No Observador de 5 de Novembro de 1971 vem uma entrevista com o então general Kaulza de Arriaga, comandante, em Moçambique, das nossas forças militares na guerra do Ultramar.
Coloco aqui a entrevista porque é dos tais assuntos em que o discurso dos "memes" é consensual: Kaulza foi um indivíduo de extrema-direita, logo fascista de pleno direito. É isto e nada mais que se pode ouvir sobre Kaulza de Arriaga.
Mas Kaulza foi outra coisa: um guerreiro da estirpe dos nossos melhores de sempre. Um Eusébio da nossa luta no Ultramar. É blasfémia? Pois é porque o discurso corrente não admite outra versão que não a dos "memes" de sempre. E é isso que me incita a mostrar o lado escondido que precisa de ser aclarado para que haja equilíbrio e o pensamento não seja unificado. Dantes, no tempo de Marcello havia pensamento de esquerda livremente expresso em muitos jornais e algumas revistas. Hoje é quase impossível encontrar lampejos do discurso desse tempo, para mim mais consentâneo com a realidade vivida. É impossível porque a Esquerda dominou a linguagem e definiu os termos das designações das coisas e fenómenos. E fê-lo de tal modo que se torna impressionante a ausência de memória daquele discurso. Quase toda a gente, incluindo os que viveram esse tempo, esqueceu esta linguagem e este entendimento das coisas que só ganharia em ser discutido livremente.
Porém, não só se recusa tal discussão como se ataca quem o pretender fazer ou sugerir que há outro discurso a conhecer sobre a nossa realidade de antanho.
Quem tem medo dela? Quem vem apodar este trabalho de saudosismo, como se a tentativa de rememorar a realidade vivida, diversa da contada, fosse um acto saudosista. Quem pretende agora censurar a opinião livre de quem verifica que durante 40 anos tem havido censura efectiva e real sobre estas realidades. O argumento depois, torna-se patético: nesse tempo não seria possível escrever assim e tal só acontece porque agora há Liberdade. Ora é precisamente isso que pretendo mostrar para que não se replique esse "meme", como se fosse uma verdade indiscutível.
Aliás, se objectivo encontro em colocar aqui recortes de imprensa do tempo de Salazar e Caetano tal tem apenas um único: equilibar o discurso distorcido dos "memes", por vezes claramente falsificado sobre factos históricos e conveniente para replicar a historieta com que pretendem substituir a História. Os livros desses "memes" Flunsers, Rosas, Pereiras e tutti quanti apadrinhados pelo actual establishment apenas reproduzem as ideias feitas que pretendo mostrar como falsas, com base em relatos de época e com factos que os mesmos não podem contestar. Evidentemente que este exercício é diletante e amador, mas o que leio desses profissionais da academia das ciências históricas revisionistas é bem pior: falsificador e portanto com o valor do pechisbeque.
O que por aqui escrevo e coloco não se destina a comprovar que esta versão é a História. Não é bem isso. É apenas mostrar a versão histórica que havia antes de 25 de Abril de 1974 e que a revista Observador reproduz com toda a fidelidade que me lembro. É até impressionante como se torna possível recuperar a essência do discurso do marcelismo e compreender a substância do mesmo, sem as falsificações históricas recentes. Estou impressionado, devo confessar porque já tinha perdido a esperança de encontrar essa versão escrita do modo como me lembrava.
29 comentários:
Ui , agora é que o Carlinhos do Rio Tinto vai ficar...lixado .
Se fosse americano, tinha tido um Coppola à altura.
Excelente!
O José tem guardado um espólio fantástico!
Sobre o General Kaulza de Arriaga e o 25 de Abril chamo a atenção para este testemunho:
http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=6918&area=Cargo
E assim começou a minha primeira experiência política de governação.
3 - 1º Período político
Episódio do Oneto
Vou agora contar-vos um episódio que à primeira vista poderia parecer nada a ter com a Marinha, mas que na verdade julgo que pode ajudar a compreender a estrutura cultural da revolução de 74 e daí abrir a possibilidade de se entender a aversão à Marinha que veio a verificar-se logo nos primeiros tempos e que atingiu o máximo na década de oitenta.
