quarta-feira, fevereiro 28, 2018

A Direita portuguesa à moda da esquerda de 1992

Expresso Revista 6 de Junho de 1992, um apanhado do que a esquerda do jornal considerava como "direita", em Portugal.


22 comentários:

Floribundus disse...

'já não se endireita'

'-ainda dura?
-não! ainda mole!'

lusitânea disse...

O CDS tem que rapidamente arregimentar o Manuel Monteiro que já interpretou que os Portugueses não são racistas nem xenófobos.Diria mais que o Manuel Monteiro se esqueceu de interpretar que os Portugueses agora se deixaram de masculinidades e o que mais adoram é ir dando a outra face a quem aparecer...
O CDS que se cuide com o novo secretário geral do PSD o Barreirinhas Duarte que é um especialista em migrações, acolhimentos e claro divisões do Estado Social porque a rapaziada agora quer dar um capataz escurinho às classes trabalhadoras...

lusitânea disse...

As classes trabalhadoras é que vão ser a direita em Portugal.Afinal são elas que têm que participar na feitura da raça mista, nos baixos salários com tanto preto e ainda diminuídos pelas discriminações positivas que os vai deixando para trás...e numa de todos iguais, todos diferentes!

Floribundus disse...

El País

21 facultades españolas están en el ‘top 50’ del mundo
La Universidad de Barcelona es la mejor situada a nivel nacional del ranking QS, que copan los campus de Reino Unido y Estados Unidos »

o rectângulo continua
''caput mundi''

Bic Laranja disse...

Só cromos de Abril. O do Ultramar apareceu com o passado lavadinho como mais ninguém. O Basílio há-de ter qualquer coisa, a julgar de como foi engajado.
Cumpts.

Bic Laranja disse...

Os outros são convenientemente apresentados pela saudação romana.
Sermão e homilia pelos jornais tornou-se de há muito o pão nosso de cada dia.

Floribundus disse...


«A revolução, quando é bem feita», escreveu José
Antonio Primo de Rivera, «tem como característica formal “a ordem”»

Floribundus disse...


AOS ministro das finanças

«é necessário fazer neste país uma grande revolução na ordem
para evitar a que outros fatalmente fariam na desordem»

Floribundus disse...


“Não haverá nunca uma porta. Estás dentro
E o alcácer abarca o universo
E não tem nem anverso nem reverso
Nem externo muro nem secreto centro.
Não esperes que o rigor de teu caminho
Que teimosamente se bifurca em outro,
Que obstinadamente se bifurca em outro,
Tenha fim. É de ferro teu destino
Como teu juiz. Não aguardes a investida
Do touro que é um homem e cuja estranha
Forma plural dá horror à maranha
De interminável pedra entretecida.
Não existe. Nada esperes. Nem sequer
No negro crepúsculo a fera”.

Jorge Luis Borges, Elogio da Sombra

joserui disse...

Os da capa, Ferraz da Costa, Kaúlza de Arriaga, Manuel Monteiro e Adriano Moreira, comparados com o panorama patético de hoje, até nem estão mal.

Pedro disse...

Mas existe outra direita ?

Este blog está cada vez mais tosco.

Anjo disse...

José, já leu?

https://www.publico.pt/2018/03/01/sociedade/entrevista/no-meu-tempo-nao-havia-nenhuma-razao-para-prender-socrates-1804878

Já cantam de galo. Sabem que, este ano ainda, retomam as rédeas da coisa...

josé disse...

Sim, sim...mais logo. Não perde pela demora.

Zephyrus disse...

O Prof. Gentil Martins, Ferraz da Costa, Pedro Arroja, Álvaro dos Santos Pereira... aí está a semente de uma Direita..

josé disse...

Algum deles é crente em Deus e católico?

A Direita portuguesa precisa dessa referência, sob pena de se abastardar.

Zephyrus disse...

Não basta dizer que se é. Tem de ser praticante... nos pensamentos e acções... não basta ir à missa como o Salgado... para se ser praticante. Tem de se cumprir o que está nos Evangelhos e no Catecismo.

Zephyrus disse...

Por exemplo... é dever de uma Direita a sério pôr na gaveta o aborto ortográfico aventaleiro...

Zephyrus disse...

Uma verdadeira Direita católica tem de destruir o Estado do aventalinho de cozinha. É isso implica cortar brutalmente os impostos. Voltar ao Estado pequeno do marcelismo. O aventalinho parisiense e o comunismo ficavam sem as rendas. Temos pena mas...

Zephyrus disse...

O PSD já tem muitos vícios de aparelho e feira de avental, o CDS aceita o aborto e o beija cu. Não há Direita.

Ricciardi disse...

Ser de direita (portuguêsa) seria, em suma, saber cantarolar o credo.

Faz me lembrar os cânticos das claques de futebol, maluquinhos, aos saltos: e quem não salta não é católico olé olé.
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Eu gosto especialmente de ideias destas. O que não faria o diabo encarnado para tomar a liderança dum partido dessa direita esperada?

Não tenho duvidas. Rezaria o credo e beijava a cruz. O que melhor sabem fazer as pessoas ruins é precisamente mentir.
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Acções. É de acções que se descortinam os bons católicos. É quando as acções são contrárias aquelas que o Mestre ensinou vemos os embusteiros.
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A velha direita portuguesa, era toda muito crente na aparência.
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Rb

Ricciardi disse...

É engraçado. O catecismo (leis católicas digamos assim) defende, preto no branco, que os estados devem ser laicos.

A velha direita portuguesa defende como condição para elegbilidade dos governsnetes a crença num Deus e, cereja em cima do bolo, numa religião específica. Aquela que devem da tradição do pais.
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Ora, eu aprecio muito a tradição e a religião herdada mas não aprecio minimamente que governem condicionados por crenças. É a Igreja também não vai à bola com essas ideias. Por isso defende estados laicos.
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Sejam elas quais forem. As ideias.
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A velha direita portuguesa e os talibã tem muito em comum nesta matéria. Ao que parece.
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Rb

Ricciardi disse...

Outra coisa são os privilégios que a religião da tradição deve ter no sistema legislativo, Cultural e educativo. Sendo a católica a religião culturalmente enraizada deve ter os privilégios inerentes.
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Rb

O Público activista e relapso