sexta-feira, novembro 06, 2015

O PCP, como partido revolucionário, tem lugar nesta democracia?

O PCP quer um arranjo com o PS para correr com a actual coligação no Governo.

O PCP, segundo as suas próprias palavras, na revista O Militante, de Novembro/Dezembro de 2014 é isto sem tirar nem pôr.

"A luta popular de massas é o motor da revolução e é nela que o PCP concentra atenção e energias. Ao mesmo tempo o PCP sempre valorizou a luta no plano eleitoral, vendo a conquista de posições no plano institucional como um importante instrumento de defesa dos interesses dos trabalhadores."

E mais à frente:

"Como partido revolucionário o objectivo central da luta do PCP é a conquista do poder pela classe operária e seus aliados"

Esta táctica de alianças de circunstância, agora com o PS de Costa, em 1986 chegou  ao extremo de   aconselhar o voto em Mário Soares e agora em esconder aquele desiderato explícito, dos portugueses em geral que nem entendem o sentido real da expressão.
As tv´s nunca falam  disto e as lourenças trejeitam de gozo quando se fala na unidade de esquerda. Outros menos suspeitos e adeptos da monarquia utópica e outras fantasias acham isto uma irrelevância.

Com o PCP há 40 anos que é assim...


7 comentários:

Merridale and Ward disse...

Ainda ontem abordei exactamente esse mesmo assunto aqui:

http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/11/as-mentiras-de-alvaro-cunhal.html

Kaiser Soze disse...

Tb não entendo como pode ser tratado como uma irreleväncia.
Qdo vi o António Barreto dizer que eles não são um partido democrático na TV tive vontade de aplaudir de pé.

Floribundus disse...

'cão tinuo' na minha
nestes 40 anos o mal esteve sempre do lado do pi ésse

o patronato xuxa tem permitido tudo porque vive do bolso dos 'cão tribuintes'

'monhézices' para satisfazer muitos egos e carteiras

para já é só blá blá

estou sempre preparado para o pior

Zephyrus disse...

Metam-nos no poder...

Vão encher o aparelho de Estado de comunistas que vão parir regulamentos e leis que tornarão a burocracia insuportável para quem não vive nem depende do Estado. Conhecendo bem o país para depois limpar a porcaria feito pelos comunas serão necessários muitos anos ou décadas. Aliás, nunca limpámos a m*rda que fizeram no PREC e estamos ainda a sofrer em pleno as consequências desses anos. Portanto metê-los no poder é destruir o país por mais umas décadas. Mas vejo pela comunicação social artigos a dizer que não devemos ter medo da democracia e tal. Essa gente ou é muito ingénua, ou mal intencionada. Ou alternativamente, há crendice como existe no Reino de Deus ou como havia no Templo do Povo.

luis barreiro disse...

Caro José gostava de ouvir a sua opinião e também a dos comentadores deste blog, sobre a notícia do Sol da passada semana, sobre quem tem adiantado dinheiro para as despesas deste último ano da família do Sócrates.
Tantos que imaginei e nunca me passou pela cabeça que seria o Pinto de Balsemão a passar 2 cheques para a fava pagar as dívidas do monte alentejano e dos estudos do filho, uma vez que as fotocópias neste momento não podem circular.

osátiro disse...

É óbvio que não tem!
É óbvio que a expressão acordo ou governo "à esquerda" é mais uma falácia, um embuste dos media para branquear os crimes do MFA/PCP e outros jagunços em 1974/75.
O PCP e o BE são EXTREMA - ESQUERDA....ponto final.....EXTREMA ESQUERDA.

Tão facilmente os invertebrados/moluscos/analfabetos vomitam extrema - direita por tudo e por nada..( não se pode tocar no islão!!!!; por mais bárbaros que sejam...), como escondem, abafam, censuram a verdade sobre os crimes de Staline, lenine, Mao, etc..etc....

Asam disse...

A chamada "extrema direita" não tem lugar, nem devia ter, porque visa a ditadura, que por definição é contrária à democracia. O pcp também visa a ditadura, logo também é são anti democrático e não deveria ter lugar. Tal como o Caro José, também fico espantado por existirem tantos comunistas. Alguns compreende-se, dado o discurso distorcido da realidade que usam.
Aproveito para saudar o excelente post, um dos primeiros de uma série deles, muito lúcidos e bem documentados.

O Público activista e relapso