É ler que os comentários vêm a seguir.
Este facto da despolitização dos militares parece incontestável, tendo em atenção que Otelo ou Vasco Gonçalves, logo nos primeiros meses após a revolta militar e a deposição do governo de Marcello Caetano e do regime político então vigente, não sabiam para que lado político se haviam de virar. Falvam publicamente numa Suécia e numa Itália e meses depois, começaram a olhar para Leste.
Isto parece importante para se perceber a "tese" de Sousa e Castro, no sentido de ter sido o general Spínola o verdadeiro fautor do PREC (!). Sousa e Castro entende que se tivessem permitido a evolução tranquila do regime que substituiu o anterior, teríamos ido parar á...social-democracia, com toda a naturalidade democrática e popular.
Será que Sousa e Castro pensou sempre assim? Tenho para aí umas entrevistas antigas, ( Sousa e Castro era muito entrevistado nessa altura) mas não vale a pena repescá-las, porque a "tese" não me parece que tenha validade, por alguns motivos que me parecem claros:
Durante os meses do Verão de 1974 e após a queda do Governo de Palma Carlos, antes do Verão de 1974, o clima político e mediático em Portugal alterou-se e radicalizou-se na esquerda comunista. Os moderados do PS e do PPD, sociais-democratas, com apoio dos militares também moderados ( grupo dos Nove) mas socializantes e condescendentes com a esquerda comunista, não conseguiram impôr um desiderato político ás instâncias de poder real e de facto. O PCP e a Extrema-Esquerda, ( os doentes infantis do comunismo) conseguiram impôr um clima de PREC e alteração das estruturas económicas até então existentes e que não se compatibilizariam com a social-democracia.
Basta ler a imprensa da época e que tenho publicado por aqui, para entender isso.
O 11 de Março de 1975 foi apenas a derradeira tentativa ( a primeira tinha sido em 28 de Setembro de 1974) para deter o avanço que parecia imparável da Esquerda comunista. Falharam as duas tentativas e por isso mesmo o PREC avançou e radicalizou-se ainda mais a partir de Março de 1975, com o episódio que Sousa e Castro imputa a Spínola, culpando-o pelo PREC por causa disso. Não me parece nada que tenha sido assim. Para Sousa e Castro, se não fosse o 11 de Março, seríamos uma Espanha. Não o diz mas é como se dissesse.
O PREC aliás, continuou até 25 de Novembro de 1975 e mesmo depois disso, as sequelas mantiveram-se durante anos.
A social-democracia, em Portugal passou maus bocados e só se recompôs com a entrada de Portugal na CEE, em meados dos anos oitenta, uma década depois do 25 de Abril de 1974. Imputar tudo isto a Spínola ou a uma hipotética Direita, inexistente, é fantasia, a meu ver.
Depois, outra afirmação que merece comentário e do mesmo género da anterior: para Sousa e Castro não existiu Descolonização, mas "transmissão de poder". Sousa e Castro defendia que se entregasse Angola ao MPLA, logo e sem mais aquelas e defende que houve guerra civil, depois, por não se ter seguido o seu sábio conselho...como se a guerra não surgisse depois, pelos mesmíssimos motivos se tivessem seguido tal opção.
A seguir Sousa e Castro revela uma ideia de Justiça estonteante. Diz que foi ele quem constituiu os gabinetes de instrução processual e que o que pediu aos juízes ( supõe-se que seriam de instrução porque ainda era assim nesse tempo) foi: " ele vão ter que ser todos condenados porque a lei assim o exige, mas todos aqueles cuja apreciação no inquérito inicial não indicie que eles foram torturadores ou participaram no assassinato do general Humberto Delgado ou do Dias Coelho, a minha opiniao é que deviam ser postos em casa em liberdade provisória. "
Nem comento esta ideia de justiça de um militar de Abril, porque não revela só ignorância, mas outra coisa bem pior: mentalidade sem eira nem beira sobre a noção de Justiça processualizada e legítima. Uma catástrofe.