Havia um membro, se não me falha a memória das Brigadas Marxistas Leninistas, chamado Fernando Oneto, que eu conhecia por ter sido colega do meu irmão no Liceu Pedro Nunes, que era então membro da Comissão de Extinção da Pide-DGS e que de vez em quando me visitava no gabinete no Terreiro do Paço, de passagem para casa, algures na Graça.
Uma vez, lá para Setembro de 74, trazia de baixo do braço um “dossier” com uma lombada de cerca de um cm, portanto bastante volumoso, que era um relatório da Pide para o Presidente do Conselho de Ministros, Prof. Marcelo Caetano, onde estava descrito quem conspirava, onde se reuniam, quem eram entre eles os informadores da Pide, etc, etc. Tudo o que era necessário e suficiente para eliminar qualquer conspiração até porque havia alguns dias de avanço em relação a 25 de Abril.
Mas o que é muito interessante é o despacho do Professor exarado no topo do ofício que capeava a informação e que era qualquer coisa como “isto não tem importância, prestem atenção ao General Kaúlza de Arriaga”.
Pois por isso é que enjaularam o Kaulza de Arriaga durante 16 meses sem culpa formada, Miguel.
E mesmo aqui no norte muitas "bocas" ouvia, por usar na camisola o autocolante do MIRN.
Imagino aí em LIsboa.
com quase 83 anos de vida mal passada como os bifes
nunca, como agora, senti tanto o peso do MONSTRO e tanta CENSURA na comunicação socialista
o coronel Repas pertenceu à loja onde fui recebido como obreiro.
foi expulso do exército por apoiar Delgado e reintegrado depois do 25.iv
depois de verificar que tinha sido burlado com os socialismos vigentes
abandonou o GOL e com Kaulza, primo do conde de Carnide, fundaram o MIRN
no gol pretendia-se formar um partido mas vários xuxas boicotaram a organização
do que não posso provar deixo testemunho no meu diário
O José tem absoluta razão quando refere que "a Esquerda dominou a linguagem e definiu os termos das designações das coisas e fenómenos..." Existe uma ditadura intelectual nas academias a nível das Ciências Sociais, onde apenas se repete ad nauseum o "materialismo histórico", ou seja o pensamento marxiano e os seus derivados. Ai de quem se atreva a ir contra os cânones estabelecidos pela Esquerda universitária... a censura e o ostracismo intelectual surgem logo. No ISCTE ou no ISC só existem académicos com teses sobre "género", "multiculturalismo", "planeamento social", "história do trabalho", "mudanças sociais", "burguesia" e outras baboseiras sociológicas do pensamento estruturalista francês.
O antigo Saber que definia a nossa civilização morreu universitariamente, ou está em vias disso.
Sinónimo de decadência.
O que estranho é esses chefes que tão mal sabem escolher os subordinados.Um dos deste ainda milita no BE...mas houve outros que deram grandes cambalhotas.
Por exemplo o Caetano depois das Caldas deveria ter-se aconselhado melhor e sei lá emendar a mão em vez de reunir a brigada do reumático.A coisa era tão escandalosa que para uma pessoa inteligente não seria difícil de emendar.Assim abriu o caminho para o Soares que se quis acompanhado do Cunhal etc, etc...
O General Kaulza de Arriaga foi um Português à moda antiga, foi um enorme Patriota, foi um Militar Valoroso e destemido, foi um verdadeiro Herói.
Os seu corpo é que devia reposar com toda a justiça e merecimento no Panteão Nacional, dado o seu valor indesmentível como Homem e como Militar, um dos Maiores do século vinte.
