Ricardo Rodrigues, confrontado por repórteres da revista Sábado com acontecimentos de um passado pouco glorioso do deputado, então nos Açores, não arranjou melhor explicação do que mencionar os seus azares. "Eu já tive os meus azares."
E que azares são esses, afinal?
Boatos de pedofilia. Boatos de burlas agravadas, sem investigação. E Sem condenação dos boateiros...
De facto, são azares a mais. Quantos deputados terão, nas suas vidas, públicas ou particulares, tamanhos azares, sem reparação devida?
E que azares são esses, afinal?
Boatos de pedofilia. Boatos de burlas agravadas, sem investigação. E Sem condenação dos boateiros...
De facto, são azares a mais. Quantos deputados terão, nas suas vidas, públicas ou particulares, tamanhos azares, sem reparação devida?
21 comentários:
Fora o Bochechas, que esteve a botar faladura na SICN!!!
Ele há azares e azares. Há azares que levam pessoas à cadeia e há azares que levam pessoas à política, para azar de todos nós!!!
Mas nada de mexer nos intocáveis da "famiglia": eis que já veio o Assis a terreiro em sua defesa, para declarar que mantém a sua total confiança neste "deportado" dos Açores...
AZARES DO CARALHO...
"Não vislumbrei qualquer alternativa" é uma expressão da conferência de imprensa que não rima de todo com "acto irreflectido". Ou foi irreflectido ou foi previamente ponderado.
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
Odeputado Ricardo Rodrigues estava a ser entrevistado na AR pela revista "Sábado" e, não gostando das "perguntas inquisitórias" dos jornalistas sobre certos "azares" (a expressão é do próprio) do seu passado como sócio, procurador e advogado de Débora Raposo, condenada por burla e falsificação de documentos num caso em que a CGD foi defraudada em milhões de euros, não esteve com meias medidas: "tomou posse" dos gravadores dos jornalistas, escapando com eles no bolso das calças para parte parlamentar incerta. "Exerci acção directa", explica o deputado. A coisa só não descambou porque os jornalistas, pelos vistos gente pacata, não optaram também pela "acção directa" eliminando (é o verbo usado no Código Civil) a resistência do deputado ao exercício do seu direito à informação através das vias de facto apropriadas, se necessário "tomando-lhe posse" das calças para recuperar os gravadores. Os deputados da Oposição que se cuidem com as "perguntas inquisitórias" que fazem na Comissão de Inquérito ao caso PT/TVI ou ainda terão que se haver com a tendência do deputado Rodrigues para a "acção directa".
José,
Mas, atendendo ao que no Código Civil se encontra descrito sobre a denominada "acção directa", isto não colide FRONTALMENTE com a desculpa que o RR deu na conferência de imprensa, classificando-o de "acto irreflectido" da sua parte?
Ele será mesmo jurista? Ou também tirou o curso na Independente?
Infelizmente e para mal dos nossos pecados o indivíduo pertence a mais comissões do que o nº de inverdades ditas pelo nosso engenheireiro.
E ainda é membro do Conselho Superior do Ministério Público eleito pela Assembleia da República !!!
Cuidado com os gravadores e telemóveis ...
PERFIL
RICARDO MANUEL DE AMARAL RODRIGUES
Deputado do PS
Tem 51 anos
Licenciado em Direito, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, advogado, membro do Conselho Superior do Ministério Público eleito pela Assembleia da República, membro da Comissão Permanente.
Pertence a várias comissões como a de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias [coordenador GP]; Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas [suplente]; Comissão de Orçamento e Finanças (suplente); Comissão eventual para o acompanhamento político do fenómeno da corrupção e para a análise integrada de soluções com vista ao seu combate (coordenador GP); Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à relação do Estado com a comunicação social e, nomeadamente, à actuação do Governo na compra da TVI e ainda ao Grupo de Trabalho Júri Prémio Direitos Humanos 2009.
(esta informação está no site do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ) :
Artigo com Perfil Ricardo Rodrigues
Post Scriptum :
Acabo de saber que o indivíduo obteve mais uma nomeação (trata-se sem dúvida de um predestinado ...) desta vez para o Conselho Superior de Segurança Interna ...
