terça-feira, março 11, 2014

11 de Março de 1975: o dia em que a Esquerda comunista se amparou do poder político e económico em Portugal

No dia 13 de Março de 1975, a revista Vida Mundial fazia esta capa, com um acrescento de sobrecapa por falta de tempo para mudar a que já estava feita:


Lá dentro fazia-se uma cronologia dos acontecimentos que iriam desencadear uma precipitação do PREC e o advento do Verão Quente.









Dali em diante o processo revolucionário que já estava em curso, acelerou e foram nacionalizados imediatamente, a banca e os seguros, para grande gáudio de alguns. A Vida Mundial exultava já na semana seguinte, em 20 de Março







Um tal Blasco Hugo Fernandes, "antifassista" assim como um inacreditável Eugénio Rosa afiançavam que assim é que era e que tal iria significar "um grande salto na agricultura" ( BHF) e que "accarretaria maior segurança para os depositantes" (ER).

No ano seguinte estávamos na bancarrota, mas a culpa continua a ser do maldito fassismo que se recusava a desaparecer do imaginário desta Esquerda. Aliás, ainda não desapareceu, 40 anos depois. E o economista Rosa continuava a escrever sobre Economia. Como hoje...
É destes delírios e destas "novas políticas" que os comunistas ainda sonham hoje em dia. Os demais, sonham em não lhes lembrarem estas imbecilidades. Quanto ao ambiente em Portugal, nessa altura, era simplesmente surrealista, como se pode ler no texto da revista. O diálogo com os dois tropas, o bravo capitão Diniz de Almeida, herói improvável do dia que colocou o comunismo a mandar em Portugal, em que Adelino Gomes, repórter de tv brilhou também nesse escuro, e um capitão dos "paras", Sebastião Martins é isso mesmo: surrealista.Parece um diálogo complementar ao da "ida à guerra" do Solnado...

10 comentários:

Anibal Duarte Corrécio disse...

Estamos condenados ao jornalismo mais ignóbil.

O lápis azul da censura do regime anterior quando comparado com a situação actual, é uma brincadeira, é limpar o cu a meninos.

Jornalismo prostituto.

Em vez de focarem o interesse nacional em redor do 11 de Março de 1975, canalizam-no para os atentados do 11 de Março de há 10 anos em Espanha.

Em vez de pedagogia politica,de debate em torno de um assunto que mudou catastroficamente o rumo economico do País- ocultação, ocultação, ocultação, ocultação!

Chulos!

Floribundus disse...

escondem
quando não já não conseguem mentir

desceram sobre nós as trevas do marxismo-leninismo

'quem roubou, roubou,
quem não roubou, roubasse'

a inveja e o ódio continuam na base do empobrecimento

comemoração:
uns 70 'pândegos' com mais de 70 puseram os neurónios a funcionar

para limpeza da carteira dos contibuintes a favor do 'estado ladrão'

José disse...

O jornalismo actual acha que isto são "recortes" sem interesse.

A História para eles está contada: a Esquerda já lhes disse o que é preciso saber...

José disse...

Hoje nem li jornais porque as primeiras páginas me informavam que não tinham interesse.

Anónimo disse...

Caro José, seria possível reproduzir a página 14 da VM? É que assim poder-se-ia ler a sequência do inenarrável texto sobre "o povo de armas na mão" - tema que Sérgio Godinho cantava no filme "Demónios de Alcácer-Quibir"...
http://www.amigoscoimbra70.pt/download/Documentos%20de%201977/1977_06_24_D_Pub_Filme_Os_Dem%C3%B3nio_Alc%C3%A1cer-Kibir.pdf

Anónimo disse...

É muito interessante ler o texto de que mostrei o link acima, no contexto do que o José vem publicando. Também é interessante ver quem realizou o filme e que actores representaram no mesmo... Vi-o há muitos anos na RTP2.

josé disse...

Já está o artigo todo.

josé disse...

José Fonseca e Costa? Da pandilha, claro.

muja disse...

grunhos e dementes

Anónimo disse...

Obrigado, José. Esse artigo do Miguel Serras Pereira (um artista que ainda anda por aí a dar bitaites) mostra bem o delírio auto-gestionário à jugoslava misturado com o incentivo à "tupamarização" das "massas trabalhadoras por parte da intelligentsia.

O Público activista e relapso