sexta-feira, janeiro 28, 2011

A prendada que se foi

Estrela Serrano, da ERC, tem um blog. Vai e vem. Tem lá uma prenda sobre as prendas dos figurões do Face Oculta e as declarações do prendadíssimo Sampaio.
As prendas, para esta nossa Estrela, que retoma a ética sampaísta da irrelevância do fenómeno, são coisa banal. Duas salas de prendas de Sampaio, no palácio de Belém, são a mesmíssima coisa que duas salas vazias de prendas no tempo de Eanes. Equivalente, como sinal fenomenológico da ausência de depravação moral e ética.
Relógios, canetas, decantadores ou bibelots de variada espécie, dados como oferenda de simpatia a quem tem poder de decidir, significam nada para esta senhora que "vai e vem" na ética republicana, porque são apenas irrelevâncias e sinais da naturalidade do devir .

Se por acaso um qualquer magistrado, porventura um juiz, dissesse publicamente que tinha em casa várias canetas e relógios; que nunca precisou de comprar tais adereços, e mais umas tantas prendas que "naturalmente" recebeu de quem assim lhe quis demonstrar simpatia, o discurso da senhora que está na ERC seria outro.
O que só denota o descalabro ético para onde foi, sem esperança de retorno. Foi e não veio.

Questuber! Mais um escândalo!