustiças cá, como lá, ontem hoje e amanhã

Não é fácil a quem detém o poder ter a percepção das injustiças que comete, mas muito menos fácil é a quem quer estar com o poder perceber que há formas de luta que se justificam pela força do inimigo enfrentado. É assim desde que há história das conquistas humanas, embora os acomodados dos tempos modernos prefiram pensar que não enquanto compõem o casaco Armani. 

Se estiver acordado deselho-lhe uma noite feliz, José

adelinoferreira disse...

discordância, claro

Pedro disse...

De facto é engraçado.

Se aquilo era tão bom, porque será que até a maioria da direita tem medo de ser identificada com o estado novo ?

Maria disse...

José, concordo em parte com o que escreveu, mas repare que VPV é tendencioso e muitas vezes mesmo faccioso. Sempre apreciei a sua escrita e acho piada à sua personalidade sui generis, sempre meio zangado e quase sempre com ar mal disposto...

Nota-se que possui um péssimo feitio (lembremo-nos dos debates na TVI, sobre História, com Pereira Coutinho e o modo sobranceiro e desnecessário como o contraditava, menorizando as suas opiniões).

Isso não invalida que seja um homem inteligente e capacitado para desempenhar o seu métier favorito - analizar e descrever a História de Portugal desde o séc. dezanove até à actualidade - a que se tem dedicado desde há décadas.

Do lado paterno, como é sabido, VPV descende daquele que deu o nome ao Hospital que ainda existe, Pulido Valente. E do lado materno a Pedro Monjardino, que foi quem fundou e deu o nome à Maternidade infelizmente há muito extinta.

E digo que ele é tendencioso baseada no que ele afirma relativamente aos regimes fascistas que predominaram na Europa no séc. passado. Ele exagera nos defeitos que aponta ao regime nazi, um pouco menos quanto ao regime franquista, também exagera muitíssimo quanto ao salazarismo e no entanto em relação ao fascismo italiano atenua os seus defeitos e a meu ver bem.

E sabem o motivo do seu ódio explícito quanto aos primeiros e pràticamente nenhum quanto ao último? Ora, porque a sua ascendência italiana, ainda que afastada, fala mais alto. Os genes herdados dos nossos antepassados reflectem-se em maior ou menor grau na nossa maneira de ser e nas mais das vezes de modo evidente nos nossos traços fisionómicos. O que não tem nada de mal.

Há nele uma parcela genética que o leva a ser condescendente para com os seus ancestrais. Nota-se à distância. Não tenha ele pruridos nesse aspecto, eu faria o mesmo.

Pelo contrário, já do lado paterno os genes herdados não o deixam mentir porque estes sobressaiem em tudo quanto afirma e escreve e estão patentes na sua fisionomia que é característica, mas também no seu mal feitio que é perfeitamente detectável mal o ouvimos expressar-se.

VPV é uma pessoa anti-social e aparenta estar sempre de mal com a vida e parece odiar o seu semelhante, características intrínsecas da raça e de que ele é indubitàvelmente, aceite-o ou não, um seu descendente próximo ou afastado.

Os genes nunca se modificam e permanecem inamovíveis no nosso ADN, reflectindo-se quase sempre no nosso aspecto físico e de um modo inquestionável na nossa maneira de ser. Claro que há excepções, há-as em tudo, mas são raríssimas para não dizer pràticamente inexistentes.

Será necessário explicar qual a razão de VPV dizer tanto mal do regime nazi, embora este tenha tido muitos defeitos, mas também teve qualidades e que ele intencionalmente não mencionou? Se há dúvidas basta para tanto perguntar a um alemão desses tempos ou a um actual, qualquer deles independentes e insuspeitos.

(Como aliás o regime salazarista também os tinha, mas possuía qualidades que os suplantavam. Pelo que fazer comparações entre aquele regime e este em que vegetamos cuja podridão alastra avassaladoramente e os escândalos políticos sucedem-se um após outro à velocidade da luz e os assaltos de milhões aos cofres do Estado acontecem diàriamente

pela mão daqueles que têm a desfaçatez de se auto-intitular democratas, os quais se multiplicam desmesurada e desbragadamente porque os seus autores sabem que ninguém tem força para os tirar do poder dada a protecção total que recebem da guarda avançada maçónica, é como comparar o Paraíso com o Inferno. E não estou a exagerar).

Pedro disse...

Cara Maria.

São os genes italianos que fazem o vpv não atacar tanto o fascismo italiano ?

Mas o que é isso de genes italianos ?

E admitindo que exista uma raça italiana com genes próprios, não foram italianos que derrubaram o fascismo e fuzilaram o Mussolini ?

muja disse...

Pedro,

leu o Mein Kampf e não apreendeu o mais importante que o Adolfo diz lá, pois comprovou-o ele próprio por sua mão: de uma forma geral, as massas seguem a força.

Aquilo que Hannah Arendt, na típica interpretação psi das feministas, designa por atracção da populaça ao totalitarismo.

Mas o mesmo se vê em modas triviais que nada têm que ver com política - as modas mais estapafúrdias podem impôr-se pela força que lhes emprestem.

Marcelo Caetano parecia fraco. Sendo ou não sendo, foi quanto bastou. Nunca conseguiu livrar-se dessa reputação - outro termo para designar o mesmo era "hesitante". Ou, como diziam, que quando Salazar falava, as pessoas não entendiam o que ele dizia, mas percebiam o que ele queria - com Caetano, percebiam o que ele dizia, mas não entendiam o que ele queria.

Salazar, pelo contrário, nunca pareceu fraco. Apesar de, sempre que podia, lembrar que estava pronto para apanhar o comboio para Coimbra..

