quarta-feira, junho 05, 2013

Rosas & Pacheco, alfaiates da memória colectiva

O Público de Domingo passado publicou em três páginas um texto de Pacheco Pereira, de recensão crítica a um livro de um historiador do regime actual, Fernando Rosas. O livro, intitulado "Salazar e o poder. A arte de saber durar", é obsceno. Por um  motivo: falsifica a realidade do Estado Novo para ganhar uns cobres e fazer propaganda política habitual e esquerdista. Rosas, sobrinho de um governante de Salazar, anda nisto há anos. Em vez de distância e recuo temos imersão na crítica sistemática e esquerdista às opções salazaristas, sem um momento de tentativa de compreensão e contexto. A realidade que espelha é por isso a de uma virtual falsificação como a adveniente dos espelhos convexos.

Pacheco Pereira acha que o livro "vai marcar por muitos anos a historiografia do Estado Novo e a historiografia de Salazar". Não admira porque o que Pacheco Pereira escreve para testemunhar a sua experiência de Estado Novo é semelhante à que um preso político faria para descrever o ambiente social do seu bairro enquanto esteve preso...

Esta página relata um caso pessoal vivido pelo próprio Pacheco Pereira, demonstrativo do que o mesmo entende pelo "medo" que a PIDE infundia no "ar que se respirava" e que os mais novos não entende por não terem respirado tal ambiente. Pacheco Pereira, esse, respirou como bem se lembra ao contar o episódio de "uma daquelas discussões habituais entre o motorista e o passageiro, ou porque parou à frente ou porque parou atrás...neste caso, a maioria das pessoas estava a favor do motorista ( num autocarro cheio, o perspicaz  Pacheco percebeu logo tudo-nota minha). A dada altura, o passageiro saca do cartão da PIDE, manda parar o autocarro e prende o motorista. O mais impressionante é que, de toda a gente que estava a protestar contra o homem, ninguém falou-ninguém falou." Ou seja, toda a gente protestava mas ninguém falou. Devem ter protestado como dantes se fazia no final dos fados de Coimbra- com tossicadas. Pobre Pacheco que nem percebeu que o cartão era da DGS...porque a PIDE deixara de existir em nome, quando Caetano assumiu o poder. Porém, a força do reflexo condicionado levou Pacheco a ver PIDE onde nem viu cartão algum...

Este episódio que Pacheco usou para provar a sua tese- de que o ar que se respirava era irrespirável pelo medo difuso- é exemplar da cretinice desta gente em tentar explicar aos mais novos o que só se explica com exemplos de contexto ou casos morais ou mesmo números, factos e fotos de época, e ainda assim sem grande objectividade.
Porém, o que lhes interessa, ao Pacheco como ao Rosas, do mesmo clube da poesia revolucionária morta, é mostrar como o "fassismo" era pior que as cobras de água- que não fazem mal algum.

Por isso mesmo, obriguei-me a rebuscar alguns jornais do tempo e para mostrar que Pacheco dá sequência a estas  abordagens cretinas e revisionistas, ficam algumas notícias que só por si dão uma imagem do tempo muito mais aproximada da realidade do que os discursos da memória reprimida dos pachecos.


Como se pode ler, Pacheco e Rosas acham que havia por cá uma "política do espírito" e "propaganda" como na União Soviética, "utilizando também mecanismos como cartazes, teatro de massas para os analfabetos" ( devem querer referir o teatro de revista, popular... coisa indigna para intelectuais tão aprimorados), como "grandes percursores do marketing e da publicidade colectiva contemporânea". Que coisa mais cretina! Que coisa mais infrene!
Antes tinha referido a Censura, em termos equívocos e que destroem por si mesmos o que  pretende dizer.  Tanto admite a suavização da censura política, por efeito deletério sobre os jornalistas como aproveita para encarecer o papel da tesoura censória em casos que noticiados pusessem em causa a" falta de respeito à autoridade".
Exemplifica os casos singulares de censura, apontando "questões de costume" como "casos de pedofilia" que no entender de Pacheco eram "particularmente comuns", embora não tivessem lá a palavra pedofilia...esclarece o preclaro Pacheco. Refere também os casos de "assassinatos, os crimes violentos" como sendo "tudo aquilo que a censura cortava".

Mais uma vez, não desfazendo o papel vigilante da Censura de Salazar e Exame Prévio, do tempo de Caetano, deve dizer-se que afinal não seriam todos os casos censurados porque os que chegaram aos jornais da época, das duas uma: ou passaram despercebidos aos censores, apesar de letras garrafais ou então, Rosas & Pacheco são uns meros alfaiates da memória colectiva, apostados em vender azeite fora da tabela. Não é o ofício deles...

