terça-feira, junho 18, 2013

Vox populi


Rui Pedro Soares, Américo Thomati e João Carlos Silva foram esta quinta-feira absolvidos pelo Tribunal de Oeiras dos crimes de corrupção passiva no caso Taguspark. O caso remonta a 2009, quando alegadamente o apoio de Figo a José Sócrates teria sido comprado, através da utilização de verbas do parque tecnológico. Na altura Rui Pedro Soares era administrador da PT, acionista do Taguspark, e os outros dois arguidos eram responsáveis pelo parque tecnológico situado no concelho de Oeiras. Em tribunal o MP pediu a absolvição dos arguidos.


Os três ex-administradores dos CTT Carlos Horta e Costa, Manuel Carrasqueira Baptista e Gonçalo Rocha foram absolvidos esta terça-feira pelo tribunal de Coimbra dos crimes económicos e gestão danosa pelos quais estavam acusados. 
O presidente dos CTT entre 2002 e 2005, Carlos Horta e Costa (na foto), e os administradores, durante o mesmo período, Manuel Carrasqueira Baptista e Gonçalo Rocha, estavam acusados de, alegadamente, terem provocado prejuízos à empresa, que, de acordo com a pronúncia, ascendem a cerca de 13,5 milhões de euros.

Estes dois casos, entre outros, depois, têm este reflexo:

Cerca de 80% dos portugueses acredita que a Justiça do País não pune os poderosos, e a percentagem dos que acusam os tribunais de não tratar todos os arguidos da mesma forma chega mesmo aos 93%. Estas são apenas duas das conclusões de um estudo recente do Centro de Estudos Sociais, avança o Diário de Notícias.

No estudo 'As Mulheres na Magistratura em Portugal' levado a cabo pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, os portugueses não poupam críticas ao sistema judicial português. As conclusões serão hoje apresentadas no Parlamento.

A maioria, 60% dos inquiridos, considera a Justiça lenta, 80% considera que os magistrados não punem os cidadãos com mais poder económico, e 93% afirma que a Justiça afinal não é cega e trata de forma diferente determinados arguidos.

Muitos dos inquiridos afirma que "não vale a pena recorrer a tribunal" devido à lentidão, pode ler-se no documento do estudo.

Para o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, as leis não ajudam, "porque os juízes limitam-se a aplicar a lei, e os advogados, que não são imparciais porque defendem os interesses dos seus clientes", usam "todas as possibilidades que a lei lhes dá" para os ajudar.

Notícias ao Minuto | 18-06-2013

Questuber! Mais um escândalo!