A questão da linguagem que se usa para definir conceitos e situações é talvez o assunto mais importante da política. Já os chineses confucianos o sabiam, como se pode ler neste artigo de duas páginas do Observador de 23 de Fevereiro de 1973.
A Esquerda portuguesa domina a linguagem política e social desde pelo menos há quarenta anos, portanto antes de 25 de Abril de 1974. Com o passar dos anos essa linguagem refinou os termos e tornou-se jacobina.
Se há tarefa a empreender para a reforma do Estado é a desconstrução ( termo esquerdista) dessa mesma linguagem. Quem o conseguir fazer, ganha um país autêntico e que já foi o nosso.
21 comentários:
Excelente, José.
mais ninguém se lembra destas coisas.
Penso que já aqui o deixei uma vez, mas este ensaio de Orwell complementa bem o verbete:
https://www.mtholyoke.edu/acad/intrel/orwell46.htm
Este texto do António Lopes Ribeiro é espantoso e antecipa o byte da comunicação virtual.
São os videntes Bambos da política que passam atestados de superioridade moral e de democraticidade, visando claro a feitura do Novo Homem que no nosso caso vai ser mulato para disfarçar as diferenças que se geraram lá em casa...
A linguagem..., ah, a linguagem falada e escrita!, essa nobre e bela arte de comunicar com o outro de uma forma honesta, elevada e construtiva! Pois é. Presentemente estamos perante mais um crime de lesa-pátria que a esplendorosa democracia está prestes a dar por concluído, a adulteração total e absoluta da nossa língua-mãe.
A crónica de A.L.R. é uma maravilha, uma combinação de lucidez, erudição, clareza de raciocínio e superioridade linguística. Nem outra coisa seria de esperar de alguém que é e citando Beatriz Costa "um poço de sabedoria e inteligência verdadeiramente impressionantes".
Concordando em absoluto com o que escreveu este grande Senhor das letras e do cinema, para ser crível a linguagem escrita e falada deve ser primordialmente clara, objectiva, compreensível para qualquer leitor ou ouvinte, seja ele mais ou menos letrado e acima de tudo deve ser verdadeira, sem subterfúgios ou tergiversações, para que cada texto, crónica, artigo ou pedaço de literatura seja claro e suficientemente legível e a mensagem a transmitir possa ser d'imediato absorvida, compreendida e apreciada na sua totalidade.
O grande problema da linguagem falada e escrita nas democracias é ser horrìvelmente repetitiva, balofa
e falsa. É portanto o completo oposto do que èticamente deve estar contido na escrita ou no discurso oral, isto é, a correcta transmissão da palavra tal como tem sido estudada e aperfeiçoada ao longo dos séculos pelos mais proeminentes linguístas, escritores e poetas.
Aproveito uma oportuna expressão do Carlos em comentário anterior, para exemplificar às mil maravilhas a falsidade e a hipocrisia permanentes inseridas em todos os discursos orais e escritos dos políticos democratas que nos caíram em azar, cada um mais cínico do que o anterior, atente-se no seguinte. O Carlos afirma acreditar convictamente na democracia. Muito bem, está no seu pleno direito.
Agora vejamos a outra faceta das democracias e dos políticos que as representam. Os políticos que temos por aí e que andam a vangloriar-se desde há quarenta anos de serem "democratas convictos", têm cometido e continuam a fazê-lo diàriamente, as maiores barbaridades e crimes políticos, sociais e morais, mentindo desavergonhadamente a cada frase profererida.
(cont.)