Assim, a Capital de 31 de Dezembro de 1972 relatava com objectividade a condenação, em tribunal militar, de um sargento por dois crimes de atentado ao pudor cometido nas pessoas de duas menores ( pedofilia, de acordo com o entendimento hodierno).



Sobre menores e violência induzida, esta notícia do Diário Popular de 22 de Outubro de 1971 não teria lugar publicado no tempo que Rosas & Pacheco relatam.
Por outro lado, esta notícia deveria servir precisamente para os Rosas &  Pachecos estudarem e lembrarem que a noção que dantes existia sobre os menores ( aqui três crianças de três, quatro e cinco anos, queimadas por negligência paternal) era diferente da actual. Uma notícia destas, hoje em dia, seria abertura de telejornal, mas com comentários à mistura dos ideólogos tipo Rosas, e sociólogos formados no ISCTE sobre os direitos das crianças. A culpa desse tempo e das tragédias desse tipo,  obviamente, para os Rosas & Pachecos, seria do "fachismo".


Porém o que melhor pode concentrar a atenção de quem quiser estudar o regime e o modo como reagia à "subversão" comunista será ler os relatos dos julgamentos no tribunal Plenário, coisa que nunca acontece, porque o que os Rosas & Pachecos contam sobre isso é a sinopse do habitual filme de terror em que o Plenário é apresentado um pouco como o reino do arbítrio e da ilegalidade.

A Capital de 1 de Fevereiro de 1972 apresenta o caso singular do julgamento de alguns indivíduos por factos relativos a "actividades subversivas contra a segurança do Estado". É ler...o que os Rosas & Pachecos nunca contam.


E em 19 de Outubro de 1971 o Diário Popular relatava outro caso no Plenário, em que se dá conta da distribuição de panfletos "subversivos",  coisa que Pacheco também terá experimentado ( mas nunca inalou, que se saiba).

Para entende melhor o ambiente de época e o sufoco do ar respirado pelos Rosas & Pachecos deve ler-se esta crónica de...Eusébio, na Capital de 1 de Fevereiro de 1972. Por aí se pode ler como o "fachismo" era tão terrível que até os jogadores da selecção eram confinados e sequestrados em quartos de hotel, sem poderem sair para se divertirem...

De resto para se entender melhor como era essa coisa da Censura que tirava o ar de respirar a Rosas & Pacheco também seja útil ler as considerações jurídicas de Manuel Lopes Rocha ( é ver ao Google onde esteve e com quem...) sobre as leis de imprensa da época, 7 de Junho de 1972.


Finalmente, quanto à pergunta- porque é que o Estado Novo durou tanto?- as respostas são diversas. Uma delas poderá mesmo ter a ver com a razão explicativa de alguns indivíduos andarem sempre a escrever sobre o assunto, sem lhe apanharem a essência. O tempo em que viveram no Estado Novo andaram distraídos ou ocupados em "actividades subversivas", o que lhes tolda agora, irremediavelmente, a objectividade e lucidez, passando o tempo todo, agora, a rememorar experiências desagradáveis e pessoais. E a nós, isso interessa?

18 comentários:

Vivendi disse...

O Pacheco parece-me uma figura ao estilo KGB, um infiltrador da esquerda na direita (que não existe em Portugal), consegue destabilizar como poucos a formação de uma verdadeira direita em Portugal.

Sobre a pedofilia no passado pouco sei mas lembro-me perfeitamente de ter visto já neste regime um ex-presidente a deslocar-se a uma prisão para visitar e prestar solidariedade a um pretenso pedófilo.

Vivendi disse...

Porque o Estado Novo durou tanto?

Porque a economia funcionava e as pessoas iam-se fazendo à vida e Salazar com os seus métodos governativos lá garantiu com a maior naturalidade o lugar de senador vitalício na gestão governativa da nação.

Como já foi demonstrado aqui no blogue o Estado Novo caiu por estas razões, a guerra colonial, a pressão dos ocidentais em que Portugal deixasse de ser imperialista e se tornasse europeísta, e com as aspirações raivosas da esquerdalha em impor a sua visão.

Zé Luís disse...

"Rosas, sobrinho de um governante de Salazar".

E prontos, lá aprendi mais alguma coisa com o jose.

Grato, o resto é conversa deles para boi dormir.

JC disse...