Notícia Expresso 06-05-2010
É inacreditável como um sujeito com antecedentes deste "calibre", no mínimo vergonhosos e no máximo criminosos, detém todos os super cargos mencionados pelo comentador Colmeal. Ou é um predestinado dos "deuses" (neste caso a mafia de que faz parte) ou é alguém que sabe demais e não convém à seita a que pertence desagradar e muito menos incomodar. O que não deixa de ser é um escândalo de proporções bíblicas criaturas como esta serem deputados da Nação (já para não falar nos outros inúmeros altos cargos que detém)! Este e alguns outros mais que também lá estão na A.R. e que, dado os seus antecedentes pedófilos (apontados a dedo pelas vítimas, factos posteriormente comprovados) e corruptos em alta escala deveriam ser simplesmente presos para a vida. O perfil moral dos políticos que nos governam é aterrador. Como é que os portugueses aguentam este estado de coisas? O que nos leva d'imediato a perguntar o que é que fizeram a este povo para não reagir aos escândalos políticos que aparecem quase diàriamente nos jornais e que são sempre maiores e mais monstruosos (se tal é possível) do que os do dia anterior? Só Deus saberá.
Maria
Suspeitas, boatos, conversas de café, nenhuma investigação, nenhuma condenação... Em face ao nosso Estado de Direito é um homem como qualquer outro.
Será que, por alguém ser falado em boatos ao longo da sua vida por exemplo devido a uma condição social desfavorável, ter amizades tb referenciadas por meros boatos, não tem o direito à dignidade e a ter acesso a qualquer cargo/emprego ?
Sabe que o povo fala muito... mas olhe que pouco acerta...
Só estava a dar - lhe um exemplo.
Quanto ao putativo furto é matéria para os tribunais. Mais uma bagatelice para entupir...
Reprovável o acto e reprováveis as questões que foram colocados pelos senhores jornalistas.
Fernando Esteves não possui sequer carteira profissional de jornalista.
GM
Putativo furto?! Putativo? Bolas, está filmado!
diconvergenciablog:
Ponderemos o seguinte:
Uma pessoa com este passado e sendo advogado e conhecendo os fundamentos da sentença da absolvição do processo de difamação que o deputado em causa instaurou contra os pretensos difamadores, pode ser deputado neste país?
A resposta é simples. Se disser que sim, estamos entendidos e poderemos passar para outra fase: a da ética e moral em política.
É uma discussão interessante.
Quer entrar na discussão do problema?
Não, não quer.
Não vale a pena incomodar-se, caro José.
Esse é do clube da cabala.
Julgo que se devem separar os campos, jurídico e político. Se os políticos Portugueses se pautassem por padrões éticos a questão era simples e estava já resolvida, o deputado tinha-se demitido de imediato ou seria convidado a tal pelos responsáveis do partido. Isso só poderia acontecer se os Portugueses também se pautassem por certos princípios, o que não acontece. A sociedade está decadente e, hoje em dia, tudo é “tolerado” e certos políticos sem escrúpulos são eleitos vezes sem conta. Temos que nos reportar à sociedade em que vivemos. Quanto à questão, o deputado, desde que subtraiu o gravador tipo carteirista aos jornalistas devia ser afastado. È preciso ter em atenção que, seguindo este critério metade dos políticos seriam afastados, começando logo pelo PM. Afastados os campos, pouco ou nenhum interesse tem uma eventual condenação dos jornalistas ou deputado por crime, o acto é pouco digno de um deputado. Mas como disse em cima… em Portugal as coisas não se passam assim. A ética para os políticos e cidadãos em geral está na lei… se o facto não é ilícito, não é censurável. Poucos se interessam por isso. No meu comentário em cima opinei acerca de eventuais boatos que, muitas vezes falsos, arruínam a dignidade de um cidadão/político. Mas todos sabemos que têm telhados de vidro.
"È preciso ter em atenção que, seguindo este critério metade dos políticos seriam afastados, começando logo pelo PM".
Exactamente. E não deveria ser assim?
Na Itália também acontecem estas coisas, do mesmo modo. Alguns indignam-se mas tudo regressa ao estado normal depois disso.
Esta situação deve ser assim e continuar assim?
Onde está o limite e a linha divisória se cada dia que passa se recua nesse mínimo ético?
Poderemos desculpar um deputado por causa de uma actuação destas, ainda por cima, batendo-lhe palmas como fizeram os do PS?
Isto não é ultrapassar todos os limites do admissível?
Comparando com o gesto de Manuel Pinho na AR, isto não é infinitamente mais grave?
È, mas já não há remédio. O povo não liga, o PR nada diz...
Também não entendo...
Há cada cromo!
Este, é mais uma espécie de "Pedoaçoreano" que prolifera no arraial da AR.
C. S.
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