Este artigo de VPV no Público de hoje, sobre a polémica entre Rui Ramos e um tal Loff ( que aliás VPV nem nomeia, et pour cause) é a lápide no tombo dos fósseis do comunismo.
Mas falta ainda um epitáfio mais elaborado para se rematar condignamente a sem-cerimónia.
Os comunistas portugueses sempre se pautaram por usar palavras como armas, modificando e adulterando-lhes o uso. São mixordeiros de palavras, os comunistas portugueses. Democracia não tem o mesmo significado para um comunista ou para um social-democrata, mas o equívoco sempre os compensou.
Liberdade, palavra mágica, também não, evidentemente. Igualdade, muito menos, mas usam-na como um emblema.
A mais mortífera que conseguiram obter vinha dos anos quarenta e prolongou a sua utilidade até agora, tal como os mísseis Sam que erravam o alvo mas contribuíam para um equilíbrio de terror: fascismo.
A palavra composta anti-fascismo é o abre-te sésamo da Esquerda portuguesa ortodoxa. Ninguém passa por lá sem a usar. E por isso a utilidade do míssil errático, conceptual, para arrasar veleidades críticas é inquestionável.
É neste contexto que o escrito do tal Loff se insere: ma mistificação e na mentira descarada, atributos que se colam ao comunismo como uma segunda pele, desde sempre.
Por cá, os media em geral não situam o comunismo nessa terra de ninguém sério, após a queda de um muro da vergonha. Continuam a apoiar os combatentes da liberdade e da igualdade, contra os privilégios, os ricos e o capital. A mistificação continua a imperar e a vencer na paisagem mediática.
Porém, as verdades cruéis dos países inspiradores do comunismo, na altura em que o mesmo se praticava do modo que sempre foi característico, são conhecidas há décadas.
Por mim nem precisei de ler historiadores ou propaganda ocidental tipo " O livro negro do Comunismo" para ficar a conhecer a textura e o sabor do colossal embuste comunista que ainda perdura entre nós. Na festa do Avante ainda se tratam todos por "camaradas"...
Em 1978, para ficar muito bem elucidado, bastou-me ler um livro publicado por um jornalista norte-americano que passou uns tempos na antiga União Soviética e retratou em livro os frescos da sociedade moscovita e soviética. Os Russos, de Hedrick Smith ( prémio Pulitzer) foi publicado pela Europa-América e era então um dos poucos livros que denunciavam a impostura que se podia ler lado a lado nos escaparates das livrarias da época.
Aqui ficam quatro páginas exemplares dessa mentira continuada a que os russos puseram termo no final dos anos oitenta mas os comunistas portugueses teimam em propagandear, como acontece com o tal que não é citado por VPV.
42 comentários:
Excelente, josé
no verão quente de 75 comprei em Nisa um livro com o título
'ser+a o comunismo solúvel em álcool?'
o social-fascismo dos comunas acaba sempre no gulag
tiziano Terzani; buonanotte signor lenin
mostra a queda da urss e a desorientação dos dirigentes regionais. o jornalista encontrava-se casualmente na urss.
sofrem de diarreia quando lhes falta apoio
O radar internacionalista dos marxistas-leninistas-maoistas sempre se orientou para os "sóis" que lhes pudessem pagar e dar ordens para eles cumprirem cá dentro.Pagaram-lhes para entregarem tudo o que tinha preto e não era nosso fazendo tábua rasa dos direitos históricos e das propriedades dos "colonos" deixados ao "salve-se quem puder", mas devidamente "desarmados" como agora querem fazer cá dentro numa fase "avançada" em que os patrões lhes determinam que "o mundo agora já pode ser um só" porque ficar mulato é chiquérrimo ainda se por cima for por nossa conta.Mas é só para colmatar o défice demográfico, para nos ajudar, para podermos ter "pensão".Mas traidores nunca serão!!!
A prova das "autênticas" democracias, liberdades, justiças, igualdades desta malta é a fuga dos Estados que tinham pertencido ao pacto de varsóvia e estavam na esfera de influência soviética para a órbita da OTAN e da UE e a assunção do modo de vida dos Estados ocidentais e os sistemas politicos destes.
Aderiram à OTAN precisamente para ficarem seguros frente a eventuais tentativas dos russos voltarem a pretender exercer a influência anterior.