Com ele, pode ter a certeza que não se teriam passado as coisas da mesma forma. Aliás, tentaram em 61 uma coisa semelhante, e falharam miseravelmente.

fvbd disse...

também noto a ausencia de VPV.

Maria disse...

Blogger Pedro disse...

Sim, são proverbiais as camionetas que os autarcas enchiam em todo o país para fornecer as manifs do estado novo em Lisboa.

Aquilo era essencialmente um passeio de farnel a Lisboa.

Pedro, se isso que diz se passava no Estado Novo (e eu sou desse tempo e digo ser uma rotunda mentira propagada pelos comunistas e socialistas que sempre tiveram e continuam a ter uma inveja doentia por tudo quanto diga respeito ao Estado Novo e um ódio de morte a Salazar pelo que ele representou para Portugal e para o Povo e uma inveja que os consome e perdura, pelo enorme apreço e gratidão que eles sabem de ciência certa terem tido os portugueses desse tempo a Salazar e ao seu regime), então a politicagem democrática aprendeu esse mesmo processo de actuação com aquele regime e de que maneira.

Em todas as grandes manifestações dos partidos deste regime em que as multidões estão presentes, estas são transportadas em dezenas de camionetas alugadas pelas respectivas Câmaras e Juntas de Freguesia de cada Conselho, Cidade e Vila, todas vendidas ao regime e todas principescamente compensadas e bem pelo serviço prestado. Algumas destas, as mais honestas, já o confirmaram, mas não era necessário todos sabemos que assim é.

Este facto já foi provado por diversas vezes. Numa delas até um 'manifestante' interrogado porque tinha vindo à manifestação, respondeu que foi porque lhe disseram que aproveitasse para vir passear e assistir à manifestação pois iria comer bem e beber do melhor.

adelinoferreira disse...

18/12/61 começa o desmembramento do Império Colonial. Em Goa,Damão e Diu, diz a imprensa do tempo, os n/soldados lutam heroicamente contra o inimigo indiano. Julgo que no tempo também devo ter pensado que era verdade.

adelinoferreira disse...

https://1.bp.blogspot.com/-WSsn20A4i8M/WjetSrh4SWI/AAAAAAAAu-I/4gM3eRHNuWcyen7lZU4bZLX2VBI5OeQIwCLcBGAs/s1600/DLisboa%2B18Dez61.jpg

Maria disse...

Blogger Pedro disse...

Cara Maria.

São os genes italianos que fazem o vpv não atacar tanto o fascismo italiano ?

Mas o que é isso de genes italianos ?

E admitindo que exista uma raça italiana com genes próprios, não foram italianos que derrubaram o fascismo e fuzilaram o Mussolini ?


O Pedro faz bem em admitir que a raça italiana tem genes próprios. Todos os povos tem uma genética própria que os distingue uns dos outros. Genèticamente os portugueses diferem dos espanhóis, estes dos franceses, estes dos ingleses, etc., assim como o inverso igualmente se aplica.

Toda a gente sabe que sempre assim foi desde que o mundo é mundo e sabe-se que nos primórdios da civilização os povos foram-se organizando em tribos que diferiam umas das outras e até se guerreavam entre si justamente por isso.

Os comunistas eliminaram da nossa fala corrente o substantivos "raça" e "Pátria" e porquê? 1º. por eles estarem conotados com o antigo regime; 2º. por traduzirem o orgulho de um povo pela sua Nação e pelos seus irmãos de raça (lá está, aqui tem uma expressão que sempre foi usada comummente para alguém justificar a sua pertença a determinado povo sem laivos de superioridade, excepto e só a rácica);

3º. porque querendo os comunistas acabar com as classes sociais e nivelar os portugueses por baixo, isto é, todos por igual (fingindo cìnicamente valorizá-los como pessoas e como trabalhadores) e principalmente eliminar o respeito pelos chefes, patrões, etc., acabando com todos eles.

Se permanecessem esse e outros vocábulos identificativos do orgulho do povo e por ele permanentemente citados em discursos orais e escritos, é claro que o projecto para sovietizar Portugal demoraria muito mais tempo ou, quem sabe?, iria mesmo por água abaixo. E isto era algo que os comunistas não podiam admitir.

Até ter finalmente chegado à cena Gorbachov... e isto foi como se tivessem levado um murro no estômago, tremeram durante algum tempo, recuperaram o fôlego e re-iniciaram a tarefa árdua ou melhor, a luta temporàriamente interrompida.

A ideia-base era (e continua a ser ainda hoje) acabar com tudo o que estivesse relacionado com o Estado Novo e sobretudo que lembrasse o malfadado Salazar, que foi afinal quem incutiu o orgulho-pátrio no mais profundo do seu Povo. Para tanto socorrem-se da intelectualidade, da imprensa falada e escrita e da escola.

Todos estes comprados a peso d'ouro, só assim foi/é possível tê-los nas mãos. A fazer lembrar a antiga máfia siciliana ou, agora mais na moda, as seitas religiosas.
(cont.)

Maria disse...

Implantada a 'democracia' as regras obrigatórias passaram a ser as seguintes: ir eliminando do alfabeto português todas as palavras 'fascistas', nomes 'fascistas' de ruas e de avenidas e substituí-los pelos nomes dos camaradas. Alterar os nomes das associações e empresas, dos cinemas, teatros, etc., e instituir a novilíngua nas escolas através das normas emanadas do respectivo ministério, também ele uma parte integrante do sistema.

Consequentemente as palavras "raça", "Pátria" e outras equiparadas ... são proibitivas e portanto para esquecer. Individualizam e engrandecem demasiadamente os povos e justamente por isso são palavras muito perigosas.