Os estragos políticos que este Militar Nobre e Valente e Guerreiro Invencível, elogiado até pelos inimigos, poderia provocar nas ambições diabólicas dos inimigos da Nação, cujo principal objectivo era destruir o País, permanecera ele à frente de um partido político direitista - como de facto o fez por algum tempo com largo apoio da população, até lhe ser travado o intento - era demasiado elevado para traidores como aqueles que têm permanecido gananciosamente no poder até aos dias de hoje, pois eles sabiam de cor e salteado que a percentagem de votos que lhes caberia em eventuais eleições (ainda que manipuladas, como o têm sido todas elas desde as primeiras até às mais recentes) reduzir-se-ia a um número inexpressivo, o que significaria que o seu assalto ao poder longamente cobiçado jamais seria atingido. Mas, pelo contrário e tal como os abutres, uma vez lá chegados e maquiavèlicamente impedidos todos os partidos direitistas existentes ou a existir que lhes pudessem fazer sombra (e fá-lo-íam de certeza absoluta e essa era uma ameaça a ser neutralizada de qualquer maneira e foi, mesmo que à custa de chantagens, difamações, ameaças de morte, atentados frustados e vários assassinatos, que por sua vez dariam origem aos milhões de inocentes pelos mesmos mandados trucidar em África) o assunto ficria definitivamente arrumado porque nunca mais largariam o bôlo ou, traduzindo, o desbragado e criminoso assalto aos cofres do Estado como efectivamente aconteceu e ainda não terminou.
Mais que não fosse, só por esta traição sem nome nem perdão, todos os traidores que introduziram propositadamente um novo regime e sistema para, conspurcando-os, satânicamente os adulterarem em seu próprio benefício, deveriam pagar muito caro o criminoso golpe maçónico levado a efeito a mando do exterior com a exclusiva intenção de obliterar a nossa Independência e Soberania, com um julgamento público e prisão perpétua.
Mas isto, não tenhamos dúvidas, só quando existir neste infeliz e descoroçoado país uma Justiça justa.
Um Homem que a ter feito o "seu" 25 A, tinha conseguido um país diferente e melhor.
Um Herói.
Rui F Santos:
Sabendo o que sabemos hoje, inclusive sobre o comunismo, tendo a concordar.
Porém, o 24A de Kaulza seria no sentido de continuar a guerra no Ultramar porque achava que estava vencida militarmente.
Nos EUA houve quem tivesse a mesma ideia sobre o Vietnam e enganou-se redondamente.
Aliás, um dos fautores dessa guerra, o Secretário McNamara, nas suas memórias dos anos noventa reconheceu que essa intervenção foi um erro. Tal e qual.
A nossa guerra no Ultramar não foi um erro porque não fomos nós quem agrediu milirarmente primeiro.Mas com o contexto mundial da época não seria possível aguentar muitos anos a depenedência Ultramarina.
Teria sido sempre necessário negociar. E quanto a mim seria isso que Marcello pretendia. E bem.
Kaulza não. E mal.
Quando ao comunismo e ao que se passou em 1974-75 foi uma tragédia. A maior do século XX para nós. E tal ainda há-de ser escrito porque as sequelas do que se passou nos últimos 40 anos ainda se fazem sentir e agora com maior peso.
Que tipo de governo faria Kaulza?
Necessariamente um mais repressivo do que o de Caetano. E isso seria bom, no contexto em que estávamos e em que toda a gente queria maior Liberdade?
Seria possível termos um governo militar como os chilenos tiveram com Pinochet e com o mesmo grau de repressão social, principalmente ao comunismo?
Não me parece. No entanto, havia uma saída que Caetano poderia ter explorado se tivesse tido mais sorte e audácia: liberalizar o regime e mostrar o que seria o comunismo, como foi em 1975.
Em França, Inglaterra, Itália e outros países os comunistas não comiam gente porque as pessoas já lhes tinha visto o cu, como se costumava dizer.
Aqui não. O que se passou em 1974-75 e que aqui pretendo mostrar e tenho vindo a mostrar é qualquer coisa de patológico, socialmente. Não há nenhum país europeu em que a Esquerda tenha imposto intelectualmente um modo de pensamento único como aqui.
Isso é que é o fenómeno e isso é que nos desgraçou.
E não foi pora falta de aviso de Caetano, porque este era claro nos seus discursos quanto a isso. Foi por falta de exemplo. As pessoas acreditaram que o "fascismo" era mau em si mesmo e portanto lhes mentia e acreditaram nas balelas da esquerda.
Quanto a mim foi isso o que se passou.
Culpa,m neste aspecto? De Caetano.