Pois, mas o embuste é a maior e melhor arma de propaganda e recrutamento de que dispõem (exceptuando a performance do governo).
Sei de muita gente nova que, não sendo comuna nem perfilhando da convicção política, vai ao Avante, por considerar aquilo mais um festival do que outra coisa qualquer. Não lhes ocorre o objectivo político do evento (estamos a falar de malta dos 18 aos 25 mais ou menos). Encaram-no como uma festa que, por mero acaso, é organizada por um partido.
Os mais idealistas vão totalmente na conversa de que se celebram os direitos humanos e o resto da cantiga.
Como é evidente, à medida que o tempo passa, é-lhes imprimida um sensação sobre o comunismo, de ser apenas um bouquet de ideais humanistas e "jovens".
Serve isto para suscitar uma reacção conhecida como cognitive dissonance em inglês, em que as pessoas, mesmo confrontadas com evidências inequívocas do carácter real de algo, se recusam a acreditar que o que elas viram tão bom possa ser, na realidade, tão mau e que possam ter sido e estado completamente enganadas.
Claro que isto também funciona ao contrário, e é aplicado aos adversários.
Se o comunismo renascer em Portugal novamente com a força e a organização que teve outrora, será no Avante que terá o epicentro desse renascimento. Os outros partidos, com os seus eventos de pechisbeque não podem competir minimamente. E assim assistimos a esses bafientos (estes sim, são bafientos e o bafio está-lhes no âmago) a recrutarem os patetinhas alegres que constituem a larga parte da juventude portuguesa. E os patetinhas lá andam todos contentes a dançar e saltar, correndo depois a "indignar-se" na rua à primeira palavra de aquele ou aquela "malta porreira que conhecemos no Avante e que também vai". Sem ter noção que são aqueles os primeiros responsáveis pelo que os leva a virem "indignar-se" para a rua.
Há muito comunista que não sabe a história do comunismo. Soljinetisine ficou deslumbrado coma liberdade que encontrou na Espanha de Franco: viajar sem passe, ter acesso a imprensa estrangeira, poder tira fotocópias e poder ouvir rádio livremente eram fora do vulgar.
Salazar, está cada vez mais vivo e recomenda-se.
E quando a polémica for sobre a performance económica de Salazar... Aí vai ser 15 a 0!!
A maior parte dos comunas nem leram Marx, e as mulheres comunas então nem sabem direito ao papel que se prestam ao se rotularem aos pensamentos marxistas.
..."Esse movimento que tende a opor a propriedade coletivizada à propriedade privada se exprime de uma forma completamente animal quando contrapõe o casamento (que é, evidentemente, uma forma de propriedade privada exclusiva) à coletivização das mulheres: quando a mulher torna-se uma propriedade coletiva e abjeta. Pode-se dizer que essa ideia da coletivização das mulheres contém o segredo dessa forma de comunismo ainda grosseiro e desprovido de espírito. Assim como a mulher deve abandonar o casamento em prol da prostituição geral, o mesmo deve acontecer com o mundo da riqueza, o qual deve abandonar sua relação de casamento exclusivo com a propriedade privada para abraçar uma nova relação de prostituição geral com a coletividade."...
Excerto retirado do manuscrito de Karl Marx
Qual é a ideia de insistir em repetir essa tradução errada?
Fonte:
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1396
Extraído originalmente daqui:
https://mises.org/store/Product2.aspx?ProductId=273&CategoryId=10
A maior parte dos comunas nem leram Marx, e as mulheres comunas então nem sabem direito ao papel que se prestam ao se rotularem aos pensamentos marxistas.
Pois, mas o problema é mesmo esse. A propaganda, em conteúdo e forma, é de tal forma bem sucedida que permite conquistar apoiantes sem os expor à maior parte da realidade e das consequências da ideologia. Essa depois é trabalhada mais demoradamente aos mais promissores.
O criticar os patetas e incautos que caem na cantiga não vale de grande coisa, sem se perceber qual é a razão pela qual caem e combatê-la eficazmente.
Nenhuma organização faz isto hoje em Portugal. Ninguém combate o comunismo como ideologia subversiva de toda a ordem social, excepto a que aquele se propõe impor. Incluindo a democracia tão querida dos defensores da liberdade. Que a defendem lado a lado com os que a supririam amanhã se pudessem e lhes conviesse.