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Sobre Mussolini. O Pedro tem a certeza que foram os italianos genuínos quem derrubou o fascismo e fuzilou Mussolini? Eu vivi algum tempo em Roma e conheci muitos italianos. Sabia que a maioria dos italianos, os verdadeiros e não os feitos à pressa

(estes não são genuínos, são descendentes dos 'democratas' revolucionários doutras origens que para lá foram durante a guerra e por lá foram ficando a fazer "das deles" até hoje e valha a verdade não tem sido nada pouco, então a década de oitenta foi uma festa..., afinal tudo lá como cá),

lembram Mussolini com imenso orgulho e prestam-lhe homenagem póstuma todos os anos nas datas assinaladas para o efeito? E já agora, sabia que eles odeiam os comunistas?

Já agora d'igual modo os autríacos, país que visitei e conheci uma família ligada a Portugal, isto antes de implodir a União Soviética. Eles diziam o pior dos comunistas porque estes interferiam na sua política (que era socialista desde há décadas) não os podendo ver nem de perto nem de longe.

Pedro disse...

Cara Maria.

Não existem nenhumas raças nacionais.

Quando cada região, inclusive dentro do mesmo país terá diferentes proporções de mistura racial.

Quanto aos austríacos e italianos serem todos nazis e fascistas, então porque não votam todos nesses partidos ? Qual é a proporção de voto nesses partidos ?


E os esquerdistas e democratas só vieram para Itália durante a II Guerra ?

Mas que anormalidade é esta ?

Sabe qual era a votação nos partidos esquerdistas e democratas antes da ascensão do fascismo ? E não sabe que o próprio Mussolini era marxista antes de fascista ?

E dizer que só pertence a uma nacionalidade quem for de extrema direita é simplesmente nojento.

Você é uma nazi que não hesitaria em exterminar o seu próprio povo. Porque como é evidente 99% do povo está-se nas tintas para os seus extremismos racistas.

Pedro disse...

Caro muja.


Ah.

Então todos os líderes nacionalistas desde os anos 60 são todos uns fraquinhos…

De qualquer maneira isso não desculpa os nacionalistas em geral.

Mesmo que não aderissem em massa, pelos menos um núcleo duro, digamos de algumas dezenas de milhar, devia apoiar os grupos que defendem as sua ideias.

Em vez disso vemos gurpúsculos de no máximo algumas centenas, normalmente umas dezenas de indivíduos, que vegetam ou acabam por desaparecer devido a falta de apoio.

A falta de apoio das centenas de milhar que pomposamente debitam as suas ideias extremistas pelos cafés e redes socais.

A vossa área política é composta principalmente por decadentes. É só garganta...

muja disse...

Até agora, garganta foi a única coisa que soube mostrar desde que aqui caiu.

E, como desceu ao grau zero da discussão, a chamar nazi aos outros, creio que ficaremos por aqui.

Acho que a vida não lhe ensinou coisa nenhuma, acho que tem pouco interesse em aprender seja o que for, e é mais um papagaio que não se diz de coisa nenhuma, mas vota BE.

Já deu o que tinha a dar, ahahaha!

Por mim, voto-o já ao desprezo.

muja disse...

Adelino,

pois. Nem sempre há um Afonso de Alburquerque à mão para quando se defronta uma desvantagem numérica de 1 para 1000...

Mas e em África, não se bateram?

Desmembramento do império colonial? Então e as colónias da Madeira e dos Açores? Ou isso já não é nem império, nem colonial?

Pedro disse...

Caro muja.

Muito ofendido por eu considerar nazi a quem aqui defendeu a visão racista do nazismo e o próprio nazismo ?

Peço desculpa por esse atentado ao vosso politicamente correcto.

Já agora elucide-me. Que termos politicamente correctos devo usar para descrever quem defende o racismo, o fascismo e o nazismo ?

E nem sequer era nada consigo...

Mas não se preocupe que percebi perfeitamente que o que se passa é que você ficou sem argumentos em relação ao que REALMENTE estávamos a falar.

A carapuça serviu-lhe e ficou ofendido ?

Você é um daqueles salazaristas de café que grita a sua fé na extrema direita aos quatro ventos, desde que não tenha de sair da sua poltrona ?

Alguma vez militou em alguma organização nacionalista ?

Arriscou alguma coisa, pagou uma cota, compareceu ás reuniões, arriscou prisão, deu o corpinho ao manifesto ?

Olhe, se o fez é uma rara excepção dentro da área política da extrema direita.

Porque todas as organizações vegetam ou desaparecem pela gritante ausência de 99.9999999999% dos milhares que, como você, enchem blogues e cafés a vociferar a vossa "fé nacionalista".

Que vocês é só GARGANTA.

Um militante comunista dos velhos tempos, como lutador, vale mais do que 99.99999999999% da extrema direita toda junta.

Não passam de decadentes.

muja disse...

Ofendido? Porquê?

Apenas constato factos. Grau zero do debate: chamar nazi a alguém.

A Maria é nazi? Mas é alemã? É socialista? Então como é que ela é "nazi"? Pormenores...

A partir daqui não é possível qualquer discussão racional.

Decadentes, decadentes, mas quem veio aqui ter foi Vocelência, não fomos nós que o procurámos.

Se ficou ressabiado com alguma falta de reconhecimento que entende lhe era devida, também não é culpa nossa.

Por minha parte, dispenso os seus diagnósticos. Nada têm de particularmente original ou interessante. É a mesma ladainha adjectivante - fascista, extremista, neoliberal, extrema-direita, etc. ad infinitum.

Volta, não volta, cai aqui uma ave assim. Grasnam durante uns tempos, a gente atira-lhes umas migalhas, e depois vão arribar para outro lado.