O Bush-pai (parece que ainda é vivo) também é um democrata convicto e segundo David Hicke, abusava sexualmente e sabe-se lá o que mais, de crianças e bebés que lhe eram levados para esse efeito; o antigo primeiro-ministro britânico Ted Heath, segundo de novo David Hicke, abusou sexualmente de dezenas de crianças que lhe eram levadas de um orfanato (pelo pedófilo Jimmy Saville, locutor da BBC durante trinta anos!, sem que ninguém o denunciasse, embora toda a gente, dentro da BBC e fora, conhecesse perfeitamente o hobby a que ele se dedicava nas horas vagas...) para o seu yacht onde depois de abusar delas e de praticar os mais horrendos actos criminosos sobre as mesmas, as mais crescidinhas (6/7/8 anos) com idade para se lembrarem da cara dele e poderem denunciá-lo, eram esquartejadas - por ele ou por alguém por ele, palavras de D.H. - e os pedaços dos corpos atirados ao mar. E a lista dos excelentíssimos democratas convictos e governantes poderosos, bem como de gente importante e bem conhecida da sociedade nos países democráticos, praticando estes mesmos actos criminosos, seria infindável. E não obstante a linguagem oral e escrita deles todos, sendo convictamente democrática, era/é o completo oposto do que lhes ia/vai nas almas negras e malditas.
Quanto aos nossos bravos democratas convictos que nos trouxeram a democracia sem a qual, segundo eles, não podíamos passar, são quase todos pedófilos compulsivos e abusaram durante décadas impunemente de centenas senão de milhares de crianças pobres e indefesas e, crime máximo, à guarda do próprio Estado!!!, portanto mesmo à mão de semear para serem levadas traquilamente e com a maior das facilidades da dita Instituição e abusadas repetidamente por democratas convictos... com cargos políticos de relevo e por gente importante da sociedade a eles ligada. Algumas dessas infelizes crianças foram bàrbaramente assassinadas possìvelmente por eles próprios (como é prática corrente nestes antros de deboche e crime) ou a seu mando.
Sabe-se também que os democratas convictos deste regime abriram as portas do país de par em par a todas as redes criminosas, das mais violentas existentes à face da Terra, nas quais segundo é do conhecimento geral estão directamente implicados muitos democratas convictos, lucrando delas biliões anualmente.
Eis uma pequeníssima amostragem do que significa deveras a linguagem manipulada e enganosa saída da boca dos 'democratas convictos' que fingem que nos governam. Trata-se de uma linguagem truncada propositadamente estudada e levada à prática pelos arautos das democracias, baseada numa repetição sistemática e consecutiva das mesmas frases e vocábulos gastos e desprovidos de qualquer sentido ético ou moral cujo uso e abuso permanente e ritmado enlouqueceria qualquer pessoa normal, mas jamais os democratas convictos, pois é precisamente esta dupla linguagem do mais vil e demagógico que lhes tem permitido a sobrevivência já lá vão mais de três séculos.
Maria,
Estou perfeitamente atónito com estes seus 2 comentários.
Primeiro, porque me parece querer responsabilizar a existência da execrável pedófilia, ao regime democrático.
Segundo, porque ataca ferozmente os "convictamente democratas". Isto, apesar de ter confessado a sua participação/colaboração neste período.
Terceiro, porque não revela a sua posição. Ou seja: em alternativa ao regime democrático (mais ou menos convicto), só conheço a ditadura!...ou não será assim?
Mas, permita-me ainda e em conclusão: sabe, neste regime, o democrático, a Senhora pode dormir descansada sem o pesadelo de lhe poderem arrombar a porta pela noite fora. Sabe, neste regime pode continuar a opinar o que bem lhe apetecer. Sabe, neste regime, o democrático, é possível denunciar e condenar os bandalhos a que se refere. No outro, os senhores próximos do poder, foram encobertos pelo regime, a bem da moral pública e da nação, concerteza.
Não resisto: ao ler estes seus 2 comentários, fiquei com a sensação tipo, doce de laranja amarga.
Publiquei:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2013/12/a-esquerda-domina-o-pais-porque-tomou.html
Cumpts,
JJHN
Carlos, hoje é-me completamente impossível responder a algumas das perguntas que me colocou. Estou demasiado cansada..., compras de Natal, etc. Mas amanhã ou depois, fá-lo-ei com todo o gosto.
