sábado, janeiro 15, 2011

Esta história de proveito e exemplo, passa-se na Tunísia. Um desesperado, imolou-se pelo fogo, em protesto contra a corrupção nacional de que foi vítima. O povo, entretanto, revoltou-se. Depois de mais de vinte anos a tolerar o intolerável.
A mesma terra, com o mesmo líder que agora se pôs ao fresco e que em 2000 acolheu um tal Bettino Craxi, condenado várias vezes no seu país, Itália, por corrupção. Alguns cidadãos atiravam-lhe moedas quando ele passava. Prestes a ser preso, fugiu e refugiou-se em Hammamet, onde vivia exilado...

Um dos visitantes do ilustre fugitivo da justiça transalpina foi nada mais nada menos do que Mário S. enquanto ainda era presidente da nossa República. Sem um pingo de vergonha, vituperou a Justiça daquele país, assegurando que o seu camarada de partido, Bettino , estava inocente. Pudera! Como estavam Andreotti e outros. Cá em Portugal, a nossa Justiça, no caso Casa Pia foi vituperada do mesmo modo. Impunemente, porque o indivíduo habituou-se a dizer o que lhe apetece, mesmo que nesse caso tivesse passado meses num silêncio estranho .

O indivíduo, intocável na política nacional e no jornalismo caseiro, depois de muitos anos a pagar-lhes viagens em presidências mais que abertas, com o dinheiro de todos, continua por aí a escrever artigos no Diário de Notícias. E até tem uma fundação paga por todos nós, tal como ainda continuamos a pagar-lhe os telefones e segurança pessoal, com polícia à porta.

Questuber! Mais um escândalo!