Até os mais persistentes se fartam que não lhes liguem nenhuma - pelos vistos e surpresa minha, devo confessar ao patrão da loja.

De maneira que só lhe posso desejar que aproveite a estadia, as migalhas e... boa viagem!




muja disse...

Umas migalhas de despedida:

Não sou salazarista de café. Sou apenas salazarista. Nunca encontrei outro em nenhum café, sítios que, aliás, por variadas razões de força maior, já não frequento habitualmente.

Já encontrei muita gente que se diz de direita, mas salazaristas não.

Figuras públicas, recordo duas que consideraria salazaristas: Soares Martinez e Brandão Ferreira.

Nem aqui, na loja, haverá muitos incondicionais de Salazar. Ou porque são contra a censura, ou porque são a favor dos partidos, contra a política ultramarina, etc, quase todos discordam dele nalguma coisa.

Eu não.


adelinoferreira disse...

"pois. Nem sempre há um Afonso de Alburquerque à mão para quando se defronta uma desvantagem numérica de 1 para 1000..."

Exactamente por isso, os portugueses que lá estavam colocaram as mãos ao alto e pronto está bem... enquanto por cá o povo era ouvidor da luta heróica pela pátria de além-mar e o Franco Nogueira dizia na ONU que aquilo não se faz..
No que diz respeito a África é para mim adquirido que deixar chegar a guerra às ex colónias, sem antes a prevenir é uma página negra da nossa história, que os portugueses ainda hoje estão a pagar (sim sim,era uma conversa que dava pano para mangas)
Açores e Madeira/ independências: nada que já não tenha estado na forja e nada garanta que um dia não seja posto novamente e de forma mais radical mas pouco provável.
A minha vinda aqui à loja ontem teve o objectivo de mostrar o Diário de Lisboa da época com a inserção:
"Visado pela Censura"

josé disse...

Temos por aqui uma verdadeira democracia...ahahahahah!

Pedro disse...

Caro Muja.

Como diz ?

Então não posso considerar fascista ou nazi a uma pessoa que define os países em linhas raciais e chega ao ponto de dizer coisas como que Itália quem não apoie o Mussolini não é um verdadeiro italiano ?

Então essa pessoa é o quê ?

O que se passa é que você não tem argumentos e então tenta apelar à censura através do polticamente correcto fascista que pretende que é o "grau zero" da discussão chamar as coisas pelos seus nomes.

Sim, por exemplo, quem disser que quem não é fascista não tem direito à nacionalidade, evidentemente que é ele próprio fascista.

Censurem esta que não tem argumentos para mais.

Pedro disse...

Caro muja.

Pois, mas apesar de serem uma clara minoria, eu sempre encontrei muitas pessoas da extrema direita, salazaristas, fascistas até nazis um pouco por toda a parte.

Pelos cafés, no trabalho, pelo bairro, na escola, na tropa, na internet, até na minha família tenho alguns.

Só vejo muito poucos, mas mesmo muito, muito poucos, diria até muito poucochinhos, é nas organizações de extrema direita…

Porque isso dá trabalho, despesa, implica riscos…

Safa-te…

Mas já, com as suas melodramáticas fugas ao assunto não chegou a responder.

Com essas ideias salazaristas todas, alguma vez militou organizações de extrema direita ?

É caso para inverter a pergunta;

Onde é que você estava no 25 de Abril ? :)

muja disse...

Eheheh! Continua sem perceber nada...

Aqui, o único que pode censurar é o patrão da loja. Hão-de contar-se pelos dedos das mãos as vezes que fez isso.

Agora, todos eventualmente se fartam de botar aqui opinião quando ninguém lhes liga nenhuma, e desistem. Acredite, que eu também não acreditava.

Qual é a organização salazarista militante mais próxima, para eu me ir lá inscrever?

muja disse...

Definir os países em linhas raciais é perfeitamente legítimo e compreensível. Não foram os nazis os primeiros, nem os últimos. Ocorre-me, assim de repente, Israel, entre outros, asiáticos, por exemplo. O Japão, se não é definido em linhas raciais, disfarça bem...

Aliás, toda a vaga de descolonizações assentou estritamente em linhas raciais.

Portugal, até 74, bateu-se pelo contrário. Parece que fez mal, segundo o cânone demokrata.

Portanto, grau zero.

Não li ninguém afirmar que quem não apoie Mussolini não é verdadeiro italiano. Li que a maioria dos verdadeiros italianos lembra Mussolini com orgulho e presta-lhe homenagem.

Grau zero.

muja disse...

Adelino,

queria que dissessem o quê? Que os soldados não cumpriram o seu dever?

Qual era a vantagem disso, para além da escandaleira?

Quanto à página negra, pois. Já aqui falámos muito sobre essa perspectiva. É o equivalente a considerar como o criminoso a vítima de um roubo, por não ter oferecido logo tudo ao ladrão.

Lá chegaremos, também... Já faltou mais.

Pedro disse...

Caro muja.

Para além da nova Portugalidade, que é apenas cultural, neste momento não sei se há alguma.

As que eu conheci extinguiram-se porque a maior parte dos salazaristas não tem tomates para defender as suas ideias.

Pedro disse...

Caro muja.

Não seja tão mentiroso.

Os judeus não são uma raça. Existem judeus de tipo físico caucasiano mediterrânico e nórdico, para além de negóides.

Mesmo os japoneses não são uma raça. Pertencem á raça mogólica, tal como os chineses e coreanos.

Do mesmo modo em Poetugal não somos uma raça. Somos uma mistura racial de caucasianos mediterrâncos e nórdicos, tal como todos os países europeus.

Quanto ao Mussolini, se a maioria dos italianos tem tanto orgulho nele, porque votam em partidos totalmente opostos ao fascismo ?

