Dois catedráticos de direito discorrem sobre razões da prisão de Lula. Um, da vertente jurídico-política diz que sim, que se justifica a prisão, já, porque é um sinal de que a lei é para todos. Outro, da vertente jurídico-económica, entende o contrário e que afinal é tudo um caso político, de "judicialização da vida política", "extremamente repugnante".
Fica o recorte do Expresso de hoje:
A pergunta é: qual destas é a opinião mais isenta?
Entretanto, há quem não seja catedrático da vertente jurídico-económica e perceba bem melhor o que se passa neste âmbito, como atesta o Sol de hoje. O segredo é simples: basta não ser sectário.
No Público de hoje, uma prova que os ciganos existem, em Portugal e o contrário do que o jornal escreve habitualmente nos seus relatos de costumes da criminalidade. Neste caso, o Público descobriu as "crianças ciganas", prova inequívoca de que há pais ciganos por trás e ciganos parentes por todo o lado. Uma epifania, portanto, com direito a retrato a que nem falta uma palma da mão na tentativa frustrada de uma selfie.
Por fim uma recomendação de leitura para hoje:
A crónica de Alberto Gonçalves, no Observador. Mostra o "link" que falta entre um cigano e um catedrático de esquerda, da vertente jurídico-económica e que afinal é apenas um jornal politicamente correcto e próximo do marxismo cultural. O Público, claro está.