O Público de hoje tem esta pequena nota, sobre um julgamento que decorreu num tribunal e cuja decisão foi conhecida esta semana:
O autor deste apontamento, no "espaço público" do jornal que assina como D.Q.A será certamente o director adjunto Diogo Queirós de Andrade.
Não sei onde aprendeu jornalismo, talvez numa das madrassas da capital que se dedicam à "comunicação social".
O que lhe ensinaram por lá já foi suficiente para poder figurar no cabeçalho do jornal e este escrito é uma prova da sua incompetência profissional e da sua ignorância pessoal.
Incompetência profissional porque se afoita em área de profissão que não domina e por isso se estende ao comprido naquela que julga dominar. Ignorância porque o atrevimento e a burriquice derivam sempre desta circunstância
O tal Carrilho foi absolvido do crime de violência doméstica por decisão de um tribunal de primeira instância, ainda não transitada em julgado.
O recurso, já anunciado, permitirá ao tribunal superior sindicar as razões e fundamentação da decisão. O que sabemos para já é que a juiza que presidiu ao julgamento entendeu que a prova produzida em audiência não foi suficiente para a condenação e escreveu porquê.
Pode ter decidido bem ou mal e isso será apreciado pelo tribunal superior.
Não obstante, um jornal não é um tribunal e os jornalistas não deveriam fazer de juízes botando sentenças e escrevendo opiniões avulsas a eito quando o que se lhes pede é que noticiem factos e se emitirem opinião que a fundamentem melhor, pelo menos.
O que não se admite é que alvitrem sentenças sem contraditório e apenas baseadas em impressões subjectivas. Relativamente a esses factos o jornalista em questão dá por assente o que o tribunal não considerou como tal.
Mesmo que seja essa a convicção do jornalista este deveria evitar a opinião assim expressa porque ninguém lha pediu e poderá estar errada, além do mais.
Para além disso o mesmo jornalista tece considerações no escrito a propósito de preferências idiossincráticas da juíza do caso concreto para melhor sustentar a sua opinião contrária.
Já não bastava o jornalismo travestido de propaganda político-ideológica que abunda no Público, ainda sobra um jornalismo opinativo digno da lixeira mediática.
Se quiser escrever baboseiras, este jornalista tem muito para onde ir: facebook ou blogs.Ninguém lhe ligará nenhuma e assim é que estará bem.
11 comentários:
Este imbecil faltou às aulas de filosofia, ou então esteve com pouca atenção nas ditas - talvez andasse entretido a pensar como ser um guerreiro da justiça social. Senão saberia o que é uma falácia ad hominem, algo que qualquer aluno do 11º ano aprende, mesmo os mais desinteressados.
Para lá das considerações sobre a sentença, o facto de chamar à atenção o "fascínio" pelo período nazi é típico. Calculo que a dra. juíza seria moralmente isenta se o seu "fascínio" estivesse dirigido para a revolução cultural chinesa, o grande salto em frente ou a deskulakização. De qualquer modo, assim sendo, poderemos confiar no que escrevem Ian Kershaw, Laurence Rees, Volker Ulrich ou outros? parece que eles também são "fascinados" por aquela época.
o jornalixo vê nazis e pides em todo o lado
será necessário pedir autorização para ler as tragédias de
EURÍ PIDES
Escreve no Público?O tal subsidiado pelos Azevedos das mercearias?Irrelevante.O jornal não vende em papel e como tapam as notícias para verem se alguém as compra(debalde) mais dia menos dia estão todos no desemprego.Venha essa prenda pelo natal...
Desconhecem a lei de Godwin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Godwin
Enquanto houver nazis há esperança para os jornaleiros das causas perdidas!
O José ainda escreve com alguma esperança que esta gente dos jornais tenha um pingo de vergonha… se estiver errado, está errado, por essa altura já escreveu muitas outras baboseiras do mesmo quilate ou piores.
“os jornalistas não deveriam fazer de juízes botando sentenças e escrevendo opiniões avulsas a eito quando o que se lhes pede é que noticiem factos e se emitirem opinião que a fundamentem melhor, pelo menos.” [José]
Os jornalistas de hoje (salvo raras excepções) não fazem só de juízes, são super-homens que dominam todas as matérias e, por isso, não noticiam, emitem opinião sobre tudo e um par de botas. Política, Economia, História, Direito, Física, Química, tudo o jornalista finge dominar. Em todo o pedaço de notícia, por vezes com não mais de uma dúzia de palavras, o “artista” enfia várias frases da cassete marxista-social. Fundamentação? Sabe lá o bicho o que isso é.
Neste curto texto, o “artista” escreve como notícia – Carrilho foi absolvido. Nem interessa do quê, quanto mais porquê. O resto é opinião pessoal, cujo único argumento é o ataque ao homem (tanto a Carrilho como à juíza). Atente-se: [a Carrilho] “pequeno pedaço de homem”; “pequenez moral”; [à juíza] “pela forma ridícula como foi” (absolvido); “tem fascínio pelo período nazi”.
Isto é coisa de troll.
Quando li no Blasfémias até pensei que era mesmo uma anormalidade de comentário de troll imbecil.
É no que dá o facebook. Levam essa trampa até para supostos artigos de jornais. Para "indignar" e terem muitos likes e muitos "shares".
Boateiros.
E sempre tudo em nome de "causas". Anda tudo com causas iguais do politicamente correcto.
Caro José e sobre o tal juiz que foi suspenso pelo CSM porque multou os oficiais de justiça que não passaram a papel todos os documentos e que dá conta a pág 23 do Expresso o que diz ?
Não li a página 23 do Expresso porque não comprei o jornal.
este verme execrável DQA....sabe mais do que se provou em julgamento? ou é um bruxo tipo BAMBO...?
por causa destes e DELAS, AINDA PIORES,,,execráveis escribas do público é que eu BOICOTO OS PRODUTOS WORTEN,,CONTINENTE etc,,,,,,,,,,,,NÃO QUERO DAR UM € VIA SONAE PARA SUSTENTAR ESTAS BESTAS............................
RECOMENDO O MESMO......A competição é muita....
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