Por hoje vou apenas dedicar o que me resta do dia a ler as últimas crónicas e artigos que o José aqui reproduziu, entre outros, sobre os debates na Assembleia Nacional. Tal como todos os anteriores, estes são documentos preciosos, testemunhos imperdíveis que mostram à saciedade, sobretudo para quem não o viveu, o que foi realmente o regime do Estado Novo e a vida em sociedade e mais concretamente o período governativo de Marcello Caetano e qual o perfil cívico e moral de todos os seus políticos e governantes.
Carlos e a "sua" esquerda:
Primeiro, porque me parece querer responsabilizar a existência da execrável pedófilia, ao regime democrático.
Não lhe faltou o tom quando acusou o clero de violar crianças às dezenas e que seria por isso que foram mortos dez mil em Espanha, durante o terror.
Responsabilizar a Igreja por pedofilia está muito bem. O regime democrático é que não pode ser.
Segundo, porque ataca ferozmente os "convictamente democratas". Isto, apesar de ter confessado a sua participação/colaboração neste período.
Fazer dos outros cúmplices: - Votou? Então participou: não se pode queixar!
Para os que não votam também dá: - Não votou? Então não se pode queixar: não participou!
Terceiro, porque não revela a sua posição. Ou seja: em alternativa ao regime democrático (mais ou menos convicto), só conheço a ditadura!...ou não será assim?
A posse da verdade: só há um regime democrático: o dele. Tudo o mais são ditaduras. Peça-se-lhe para definir "democrático", para um exercício em futilidade e aforismos genéricos.
A superioridade moral e alucinação:
Mas, permita-me ainda e em conclusão: sabe, neste regime, o democrático, a Senhora pode dormir descansada sem o pesadelo de lhe poderem arrombar a porta pela noite fora.
A não ser que seja um ladrão ou um gangue deles. Vítimas da sociedade...
Sabe, neste regime pode continuar a opinar o que bem lhe apetecer.
Por enquanto e, ainda assim, mais ou menos. A Moura Guedes não pôde opinar exactamente o que bem lhe apetecia, para dar apenas um exemplo.
Sabe, neste regime, o democrático, é possível denunciar e condenar os bandalhos a que se refere.
Sim? Quem diria... Quantos e quais foram condenados? Foi por falta de acusação?
No outro, os senhores próximos do poder, foram encobertos pelo regime, a bem da moral pública e da nação, concerteza.
Quais é que foram encobertos?
Estão aí todos os mitos e lendas do antigo regime, reciclados pelos carlos que aprenderam o argumentário neste regime. O argumentário é sempre o mesmo e falacioso como convém.
Mas não muda.
Carlos, veja lá se me entende.
Antes de avançar no esclarecimento às suas várias interrogações, devo desde já afirmar que me identifico em absoluto com todas as observações que Mujahedin acabou de expressar relativamente às suas dúvidas. Eu não poderia tê-las colocado de um modo mais correcto e incisivo.
O Carlos diz que eu não identifico a minha opção ideológica?! Mas eu expliquei o melhor que me foi possível, através das sucessivas eleições e qual o partido que sempre apoiei, em que área política me situava desde o 25/4 (disse "situava", mas como expliquei anteriormente, por razões ponderosas, nunca mais votarei, pelo
menos enquanto vigorar este regime com estes específicos políticos).
