sexta-feira, junho 28, 2013

O paroxismo do novo prec

RR:

As autoridades identificaram mais de 135 manifestantes que tentaram cortar o trânsito em direcção à Ponte 25 de Abril, em Lisboa, ao final da tarde desta quinta-feira. Ao que a Renascença confirmou, junto de fonte da PSP, foram detidos para identificação "por obstrução de via rodoviária”.

Na prática, significa que podem vir a ser notificados para comparecer esta sexta-feira de manhã no Tribunal de Pequena Instância de Lisboa.

Os manifestantes, que participaram numa manifestação da CGTP no âmbito da greve geral, saíram das imediações da Assembleia da República em direcção à ponte, fazendo o trajecto pelo Largo do Rato. Seguiram para a entrada da A5, junto ao centro comercial das Amoreiras, e foi nesse ponto que foram travados pela polícia. O acesso à 25 de Abril faz-se a partir deste local.

O trânsito na A5 no acesso à ponte esteve cortado durante alguns minutos antes das 19h00, enquanto a polícia de intervenção tentava impedir o avanço do protesto. Ouviram-se palavras de ordem como "a ponte é nossa" e "fascismo nunca mais". A polícia formou nessa altura um quadrado para cercar os manifestantes e procedeu à sua identificação numa rua lateral.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, já veio demarcar a intersindical deste protesto. A greve geral desta quinta-feira foi convocada pela CGTP e a UGT contra as medidas de austeridade do Governo. Esta é a quarta vez desde o 25 de Abril que as duas centrais se juntam em greve geral, que é a segunda que o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enfrenta.


As tv´s ( TVi 24, no caso) passou há pouco ( 1:00) imagens da manifestação que saiu da manifestação da Intersindical e seguiu para os acessos à ponte 25 de Abil, junto às Amoreiras, gritando claramente que " a ponte é nossa" e outros ditos que fazem lembrar os tempos do PREC que o Arménio lembra com saudade .
A PSP ( polícia de segurança pública) como lhe compete e porque não estamos no PREC embora aqueles assim o pretendam, interveio e deteve para identificação os manifestantes que queriam cortar a via pública, porque se sentiam donos da ponte.

Uma manifestante ouvida pela TVI 24 não tinha dúvidas em considerar a actuação da PSP como anti constitucional. Tal e qual.
A palermice desta gente já atingiu o paroxismo e a lembrar os tempos do PREC de há trinta e oito anos.
Só faltam as brigadas de vigilância popular a mandar parar os carros para vigiar as bagageiras...

20 comentários:

Zephyrus disse...

O povo quer apenas trabalhar para pagar as contas no final do mês. Está-se nas tintas para a canalha do PREC e está farto da corrupção, agora que as suas consequências começam a pesar, e bem, na carteira. Mas as TV's, as rádios e os jornais amplificam de tal forma as vozes e os ecos dos comunas que qualquer ser encerrado em casa sem contacto com a realidade fica a pensar que isto está à beira de uma revolução. Estas coisas têm consequências, e assim ludibriam os mais incautos, isolados, incultos. Sempre com a ajudinha dos jornalistas socialistas e comunistas cá da quinta, que como se sabe, são a maioria, e têm escola montada na nossa comunicação social.

Floribundus disse...

o JN mostra a 'meia-greve geral'
se os transportes fossem privados
as centrais sindicais (uma delas estreou um bigode) não davam este triste espectáculo:
os privados a trabalhar para eles estarem na paia

conclusão:
se um cretino incomoda muita gente,
dois incomodam muito mais

Floribundus disse...

apesar dos movimento 'anti-bófia' da esquerda reaccionária, felizmente temos forças de segurança democráticas actuantes

este país comporta-se como as árvores: está a precisar duma poda para rejuvenescer

Unknown disse...

Em dia de greve geral, de anúncios de um “país paralisado”, recordar este facto:
“Mais de quatro quintos dos trabalhadores do País (82,4%) nunca aderiram a uma paralisação.”
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/o-wishful-thinking-das-redaccoes-vs-o.html

zazie disse...

É mongalhada.

São os mongos à Guy Fawkes.

Zé Luís disse...

O Arménio não teve nada a ver com aquilo.
Acho que da última vez também não.
E da anterior.

Vai-se a ver e descobrem-se carecas do BE, do PCP, da Juventude atrasada e tutti quanti.

josé disse...

O Arménio nada teve a ver com aquilo do mesmo modo que o PCP nada teve a ver com o 25 de Novembro de 1975.

Foi tudo uma ilusão.

zazie disse...