A guerra do ultramar, ao contrário do que muita gente julga, estava ganha há muito tempo, e só não acabou atendendo aos interesses dos "quadristas", pois cada comissão em que participavam os seus rendimentos multiplicavam.
Como veterano da guerra do ultramar,
continuo a acreditar que havia demasiados interesses na sua continuidade, apesar do factor político sempre apadrinhado pelos "esquerdoides".
José,
mas negociar com quem?
Com os terroristas? Com a União Soviética que os apoiava? Com a América que também os apoiava na expectativa estúpida de os "roubar" aos soviéticos?
Penso que a estratégia portuguesa era acertada. Manter o esforço de desenvolvimento económico acelerado nos teatros e fazer todos os possíveis para que alcançassem a autonomia económica que permitiria a autonomia defensiva.
A partir daqui, sendo os territórios capazes de se defenderem autonomamente, incluindo o sustento das despesas que tal incorria, poder-se-ia discutir livremente em que moldes políticos se faria uma eventual independência.
Acho que era o melhor, e mesmo o único, caminho a seguir. Teria sido possível segui-lo. O país poderia comportar esse esforço, desde que devidamente esclarecido às populações.
Em termos de propaganda deveria ter havido, parece-me, uma transição do ênfase nacionalista na defesa da integridade territorial pátria para um ênfase no papel humanitário dessa defesa. Portugal realizava operações militares não para proteger o seu território mas sobretudo para proteger as populações.
Tal discurso não transigiria minimamente nos objectivos e na posição portuguesa, apenas a reformularia em termos mais consentâneos com a linguagem e a mentalidade da altura que era profundamente influenciada pelo discurso esquerdista que enfatizava sempre esses aspectos.
Em todo o caso, penso que a propaganda na Metrópole foi sempre descurada face à dos territórios com guerra, o que é compreensível que aconteça inicialmente, mas se revelou fatal a fim de contas.
Nunca houve, aparentemente, uma articulação próxima entre a propaganda e a actividade contra-subversiva entre o Ultramar e a Metrópole. Também não houve uma estratégia contra-subversiva económica na Metrópole como havia no Ultramar.
Penso que isto ajudou muito a que as ideias esquerdistas dos simpatizantes e agentes estrangeiros se implementasse fortemente na Metrópole, coisa que nunca aconteceu no Ultramar. No entanto, a população universitária - principal alvo da infiltração subversiva - também era muito maior na Metrópole.
Mas mais uma razão para se dever ter dado mais atenção a esse aspecto da contra-subversão, que se revelou sempre ser o mais eficiente e que melhores resultados obtém.
Por último, penso que essa transição de discurso foi o que Marcello tentou fazer, pois não me parece que alguma vez aceitasse negociar com os movimentos (é ele próprio quem aponta a futilidade de tal procedimento - no Depoimento, parece-me) ou comprometer de alguma forma o interesse português. Não terá sido compreendido de parte a parte, talvez. Penso, porém, que subestimava a capacidade subversiva dos agentes esquerdistas e a medida real da infiltração das suas ideias entre a população, particularmente universitária.
Em 73-74 ainda não era tempo de negociações. Mas meia dúzia de anos depois já seria.
Não é viável pensar que Portugal teria sempre as províncias ao seu dispor administrativo e soberano. Os tempos mudam e actualmente, o que aconteceu no Leste europeu com os países que se tornaram independentes da URSS é o exemplo disso.
No entanto, Portugal poderia nessa altura ter negociado a saída, mantendo parcerias com os quadros que lá estavam e ficaram a mandar.
Bo fundo aquilo que agora se faz. Porém, com dois partidos rivais a pretenderem o poder e dois chefes irredutívels, em Angola e Moçambique não sei como tal seria possível.
Kaulza? Jorge Jardim? Poderiam estes ter algum papel relevante?
E os Rosas Coutinhos?
É tudo demasiado complexo para fazer previsões em prognóstico póstumo.
No meu comentário mais acima leia-se "repousar", como é evidente.
Maria
José,
se me diz dali a meia-dúzia de anos, pois não há que responder.
Mas continuo a dizer que não havia com quem negociar. Aliás, não havia, logo à partida, do outro lado, ninguém interessado em negociar.