Ninguém confronta os comunistas com os invariáveis resultados e as consequências de todas as aplicações práticas das ideias que defendem, pelo Mundo fora. São tratados como se fossem apenas mais uma força democrática. Até é de mau tom referir qualquer particularidade mais inconveniente das dessas consequências nos "debates", sobretudo os monstruosos actos que se praticaram sob sua orientação, dos quais não se conhece qualquer remorso, nem pessoal nem "institucional".
Como é que um comunista lida com isso? Como compatibiliza os factos com os ideais e com a sua pessoa e consciência? Ninguém lhes diz nada disso.
Zazie!
Basta também analisar a vida pessoal do próprio Marx...
http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/segredo-sobre-filho-ilegitimo-de-marx-durou-111-anos
A tradução está errada. Já lhe mostraram.
Para que insiste?
http://vivendi-pt.blogspot.pt/2012/08/as-prostitutas-da-esquerda.html#comment-form
Mujahedin,
Tem toda a razão! A sociedade (e bem) quase que praticamente eliminou o nazismo(organização socialista) e o comunismo continua aí a dar que falar! E nem o nazismo superou em número de mortes a ideologia comunista. Existe um deslumbramento por certas elites intelectuais que são incapazes em reconhecer os erros históricos de dimensão grotesca feitos em nome do comunismo.
Zazie,
O Instituto Mises é uma organização credível. Poderá haver algum engano de tradução? It`s possible...
Costumo acompanhar as pessoas que desenvolvem o Instituto Mises Brasil e sei que eles dominam bem o inglês mas a equipa é formada por jovens.
Só acedendo ao livro original de Rothard e outras fontes de pesquisa poderíamos desfazer de forma conclusiva esta dúvida. Mas fica a interrogação.
V. não sabe inglês ou tem problemas com o português?
Não leu a tradução correcta?
Não percebeu sequer a que é que o Marx se referia com esse comunismo tosco que era uma forma de propriedade privada às avessas?
E v. limitou-se a copiar passagens do texto sem sequer deixar um link para que se percebesse que não era tradução sua.
Cortou o que lhe interessa cortar e quis fazer passar uma cena politicamente correcta como se o Marx também tivesse andado nas aulas de formação para a cidadania e feminismo.
O texto do judeu Rothbard tem mesmo muita piada e é incrível como aquilo é aproveitado no Instituto Mises para defenderem o anarquismo capitalista e o anarquismo comunista.
V. copia tanta coisa que nem tem tempo para pensar.
E analisando a vida pessoal deste é mais consensual?
A sua empregada de quem teve um filho não reconhecido era uma burguesa?
Sua família foi a grande vítima. Dos seis filhos que teve com a mulher, Jenny, uma aristocrata, três morreram na primeira infância, em decorrência do estado de penúria a que foram submetidos, e os outros – as filhas Jenny, Laura e Leonor – terminaram a vida cometendo suicídio. O único sobrevivente, Freddy, filho de Marx com a empregada, Helene, nunca reconhecido pelo pai, foi adotado por Engels para “salvar as aparências”. Jenny, a mulher, prematuramente envelhecida pelo sofrimento, morreu aparentemente sem perdoar o marido por ter engravidado a empregada.
Com os pais, Marx não se comportou de modo menos egoísta. Por ocasião da morte do pai, Heinrich, vítima de câncer no fígado, não compareceu ao enterro porque, segundo ele próprio, “não tinha tempo a perder”. Por conta disso, a mãe, Henriette, saturada de pagar suas dívidas, com ele cortou relações, não antes de adverti-lo: “Você devia juntar algum capital em vez de só escrever sobre ele.”
É certo que estou numa idade em que ainda não posso estar no mesmo refinamento intelectual que a Zazie. A minha maior avidez é pela descoberta sem procurar ser manipulado e refém de qualquer ideologia. Mas agradeço as suas críticas. Dá sempre que pensar.
Oiça lá. V. quer ser intelectualmente honesto e contar que copiou aquilo e cortou para fazer passar uma treta que aprendeu na escola- o politicamente correcto?
Ou vai agora dizer que copiou apenas aquela passagem do artigo para falar em machismo em vez de marxismo?
Desculpe lá, que idade tem?
É que tem boa idade para aprender uma coisa- honestidade intelectual.