O gajo foi derrubado pelo próprio partido fascista e fusilado por outros italianos.

Toda a gente gosta dele á brava em Itália...

Face a isto a Maria disse que quem o derrubou e lhe limpou o sebo não eram italianos mas uns gajos quaisquer que foram para itália durante a guerra.

Atendendo a que quem esteve envolvido no seu derrube inclui grande parte dos próprios fascistas, o resto da direita, os democratas, os monárquicos, a esquerda e os comunistas, se uma afirmação kunática dessas não é propaganda fascista mais descarada é o quê ?

adelinoferreira disse...

"É o equivalente a considerar como criminoso a vítima de um roubo, por não ter oferecido logo tudo ao ladrão"

Não consigo ver a analogia com o início da guerra nas colónias; ou melhor percebo na perspectiva de "Angola é Nossa", mas isso não tem pernas para andar, já no tempo a comunidade internacional sancionava Portugal pela colonização. É assunto morto e bem morto, acabou.



muja disse...

Comunidades internacionais - mesmo internacionais - só conheço uma. E, na altura, não me consta tivesse condenado alguma vez Portugal pela sua defesa em África.

No mais, todos os países do mundo podem condenar a vítima pelo criminoso, mas não é por isso que passa a ser acertado, correcto ou justo.

Aliás, a maior parte dos países ditos desenvolvidos - porque civilizados já não há... talvez a Rússia - diz que matar crianças, desde que ainda no ventre da mãe, não é matar outra pessoa, é... um direito.

Mas, na realidade, no real, continua a ser o que sempre foi: matar outra pessoa.

muja disse...

Adelino,

diz que o assunto é morto, e bem morto.

Bem morto não está de certeza. Começa por aí. Bem morto era ter-se falado, discutido, chorado, feito luto e funeral, etc.

Nada se fez.

E, por isso, não só não está bem morto, como nem morto está. Mortos - a prazo - estão, quanto muito, os que não querem falar nisso. Talvez lhes seja feita a vontade até morrerem.

Mas pode estar certo que o assunto vai ser falado. Não temos escolha, sequer. A única alternativa é o país morrer também antes disso, o que não nego possa acontecer.

Tenho aqui duas fotografias de dois cartazes de propaganda do início dos setenta. Calhando ainda lhe passaram pelas mãos.

Um, tem uma mão branca apertando uma mão preta sobre a bandeira nacional desfraldada e diz ao alto:

"JUNTOS VENCEREMOS".

O outro, tem um conjunto de mãos estilizadas dando a forma de uma pomba, sobre uma esfera armilar estilizada também. Diz em baixo:

"PORTUGAL MULTIRRACIAL - muitas raças, muitas terras, uma só nação"

Vai-me dizer que países multiraciais não é assunto actual?

Dir-me-á que o multiracialismo não só é aceite, mas é dogma das sociedades modernas ocidentais?

Estávamos atrasados ou demasiado adiantados para o tempo, Adelino?

muja disse...

Aqui

https://i.imgur.com/OOAP7hk.jpg

e aqui

https://i.imgur.com/hcfct4Z.jpg

José,

pode publicar se vir nisso interesse. Os scans são meus.

joserui disse...

Eu gostei dos cartazes Muja!

Maria disse...







Pedro, abrindo uma excepção ao que disse ao José noutra caixa de comentários, passo a responder a algumas objecções que levantou porque reputo-as da máxima importância, caso contrário não o faria.

Sei perfeitamente que Mussolini tinha sido marxista no seu início. Também o execrado pela esquerda e 'fascista' Pinochet, o havia sido. E o que dizer desta incoerência, que os comunistas não se dignam ou não conseguem explicar?

Pergunto-lhe: já alguma vez eu escrevi "que só pertence a uma nacionalidade quem for da direita"??? Consegue ver bem o disparate que escreveu? Deve estar com problemas de visão. Só pode. Olhe, verdadeiramente racista sabe quem é? O povo judeu. Ele é o mais racista do mundo, mas também o mais mentiroso e o mais vingativo, ao qual pertencem por ideologia e raça (ou genèticamente, já que não gosta que lhe chame raça, o que vistas bem as coisas vem a dar ao mesmo) quase todos os actuais comunistas de todos os países do mundo (os poucos que o não são, aderem ao partido por puro oportunismo), tanto os primeiros dirigentes soviéticos, como os muitos que lhes sucederam.

Mas eu alguma vez defendi o racismo?? Leu isso escrito por mim n'algum lado? Já agora, como apoiante do salazarismo, pergunto-lhe: o Estado Novo porventura defendia o racismo? Se pensa que sim não deve estar bom da cabeça. Ou então trata-se de tergiversar sobre o que lê, porventura com segundas intenções.

Olhe, chama-me nazi porém eu sou salazarista. Se não estou em erro o Estado Novo não era um regime nazi... ou será que estou errada???... Mas não me incomoda nada. Também lhe digo que se tivesse vivido como adulta na Alemanha de Hitler, depois de tudo o que tenho lido sobre a sua pessoa e sobre o que ele fez pelo seu povo e pelo país

(já descontadas as brutas mentiras que sobre ele e os seus oficiais foram propaladas durante décadas por judeus - o mesmo que os comunistas andam a fazer a Salazar e ao Estado Novo - tendo vindo a ser desmontadas uma após outra até por sobreviventes dos campos de concentração, que afirmam terem mentido durante anos quanto às câmaras de gaz e a judeus a serem queimados vivos e a candeeiros feitos com pele dos judeus por oficiais nazis, etc., etc., mentiram vergonhosamente mas não sabem dizer porquê... e, imagine-se!, dizem isto com a maior das descontracções e a sorrir),

garanto-lhe que apoiá-lo-ía sem reservas e teria sido nazi com muita honra.

