RR:
Os alunos dos 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos serão os primeiros a experimentar, já em Setembro, o polémico Programa de Matemática. O programa é homologado esta segunda-feira, mas continua a dividir especialistas na disciplina.
Assim que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou um novo Programa de Matemática para o Ensino Básico (PMEB), professores e associações que representam os matemáticos criticaram a opção, lembrando que o programa existente estava em vigor apenas desde 2007.
Para os professores de matemática, o MEC deveria ter optado por avaliar e melhorar o existente, que só este ano começou a ser dado aos alunos do 9.º ano, em vez de criar novos programas.
No entanto, em declarações à agência Lusa, um dos autores do PMEB, o professor Carlos Grosso, recusou a ideia de se tratar de um "novo" programa, uma vez que "em termos de conteúdo, é muito semelhante ao que existia".
Segundo o autor, as mudanças verificam-sem, sobretudo, a nível de organização: algumas matérias desapareceram (como as estimativas) e outras foram mudadas de anos de escolaridade (as translações e probabilidades passaram do 1.º para o 3.º ciclo).
As opiniões sobre o efeito do novo programa nos alunos também são divergentes: a Sociedade Portuguesa de Matemática considera que será "benéfico" para os estudantes, porque vai aumentar a exigência, ao passo que a Associação de Professores de Matemática (APM) diz que representa "um retrocesso de 40 anos no ensino da disciplina" que terá efeitos negativos na aprendizagem.
Para a APM, o programa apresenta "deficiências graves ao nível da sua estrutura e lógica global, ao nível pedagógico e didáctico e o nível dos conteúdos programáticos".
Coordenadores da disciplina em escolas com bons e maus resultados nos exames nacionais consideram que o programa é desadequado à idade dos alunos e poderá afastá-los da disciplina, uma vez que nem todos terão capacidade para perceber o que lhes é pedido.
Quem é que está contra isto? Os reaccionários, para usar linguagem comunista patenteada. O aumento da exigência escolar pode ser um bem se for harmonizada. Se for desgarrada será apenas uma tentativa de criação de uma coerência destruída em 1975.
Os alunos dos 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos serão os primeiros a experimentar, já em Setembro, o polémico Programa de Matemática. O programa é homologado esta segunda-feira, mas continua a dividir especialistas na disciplina.
Assim que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou um novo Programa de Matemática para o Ensino Básico (PMEB), professores e associações que representam os matemáticos criticaram a opção, lembrando que o programa existente estava em vigor apenas desde 2007.
Para os professores de matemática, o MEC deveria ter optado por avaliar e melhorar o existente, que só este ano começou a ser dado aos alunos do 9.º ano, em vez de criar novos programas.
No entanto, em declarações à agência Lusa, um dos autores do PMEB, o professor Carlos Grosso, recusou a ideia de se tratar de um "novo" programa, uma vez que "em termos de conteúdo, é muito semelhante ao que existia".
Segundo o autor, as mudanças verificam-sem, sobretudo, a nível de organização: algumas matérias desapareceram (como as estimativas) e outras foram mudadas de anos de escolaridade (as translações e probabilidades passaram do 1.º para o 3.º ciclo).
As opiniões sobre o efeito do novo programa nos alunos também são divergentes: a Sociedade Portuguesa de Matemática considera que será "benéfico" para os estudantes, porque vai aumentar a exigência, ao passo que a Associação de Professores de Matemática (APM) diz que representa "um retrocesso de 40 anos no ensino da disciplina" que terá efeitos negativos na aprendizagem.
Para a APM, o programa apresenta "deficiências graves ao nível da sua estrutura e lógica global, ao nível pedagógico e didáctico e o nível dos conteúdos programáticos".
Coordenadores da disciplina em escolas com bons e maus resultados nos exames nacionais consideram que o programa é desadequado à idade dos alunos e poderá afastá-los da disciplina, uma vez que nem todos terão capacidade para perceber o que lhes é pedido.
Quem é que está contra isto? Os reaccionários, para usar linguagem comunista patenteada. O aumento da exigência escolar pode ser um bem se for harmonizada. Se for desgarrada será apenas uma tentativa de criação de uma coerência destruída em 1975.