O Público de hoje tem esta página intrigante. Ficamos a saber que o Estado Novo tinha um "discurso" que não desapareceu em 37 anos! E quem o descobriu e agora denuncia vigorosamente foi uma investigadora do CES de Coimbra, Marta Araújo. O CES de Boaventura Sousa Santos, o multiculturalista nacional. O tema da investigação é "Raça e África em Portugal" e no âmbito da coisa descobriu o achado.
Repare-se neste naco de prosa, totalmente isenta de ideologia e termos condizentes, onde tenta anatematizar outra ideologia inventada:
"Tentámos ir mais além da identificação das representações dominantes. Sabemos que são estereotipadas, existem imensos estudos que o mostram. Em vez de fazermos mais um, assumimo-los como ponto de partida e fomos antes explorar a ideologia que lhes subjaz e o modo como através desta se naturalizam as relações de poder".
Estão aí todos os clichés da ideologia de Esquerda que nos tenta dominar há mais de trinta ou quarenta anos. E mesmo assim, queixam-se da ideologia que não definem, não enunciam a não ser por paráfrases e de modo enviesado e pérfido.
Segundo se lê, o desejo evidenciado é reescrever a História contada por nós, europeus e portugueses, para adoptar a perspectiva de outros que não somos nós e que aqueles assumem como sendo mais objectivos e realistas.
Trocam a nossa visão pela alheia em nome de algo que lhes parece mais objectivo e verdadeiro. A razão por que o fazem é a mesma por que vituperam os bancos, o capitalismo e o sistema de valores ocidentais.
Aquela investigadora dá um ou outro exemplo do que pretende dizer. Copia textos de manuais escolares do 7º ano em que se explica o que foi o início da guerra no Ultramar ( a que chamam colonial, usando a linguagem que não era a do tempo). E um desses textos é este:
"Um sentimento generalizado de medo entre os colonos levou-os a matar muitos indígenas enquanto outros fugiram, indo juntar-se aos guerrilheiros. Posteriormente, tribos do Norte de África assassinaram centenas de colonos".
Esta passagem nem sequer usa o termo "terroristas" o termo exacto usado por cá, na altura, para designar os "guerrilheiros". Nem sequer usa termos que identifiquem ideologicamente o "fassismo" que é o que aquelas pretendem vituperar.
O que incomoda neste texto a dita investigadora é outra coisa: "a imagem que se faz passar é que nós, portugueses, fomos forçados a sermos violentos, enquanto eles, sejam angolanos ou mouros, são naturalmente violentos e bárbaros."
Para afirmar esta reescrita da História a autora foi buscar aquele texto!!!
Isto é de mentecaptos, não é?
Repare-se neste naco de prosa, totalmente isenta de ideologia e termos condizentes, onde tenta anatematizar outra ideologia inventada:
"Tentámos ir mais além da identificação das representações dominantes. Sabemos que são estereotipadas, existem imensos estudos que o mostram. Em vez de fazermos mais um, assumimo-los como ponto de partida e fomos antes explorar a ideologia que lhes subjaz e o modo como através desta se naturalizam as relações de poder".
Estão aí todos os clichés da ideologia de Esquerda que nos tenta dominar há mais de trinta ou quarenta anos. E mesmo assim, queixam-se da ideologia que não definem, não enunciam a não ser por paráfrases e de modo enviesado e pérfido.
Segundo se lê, o desejo evidenciado é reescrever a História contada por nós, europeus e portugueses, para adoptar a perspectiva de outros que não somos nós e que aqueles assumem como sendo mais objectivos e realistas.
Trocam a nossa visão pela alheia em nome de algo que lhes parece mais objectivo e verdadeiro. A razão por que o fazem é a mesma por que vituperam os bancos, o capitalismo e o sistema de valores ocidentais.
Aquela investigadora dá um ou outro exemplo do que pretende dizer. Copia textos de manuais escolares do 7º ano em que se explica o que foi o início da guerra no Ultramar ( a que chamam colonial, usando a linguagem que não era a do tempo). E um desses textos é este:
"Um sentimento generalizado de medo entre os colonos levou-os a matar muitos indígenas enquanto outros fugiram, indo juntar-se aos guerrilheiros. Posteriormente, tribos do Norte de África assassinaram centenas de colonos".
Esta passagem nem sequer usa o termo "terroristas" o termo exacto usado por cá, na altura, para designar os "guerrilheiros". Nem sequer usa termos que identifiquem ideologicamente o "fassismo" que é o que aquelas pretendem vituperar.
O que incomoda neste texto a dita investigadora é outra coisa: "a imagem que se faz passar é que nós, portugueses, fomos forçados a sermos violentos, enquanto eles, sejam angolanos ou mouros, são naturalmente violentos e bárbaros."
Para afirmar esta reescrita da História a autora foi buscar aquele texto!!!
Isto é de mentecaptos, não é?
9 comentários:
Mentecaptos? Não! Sabem-na toda!
São minhocas ...
Fugir? Não, resistir, cavando trincheiras...
Já topei o reviralhismo...
Reformar um país com tal gente! Mais vale fugir mesmo. E para longe. Ou então, preparar-mo-nos para lhes fazer frente. À moda antiga. -- JRF
AGORA QUE ANDAM A VASCULHAR AS CONTAS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA POR QUE NÃO FAZEREM O MESMO AOS ESTUDOS E OBSERVATÓRIO?PELO CAMINHO UMA PASSADINHA PELO MINISTÉRIO DA ECONOMIA ESPREITAREM OS CONTRATOS SECRETOS QUE POR LÁ HÁ TALVEZ SE REVELASSE MUITO PROVEITOSA.
Enquanto a traição compensar haverá sempre Boaventuras com abundância.Mas os resultados que eles arranjam é o mesmo que andarem a cavar a sua cova...
Já o "moderno" mundo da "investigação" dos "doutores" da nova era (império de novo tipo, por ser só por nossa conta)se limita a "produzir" ideologia.Que não mata a fome do zé povinho...
Eles que se cuidem...
Completamente mongo.
Aquela das tribos do norte de áfrica a matarem colonos deixou-me confuso: Os mouros também estiveram envolvidos na guerra do ultramar?
ehehehe
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