Sobre os dossiers da PIDE/DGS importa reter uma ideia da entrevista: Sousa e Castro não alinha no coro dos que dizem que o PCP desviou milhares e milhares de documentos e processos, roubando-os e enviando-os para o estrangeiro, ao cuidado da União Soviética. Sousa e Castro acha que se tal sucedeu foram apenas "um ou outro". Diz que faltam os processos de Cunhal e Soares, coisa pouca. Mas avalanche de processos, isso, nunca!
Sousa Tavares, ontem no Diário de Notícias dizia o contrário e que testemunhou tal coisa, seráfico, observando "elementos do PCP que lá estavam, e sob a protecção de oficiais da Marinha que ocupavam o forte, começarem a carregar camiões de processos e dossiers...que mais tarde apareceram em Moscovo."
Para Sousa e Castro, isso serão "visões"...
No entanto, ou Sousa e Castro andava então a dormir e sendo o responsável político pela extinção da PIDE/DGS, deixou que o PCP o comesse com casca e tudo e então a esperteza de Sousa e Castro deixa muito a desejar; ou a realidade precisa de mais discussão e responsabilização de quem no PCP fez tal traição ao país. Esta discussão é tabu entre nós, porque o PCP tem um estatuto privilegiado de partido do sistema, apesar de ser anti-democrático, totalitário e embusteiro.
ADITAMENTO:
Por se mostrar com interesse deixo aqui um recorte da revista Opção ( de esquerda, Artur Portela Filho director) de 19 de Agosto de 1976 e com um artigo sobre os "PIDES" e Sousa e Castro.
13 comentários:
Os militares não estavam politizados mas acabaram comprados.
E bem comprados. O que há de benesses e reformas a generais e quejandos por aí.
Um completo exagero. Nem a nação a belicista americana tem uma proporção maior que à portuguesa.
porque o PCP tem um estatuto privilegiado de partido do sistema, apesar de ser anti-democrático, totalitário e embusteiro
Pois tem.
Alheio a isso não há-de ser o facto de, se livremente discutido e criticado aquele partido, ser inevitável chegar-se à conclusão que há muito boa gentinha (boa, salvo seja) que se deveria ter oposto a eles, ou pelo menos não colaborado com eles, e o não fez.
Ou seja, todo o regime tem rabos de palha ideológicos e não só. Mas os ideológicos chegam e sobram para o que se vê.
Não restaria pedra sobre pedra - que é dizer: carácter sobre carácter - no regime se se desacreditasse o PC e quem com ele colaborou, como noutros países. Contar-se-iam pelos dedos de um par (nem isso?) de mãos os que escapariam...
De repente, ver-nos-íamos vazios de democratas...
De maneira que até ao aniversário do grande acidente nacional, vamos ter desfile de rabos de palha a fazer pela vidinha...
Sobre a politização dos militares de Abril, nas unidades militares por onde passei era costume o oficial de dia passar o tempo a ler livros de cowboys.
Por isso alguns passaram depois para o mr...pum, pum!
Este Sousa e Castro, pela conversa que leio, nunca se politizou devidamente. Ficou sempre básico.