Diz que, agora em democracia, posso dizer e escrever o que quero sem receio de ter alguém a arrombar-me a porta durante a noite. Está muito enganado, Carlos, isso acontece também, mas com uma diferença abissal um regime e outro, porque neste de modo mais subtil e velhaco e nem necessitam de arrombar a porta durante a noite (facto que não acontecia exactamente assim no E.N.), já que o fazem e pelo simples apontar dos crimes de corrupção e o desmascarar dos políticos com responsabilidades governativas neles directamente implicados (ao contrário do que acontecia E.N., em que só podia temer verdadeiraamente a polícia política e muito bem, quem conspirasse perigosamente ou atentasse de forma efectiva contra a Pátria) de um modo muito mais hipócrita e cínico, porque dissimulado e sofisticado, simplesmente por incomodarem os arautos do regime estampando-lhes na cara as verdades nuas e cruas sobre a mega corrupção em que quase todos os seus elementos estão envolvidos; ou tem que fugir do país (Rui Mateus e outros) ou se não o quiser fazer leva com uma bomba à porta de casa (várias foram colocadas à porta de Vera Lagoa, a juntar às frequentes ameaças pelo telefone, todas elas com o único propósito de a calarem - pelo medo que tinham que ela revelasse as canalhices, parte inapagável dos perfís de quase todos os políticos dela conhecidos - ou mesmo a morte, como acabou por acontecer; ou apanha com um tiro 'perdido' ao atravessar a rua; ou é mesmo 'involuntàriamente' atropelado para, levando ao pé da letra o adágio popular, se lhe acabar logo ali com a raça; ou ainda e muito mais grave por se ter tratado de um atentado satânica e sàbiamente orquestrado e diabòlicamente executado, comprovado por testemunhas idóneas bem como pelas inúmeras investigações independentes levadas a efeito ao longo dos anos e que o atestam sem margem para a mais pequena dúvida - o vil e imperdoável assassinato de Sá Carneiro e de Amaro da Costa bem como dos pobres inocentes que com eles viajavam. E este crime horrendo foi mandado perpetrar por estes magníficos democratas exclusivamente porque aquele governante não quis fazer parte do satânico conluio entre os crimes que a máfia mundialista tinha previsto para o nosso país e a máfia caseira que os levou empenhadamente a cabo despedaçando-nos a Nação.
(cont.)
Carlos pergunta se a pedofilia se deve ao regime democrático. Claro que não. Mas do que lhe garanto é que só nas democracias é que são abertas as portas de par em par com a exclusiva finalidade de facilitar a entrada e apoiar os 'negócios' de todas as redes criminosas e em que a da pedofilia de Estado (como foi efectivamente comprovada a sua existência no nosso país) tem a autorização tácita dos respectivos governantes para exercerem livremente os seus 'negócios' abjectos cujos lucros fabulosos seguem direitinhos para as contas off-shore dos políticos acima referidos. Desculpe Carlos, se tem outra opinião, mas garanto-lhe que estas redes criminosas (e quem diz de pedofilia, diz de droga, de tráfico de mulheres e de crianças, de orgãos, de prostituição, de armas e de um infindável etc.) não existiam no Regime do Estado Novo nem jamais existiriam se ele ainda estivesse vigente.
O problema aqui é só um. O Carlos é demasiado jovem (deduzo eu) para ter tido conhecimento directo e sobretudo ter experienciado as regras sociais, cívicas e morais estabelecidas e rigorosa e voluntàriamente cumpridas por todos os portugueses durante o Estado Novo. Regras que nos proporcionavam uma vivência saudável, alegre, respeitadora, honesta, educada, livre (sim, disse livre), numa palavra - uma vida FELIZ. Felicidade que era sinónimo de se poder viver, trabalhar, passear a qualquer hora do dia ou da noite mesmo nos lugares mais recônditos do país, viajar, confraternizar, ir ao cinema ou ao teatro, etc., em completa e total segurança. Até se podia dormir ao relento, fosse ele na rua, no jardim, no parque ou em qualquer outro sítio mesmo isolado, que não haveria vivalma que incomodasse, muito menos pedintes ou vagabundos, porque os eventuais dois ou três que existiam em cada cidade e só nas principais do país, não roubavam nem faziam mal a ninguém. Enfim e aproveitando a expressão castelhana que tão bem explica os sentimentos puros e sãos das populações que interiorizam o viver em segurança e em paz e que, pela força do hábito e inconscientemente os portugueses tinham por garantidos, sabendo d'antemão que nada de mal lhes poderia acontecer porque tinham perfeita consciência de não haver um átomo de maldade no outro/no seu próximo - e que era "sentirse con la alma limpia". Sentimento nobre vivenciado pela classe política e que os portugueses, partilhando-o, nele inteiramente se reviam.
