sexta-feira, agosto 12, 2011

As sementes de destruição da economia portuguesa

Pedro dos Santos Guerreiro um dos novos gurus mediáticos escreve hoje no Jornal de Negócios sobre os velhos ricos que Portugal tem e que vivem num mundo de ilusão, este Verão. Escreve assim:

Esta lista dos mais ricos de Portugal é um monumento à decadência do capitalismo português. Ao listar apenas o património, mede-se a opulência. Ao ignorar as dívidas, ocultam-se os caídos. Metade dos magníficos empresários Dr. Jekyll transformam-se à noite em endividados Mr. Hyde. Só não estão executados porque em Portugal há muito respeitinho - e porque uma dívida grande não é um problema do devedor, é um problema do credor.

A semente da destruição está numa elite capitalista sem capital. Em parte porque foi expropriada em 1975 com fracas indemnizações depois. Noutra parte, porque foi recebendo dividendos na Suíça e distribuindo pelas famílias. Depois, porque nunca quis abdicar do controlo de 10 em vez de partilhar 100 (o medo de ter sócios..., sobretudo se forem - credo! - estrangeiros). E finalmente: porque há muitas empresas grandes mal geridas.

Repare-se na afirmação que não é inédita e já a tenho por aqui glosado noutros termos: "A semente da destruição está numa elite capitalista sem capital. Em parte porque foi expropriada em 1975 com fracas indemnizações depois."
Se esta afirmação for inteiramente verdadeira, o que em economia é sempre discutível, ainda mais que no Direito, os fautores da nossa desgraça foram...os comunistas e os socialistas.
A lógica é de tal modo implacável que não vejo porque não se denunciam tal e qual como devem ser.
E os pascácios/as que andam por aqui a semear aleivosias apodando os outros de alarves poderiam muito bem ser os primeiros a aprender- calando-se cheios de uma vergonha que não têm.

Questuber! Mais um escândalo!