Post interessante sobre este assunto no blog NRP Cacine, da autoria de um dos oficiais deste curso da Escola Naval,
http://blogueoc.blogspot.pt/
http://nrpcacine.blogspot.pt/2013/09/la-verite_16.html
"Exma. Senhora Directora (Do Jornal "Público)
A propósito da notícia da agência Lusa, reproduzida no Público de sexta-feira 6, sobre a questão da ida de parte do arquivo da PIDE/DGS para Moscovo, recordo que o assunto foi abordado numa comunicação apresentada pelo Sr. Coronel José Aparício num colóquio que decorreu no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa, nos dias 30 e 31 de Maio de 2012. Disse então aquele oficial, que teve altas responsabilidades na PSP depois do 25 de Abril, que numa noite em que saía de um restaurante perto do Governo Civil, viu paradas, no Largo de São Carlos, duas carrinhas nas quais um grupo de marinheiros carregava caixotes. Estranhou, fez um telefonema – não me recordo se disse para quem mas creio que não – e sugeriram-lhe que mandasse uns polícias averiguar o que se passava. O Coronel Aparício recusou, observando que não queria arriscar um conflito entre polícias e marinheiros, tendo-lhe sido então dito que mandasse seguir as carrinhas para se ver o que sucedia. As carrinhas – sempre segundo o Sr. Coronel Aparício – foram seguidas, verificando-se que se dirigiram ao aeroporto de Figo Maduro e aí passaram os caixotes para um avião da Aeroflot. A menos que os caixotes – e por que foram marinheiros a carregá-los – contivessem sardinhas, parece-me óbvio o seu conteúdo, face àquilo que já se sabe. Por outro lado, talvez não seja mau que por aí se conservem, pois se vierem para a Torre do Tombo, com a interpretação que por lá se faz da lei só se deixando consultar livremente documentos que tenham mais de 75 anos (os outros são sujeitos a expurgo sabe-se lá feito por quem) ainda será mais fácil aos historiadores portugueses irem até Moscovo."
Mário Matos e Lemos, Historiador, investigador-colaborador do CEIS 20, da Universidade de Coimbra.
O militar referido
«2.º Encontro, 20 NOV de 2012,15h00, na Livraria Municipal:
Apresentação do livro A Última Missão, de coronel de Infantaria pára-quedista reformado e dr. José de Moura Calheiros, com autor e t.-coronel de Infantaria reformado José Alberto Aparício.»
http://www.ligacombatentes.org.pt/arquivo_de_noticias/mais/464
Até há pouco tempo uma das ameaças ao segredo era o "paneleirismo" não por ir tomar no cu mas de "quem" que o podia satisfazer tão bem que ele traía nas calmas e bufava tudo
Ora os comunistas começaram por arrebanhar e catequizar as ovelhinhas negras ou seja o piorio que existia.E com o fim das guerras eram muitos e das mais desvairadas origens estatutárias.Deram bons comunistas depois do 25 alguns engenheiros, da administração militar, de artilharia e principalmente do resto
As relações familiares parece-me que falaram alto pois convém recordar que voluntários para fazer a guerra só burros e pobres certo?
A dita social democracia também nunca quis cativar ninguém e logo desde o inicio...
Quanto às reformas milionárias meus senhores isso foi chão que nunca deu uvas.A malta com o contado na mão voltou já à miséria dourada e a coisa ainda não acabou...
Só tenho pena que não dêem tanta atenção ao nº de eleitos por m2 em Portugal, a caminho dum sobado depois das entregas de tudo o que tinha pretos e não eram nossos...mas que agora são a nossa riqueza principalmente se adoptados ou co-adoptados por verdadeiro amantes do ir tomar no cu...
Meus ainda um dia vão ter saudades dos governos da tropa, aqueles em que não havia liberdade e o chefe mandava...
Portugal tem os militares de abril e os "civis".
.
Ainda um dia gostava de ver a razão pela qual o caso Relvas foi tão divulgado e as largas dezenas de processos de equivalência de jovens que supostamente "estudaram" na URSS não é falado.
Quem com eles trabalha e os vê no topo de carreira de técnico superior na administração pública, passando décadas sem fazer nada que pudesse demonstrar a profunda falta de conhecimentos e competências, estranha que ninguém se dê ao trabalho de denunciar.
A interrogação que com muita acuidade o comentador Foca deixa no seu comentário anterior, é necessário e urgente que obtenha uma resposta cabal. E a este próposito permito-me uma outra que de certo modo pode estar interligada com esta e que me tem preocupado enormemente até agora e para a qual não há meio de encontrar uma resposta mìnimamente plausível.
