sexta-feira, junho 28, 2013

Em Itália não há RERTs...

Expresso online:

Um bispo, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos hoje no âmbito de uma investigação da justiça italiana ao Instituto das Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano, anunciou a imprensa.

De acordo com o portal do jornal Corriere della Sera, o prelado detido é o monsenhor Nunzio Scarano, bispo de Salerno, no sul de Itália. Os outros detidos são Giovannni Maria Zito (ex-funcionário dos serviços secretos) e Giovanni Carinzo, todos suspeitos de fraude e corrupção.

Segundo o diário "La Repubblica", há indícios que apontam para a existência de um acordo entre Scarano e Giovanni Zito para repatriar, desde a Suiça e usando um jet privado, 20 milhões de euros pertencentes a amigos do bispo.

Este é o mais recente desenvolvimento de uma vasta investigação lançada pela justiça italiana em Setembro de 2010, visando o então presidente do Instituto, Ettore Gotti Tedeschi, e o então diretor-geral, Paolo Cipriani, por branqueamento de capitais.

Fundado em 1942 por Pio XII, o Instituto das Obras Religiosas - que tem um património avaliado em cinco mil milhões de euros e gere as contas de milhares de ordens religiosas e de associações católicas - conheceu vários escândalos de grande dimensão no passado.



Se a Itália tivesse um RERT nada disto acontecia. O Salgado do BES que já recorreu a três RERT´s que vá lá explicar como se faz e como é que os legisladores de cá ( o pessoal político, claro) estão sempre dispostos a conceder oportunidades de ressocialização fiscal a este  dono de Portugal...ou então peça ao seu empregado de bigode vassoura que não corta "nem que a vaca tussa", agora na UGT, que vá lá elucidar aquelas almas cristãs que não sendo bom roubar ao Estado,   por cá há sempre perdão...

4 comentários:

António Barreto disse...

Valha-nos Deus?

josé disse...

Aqui é mais...valha-nos a Situação.

Aos demais é..."malha-nos Deus".

Kaiser Soze disse...

"malhar" é dos meus verbos favoritos.

Floribundus disse...

in illo tempore o Mar da Galileia não era salgado
e Pedro não tinha conta bancária

perante certos bigodes penso que estou a ser assaltado

mais curtos ficam melhores e dão direito a franja

O Público activista e relapso