Ou isso não lhe interessa e apenas está importado com o sitemeter a qualquer preço?
Eu não lhe fiz críticas. Já lhe tinham dito que estava errado, v. sabia que tinha manipulado o texto e insistiu em voltar a despejá-lo aqui.
Qual era a ideia?
Depois até deixou link para o local de onde o retirou e adulterou totalmente o sentido.
Oiça lá. V. quer ser intelectualmente honesto e contar que copiou aquilo e cortou para fazer passar uma treta que aprendeu na escola- o politicamente correcto?
Ou vai agora dizer que copiou apenas aquela passagem do artigo para falar em machismo em vez de marxismo...
Se reparar esse post foi colocado no blog com a categoria humor.
Desmistificar o Marx. O resto foi o que eu já escrevi.
O Excerto foi retirado na integra de um instituto credível sem eu ter alterado uma vírgula... Se analisar os comentários desse artigo verá que toda a gente foi induzida no mesmo.
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1396
Mas esta discussão já está a parecer uma discussão estéril à Saramago sobre a religião.
Já lhe dei o beneficio da dúvida sobre se a tradução é correta ou não.
Posso estar errado? Talvez. Mas por indução errada e não por manipulação.
idade: 33
33 anos?
Não posso crer? e acha-se uma criança incapaz de entender um texto em português aos 33 anos?
V. não bate é bem da bola.
Não insista em dizer que foi retirado na íntegra porque a sua intenção foi apenas pegar naquela passagem e mostrar como Marx era machista.
Uma coisa de tal modo básica e palerma que nem sei para que leu o texto do Instituto Mises.
E aos 33 anos anda a querer desmontar o machismo de Marx e para isso tem de escortanhar passagens e ir a um site de liberais anarquistas?
V. não desmistificou Marx algum- mostrou apenas que na geração abrilista até há gente que chega aos 33 anos a vender politicamente correcto à conta do marxismo.
Mas pronto, v. não tem culpa. É um exemplo daquilo que o Ministério da Educação já fez.
Eu pensava que teria para aí uns 14 anos, no máximo. E com muito boa vontade, tendo em conta a infantilidade geral.
Leia o texto e os comentários...
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1396
Aqui ninguém é criança. Só escrevi que não posso estar no mesmo refinamento intelectual que a Zazie que é algo que costumo reconhecer a algumas pessoas mais velhas...
Aquilo que eu sou ou deixo de ser não compete à Zazie esse julgamento. Pois está a milhas de distância de plena ignorância para atingir a minha personalidade.
A suposta direita portuguesa e as suas personalidades são uma anedota. Está tudo entregue ao socialismo. Não é a toa que Portugal está na lama. Continuem a passar a mão no pelo à esquerda. Que já já vem mais austeridade. Aí terão a verdadeira prostituição marxista.
Eu também me estou a marimbar para o que é ou deixa de ser.
Mas v. insistiu nesta imbecilidade e já me andava a encanitar.
Não insista mais. Se não percebeu sequer o texto que leu no IM, esqueça.
Olhe: faça uma coisa- post isso no Jugular que a côncia concorda logo consigo e é capaz de mandar aquilo para a Linha da Denúnica- machismo- descriminação das trabalhadoras do sexo!
Mas acaso é preciso ser-se mais velho para ler aquele texto e entender o que lá vem escrito?
V. não bate bem da bola. Mais nada. Qualquer jovem do secundário, sem ser deficiente mental, entendia aquilo.
Parece conversa de vendedor da banha-da-cobra.
Esta agora... a querer impingir uma anormalidade e dar graxa só para disfarçar.
Categoria: Humor
Para a próximo faço um vídeo no youtube à monty python.
Graxa... Não me conhece mesmo!
Comigo não há pão para malucos.
Vivendi como pode simpatizar com Salazar ou com as suas politicas sócio-económicas, conceito de estado-nação, soberania, independência, proteccionismo,etc e considerar credível o Mises.org? Para essas teorias o Marcelo Caetano não passava de um cripto-comuna. Do tudo pela nação, nada contra a nação ao anarco-capitalismo e bora lá por 7 mil milhões de macacos a competir economicamente uns com os outros na base da liberdade contratual imaculada há uma "pequena" incompatibilidade.
Ele é maluco: mistura tudo e nem pensa.
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