Será que os médicos-cirurgiões que desde há uns bons anos têm vindo a deixar morrer nas salas de operações doentes submetidos a cirurgias graves, as mesmas que há trinta, quarenta anos e mais, obtinham sempre sucesso e raríssimamente corriam mal, foram no seu tempo os estudantes supra-citados? Os casos que desde há vários anos se vêm repetindo vezes demais, de mortes repentinas a meio ou imediatamente após as cirurgías ou depois das anestesias, em número assustador e por mais protestos e queixas legítimas e processos (poucos, apesar de tudo, por timidez ou desconhecimento dos familiares) movidos aos hospitais e à equipa médica que operou, pràticamente todas elas caiem em saco roto. Há uma ou outra excepção, isto quando a indignação dos familiares é levada ao extremo e participada à comunicação social e os respectivos processos entram nos tribunais sendo só assim que esses casos pontuais resultam em inquéritos e julgamentos, os quais também normalmente não levam a lado nenhum, salvo num ou noutro caso mais agudo, quando após uma insistente batalha travada durante anos pelos familiares junto das direcções dos hospitais e das autoridades, sempre à espera "que se faça justiça e se descubram os culpados", é que os processos accionados surtiram efeito e mesmo assim muito relativo. Houve apenas dois casos recentes, após muitos anos à espera da conclusão dos inquéritos e do julgamento dos cirurgiões que operaram os seus entes queridos e que faleceram objectivamente por negligência médica, que chegaram ao fim com algum sucesso.
Quando um homem novo, que se submete a uma micro-operação para lhe retirarem um quisto do pescoço e morre por falta d'ar, na sequência de pedidos insistentes e aflitivos feitos pelo doente através de mensagens escritas na capa de um jornal, por não poder articular palavra, sem que houvesse qualquer assistência do pessoal d'enfermagem de serviço, isto durante uma noite inteira, que nome deve dar a semelhantes actos hospitalares e/ou dos clínicos de turno e/ou do pessoal d'enfermagem de serviço, por todos eles negligenciados?
Houve um outro caso de uma senhora que deu entrada num hospital particular para ser operada a um simples abcesso e morreu durante a operação. Que dizer desta inacreditável negligência cirúrgica?
E o que pensar quando uma mãe à espera de gémeos, após uma cesareana e ainda na sala d'operações morre repentinamente, crê-se que na recuperação da anestesia (os repetidos e insistentes esclarecimentos solicitados pelo marido ao hospital foram sempre evasivos e nunca concludentes), bem como os três gémeos, depois de ter sido garantido ao marido que a operação havia corrido lindamente, o mesmo que lhe tinha sido dito durante toda a gravidez, assegurando a ela e ao marido que, segundo as várias ecografias, a última das quais dias antes da cirurgia, tudo estava a correr maravilhosamente bem e nada havia que preocupar quanto ao parto? O que dizer desta tragédia provocada por falta de conhecimentos cirúrgicos e/ou falta de prática médica e/ou anestésica?
(cont.)
(cont.)
E que dizer dos vários casos (e estes já começam a ser demasiados para se começar a duvidar sèriamente dos relatórios médico-hospitalares) de doentes que são submetidos a operações às artérias coronárias e morrem durante as cirurgias ou imediatamente após, quando se sabe que outros tantos são igualmente operados ao mesmo problema mas em hospitais públicos reconhecidamente aptos para realizar em segurança estes e outros tipos de cirurgias extremamente delicadas que requererem muita experiência e igual competência e corre tudo com o sucesso esperado? Eu conheço dois casos destes. Os supra-citados, tive deles conhecimento através de notícias televisivas. Qual a atitude a tomar perante tão grave quão indesculpável negligência médica?