Mais rapidamente se passavam para o nosso lado.
A guerra, no fundo, era um confronto de vontades.
Algumas notas:
Querer fazer a história do anterior regime e da guerra, com o recurso às publicações da época, visadas e censuradas de acordo com a vontade do regime, é pura demagogia, e aqui uma tendência.
É como que, "entregar o ouro à guarda do bandido".
Quanto a Kaulza, era um radical de direita, reconhecido como militar competente e influente na altura. Nos resto, foi um falhado na sua estratégia e que, em desespero, ainda tentou umas acções terroristas, para comprometer o regime pós-Abril.
Relativamente às virtualidades do anterior regime, fascista, já aqui referi a forma como o mesmo ruiu - de podre. Nessa altura, os exaltados saudosistas aqui muito presentes, eram de certeza democratas desde pequeninos. A começar pelo autor deste Blog. Obviamente que, não me refiro aos que nem projecto eram na altura (para citar uma comentadora residente).
Sobre a hipótese de uma vitória militar nas colónias, só quem não esteve em Catió na Guiné, por exemplo, em Março de 1974, pode pensar tal coisa.
Sobre este "post", digo (citando Itararé): " o tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro"
P.S.: Drª Cristina, continua querer lixar a pessoa errada. No entanto, carente como deve estar, desabafe à vontade.
recurso só
"Querer fazer a história do anterior regime e da guerra, com o recurso às publicações da época, visadas e censuradas de acordo com a vontade do regime, é pura demagogia, e aqui uma tendência."
Já expliquei antes que não quero fazer História mas apenas mostrar que a História não se faz como os que detêmm os "memes" costumam fazer.
É só isso.
Por outro lado, estas publicações seriam submetidas a Exame Prévio, mas a questão é outra: mesmo com Exame Prévio o que aqui aparece escrito permite entender que não havia Exame Prévio que eliminasse o que apareceu escrito e é isso que vale.
Hoje em dia quem escreveu o que aparece escrito no Observador teria a mesma opinião. Como aliás era então a minha.
O Observador é o espelho mais fiel do meu tempo e do modo como pensava.
E não precisava de Exame Prévio ou Censura para nada.
V. é que estão tão toldados pelas patranhas que contaram do antigo regime que até acreditam nelas e nem sequer lêem o que se escreve.
V. mudaram a linguagem e agora quando aparece a antiga acham estranho e saudosista.
O que não deixa de ser muito curioso.
A V linguagem não é a minha linguagem e os V. arquétipos não são os meus.
Portanto, não adianta recorrer aos mesmos e estafados argumentos sobre o fassismo que a mim não afectam nada porque os desconstruo mentalmente enquanto leio.
O Kaulza era tanto de extrema-direita como o CUnhal seria estalinista.
Chega?
só quem não esteve em Catió na Guiné, por exemplo, em Março de 1974, pode pensar tal coisa.
Esteve lá, foi? É que eu penso exactamente tal coisa.
E tenho argumentos, muitos, para sustentar o meu pensamento.
Já V., tem paleio e... mais nada. Como sempre.
E, como todo o anti-nacionalista que se preze, nem a língua da sua terra cuida em bem escrever. Patético. Virtualidades tem V. na cabeça, à laia de pensamentos.
O Carlos tambor faz muito barulho, mas por dentro é vazio (é por isso que os tambores fazem muito barulho).
"O Kaulza era tanto de extrema-direita como o CUnhal seria estalinista."
Completamente de acordo.
Ponto final à "pedografia" com canalha.
Ponto final da sua parte, entenda-se.
Porém, consulte a gramática, não vá ter confundidos, na cabeça, o significado de ponto final com o de qualquer outra coisa que soe de forma parecida.
Eu cá continuarei a apontar-lhe as partes gagas. Que são quase todas. Para isso não é preciso que torne a responder. Basta que as continue a dar.
PS: É assim a "libardade" de expressão da dita "esquerda". Insultam, chispam, gozam e remocam quanto querem, mas quando são mandados aquela parte, boicotam a "canalha" que não sabe ter discussões sérias - entenda-se encaixar a merda sem a devolver à proveniência... Ahahaha!
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