O Carlos diz que "neste regime é possível denunciar e condenar os bandalhos". Tem a certeza? Olhe, eu tenho a certeza é do contrário. Há-os, os bandalhos, por aí aos milhares e à solta e são conhecidos de todos os portugueses, muitos deles culpados de crimes políticos e de sangue gravíssimos..., e não estou a ver nenhum deles atrás das grades. Um ou outro menos iportante que de vez enquando por lá passa e por pouco tempo, depois de anos e anos sem ser detido, é só para baralhar e fazer ver ao povo que a democracia funciona.
Olhe Carlos, monstruosidades desta ordem de grandeza e sobretudo desta horrenda natureza ou até muito mais insignificantes, jamais ficariam livres de punição severa no regime anterior, disso posso garantir-lhe. É que, não se esqueça, eu vivi bastantes anos no E.N. e já era adulta quando ele foi susbtituído, daí que possa fazer todas as comparações possíveis e imaginárias entre os defeitos e qualidades daquele regime e os defeitos incomparàvelmente mais graves e em número incomensuràvelmente superior deste e sem uma única qualidade, do qual os políticos democráticos usam e abusam vai para quatro décadas enquanto que nós, povo, nada ganhámos com a troca e pelo contrário tudo perdemos e nele penamos enquanto nele vamos tràgicamente vegetando.
(cont.)
Há outro tema que eu gostaria de abordar, gravíssimo e pungente, que reputo da máxima importância porque tem vindo a destruir milhares de famílias e irremediàvelmente uma geração de jovens a quem este miserável regime roubou criminosamente o futuro, já para não falar no equilíbrio psíquico dos portugueses cada vez mais afectado, resultante da INSEGURANÇA dos cidadãos. Não há um único regime no mundo, muito menos um democrático, que valha a sua perda. Eis a diferença entre o regime do E.N. que a assegurava completamente em todo e qualquer ponto do país, tanto de noite como de dia e o seu exacto oposto, o democrático, bem real e apavorador seja qual for o ângulo por que seja observado. Regime este que nos trouxe a insegurança a todos os níveis e que se tem vindo a intensificar gradualmente desde há 30 anos e que, conforme se vai sabendo pelas notícias, tem-se vindo a agravar de dia para dia, perigosamente, de há 20 anos a esta parte.
O Carlos acha - diga-o com sinceridade - que vivemos num regime seguro, livre, honesto, incorrupto, idílico, de sonho, paradisíaco e feliz? É minha absoluta convicção que não vivemos e estamos a anos-luz disso.
Há muitos outros crimes abomináveis que poderia citar, consequência directa do regime, para que se possa aquilatar o quão inqualificável ele é e mais ainda quem o representa. Crimes imperdoáveis de que foram vítimas famíliares, amigos e vizinhos e muitos milhares de pessoas anónimas - crimes que continuam a acontecer diàriamente por todo o país sem que os políticos mexam sequer uma palha para os travar - dos quais apenas uma ínfima parte chega ao conhecimento público. Crimes horrendos que só acontecem em países do terceiro ou quarto mundo, sem lei nem Justiça. Pelo exposto poderá verificar quanta razão eu tenho - e comigo estão milhões de portugueses, tenho a certeza absoluta - em deplorar "esta" democracia e em considerar como criminosos violentos "estes" políticos democratas que tivemos a desdita de os consentir como governantes.
Mas ficarão para uma próxima oportunidade, talvez quando o José os trouxer a debate.
Sobre isto:
mujahedin مجاهدين,
"E não se tem dedicado, essa "esquerda", a sistematicamente atacar e destruir todos os aspectos, locais de culto, costumes e tradições, e mesmo os próprios devotos desse mesmo Cristo?"