Leia a entrevista que Rolf, filho de Mengele, deu a uma televisão norte-americana e talvez aprenda o que significa ter orgulho na família e no seu País, mesmo que este tenha sido um regime nacional-socialista. Mengele, o suposto "médico maldito" refugiado na Argentina e depois no Brasil onde veio a falecer.

Na Argentina Mengele passeava-se por todo o lado e frequentava a Ópera, era assíduo em clubes desportivos, assistia a jogos de futebol, etc. Em suma, andava em completa liberdade. Teve lá um amigo judeu-alemão(!!) que quis montar com ele num negócio qualquer. Quer dizer, os nazis eram todos muito mauzinhos, mesmo cruéis, este médico era acusado de ter feito as mais horríveis experiências médicas com os prisioneiros-judeus (então e os de outras nacionalidades, não?)

e logo há um judeu que com ele trava amizade e quer iniciar um negócio em conjunto?! Até admira que os americanos não tenham convidado Mengele a emigrar para os E.U. - não puderam porque tinham que arranjar um bode espiatório para ser acusado de todas as malfeitorias que iriam ser inventadas contra ele com o decorrer das décadas, como foram, já que ele era o médico-chefe e a pessoa responsável por todos os doentes dentro do campo - como fizeram por convite com a promessa de contra-partidas milionárias a dezenas de cientistas (eram nazis mas não tinha a menor importância...), de qualquer modo aproveitaram muitas das suas experiências médicas inovadoras, desenvolveram-nas e aplicaram-nas tal e qual durante anos.
(cont.)

Maria disse...

Isto é tudo muito estranho, para dizer o mínimo.

Num parentisis aparte, é bom lembrar que o regime soviético adoptou muitas das técnicas militares e regras políticas do regime nazi. Já para não falar no pacto de não-agressão entre os dois regimes antes do fim da Guerra e pouco depois cìnicamente desrespeitado pelos soviéticos, tal a falsidade e maldade daquela gente.

E nem é bom falar nas dezenas de milhar de inocentes mandados selvàticamente assassinar primeiro por Estaline e depois por Lenine. O comunismo e não o nazismo é que foi um verdadeiro pavor, na realidade o inferno na Terra.

Ainda há quem queira comparar aquele regime com o do Estado Novo. Como se Salazar fosse capaz de provocar um genocídio daquela natureza ou mesmo doutra qualquer.

Pedro, você é um comunista incorrigível e intratável. Como aliás são quase todos os que professam essa ideologia. Não se pode dialogar consigo. Nem com eles.

Você escreveu o que escreveu por se estar a dirigir a alguém que não navega ao sabor das ondas, que tem ideias próprias e seguras, mas sobretudo por se tratar de uma mulher e, crime imperdoável, ser apoiante de Salazar e do seu regime. Mas com o José, Muja, Bic Laranja, joserui, Vivendi, a Zazie e outros mais, o Pedro tem muito cuidado no que escreve porque obterá acto contínuo a resposta adequada e a merecida.

Com estes senhores e senhora evita expelir o ódio que se detecta nalguns dos seus comentários. Com eles já se viu que não faz farinha.

Não necessita responder. Se o fizer não obterá resposta. Mas se o quiser fazer ainda que empregando um vocabulário correcto, mesmo assim não lhe responderei, é tempo perdido. Se por hipótese voltar a fazê-lo só para me insultar a única atitude que tomarei será pedir ao José o favor de apagar o seu comentário.

Devo-lhe esta explicação porque não consigo dialogar com pessoas mal-educadas, não foi assim que fui educada. Lá está, cresci e fui educada no malfadado salazarismo e bebi da educação esmerada que se obtinha na escola e em casa durante aquele regime.

Sou o reflexo das normas sociais, políticas e morais então instituídas pelo regime e que se estendiam à sociedade e ao povo. Exemplos de honestidade, respeito pelo outro, integridade e patriotismo, pelos quais os políticos e Governantes de então sempre se haviam pautado, os mesmos aceites de boamente por um povo leal à Pátria e respeitador da Lei e da Ordem.

Acaso nos países comunistas havia um tal respeito e orgulho da parte do povo pelos seus dirigentes e pelo regime? Todos sabemos que não. Se dúvidas houvesse bastaria nessa altura ter perguntado aos russos, georgianos, letónios, estónios, lituanos, albaneses, etc. e as dúvidas dissipar-se-íam num segundo.

Até os finlandeses, que não estavam directamente sob a pata soviética, sentiam a sua força e peso na política e na vida do dia-a-dia e não os suportavam, mal esperando para dela se libertarem. Foi justamente o que afirmaram após a implosão da União Soviética.

Maria disse...

Esqueci-me de acrescentar que também os ukranianos odiavam os soviéticos.

Unknown disse...

Pedro,
Se os Salazaristas se reconhecem como tal, por algo será. Concordará que seria estranho que quem execra os partidos fosse a correr inscrever-se num, mesmo que seja "salazarista", passe a impossibilidade ontológica. Porque se é "partido," não é "salazarista", e vice versa.
Quanto à Madeira e Açores, apenas uma nota. Se Cabo Verde e São Tomé (onde não havia movimentos separatistas antes de 74) se tornaram independentes, foi por algo mais que não a cor da pele dos seus habitantes? Quem acha que a Madeira e os Açores são Portugal mas exclui Cabo Verde e São Tomé não demonstra uma concepção racial da nacionalidade portuguesa?
Pos eu tenho mais honra em ser con-cidadão do Marcelino da Mata do que do Vasco Lourenço e do Costa Gomes.

Miguel D

Pedro disse...

Caro Unknown.

