quarta-feira, setembro 26, 2012

A maçonaria, o Inatel, a FNAT e o incrível Vítor Ramalho

Vítor Ramalho, outro inenarrável do regime que temos é presidente do INATEL que é uma fundação desde há uns anos. A Fundação levou um corte de 30%. Talvez não chegue para impedir que o presidente da fundação compre entrevistas a jornais como ainda recentemente fez, ao pagar 5 mil euros por uma entrevista à sua pessoa numa revista do Público. Tal não chegou para o demitir, para se demitir e sair do lugar. Ainda disse que voltaria a fazer o mesmo, o que inculca que o fará...

Ainda assim teve agora o topete de comparar o actual INATEL com a FNAT, original, criada pelo regime do Estado Novo. Ao i disse que   “Não se podem meter as fundações todas no mesmo saco. O Salazar não primava por ser de esquerda e acarinhava o Inatel” .

Consultando a Wiki temos que a FNAT era isto:
 
"O Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres MH M ou INATEL, foi fundado em 1935 (pelo Decreto-Lei n.º 25 495 de 13 de Junho, com a designação de Fundação Nacional para Alegria no Trabalho ou FNAT) no seguimento dos modelos italiano e alemão, Dopolavoro e Kraft durch Freude. O Inatel fundado pelo então chefe do governo António de Oliveira Salazar, tinha como objectivo o turismo social e o preenchimento dos tempos livres. A - então - FNAT foi pioneira num novo conceito de férias e lazer, ao encontro da recomendação de 1924 da Organização Internacional do Trabalho de "aproveitamento útil do tempo livre dos trabalhadores".
Em 2008, através do Decreto-Lei n.º 106/2008 de 25 de Junho, deixa de integrar a administração central do Estado, passando a fundação privada de utilidade pública - Fundação INATEL. É uma fundação portuguesa com carácter social, tutelada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
A acção do INATEL desenvolve-se em diversas áreas:
  • turismo social e sénior;
  • termalismo social e sénior;
  • organização dos tempos livres, da cultura e do desporto populares;
com profundas preocupações de humanismo e de qualidade."

Hoje, o INATEL é mais um couto da Maçonaria.  Até a referência ao "humanismo" ressuma saudades da viúva.

Questuber! Mais um escândalo!