O Estado Novo durou tanto porque foi um regime que tirou Portugal da bancarrota em que a 1ª República o deixou.

Porque foi um regime que evitou que Portugal entrasse na 2ª Guerra Mundial.

Porque, com o regime de Salazar, o Pais se desenvolveu, cresceu economicamente, e foi dotado de infraestruturas que não tinha.

Porque havia ordem, respeito, desenvolvimento, segurança.

Pode parecer estranho, mas isto são pormenores que os cidadãos de um País reconhecem e agradecem.

Não terá sido por acaso que em concurso organizado em 2007 pela RTP, Salazar foi considerado o maior português de todos os tempos.
A maioria dos que votaram nesse concurso era, seguramente, gente com memória...

Mas isto custa a perceber a um Rosas cujo semblante destila ódio fossilizado, e a um Pacheco Pereira que cada dia que passa demonstra estar cada vez mais perto das suas origens revolucionárias.

Quanto à censura, deixo a pergunta:
- O que é preferível?
a) Jornais e Jornalistas livres e independentes, cujos escritos são previamente analisados e, por vezes, censurados, com o conhecimento de todos - inclusivé dos leitores, ou

b) Jornais e jornalistas vendidos a interesses obscuros, politico/economico/sei-lá-o-quê/partidários, cujos escritos estão à partida condicionados por esses interesses que os manietam, sem o conhecimento do público em geral, que julga termos uma comunicação social livre e independente?

Floribundus disse...

para mim não há ditaduras de civis, mas de partidos apoiados pelas FA.

o EN rosado e marmeleiro não é o que conheci e não era do meu agrado. contudo este é muitíssimo pior.

cheguei a ter alguma simpatia pelo marmeleiro, mas hoje sinto que não difere da gelatina rosada.

podem ser muito inteligentes e cultos, mas ridículos até à medula.
dignos de comiseração.

são 'compères' de revista do Parque Mayer

Floribundus disse...

história bancária fascista quando não havia pachecos nem milagres das rosas

1950. capitalista e empregado vão num sábado de manhã tentar levantar mercadoria importada. o patrão conduzia o calhambeque. o empregado ia no lugar do morto. seguiam apressados.

um polícia faz alto de longe. o empregado rebenta com o botão do colarinho, afasta a gravata, revira os olhos e diz para o patrão: '-diga que vai para o banco'. o polícia corta o trânsito e manda seguir para S. José.
viram na 1ª esquina e seguem para o Banco de Portugal. trabalharam sábado e domingo. Na 2ªf a mercadoria estava no mercado.

2 dois anos depois a empresa internacionalizava-se.
seria destruída depois de 25.iv

Anónimo disse...

O Estado Novo acabou porque não conseguiu resolver um problema grande chamado Guerra Colonial. Não soube interpretar o enorme aviso chamado Humberto Delgado em 58. Teria sido a altura ideal para reformar o regime, aceitar o multipartidarismo, terminar com a censura e a PIDE e preparar uma saída programada das colónias em 10 anos. Se Caetano tivesse chegado em 58 ao poder, creio que teria sido possível uma transição deste tipo. E o país sairia a ganhar claramente.

Zephyrus disse...

O mal não está na democracia em si. Embora eu tenda a concordar um pouco com o Professor Salazar e seja céptico em relação à existência de partidos na cultura portuguesa.

O mal é outro e tem sido denunciado aqui pelo caro josé.

O mal foi a criação de um Regime onde se infiltraram uma série de indivíduos medíocres e sem valores, com ânsia de poder e de assaltar o pote. Muitos deles comunistas ou ex-comunistas. A canalha devoristas e das engenharias sociais dispersou-se toda pela Academia, partidos e comunicação social e anda a doutrinar desde então.

Os homens com valores tradicionais e com mérito não tiveram lugar no novo Regime ou foram afastados, e são, no momento certo. Os poucos que restam estão para a Reforma, não saem da Academia ou emigram.

Vejam o caminho que a Espanha então seguiu e vejam o nosso. De resto o Reino de Espanha também já está bem corrompido e com destino incerto.

Nos partidos deveriam estar apenas homens que ao longo da sua vida profissional tivessem feito obra de valor no mundo académico ou empresarial. Gente com craveira moral, cultura geral, conhecimento profundo do país em todas as suas dimensões e postura elevada. Marcelo Caetano era assim. Mas e Cavaco Silva? Ou Mário Soares? Sócrates? Passos Coelho? Seguro? Pacheco Pereira tem razão quando diz que as jotas deveriam ser extintas.

Zephyrus disse...

