domingo, abril 22, 2018

Os okupas do "instrumento de corruptos" ou o retrato da verdadeira badalhoquice

Nota editorial de Octávio Ribeiro no CM de hoje:


Octávio Ribeiro chama okupas de páginas de propaganda e de fretes televisivos a muitos dos comentadores que se pronunciaram contra as imagens televisivas do interrogatório dos arguidos no processo Marquês. Coloca as coisas no seu devido lugar: o da hipocrisia, dos apaniguados do sistema que Sócrates muito bem representava e de que se serviu. Isto é claro demais mesmo para quem tenha pruridos legalistas em relação a estes factos.
No entanto o que fazem estes okupas apaniguados do partido que os pariu? Isto , por exemplo e que vem na mesma edição do CM de hoje:


Este rasga-vestes notório, sempre que o partido está em perigo, deveria ouvir a correlegionária Ana Gomes e escrever sobre a vergonha que é pertencer a um partido com corruptos deste calibre. Não é a divulgação das imagens de um interrogatório que é o crime a realçar: é o que elas revelam e sobre o qual estes okupas calam e consentem, porque exigem que seja penas o sistema de justiça a regular o assunto. Depois de terem gizado o sistema que busca proteger uma impunidade conveniente, sob a capa da mais estrita legalidade.  O crime em causa até pode nem existir se o interesse público se sobrepuser e aposto que o TEDH o irá determinar mais cedo ou mais tarde. Para estes okupas do frete isso interessa nada...

Aliás, um dos melhores retratos destes artilheiros da badalhoquice do frete político travestido de jornalismo é este cronista de página que já foi director do Público e que hoje escreve assim:



Entretanto,  a favor do actual director do DN, esta notícia de hoje é encorajadora. Veremos se tem sequência ou fica por aqui. Por alguma razão, na última Sábado se dizia que Sócrates é leitor do Público...:

Questuber! Mais um escândalo!