quarta-feira, abril 25, 2018

Retrato antigo de Ferreira Fernandes, enquanto fundador dos SUV

Diz aqui, numa entrevista antiga que o actual director do Diário de Notícias, Ferreira Fernandes, foi um criador. Dos Soldados Unidos Vencerão que durante o PREC pretendiam algo singular: "destruir o Exército burguês".  Nem mais. Ferreira Fernandes fundou uma máquina de destruição maciça...em nome do comunismo. Trotskista?

Vejam então o retrato deste revolucionário que acabou mais burguês que um exército de lateiros do jornalismo caseiro. Enquanto criador da entidade encapuçada, estará ao centro, pela certa.

Flama, 24 de Outubro de 1975:


21 comentários:

muja disse...

Acabou burguês? Eheheheh!

Deve ser teoria da conspiração.

josé disse...

A teoria de conspiração parte de factos obscuros. Estes são claros...ahahah.

Floribundus disse...

sinistros unidos venceram

tiveram como pai fundador o enferrujado

a direita não se endireita sem tomar 'pau de Cabinda'
« O Pau de Cabinda é uma raiz descoberta pelos nativos de Angola há mais de cem anos, sendo considerado um dos afrodisíacos naturais mais eficazes naquele país.

O afrodisíaco é proveniente da casca de uma árvore do mesmo nome, sendo uma planta exclusiva da Angola, originária das florestas de Cabinda e consumido por homens e mulheres.

Lura do Grilo disse...

Bem tirada!!

Bic Laranja disse...

Desertou para arregimentar a tropa para a luta. E aderiu ao M.P.L.A. mas ficou português.
O manicómio continua em autogestão.

joserui disse...

Anedótico… deve ter sido uma punheta e pêras! Refractário antes, expulso depois, fundou o seu exército particular. Isto é gente que respira democracia desde pequenino.

joserui disse...

A linguagem é espectacular… queriam democracia dentro dos quartéis. Isto não era um exército qualquer, era coisa para levar o amanhã a cantar ao Mundo inteiro. Que época trágica, se o ridículo matasse, hoje respirava-se melhor.
Uma das grandes conquistas de Abril: as paredes todas cagadas de circo e propaganda partidária. Impressionante a rapidez da degradação do país, até visualmente.

Unknown disse...

Um charlatãozeco , vendido , hipócrita até dizer basta e sempre, sempre ao lado de quem realmente mande ...e lhe garanta a manjedoura - mas sempre, sempre também com o zurrar "revoucionário" e "progre" que esteja em moda -
e que tão bem convém ao(s) amo(s) e ao
escriba-lacaio...

adelinoferreira disse...

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/entrevista-a-ferreira-fernandes/#sthash.2kPWl22D.dpbs

lusitânea disse...

O MPLA teve muitos traidores brancos que se lhes juntaram.Mas acabaram por ter que fugir como os outros "colonos", sem racismo nem xenofobia como nos ensina o Mamadou Ba...
Os SUV´s conseguiram num dado quartel meter o comandante a lavar pratos durante o PREC...para dar o "exemplo"...
Enquanto os delirantes do tudo e do seu contrário andarem por aí a mandar os velhinhos não vão deixar de se eutanasiar na limpeza das suas matas...
O DN é bom como órgão de propaganda de avançados que querem ter a lua...

carlos disse...

Tive uma experiência engraçada com essa coisa dos SUV.
Na altura tinha uma namorada cujo pai tinha uma fábrica de tecidos lá para os lados da Covilhã. Com o medo de ocupação da fábrica o irmão, que estava na tropa, meteu-se nisso dos SUV e era engraçado vê-lo passar na rua nas manifs deles, fardado e de cara tapada, todo revolucionário com as palavras de ordem e punho no ar. Deste, sabia o que lá estava a fazer. Dos camaradas não sabia, mas se calhar muitos andariam ao mesmo. Claro que não serviu de nada, a fábrica e os empregos foram para o galheiro, como se costuma dizer. Aliás, com o resto da economia em 75.

josé disse...

Foram para o galheiro por causa da gestão ou por causa do PREC?

carlos disse...

Impossível saber. Naquela zona foi como se tivesse passado um tornado. Fecharam dezenas delas, bem e mal geridas, certamente.

Neo disse...

Seria interessante (ou hilariante?) alguém compilar os discursos destas organizações todas da época. Penso que seria um instrumento útil para as novas gerações perceberem o nível de alucinação que marcou a data que ontem foi idolatrada mais uma vez pelo bando de farsantes do costume, os rendeiros do 25.
Fico sempre regalado a ler as coisas que o José cava nos arquivos.

name disse...

Uma colectânea de comentários bons e variados.

Anjo disse...