O Professor Cavaco Silva foi uma tremenda ilusão. Não tem postura de estadista. É profundamente provinciano e defende com unhas e dentes tudo o que venha de fora. Não conhece a cultura portuguesa e cuida que os modelos vindos do estrangeiro funcionam por cá. Digo provinciano tendo em conta o conceito de provincianismo lusitano de Fernando Pessoa. Cavaco Silva lavou muitas vezes as mãos para não pôr em causa os seus interesses pessoais, mesmo que o país saísse prejudicado. Isso viu-se quando Sócrates estava no podr. Um homem com consciência jamais assinaria a actual lei do aborto. E muito mais há a dizer sobre o PR de Boliqueime.

Rui disse...

Li um livro muito interessante sobre Salazar escrito por Franco Nogueira da editora Civilização. Eu apenas tenho um dos volumes mas gostei muito da leitura. Achei especialmente interessante a capacidade de Salazar enquanto político e diplomata de conseguir manter a quase total integridade do território Português. São muito interessantes por exemplo as sucessivas intenções de invasão dos Açores por parte dos Estados unidos e do Reino Unido e de como Salazar conseguiu evitá-las pela via diplomatica.

Maria disse...

Subscrevo totalmente as palavras de Vivendi e JC.

O Pacheco e o Rosas são uns cínicos e aldrabões. Mentem com quantos dentes que têm na boca. No E.N. havia censura sim senhor, mas só para evitar que os traidores que vivíam lá fora e alguns disfarçados que vivíam cá dentro, se apoderassem do poder para nos fazer perder a soberania e a independência, entregando em simultâneo as Províncias Ultramarinas aos dois internacionalismos. E foi exactamente isso que sucedeu quando conseguiram arrebanhar o poder através de um miserável golpe de Estado.

Haveria muito para dizer sobre os falsos testemunhos que estes ex(?)-mrpp's bolsam todos os dias da boca para fora, desde há quarenta anos, com o único propósito de difamar o regime anterior e o seu mentor.

Se mais não fora, bastaria citar um só exemplo demonstrativo da hipocrisia que grassa no meio da esquerda, toda ela, para aquilatarmos das mentiras grosseiras que - e os pulhas sabem-no de cor - continuam a incutir na mente da população menos instruída que ainda crê nos discursos dos políticos. Estes traidores dizem mal do Teatro de Revista havido no regime anterior e que, dizem eles, era direccionado à população analfabeta que não percebia nada de nada... Revistas, essas, que eram frequentadas por todas as classes sociais e que obtinham sucessos estrondosos, com lotação esgotada durante meses e meses (como se as porcarias das peças de teatro revolucionário, com assistência de meia dúzia de pessoas, brotadas das grandes inteligências personificadas nos artistas e escritores 'independentes' mas ligados ao regime, ricamente subsidiadas pelo Estado 'democrático', pois claro, tivessem sequer comparação com o sucesso e a popularidade obtidos pelo Teatro de Revista, de Comédia e até Dramático, com excelentes elencos e a que se assistia com muito agrado no anterior regime) não obstante e apesar da 'censura', cada Revista posta em cena vinha carregada de críticas semi-veladas à política e aos políticos de então, incluíndo Salazar! - porém de tão óbvias todos os "analfabetos", assim 'carinhosamente' classificados pelos democratas, compreendiam perfeitamente as deixas e riam a bom rir. Dizem (e eu sei que é verdade) que Salazar achava imensa graça a algumas dessas piadas que lhe eram dirigidas e a seu pedido a si transmitidas.

Mas eis que chega a 'democracia' e o que fazem os 'libertadores do povo e da terrível censura'? Começam d'imediato o trabalho de sapa e entre as muitas proibições que não existiam no Estado Novo, tratam de camufladamente iniciá-las com a proibição de tudo (e todos) quanto lhes ameaçasse o poder longamente cobiçado e por fim alcançado. E à sorrelfa, chantageando e/ou comprando os empresários e artistas do sector (lembremo-nos do mal que eles, por inveja e ódio, fizeram a Vasco Morgado e a sua mulher Laura Alves, entre outros), como aliás é norma entre os democratas quando se apoderam dos governos das Nações independentes, provocaram lentamente a extinção do Teatro de Revista, do Teatro de Comédia e até Dramático. E porquê? Porque tinham um medo atroz, um verdadeiro terror, das críticas jocosas e acintosas que pudessem ser-lhes atiradas à cara - e sabiam que elas não tardaríam - como palavrões e outros qualificativos terminados em 'ões', todos mais do que merecidos. Afinal não era verdade que tinha acabado a 'censura'? E que com a 'democracia' se podia dizer e fazer tudo aquilo que havia sido proibido pela 'ditadura'? E os 'democratas' não tinham devolvido ao povo a 'liberdade de expressão'? Portanto o mais natural era os portugueses puderem chamar-lhes o que bem entendessem..., como eles fizeram e fazem há décadas desavergonhadamente ao regime anterior e a quem o presidiu.