Pelo amor de deus…

Agora os salazaristas não lutam pelas suas ideias porque se são salazaristas não podem ter partidos ou organizações ???????????

Não tem desculpa mais esfarrapada para a cobardia que impera nesses meios ?

Não. Não foi por razões raciais, mas culturais, que a Madeira e Cabo Verde não declararam a independência.

As colónias eram território invadido, onde existiam culturas anteriores à invasão.

Madeira e Açores eram desertas e foram exclusivamente povoadas por pessoas da nossa cultura.

Se a nacionalidade se definisse por bitola racial o Eusébio nunca poderia ser português.

Quem define a portugalidade pela raça evidentemente que é racista, porque muito que vocês fiquem ofendidos pela conclusão.

Pedro disse...

Cara Maria.

Quer dizer, é uma enorme ofensa eu considerá-la salazarista ou nazi por você se identificar com as ideias do salazar ou do nazismo.

Mas já é natural você chamar-me comunista embora eu não tenha defendido o comunismo.

E ainda se faz de vítima perseguida pela má educação dos "comunistas".

Olhe, a boa educação começa por não se ser mentiroso.

E se é a única a quem eu aqui considero nazi e fascista é porque foi a única que aqui defendeu ideias racistas e o Mussolini.

O que se passa é que vocês não aguentam o mínimo debate de ideias, então têm de fazer esses números do ofendido por tudo e por nada.

Enquanto vocês é que OFENDEM os outros numa má-criação incomparável.

Porque, minha senhora, que você é admiradora do Salazar, do Mussolini e adopta a visão racial do nacionalismo todos aqui sabem.

Para fazer-se de ofendida e continuar a fazer a apologia dessas figuras é preciso uma enorme lata.

Já que eu seja comunista É MENTIRA SUA.

Pedro disse...

Cara Maria.

- Sim, defendeu e continua a defender o racismo.

Ainda agora está a afirmar que os judeus são uma raça geneticamente má.

Dizer constantemente estas coisas e depois ficar muito ofendida que a considerem racista ou nazi é realmente de uma lata descomunal.

- Não, o Salazar não era racista, precisamente porque nunca defendeu as teses racistas que a senhora defende.

Para encontrar o antisemitismo que está a defender temos de ir ao Hitler.

- Não, o Pinochet nunca foi socialista. Nem fascista aliás. Era da extrema direita neoliberal.

- Ao dizer que cada nacionalidade tem os seus genes diferentes do resto da humanidade, que levam os indivíduos a defender essa nacionalidade por razões genéticas, obviamente está a definir a nacionalidade pela raça,

- Sim, ao dizer coisas como quem era contra o Mussolini não era verdadeiro italiano está a definir a nacionalidade pelo apoio à extrema direita.

- Apesar de o salazarismo não ser racista nem nazi, há muitos nazis que aderem ao salazarismo por ser uma das coisas mais próximas que encontram ao seu ideal.

É o seu caso. O Salazar nunca foi antisemita nem defendeu a nacionalidade em termos raciais.

Para o Salazar não havia um "gene" de português. Português era qualquer habitante do império, preto, branco ou judeu.

Fica ofendida ? Então não defenda teses racistas e anti-semitas. Porque francamente não sei que mais a hei-de considerar. Só salazarista não é com certeza.

Unknown disse...

Pedro,
Estou esclarecido quanto ao seu domínio sobre estes assuntos.
Não resisto a deixá-lo com duas notinhas breves:
1. Salazaristas há-os de todos os tamanhos e feitios. Uns defendem as suas opiniões, outros não. O que seria estranho é que se constituíssem como partido político, mas acredito que possa ter dificuldade em assimilar um conceito tão complexo.
2. Quanto a S. Tomé e a Cabo Verde, cuido que esse conceito de "território invadido, onde existiam culturas anteriores à invasão" possa trazer água no bico, mas pode estar a escapar-me algo. E ainda dizem que não se aprendem coisas novas nos blogues. :-))
Já agora, não precisa de argumentar contra um "vocês", os meus comentários são de um salazarista estritamente unipessoal hahaha

Miguel D

Pedro disse...

Caro unknown.

Desde quando existe algum impedimento ideológico para os salazaristas militarem em organizações políticas ?

Arme-se em bom à vontade, se soubesse do que está a falar saberia que o próprio Salazar militou em organizações políticas de extrema direita e que existiram organizações políticas salazaristas.

Eu falei em colónias em geral. Mas sim, as ilhas de que falou foram maioritariamente povoadas com habitantes do continente africano, membros das tais culturas que antecedem o colonialismo que está a fazer de conta que desconhece.

Unknown disse...
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Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Pedro,
Quanto a participação em organizações de natureza cívica, nenhum impedimento. Tanto assim, que muitos salazaristas e não salazaristas o fazem sem problema nenhum.
Quanto à militância de Salazar em "organizações políticas de extrema direita", constato apenas que continuo a aprender consigo, o que penhoradamente lhe agradeço.
Sobre a justificação para o tratamento distinto dado à Madeira e Açores face a Cabo Verde e São Tomé, verifico que, para além da origem étnica dos seus habitantes, continua a brindar-nos com uma mão cheia de nada.

Miguel D

adelinoferreira disse...

Muja, os cartazes não tenho ideia de alguma vez os ter visto; tenho uma difusa ideia de um cartaz com o mesmo sentido algures num quartel em Angola.
O problema desse e outros cartazes é que são apenas panfletários, não correspondendo as imagens ao real; é semelhante ao mapa "Portugal não é um país pequeno" que apresentava as colónias dentro do espaço da europa
encostadas a Portugal Continental
Os cerca de 26 meses que estive em Angola permitiram-me conhecer não só Luanda e a sua vida social (um dia digo-lhe porquê)bem como o campo, a que lá chamávamos mato)

"Vai-me dizer que países multiraciais não é assunto actual?"
Estava tentado em dizê-lo mas, prefiro deixar - lhe o convite para aprofundar o conceito actual do termo "raça"

A resposta vai com atraso mas foi o possível
Cumprimentos

Pedro disse...