Na zona de Abrantes, uma fábrica fechou e foi tudo para o galheiro, porque, ao que parece, nesse local eram todos fassistas de gema. Até a pessoa que implementou o controlo de qualidade tão necessário naquela fábrica teve de fugir para o Brasil, porque o ímpeto revolucionário era grande contra um simples engenheiro assalariado como os restantes trabalhadores. Controlo de qualidade soava a coisa fassista e tinha de ser perseguida...

Esta foi-me contada pessoalmente pelos descendentes do engenheiro. Era tão grande a inveja que os revolucionários de trazer por casa tinham de um trabalhador como outro qualquer na fábrica, mas com uma missão digamos mais "técnica", que até a casa quiseram ir ter com o resto da família (mulher e crianças). Alertado a tempo o chefe de família, já lá não estavam quando as "brigadas do antifassismo" chegaram.

O mesmo aconteceu em muitas empresas da zona.

Ouvindo contar estas coisas, percebe-se que foram tempos de verdadeira escuridão, c'um caraças!

Floribundus disse...

já contei
na Beiesdorf em Queluz de Baixo sanearam o eng alemão
e fizeram rolos de nastro costura em vez de adesivo

Floribundus disse...

conheço a história do concelho de Abrantes
destruído em definitivo pelo social-fascismo

onde nasceram os suv (não é Sport Utility Vehicle)
é agora a EPC

Maria disse...

Paradigmático e esclarecedor este vídeo (e imagine-se que foi feito no já longínquo ano de 1989!) oportunamente aconselhado por Adelino Ferreira. Por mim agradeço muito. Um entrevista conduzida por Luís Osório com perguntas pertinentes.

Nele o discurso de Ferreira Fernandes é pobre e limitado, mas suficientemente elucidativo da massa ruim de que é feito.

Primeiro viveu em Grenoble/França (habitar Paris não lhe seria consentido pelo bando comunista/socialista, dono e senhor do território preenchido pelos traidores à Pátria?) a conspirar contra a Pátria junto dos traidores e desertores lá refugiados. Depois, veio o golpe de Estado voltou a Portugal e daqui partiu logo para Angola para se juntar a um movimento terrorista e lutar contra o seu próprio Povo na Terra onde nasceu.

Território, aquele, continuador do espaço europeu e justamente por isso merecedor d'igual defesa contra o inimigo. E lá, em vez de defender os seus compatriotas, F.F. traíu-os miseràvelmente juntando-se aos traidores comunistas e lutou contra os seus irmãos de raça, porventura assassinando uns quantos.

Ele afirmou que ainda miúdo viu crimes horrendos cometidos pela UPA no Norte de Angola; viu muitos brancos e negros serem bàrbaramente assassinados e muita outra selvàticamente mutilada e muitos estropiados, todos portugueses como ele próprio. E depois de tudo o que viu, uma vez adulto ele não teve o mínimo pejo em juntar-se a outro grupo ou movimento tão ou mais terrorista quanto aquele que em criança ele vira matar indiscriminadamente centenas de milhares de incentes, porque esse mesmo movimento assassinou logo depois desalmadamente mais de um milhão de portugueses.

Por fim e depois de sabe Deus quantos mais crimes de sangue foram cometidos com o seu conhecimento e provável presença física (crimes estes que ele se negou cìnicamente a revelar, pois pudera!) contra os seus irmãos de raça, ele, fiel e abnegado servidor do seu adorado MPLA, foi expulso do mesmo sem mais aquelas... E foi bem feito que o tenha sido. Porventura por ter traído o movimento. Traidor cá, traidor lá. Mas os reais motivos, esses, depois de pigarrear e titubear várias vezes, também não quis revelar. Calcula-se porquê.

Os traidores outra coisa não merecem. Ainda que a sua expulsão daquele movimento terrorista, falsamente de libertação do povo, tenha sido efectuada por elementos que, como ele próprio, tinham optado por abraçar uma ideologia inimiga de Portugal e dos portugueses, traíndo cobardemente o seu País e compatriotas, muitos dos quais ex-militares, ele incluído, que tinham jurado honrar e defender a Pátria com a própria vida.
(cont.)

Maria disse...

Gente infame que não merece a Terra em que nasceu. E não é só ele. Também todos aqueles que traíram miseràvelmente milhões de portugueses e que desgraçadamente se foram deste mundo sem terem sido punidos pelos gravíssimos crimes cometidos.

Sem mais nada que fazer por terras africanas, pela expulsão sofrida pelo grupo terrorista a que tinha aderido, de regresso a Portugal esta personagem dúbia, F.F., continuou a trair os portugueses desta vez fundando um grupelho e, claro está, também terrorista. Estava-lhe na massa do sangue. Mais outro antro de comunistas-extremistas pronto para cometer crimes, acções subversivas e atentados contra o Estado, mas que se desfez em menos de nada.