E o que pensar do que determinado hospital, no caso público, fez a uma senhora relativamente nova, gravemente doente de cancro, deixada sem assistência na posição de sentada na cama, mas sem capacidade para tal já que as muitas tonturas impediam-na de o fazer e (tudo isto contado por uma doente da cama ao lado) depois de implorar à enfermeira que não a deixasse sózinha pois não aguentaria sequer um segundo sem cair, a enfermeira não ligou nenhuma e aconteceu o esperado, acto contínuo caiu desamparada no chão? Em consequência da queda foi necessário levá-la de madrugada a outro hospital para fazer radiografias (tinha os ossos a desfazerem-se devido à doença), o que só veio a acontecer muitas horas depois, ficando durante todo esse tempo no pátio do hospital ao relento e isto num dia de inverno e de extremo frio, sendo a senhora ainda por cima deixada na maca completamente nua e só tapada com um lençol!!!... Esta senhora - que faleceu pouco tempo depois desta indesculpável ocorrência - foi tratada de um modo ainda mais desumano, se tal é possível, uns meses antes deste trágico acontecimento, num outro hospital público e estando já muito doente mas ainda perfeitamente lúcida, tinha sido deixada no corredor junto à morgue para onde teria ido parar caso um médico indiano, um ser humano extraordinário a quem presto aqui a minha homenagem, ao deparar absolutamente chocado com o que estava a ver - uma pessoa viva e lúcida mas tida pelo pessoal hospitalar como morta! - não a tivesse levado daquele local macabro, reconduzindo-a de novo à enfermaria e salvando-a in extremis. Casos destes são sequer admissíveis sem que os seus causadores sofram sérias consequências?
Esta parte do comentário, apaguei-o inadvertidamemte. Mas não perde pela demora...
Os casos dos médicos que citei acima, tem um certo paralelismo com a legião de 'dentistas' que aterraram em Portugal aqui há uns anos largos sem as devidas credênciais aceites pela respectiva Ordem, para poderem excercer a profissão com a segurança requerida. Não a obtiveram como simples odontologistas e muito menos como médicos-dentistas. Mas eles tanto porfiaram junto dos políticos certos... que acabaram por obtê-las. Terá sido por cunhas do esquerdismo comunista e socialista amigo deste género de pseudo-profissionais de todos os ramos, quadrantes e latitudes e também o desta 'profissão', vindo de um país amigo governado por gente da mesma área política da de cá? É que estes pseudo-dentistas, que abriram 'clínicas' em tudo quanto era sítio, praticaram vários erros graves de negligência odontológica e pelo que se apurou, passado bastante tempo, SÓ num caso ou dois (cumplicidade política e encobrimento propositado?) se apuraram as responsabilidades e se encerraram a ditas 'clínicas' (não sem antes alguns destes 'dentistas' terem desaparecido num repente para lugar incerto).
A leva de ex-estudantes provenientes da U. Soviética e chegados a Portugal munidos de diplomas com cursos de tudo e mais alguma coisa, terão tido a devida equivalência ou a democrática e moderna classe política esquerdista que tem governado o nosso país desde há quatro décadas, de tão benemérita que tem sido para os estrangeiros que decidem alojar-se em Portugal, mas, atenção e isto é sumamente importante, só os provenientes de países que foram ou ainda são da sua área política, facilitou a tal equivalência universitária e/ou administrativa, também a estes tão abnegados 'profissionais'?
É que não podemos esquecer de que há para aí 'médicos' de medicina interna e de outras especialidades em medicina, como estomatologistas, nutricionistas, etc., que exercem a 'profissão' descontraìdamente durante décadas sem serem desmascarados por quem tinha o direito o fazer, nem denunciados pelos colegas ou pela Ordem (que tinham essa obrigação em primeiro lugar, pois o que estava/está em causa é a vida e a protecção dos doentes). Quando aconteceu as mega-fraudes terem sido detectadas e os trapaceiros descobertos, para azar deles, isso só aconteceu por erro grosseiro do 'dentista', ou por queixa às autoridades d'alguma paciente gravemente lesada, ou por mero acaso do destino..., já que os supostos dentistas "eram profissionais competentes e muito dedicados, isto até foi confirmado pelos clientes"... pois concerteza, então não?!
De facto neste país de antologia não há nada melhor do que pertencer-se a qualquer uma das famílias políticas do sistema, se forem de esquerda tanto melhor, seja por militância ou por afinidade, que tem a vidinha assegurada até ao fim dos seus dias.
Que maravilha, não há nada como viver em democracia. E Olé!
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