sexta-feira, outubro 26, 2012

As PPP´s explicadas por quem as conhece e o estadista que nos arruinou


Imagens do jornal i de hoje.

Mariana Abrantes de Sousa foi uma alta funcionária do nosso Estado que tinha funções no Ministério das Obras Públicas do primeiro governo de José Sócrates, actualmente refugiado em Paris em lugar desconhecido. Foi uma daquelas funcionárias que o Estado ainda tem mas que já rareiam, muito por causa daquele indivíduo e  correlegionários.
Este mesmo indivíduo teve o topete, há dias, de escrever um prefácio de um livro à maneira de um qualquer estadista com lições a dar a um país. É incrível, inenarrável e só visto!

A entrevista de Mariana Abrantes de Sousa ao jornal i de hoje, vale a pena ler. São duas páginas em que a mesma fala das PPP´s e do controlo que o Estado não fez, a nível político, a fim de evitar prejuízos de milhões e milhões.
Mariana Abrantes de Sousa que já deu entrevistas antes,  resume tudo numa frase: "havia crédito. havia megalomania e a factura era para pagar depois."  O jornal pergunta-lhe como foi possível não parar a tempo e a explicação é muito razoável e plausível: " Quando há determinação política de que é para ir para a frente, quem é que vai dizer que não?"
Relativamente a esta "determinação" atente-se no teor daquele prefácio da autoria do mesmo estadista:

"No prefácio, José Sócrates assinala que "o dever do político é dizer o que se pode e deve fazer, não é explicar porque é que não se deve fazer nada".
"A retórica da futilidade convida a inação, a descrença, a expiação. A ação política esclarecida, principalmente nos momentos difíceis, exige confiança, decisão, vontade", acrescenta.

Assim percebe-se muito melhor a loucura.  "Determinação"  para nos conduzir a uma desgraça sem nome a não ser "bancarrota". Incrível! Mesmo inenarrável. Esta maneira de encarar a política e a acção, aliás, explicam ainda outro fenómeno descrito noutro livro sobre o mesmo indivíduo: tanto lhe fazia que o próprio ministro das Finanças, tão desancado acima por aquela alta funcionária, lhe dissesse que devia pedir resgate como nada. Não pediu senão à última hora; continuou a dizer que o PEC IV era a salvação e obrigou um professor universitário que ainda tinha algum prestígio académico a figurar numa farsa ao seu lado.
E o professor aceitou...o que ainda é mais incrível, fazendo a figura de mudo. O livro Resgatados conta isto tudo. Teixeira dos Santos não sentirá vergonha?


5 comentários:

Floribundus disse...

'caras sem vergonha' ou sem vergonha na cara e não só.
o 'estradista' da esquerda fugiu no pelotão da frente.
o outro parece estar com necessidade de fazer uma visita ao proctólogo.

os 'comilões do orçamento' promovem guerra à troica nas tvs e na rua

Mani Pulite disse...

UM NÃO TINHA VERGONHA NA CARA,O OUTRO NÃO TEM VERGONHA NO CU.

ferreira disse...

O que lá está agora é que não tem vergonha em parte nenhuma do corpo.
Em vez de atacar nestas vergonhosas vigarices e despesas do fugitivo, que, pelo contrário, continuam intocáveis, prefere atacar os desempregados, os idosos e doentes, os reformados.
Venha o diabo e escolha.

Floribundus disse...

perdemos aquela coisa volátil a que chamam impropriamente 'soberania' ou 'in-dependência'.

a troica pôe e dispõe no protectorado enquanto os politiqueiros da esquerda nacional-fascista deixar.depois acabou-se a 'manja' do 'zé polvo unido' e a 'mama' dos 'mamões do orçamento'

PPP Lusofonia disse...

Ver mais sobre PPPs no blog PPP Lusofonia em
http://ppplusofonia.blogspot.pt/search/label/Conceitos%20PPP

O Público activista e relapso