Não obstante, ele, como todos os comunistas pretensamente genuínos - e mesmo os falsos, mas que ao partido tenham aderido por puro oportunismo perspectivando um futuro pessoal radioso e profissionalmente promissor, como lhes era e continua a ser prometido prèviamente às adesões - dum modo ou de outro estava sempre safo.

E como se tem verificado, emprego bem remunerado nunca lhe tem faltado desde os seus inícios como lutador 'anti-fascista'. (Sem excluir França onde terá sido bem recompensado pelos serviços que iria prestar futuramente à revolução comunista). Primeiro como terrorista em Angola e depois, já em Portugal, terrorista continuou.

Mais tarde, passada a febre terrorista, mas sempre com a protecção dos seus amos e senhores, F.F. virou-se para o jornalismo. É o que resta aos pretensos anti-fascistas: os que não estando sentados na Assembleia da República a fazer nada ou os que não se dedicam a promover comícios e manifestações contra uma imaginária 'extrema direita' (sem esta, aqueles perdem o seu ganha-pão e por arrasto a razão d'existir) mais nada sabem fazer na vida.

Bem, também há/houve os que, sem veia para o terrorismo, se tenham dedicado às canções de protesto para defender a revolução dos seus amos e senhores e com isso o futuro assegurado, ainda que sem talento ou voz alguma (com raras excepções), mas isso são contas doutro rosário.

Nesta sua última profissão ele dá sempre uma no cravo outra na ferradura, para dar uma de imparcial e passar pelos pingos da chuva, numa dubiedade pressentida, consequência do seu ínvio percurso de vida. É um jornalista assim-assim e parcial nos artigos ou crónicas que debita. Até que finalmente e sempre com a ajuda do partido que nunca falha, atingiu o seu objectivo de vida: ser director de um grande Jornal, talvez o nosso maior, o Diário de Notícias.

Cargo que curiosamente recusou há anos por se sentir impreparado para o mesmo. Estranhamente agora, continuando impreparado, aceitou com ambas as mãos a direcção daquele que foi o maior e mais prestigiado Jornal português. Foi, mas já não é. Depois do maldito Saramago ter iniciado a sua destruição, só faltava este para lhe preparar o enterro.
(cont.)

Maria disse...

A comunicação social está toda nas mãos da esquerda comunista e socialista, os exemplares que foram e uma vez reciclados permanecem; os canais televisivos idem, aspas; as grandes empresas estão todas nas mãos deles; os Bancos aspas, idem; o Ensino está-lhes subjugado; a intelectualidade faz o jogo deles por oportunismo; o cinema, teatro e respectivos profissionais só sobrevive se se prestar aos seus ditames.

O País é governado por comunistas em comandita com a extrema esquerda desde há quatro décadas, embora tenham vindo a disfarçar para iludir o pagode. Quase toda esta politicagem é a mesma que durante o PREC eram desenfreados terroristas e bombistas, tendo os filhos e netos sido os arruaceiros da altura, os mesmos que lhes iriam/foram sucedendo na futura/presente pseudo-governação do País.

E se os progenitores já não são exactamente os mesmos, é porque alguns deles já morreram, mas não se esqueceram de passar o testemunho aos sucessores políticos e/ou familiares directos.

É esta gente desnaturada que desde há o 25 de Abril nos tem vindo a governar. Eles ou os seus descendentes. Se alguém duvidar preste atenção ao percurso familiar e político de António Costa e quem o rodeia duma ponta à outra do partido. Os mesmos que têm permanecido na cena política manipulando-a a seu bel-prazer desde o 25 d'Abril até hoje. Os mesmos e sucessores destes, que tomaram d'assalto as rédeas do poder pra nunca mais as largar.

Voltando ao F.F., vistas bem as coisas e segundo o seu conceito retorcido da moral e da ética, as traições por si cometidas foram actos sem grande importância que valeram bem a pena. Como aliás está patente no que ele tem vindo a beneficiar política e econòmicamente desde o seu exílio dourado em França, passando por Angola e até ao presente. Não há dúvida que quem se alia aos comunistas tem protecção para a vida e o futuro assegurado - o próprio, o da mulher, dos filhos, dos netos, dos bisnetos... e dos amigos.

Como é evidente estas engenharias políticas só acontecem nas 'democracias' e é exactamente por esse facto que os seus adoradores nunca se cansam de as propagandear e elevar aos altares.

No meu anterior comentário, para classificar o carácter da personagem em questão, empreguei o verbo no Futuro. Todavia, após o visionamento do vídeo torna-se mais correcto colocá-lo sem reservas no Presente, definitivamente ele não é boa rês.

A obscenidade do jornalismo televisivo