A revista Observador de 23. 2 .1973 publicou um artigo de cinco páginas sobre o funcionamento da Assembleia Nacional, com uma acuidade e clareza de exposição que o jornalismo de hoje não alcança com facilidade.
Torna-se muito curioso comparar o funcionamento da então Assembleia Nacional com a actual Assembleia da República, mormente no nível das "comissões"... e sendo o regime "fassista" como o proclama a Esquerda que cunhou o termo designativo, afinal aproximava-se bastante do modelo democrático que temos.
4 comentários:
Uma verbalização correcta e uma postura política exemplarmente educada, perfeitamente constatáveis nos debates travados na anterior A.R.,. comparadas com o palavreado reles, oco, não raro rude e frequentemente muito pouco polido, a roçar o ordinário, não têm comparação possível. É como da noite pró dia.
Numa visão analogística das duas realidades e à falta de melhor exemplo, a diferença situa-se entre a dignidade pessoal e a educação primorosa de um príncipe e a de um estivador ou carroceiro.
Maria,
Era una vez un lobito bueno, al que mal faziam todos los corderos.
E havia também una bruxa hermosa um príncipe malo e um pirata honrado.
E todas estas cousas havian una vez, quando eu sonhava o mundo ao revez!
Cumprimentos.
P.S.: texto em espanholês
Carlos, não aprecio nada mensagens indirectas ou encriptadas (como agora soe dizer-se), de modo que o meu comentário acima, repetindo-o tal e qual, só peca por defeito: a linguagem indecente utilizada naquela sessão parlamentar - e, imagine-se!, já em plena 'democracia', a tal que vinha libertar o povo e pelos vistos também dar largas a linguagem abaixo de cão - pelos auto-intitulados representantes do povo, supostamente civilizados e de educação superior, como seria de esperar de políticos mìnimamente decentes a linguajar naquela Casa, era de tão baixo nível que francamente nem encontro adjectivos apropriados para os classificar adequadamente, como mereciam.
"indirectas ou encriptadas"
Indirectas? encriptadas?...azedou de vez!
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