Lembrei:
Está a falar da inquisição?...
Resposta: blá, blá, blá...
Sobre isto:
mujahedin مجاهدين,
"Não, estou a falar dos que, em nome da ideologia que V. professa, crucificaram padres, violaram freiras, destruíram igrejas e catedrais e fuzilaram e prenderam pessoas pelo simples facto de irem à missa."
Respondi, comparando:
Ok, já percebi.
Está a falar dos que, a coberto das missas, abrigados pelas igrejas e afins, violam crianças ás dezenas todos os dias e pelo mundo fora.
Digam lá:
Quem anda aqui, a branquear o quê?
Será que o tipo comportamentos praticados em determinada época/ocasião, eliminam os seus efeitos e origem, quando outros semelhantes são conhecidos?
Nos meus comentários, limitei-me a lembrar "as pedras" e não a desculpar o que quer que fosse.
Não há violações más a freiras e boas a miúdos.
Não há violência fanática religiosa boa, e violência ideológica má. Ok!?
Quanto à Maria,
De todo o seu longo comentário, fiquei a perceber: é avessa à democracia. Ok! o PCP também é (e não parece!).
Mas, com todo esse rigor de ordem (?) e disciplina,não está a defender a Coreia do Norte, ou está?
E todos os outros países democráticos, são assim tão maus?
Mas Maria, tratou-me com a ternura de uma avózinha. E isso, registei com muito gosto. Um dia se calhar, e quando estiver cansada, poderei talvez contar-lhe algumas estórias que lhe farão recordar o paizinho. E aqui, vem ao de cima algumas das virtudes destes "galhardetes" virtuais. Cumprimentos.
Carlos, querer insinuar que eu estou a defender o regime do Estado Novo que, pelo que se deduz das suas palavras, foi uma cópia fiel do presente regime da Coreia do Norte, desculpar-me-á mas é de loucos.
Vê-se bem que não viveu nem pouco mais ou menos no regime anterior. Nem sequer, mesmo não o tendo vivido, tem a mínima noção do que ele foi efectivamente. E repare que não lhe escondo os defeitos, que os tinha. Mas garanto-lhe que as suas qualidades de patriotismo, honestidade política absoluta e a defesa intransigente da Pátria e do Povo contra tudo e contra todos - comparando-as com esta farsa de regime, sem esquecer os políticos que o representam, atulhada de defeitos imperdoáveis e sem uma única virtude - suplanta incomensuràvelmente, anulando-os, qualquer defeito que pudesse ter tido. E tinha-os. Mas nem de perto nem de longe com a extrema gravidade dos que estão indelèvelmente ligados (e que num futuro não muito longínquo hão-de constar dos respectivos registos criminais) aos governantes deste regime.
Mas é claro que o Carlos, sendo de esquerda (comunista?) não pode nem quer aceitar a verdade dos factos, porque estão totalmente contra a sua ideologia. E no entanto eles estão todos aí, podendo ser testemunhados sem receio d'errar por quem viveu o tempo suficiente no E.N. e que nem sequer simpatizava com o regime.
Há gostos para tudo-tão-só.
Quanto à minha experiência de vida no tempo do fascismo, não é de "ficção histórica", mas muito real e com a memória muito fresca.
E continuo a insistir: qual a alternativa à democracia senão a ditadura?
Pois não há, mas terá que ser inventada. E vai ser inventada. E isto é dito e repetido por muito boa gente que sabe do que fala. No actual estado da civilização ocidental e perante a decrepitude das sociedades e dos vícios e crimes horrendos em que estão envolvidas as classes políticas das democracias, só há um caminho para haver paz no mundo - como alguns pensadores e filósofos renomados não se fartam de o frisar - e é descobrir-se uma nova forma de regime diferente das duas conhecidas e que já se provou não contribuirem para o bem estar nem para a felicidade dos povos. As democracias modernas tal como foram concebidas estão ultrapassadas nos conceitos e na forma e só causam infelicidade aos povos.
