sábado, dezembro 30, 2017

As barracas de 2017

Em 17.2.1972 o Diário Popular publicava esta página sobre a "droga" e os consumidores. Na altura era..."marijuana" e LSD. As figuras sem olhos são de indivíduos consumidores e traficantes. Dá-se conta de a actividade destes últimos se ter radicado na Nazaré, com apoio de estrangeiros que trariam o famigerado LSD cantado na música pop da época dos hippies, alguns anos antes.

Expresso de hoje que mostra uma Lisboa do Casal Ventoso, quase 50 anos depois e em democracia, supostamente um regime com superioridade moral,  suficiente para acabar com estas misérias. O título da notícia diz que "mais de 1700 pessoas injectam-se em Lisboa".

Falta dizer que polícias andam a investigar, efectivamente,  os traficantes desta miséria...se é que andam. " A maioria injecta há vários anos. A hipótese de reabilitação é baixa. Muitos estão doentes, envelhecidos", escreve o jornal. A proposta para resolver o problema? Salas de chuto...



10 comentários:

Floribundus disse...

há 37 anos um amigo do meu filho morreu de sobre dosagem na av de Ceuta

a frequência era superior a 1 milhar

não chegou a beneficiar duma larga herança

Bic Laranja disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bic Laranja disse...

Uma filha do Almeida Santos perdeu-se por lá. Um ministro que pôs os dois pontos nos 2.º canal da R.T.P. fazia excursões por lá. Outros lhe deram à costa, mas ninguém fala disso.
Das salas de chuto já existe um sucedâneo na distribuição de metadona.
Esta m... já não leva emenda.

zazie disse...

Ah pois.

E na Holanda já propõe vender a droga na farmácia.

Tenho reparado que há novamente mais vagabundos a dormirem e a injectarem-se na rua.

Na Almirante Reis são às dezenas e muito jovens. Depois dormem o dia todo e oferecem-lhes prendas e árvores de Natal.

zazie disse...

Os observadores dos observatórios de controle do fenómeno, também devem meter para a veia.

lusitânea disse...

Que não faltem enriquecedores estrangeiros a vender verduras e similares que "forneçam" enquanto esperam pelo tempo de ter os "papéis".E rotas da TAP para paraísos fornecedores...
Claro que andam a pensar na substituição de importações.Papoilas no Alqueva e por enquanto perseguição às plantas do haxixe que tão bem se dão por cá...
Cuidado com as tentativas de plantação da coca que podem trazer aquela bactéria que destrói as oliveiras...
Com leis amigas é assim...mas prontos a África e a ásia têm lá muitos filhos para nos fornecer...

Anónimo disse...

Há gente a mais no mundo, já não há trabalho para todos. Então, estimula-se estas drogas para levar milhares à perdição.

jkt disse...

Quem estimula tudo isto são os estados com leis patéticas a criminalizar a venda e por vezes o consumo.
Tem que se manter a escassez... por algum motivo será.

Anjo disse...

O que faz correr o "Público"? Nem na véspera de ano novo dá tréguas à investigação "histórica" sobre os "malefícios" do Estado Novo.

O fôlego desta veia historiográfica está a aumentar na exacta proporção da aceleração das demonstrações da decadência deste regime do caril e dos afectos pútridos.

Mensagem subliminar: "Estão descontentes? Antes era ainda pior."

Manuel disse...

Gostei da leitura do Anjo e do entendimento da mensagem subliminar. Acho que foi mesmo na mouche.
Aos comentadores avençados, votos de um 2018 com menos avenças e assessorias. Ganhem a vida de forma honesta. Aos comentadores honestos e desinteressados e ao José, votos de um bom 2018 com muita saúde.

O Público activista e relapso