Económico:
Joaquim Oliveira já formalizou a venda do grupo de media que detém os títulos Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF. O negócio foi confirmado ao Económico por fonte oficial do grupo. O comprador é um grupo angolano, desconhecendo-se o seu nome e os valores envolvidos.
O Económico sabe também que a participação de 33% na VASP também está incluída na transacção.
Joaquim Oliveira fica assim com o seu negócio centrado na área dos direitos televisivos e desportivos. Mantém-se também a sua participação na Sport tv.
O meu pai costumava citar um ditado antigo que diz que quem vive aos pinchos, morre aos saltos. O negócio deve ter sido a preço de saldo. Agora, quem tem unhas toca guitarra. Os bons jornalistas, que os há embora raros, podem sempre fazer uma coisa que já foi tentada em 1975: uma cooperativa. Fundam um jornal como deve ser e passam a perna das vendas a esses que aí ficam entregues aos angolanos e que durarão alguns meses, o tempo de os novos senhores perceberem que o negócio não presta.
Estou para ver o futuro do jornalismo desportivo que agora se junta ao Sol.
8 comentários:
para Isaac Newton a força é inversamente proporcional à distância.
Puf
os jornalistas são todos de esquerda, mas não se entendem
nos Olivais os prédios dos comunas têm dez antenas em vez duma colectiva
O tempo é da internet José.
Os media tradicionais foram ultrapassados por já não servirem as pessoas. Deixaram muitas vezes a verdade de lado.
O amigo Oliveira sem ombro onde chorar
Pode ser da internet, mas ainda há lugar para um jornal em papel que seja de boa qualidade.
Aliás, hoje soube-se que a Newsweek acabou em papel.
A Newsweek andava há longos meses a agonizar apesar das inovações gráficas no design sob a orientação de Tina Brown.
O número retro em que há alguns meses colocaram na capa os actores de Mad Men é de antologia.
Pois josé!!!
PS. Parabéns a sua nova casa está muito bonita, mas os recortes que post não se lêem bem como antigamente :-(
Agora sim :-)
Os angolanos já sabem que o negócio não presta, mas compraram mesmo assim...
Corta Fitas
Será que a Ana Lourenço acusou o toque?
"É necessário que ao nível do comentário económico e político haja serenidade e acima de tudo rigor. Oitenta por cento do que é dito não tem rigor e só serve para criar ansiedade nas pessoas e criar-lhes falsas esperanças. Aqui, deixe-me fazer um apelo mas a comunicação social tem que contribuir para isso. Eu percebo que anima mais amplificar comentários desagradáveis, o debate sereno se calhar ve
nde pouco mas é muito importante contribuirmos para o rigor e para a serenidade e discutir ideias com racionalidade. Muitas vezes nos assistimos a muitas discussões que não são diferenças de opinião, são factos certos e factos errados e é evidente que em cima de factos errados só se podem construir ideias erradas"
Vítor Bento a Ana Lourenço, na SIC Notícias.
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