José Lello é um dos tais que conta com o fenómeno e está habituado ao esquecimento. Em 2009, o cantor de charme era incomodado com notícias desagradáveis cujos factos nunca foram investigados. Talvez por isso ande muito preocupado com esta ministra. O Martins, Alberto e o Costa, também Alberto eram mais seguros e fiáveis. Esta ministra, para os Lellos é um horror em forma de gente. Um atentado à democracia e à Constituição. Uma ameaça, em suma.
O factos eram estes:
Os dirigentes socialistas José Lello e António Braga são acusados de oferecerem cargos políticos em troca de financiamento partidário com o empresário Licínio Bastos, avança a TSF.
A estação de rádio adianta que a acusação partiu do antigo cabeça-de-lista socialista pelo círculo Fora da Europa, Aníbal Araújo, que também teve a sua campanha financiada pelo empresário português Licínio Bastos, que chegou a estar detido no Brasil, no âmbito da "Operação Furacão".
O deputado socialista e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas afirmam desconhecer se o empresário português financiou o PS, mas Aníbal Araújo disse, em declarações à TSF, que os dois socialistas negociaram directamente com Licínio Bastos.
José Lello foi o primeiro nome indicado pela Distrital do PS Porto para a lista de deputados nas legislativas de 27 de Setembro.
O empresário Licínio Bastos, que aguarda julgamento em liberdade, chegou a ser nomeado cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, cidade próxima do Rio de Janeiro, mas acabou por ser exonerado.
E mais estes apontados pela sua correlegionária Ana Gomes de quem Lello disse só cobras que os lagartos já lá estavam:
Ainda a propósito das confusões que
envolvem José Lello e António Braga, recordo aqui o que Ana Gomes dizia
de Lello, quando ainda não tinha ido ao "Perdoa-me" com José Sócrates.
Será que a eurodeputada tem a honestidade intelectual de reafirmar as criticas que fez a um dos conselheiros mais próximos de Sócrates?
A militante socialista afirma que o
deputado do PS, actual responsável pelo departamento de Relações
Internacionais do partido, “evidencia hoje total descontracção” na
“gestão contabilística criativa de campanhas eleitorais off-shore” e
“demonstra apurado faro” para escolher “representantes socialistas e
consulares devidamente encartados no Jogo do Bicho e engenharias
similares”.
E estes também que só dois é pouco como dizia a cantiga de charme:
Neste grupo, sobressai a DST, SGPS, uma empresa de gestão de participações sociais. Contando com o deputado socialista José Lello entre os membros do conselho de administração – segundo registo de interesses do próprio -, esta empresa obteve, em 2009, um resultado líquido negativo de 732 mil euros.