Pois é mesmo.

Eles gostam muito de apresentar um lado legalista mas depois são como os clubes da bola- não se aguentam sem hooligans

Kaiser Soze disse...

Ou isto dá uma volta com alguma rapidez ou, evidentemente, estaremos perto de uma revolução (ou outra coisa que se lhe queira chamar).

Os indícios estão todos presentes.

josé disse...

Ouvi o noticiário no rádio Antena Um, sobre estes assuntos, pela radialista Maria de São José. Um nojo completo e digno de um despedimento com justíssima causa.

A tipa é a reencarnação feminina do Luís Filipe Costa.

Incrível, inaceitável e criminoso. Uma sujeita dessas devia ir para a rua imediatamente, suspensa e com um processo disciplinar por ausência de isenção mínima numa rádio publica.

josé disse...

Percebo muito bem porque é que Samaras fechou a tv pública grega: por causa desta escumalha.

JC disse...

Eles tomaram de assalto a TV pública e as rádios públicas após o 25/4 e por lá se têm perpetuado desde então.

O que me faz confusão é manterem-se também em TV's privadas e na imprensa, pertencente a gente que não é, supostamente, de esquerda (Belmiros e Balsemões).

Isso é que me custa a perceber.

Kaiser Soze disse...

A referência ao Samaras é engraçada.
O gajo anda metido na política helénica, quase ininterruptamente e com cargos importantes, desde 77...e em 2013 descobriu que a televisão pública é um vespeiro.

Quem o ouve falar até parece que nem ele nem os partidos a que pertenceu e pertence tem nada a ver com as vespas.

naoseiquenome usar disse...

(http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3294551)

hajapachorra disse...

O mistério dos balsemões e belmiros é como o mistério dos protestos no Brasil (Soares até falou com a Djilma e não ficou entendendo nada, niente). A divisão básica num país desigual, muito iníquo como o Brasil ou bastante injusto como o pobre Portugal, não é, ao contrário do que julga quem vive de jornais, entre esquerda e direita, mas sim entre ricos e pobres. Nestes países há os ricos, de esquerda e de direita, e há os pobres, simplesmente pobres. Os esquerdistas mais empedernidos, os liberalóides mais atoinados não sabem, não imaginam, nunca viveram a pobreza, a miséria. Dá muito jeito aos filhos da puta que dominam em regime de monopólio os negócios mais rentáveis a politicagem, os politólogos, os sociólogos, os jornalistas que aguentam o esquema. Se forem de esquerda tanto melhor. Só não sabe porque protestam os brasileiros ou porque não protestam os portugueses quem conhece a miséria brasileira e a pobreza lusitana. Os cabrões que vivem acima das suas possibilidades, comentadores da moda, politicos de trampa, sociólogos do ces e do iscte, não percebem porra nenhuma.

josé disse...

É uma perspectiva que ando a tentar desenvolver desde que percebi que alguns desses privilegiados ( os verdadeiros privilegiados)vivem sempre com uns mínimos que há uns anos estabeleceram como critério.

Em 2004, o mínimo era 12 mil euros por mês. Agora não sei.

Alguns desses indivíduos ( que conheço) geralmente do PS vivem em condomínios fechados em casas que lhes custaram 400 mil euros na altura e com carro e motorista.

Os do PS são algumas dezenas e na A.R. é o lugar onde se encontram.

Como vivem assim? À custa do Estado.

josé disse...

O pior é que se julgam com direito pleno a tais mordomias mínimas.

O caso José Sócrates deve ser entendido neste contexto e é por isso que o tipo passa entre os pingos da chuva porque os colegas lhe aparam esse jogo sabendo perfeitamente as regras.

É a corrupção total, a meu ver. A mais completa. A mais sofisticada e a mais dificil de combater porque legalizada completamente até certo ponto.

josé disse...


É um grupo que se conhece plenamente e se coopta há anos entre si.

São antigos antifassistas ou aparentados e fizeram o percurso das jotas ou dos grupos maçónicos.

São uma cambada do pioria que temos em Portugal. Mas são simpáticos...

josé disse...

As tv´s reflectem esse fenómeno de forma perfeita.

As anas lourenços e companhia integram-se aí às mil maravilhas.

OS comentadores de tv ( por exemplo um Luís Nazaré) enquadram-se na perfeição neste perfil.

hajapachorra disse...

Conheço-os também, do cds ao psd e ps, passando por parte do be. No cds e be funcionam as famílias, na ps a seita aventalícia, no psd além desta a pura máfia.

A obscenidade do jornalismo televisivo