Caro unknown.

- Está bem, pronto.

Então os salazaristas não podem militar em associações políticas, só cívicas...

Então não existiram organizações políticas salazaristas, só cívicas, género associações de ciclistas e isso.

A mocidade, a legião e a UN eram exclusivamente "cívicas" (!) não tinham nada de político.

Está-se mesmo a ver que aquilo era só para incentivar a prática do desporto...


Entretanto o Salazar militou no centro académico de democracia cristã, na época um foco do conservadorismo político influenciado pelo pensamento de Maurras e mais tarde não só militou como foi eleito deputado por um partido de direita católica, o Centro Católico Português.

E, claro, foi o criador da UN, partido único do seu regime.

Mas não se deixe levar pelos factos, contrariar tudo o que eu diga é muito mais importante.

Continuem escondidos debaixo da cama a dizer que é por fidelidade ao Salazar que não arriscam defender as ideias dele. (!!!!!!)

- Quanto ás ilhas, devia saber que etnia não significa raça, mas cultura, um negro criado desde bebê por uma família alemã é de etnia alemã.

O que a Maria disse é que existem "genes" que levam um descendente de italianos a ter um preconceito positivo em relação a italianos e negativo em relação a outros povos, que os judeus são "maus" por causa dos seus genes etc.

Se também acredita nisso, acho que já ultrapassou o salazarismo.

Está pronto a rapar a cabeça e a criar o seu gang skinhead.

zazie disse...

Cá para mim, este é mais pixota rapada.

Pedro disse...

Lá está a zazie na técnica de provocação habitual para ver se lhe respondem no mesmo nível - para depois se queixar que está a ser perseguida por "comunistas mal educados".

Ó zazie, para descer ao seu nível era preciso descer tanto que não tenho pachorra.

Unknown disse...

Pedro,
Por mim fico por aqui, mas não queria deixar de manifestar-lhe a minha gratidão por ter aprendido consigo que :
- Salazar militou em organizações de extrema direita, como o CACD, a Legião e a UN
- a expansão e colonização para o Ultramar (Ceuta, Cabo Verde, Angola Brasil Macau ou o Ceilão, é tudo corrido a "colónias") foi afinal uma invasão
- "um negro criado desde bebê por uma família alemã é de etnia alemã", o que levanta a dúvida: e uma criança ou um adolescente, também são abrangidos? E se for um jovem agricultor, daqueles com 40 anos? Isso não quererá dizer que os habitantes de Cabo Verde seriam também eles de "etnia portuguesa"? E se não, qual seria a sua etnia?

Enfim, revelou-me todo um mundo novo.

Com elevada consideração

Miguel D

Pedro disse...

Caro Miguel.

Olhe, eu como não sou hipócrita já não posso dizer que tenho qualquer consideração por si.

Você não passa de um hipócrita provocador e cobarde.

O que se passa é que além também deu para perceber que ainda por cima é ignorante e nem a sua política conhece. Você nem sabia que o Salazar tinha militado e sido deputado por um partido político.

Como é óbvio essa dua idiotice de que um salazaista não se pode agrupar em organizações políticas para lutar pelas suas ideias não passa de uma desculpa de um cobarde que nunca fez nada pela sua causa.

Arme-se em bom á vontade e continue a defender o salazarismo escondido debaixo da cama que você não chega para mais.

Mas já agora não conspurque o próprio salazarismo que o Salazar nunca defendeu nenhuma definição genética da portugalidade e muito menos racismo antisemita como a sua camaradinha Maria que você está a defender.

Pedro disse...

Caro Miguel.

Olhe, eu como não sou hipócrita já não posso dizer que tenho qualquer consideração por si.

Você não passa de um hipócrita provocador e cobarde.

O que se passa é que além também deu para perceber que ainda por cima é ignorante e nem a sua política conhece. Você nem sabia que o Salazar tinha militado e sido deputado por um partido político.

Como é óbvio essa dua idiotice de que um salazaista não se pode agrupar em organizações políticas para lutar pelas suas ideias não passa de uma desculpa de um cobarde que nunca fez nada pela sua causa.

Arme-se em bom á vontade e continue a defender o salazarismo escondido debaixo da cama que você não chega para mais.

Mas já agora não conspurque o próprio salazarismo que o Salazar nunca defendeu nenhuma definição genética da portugalidade e muito menos racismo antisemita como a sua camaradinha Maria que você está a defender.

Unknown disse...

Pedro,
Porquê partir para o insulto? Não vê que estou a brincar com a iliteracia que aqui orgulhosamente exibe?
Não vê que é ridículo apelidar a CADC de extrema direita?
Não vê que é na sua posição sobre Cabo Verde e São Tomé que se revela um preconceito racista?
Não percebeu que papaguear meia dúzia de lugares comuns anti fasssistas não substitui a capacidade de interpretar um texto em português?
Fico por aqui, passe bem.

Miguel D

Pedro disse...

Caro Miguel.

Mas qual insulto ?

Eu limitei-me a descrever a situação.

E sim o cadc naquela época era um centro da extrema direita que agrupava seguidores de Maurras e do integralismo lusitano.
Devia ser de centro moderado...

Sei que você está apenas a provocar.

Só lhe peço que não manche a memória de Salazar atribuindo-lhe intuitos eacistas e antisemitas que nunca teve.

A obscenidade do jornalismo televisivo