segunda-feira, agosto 29, 2011

A discussão sobre a rica esquerda


No Blasfémias, um postal de Rui a. intitulado "resposta a luís naves" que coloca questões ideológicas antigas e relacionadas com o marxismo e a esquerda mais o conceito de pobres e ricos suscitou-me o seguinte acrescento que tirei da revista Vida Mundial de Junho de 1974, pouco tempo depois do 25 de Abril.
Numa entrevista muito reveladora, um "moderado" de esquerda socialista, Nuno Teotónio Pereira, co-fundador do MES, onde se encontravam muitos dos actuais políticos da actual esquerda que viceja no PS ( Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio) e outros que apostataram ( Augusto Mateus) mostra o que era o entendimento socialista moderado, do marxismo e do capitalismo e do modo de produção de riqueza. É ler a parte da entrevista publicada para entender porque é que esta gente de esquerda nunca mais aprenderá nada porque também nada esqueceram.
O postal de Rui a. no Blasfémias é apenas o reflexo do diálogo de surdos entre quem nada esqueceu do ideário da esquerda e quem procura mostrar que há outros lados do espectro político que carecem de luz ou pelo menos uma maior exposição ideológica sem pudores de ofender os bonzos do politicamente correcto que pululam nos media portugueses como cogumelos em humidade.
A génese deste viveiro esquerdista também surgiu no seio dos "católicos progressistas " , adeptos de uma nova "Teologia da Libertação" e que procurava sintetizar a libertação cristã com o marxismo, "implicando uma clara opção pelos pobres", do dizer da página 63 do livro Movimeno da Esquerda Socialista, uma improvável aventura, publicado em 2010 pelas edições Afrontamento.
O tal "conceito de pobre que irá para além do conceito de classe em Marx, assumindo uma dimensão moral e quase bíblica".
Talvez devido a este panpobretanismo militante, alguns dos fundadores do MES vivam hoje como remediados do Estado com ordenados de vários milhares.
Na altura, porém, embora já crescidinhos e supostamente com o juizinho todo, só juravam por estas ideias:

Quem se der ao cuidado de ler, reparará num certo "jovem Louçã" que também por lá andava, junto aos "padres do Rato".
O Rato sempre exerceu uma vis atractiva para esta gente. É por isso que lá foram parar.

5 comentários:

lusitânea disse...

O Louçã ainda se vai fazer crucificar.Já escreveu os seus evangelhos,do todos iguais, todos diferentes prega às massas que a salvação da pobreza alheia é um enriquecimento que deve ser por nossa conta, mas as ovelhinhas não acreditam, mesmo com tantos anos de pregação e de homilias.Só recorrendo a um novo milagre semelhante ao de há 2000 anos ele sobreviverá para todo o sempre.Que as forças não lhe faltem!

lusitânea disse...

Claro que o "sistema" internacionalista implantado desde o tempo em que as "organizações" recebiam as ordens de Moscovo e algumas de Pequim ao estarem organizados nas suas lojas, acabada a fase da "descolonização" não tiveram problemas de empreendedorismo a passaram logo para a fase na nossa colonização.E continuam a jurar-nos que o novo império é que é a nossa salvação.Em que a maioria passou de capataz no antigo para escravo no moderno...

lusitânea disse...

A antropóloga do ACIDI e o seu clube jesuíta lá vão continuar a sua obra no meio das mais mansas ovelhinhas do planeta...

zazie disse...

ehehe a rataria tende a juntar-se.

Floribundus disse...

o grupo maçónico que se reunia nos anos 60 com a designação de Pentagrama pretendia criar um partido politico.
o PSDI não vingou porque soares escolheu o Prof Palma Carlos para PM.
por isso todos nos inscrevemos em partidos diferentes. fui o militante 29 do PPD e fundador da 1ª secção de Lisboa (facto de que não me orgulho). as reuniões também eram no Largo do Rato do lado direito da capela para quem está de frente.

por ali ficou a rataria voraz. muita passou a ignorar-me (favor que me fizeram) por lhes conhecer os cadáveres do armário.
para eles a culpa é dos outros.
para mim a culpa é minha por ter andado com filhos da puta