terça-feira, setembro 25, 2012

Os servos da parecerística

Sol:

Ricardo Guimarães, da sociedade de advogados Sérvulo e Associados, explica que os 61 mil euros pagos pelo Ministério da Educação e Ciência serviram para pagar «um conjunto muito alargado de serviços jurídicos».

O jurista «desmente categoricamente» a informação avançada pela Fenprof (Federação Nacional de Professores), que denunciou a contratação da sociedade de advogados para elaborar um parecer sobre o diferendo que mantém com o Ministério acerca do pagamento de compensações por caducidade dos contratos dos professores.

Ricardo Guimarães diz que a Sérvulo e Associados assinou «um contrato de prestação de serviços jurídicos com a Direcção-Geral de Educação, que abrange variadíssimos serviços».

Os 61 mil euros pagos à sociedade de Sérvulo Correia dirão, assim, respeito a «um contrato que tem a duração de 1 de Janeiro a 31 de Maio de 2012».


O problema é outro: por que carga de água é que o Estado continua a alimentar os escritórios de certas firmas de advocacia, em Portugal, sempre as mesmas, aliás?
O Estado não tem juristas ao seu serviço tão ou mais competentes que a gente dessas firmas?
Para além de ser um atestado de menoridade profissional e cívica a essas pessoas que trabalham no Estado e foram contratadas para tal efeito, a parecerística encomendada às firmas de advocacia é um escândalo- há muitos anos.

Questuber! Mais um escândalo!