Até a velha Inglaterra, a democracia mais antiga de todas, sempre tida como o exemplo acabado da elevação cívica e política, tornou-se num arremedo de todas essas virtudes e já há muitas décadas que as deixou ficar pelo caminho. Têm-se verificado inúmeros casos de atentados gravíssimos (fora as bombas que também os produzem e não poucos) contra personalidades da sociedade civil e política, com o único propósito de calar aqueles que "atrapalham" ou tentam "impedir" as manobras criminosas da maçonaria lá do sítio. É assim que se 'suicídam' ilustres cientistas, historiadores intrometidos, jornalistas curiosos em demasia, etc., sem esquecer os inúmeros cidadãos conhecidos e desconhecidos que incomodam para lá do razoável o "sistema" e para os silenciar são suicidados através de 'acidentes de automóvel' sàbiamente planeados e secretamente concretizados por agentes do MI5 e MI6 e não obstante o secretismo detectados a milhas de distância.
Já para não falar no mesmo tipo de crimes políticos disfarçados de acidentes violentos que estão contìnuamente a acontecer nas diversas democracias europeias: Austria, França, Alemanha, Espanha, Itália, Portugal, etc., todas elas democracias livres e progressistas, naturalmente.
E, claro, a democracia que leva
a palma a todas as outras relativamente a acidentes fictícios graves e violentos dentro do próprio país e estendendo-se aos cinco Continentes através de guerras provocadas artificialmente, acidentes aéreos, marítimos e ferroviários, maremotos, terramotos, etc., é, como não poderia deixar de ser, os democratíssimos Estados Unidos da América cujos governantes mais poderosos do mundo não mandam nada mas sim o grupo restrito que se esconde nas ante-câmaras do poder. O proeminente e insuspeito historiador Dr. David Duke atribui estes e outros crimes sociais e políticos gravíssimos que estão a destruir o seu país, àqueles que sem mostrar a face são quem verdadeiramente governa os E.U. e está a destruir há largas décadas a sociedade norte-americana cujos autores David Duke designa como ziocons. Estes por sua vez são coadjuvados por uma comunicação social totalmente comprada e à mercê do mundialismo cujos trabalhadores-propagadores de falsas notícias e manipuladores de outras tantas das quais grande parte dos americanos nem se apercebe, porém a outra parte mais politizada que consegue ler nas entre linhas diz estar a viver sob um regime comunista. A estes que andam há pelo menos 70 anos a formatar as mentes dos leitores e do povo em geral, D.Duke apelida-os de ziojournalists. Lá como cá, como em todos os países supostamente democráticos, europeus e do resto do mundo.
"Pois não há, mas terá que ser inventada."
Maria,
Ok! admito e desejo a concretização do sonho e utopia, como dirá o José.
No entanto, o que retiro do comentário da Maria, é que considera que todas as democracias existentes, mais não são do que ditaduras camufladas e lideradas por poderes mais ou menos ocultos.
Tema interessante para discussão.
Mas, deixe-me que lhe diga, todo o regime politico tem por trás um modelo económico. E esse sim, determina tudo o resto. Sobre os dois sistemas conhecidos (extremos), o capitalista e o comunista, já conhecemos o suficiente para sabermos optar. E a saída, para mim, passa por encontrar uma forma de democracia efectivamente participada por todos e com regras de responsabilidade/direitos perfeitamente regulados e sindicados. Se quiser, o modelo mais conseguido até hoje, na minha opinião, será o modelo nórdico de social-democracia. Tenho muitas dúvidas, mas dá que pensar, o modelo suíço, com a designada "democracia-directa".
Bom, mas chegados aqui, em que se conclui que o nosso regime democrático falhou, tal como tem existido até hoje, e eu entendo que o grande erro esteve nos seus protagonistas, o facto não valida e como alternativa, o execrável regime do Estado Novo.
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