Se a pulhice e a velhaquice pagassem imposto Portugal seria mais rico do que o equivalente às muitas centenas de milhares de toneladas de ouro em barra anteriormente aferrolhadas a sete chaves no sub-solo de uma das Torres Gémeas (e retiradas de lá dias antes da respectiva implosão).

lusitânea disse...

A obra máxima dos democratas da treta, os do tudo e do seu contrário resume-se a isto:do império lá de fora que dava lucro e sustentava muitas nações passaram ao império só cá dentro e por nossa conta...totalmente falido por muitas décadas...
De nação soberana e respeitada a colónia tutelada e obediente...

lusitânea disse...

Os internacionalistas o que gostariam era duma democracia igual à da Coreia do Norte.Com o Cunhal em estátua pelo país fora...e imensos campos de extremínio e de reeducação...

lusitânea disse...

O Pacheco sabe que ser do "contra" a maioria sociológica fabricada à base de propaganda não compensa.Ficaria a cheirar.Daí é mais uma maria vai com as outras.Comendo...
O revolucionário que atentou contra o tempo(quer-se dizer o relógio) depois dos drinks no bar do aeroporto e especialista em comunismo teve mesmo muito medo do fassismo.Curiosamente o que aconteceu em geral a todos os traidores dispostos a implementar o que os de fora quisessem...e agora sem patrões aparentes andam como as baratas tontas pelo sheltox...

lusitânea disse...

Mas que aguardem que as muralhas da nação que andaram afanosamente a derrubar ainda lhes vão cair em cima.Eu tenho fé...

Anónimo disse...


Esse Pacheco agora voltou ás suas origens marxistas.
Qualquer palerma neste pais para fazer carreira politica ou de comentadeiro tem de mandar bitaites Anti-Faxismo. Senão não é aceite pela policia do pensamento.

Até já há indivíduos que nasceram depois do 25 de Abril a dizerem que foram perseguidos pela PIDE.
Isto já não é um pais. É um Júlio de Matos a céu aberto.


Vivendi disse...

"às muitas centenas de milhares de toneladas de ouro em barra anteriormente aferrolhadas a sete chaves no sub-solo de uma das Torres Gémeas (e retiradas de lá dias antes da respectiva implosão)."

Maria, por gentileza pode explicar melhor este episódio? Obrigado.

Maria disse...

Vivendi, respondendo à sua pergunta, apenas me cabe dizer o que ouvi da boca dos vários intervenientes ligados ao processo, tanto à construção das Torres - Silverstein, o arquitecto das mesmas, que recebeu uma indemnização de muitas centenas de milhões, paradoxalmente afirmou em directo que um derrube daqueles, visto de fora, só poderia ter sido possível por implosão - e, neste caso, que é o que de facto aconteceu, seria completamente impensável o Estado ter deixado aquela fortuna incalculável 'evaporar-se' pelo fogo, mesmo querendo fazer de conta... - como quem esteve ligado ou foi por alguém informado (por ex., um funcionário do próprio edifício ou um dos bombeiros d'assistência permanente àquela específica Torre - alguns destes afirmaram no próprio dia e reafirmaram nos seguintes, terem detectado nìtidamente várias explosões segmentadas... - ou ainda um dos seguranças do edifício, mas òbviamente nenhum dos que estavam de guarda às barras d'ouro) das estranhíssimas movimentações no sub-solo da Torre onde aquelas estavam armazenadas, pouco tempo antes do derrube e afirmou-o numa entrevista em directo. Infelizmente não anotei o nome do homem em questão, mas eu ouvi pelo menos duas testemunhas, a principal das quais, este referido homem, um ou dois anos depois foi convenientemente 'suicidada', como aliás veio a ser revelado em notícias/vídeos posteriores.

Vivendi, estes testemunhos fidedignos encontram-se no Youtube. Isto se os mais perigosos não foram ainda apagados, mas penso que não. Neles está tudo muito bem explicadinho por quem esteve directa ou indirectamente por dentro dos acontecimentos.

O Público activista e relapso