quinta-feira, fevereiro 15, 2018

O nome de um dos cágados: Pedro Marques Lopes

Eduardo Dâmaso na Sábado de hoje omite o nome de um dos cágados que apresenta e que o director Octávio Ribeiro no outro dia classificou como categoria de quem defende corruptos escudando-se no segredo de justiça e no ataque ao MºPº e instâncias judiciais.  Pedro Marques Lopes é o nome de um deles e um "comentador fabricado nos corredores do poder que vem de um obscuro passado como "empresário" ou mesmo "merceeiro".
Pedro Marques Lopes esteve ligado ao Feira Nova e apareceu na SIC porque se dispôs aos fretes ao poder que estava e está. E por isso lhe defende as costas sempre que o ambiente se aquece demasiado.
Tem o direito a ser o que é, mas quem o ouve tem o direito de saber de onde veio e por onde anda. Já andou mais longe de se saber melhor...


"Cágado" é um termo depreciativo cujo teor ofensivo é sempre menor que a ofensa que os mesmos provocam à inteligência de quem os ouve.

19 comentários:

Zephyrus disse...

Infelizmente em Portugal nao se faz uma coisa que e a contextualizacao das circunstancias em que alguem defende o que defende... o Professor Pedro Arroja uma vez escreveu sobre isto e eu nunca me tinha dado conta, e trata-se de algo grave pois as massas ingenuamente engolem tudo o que se debita especialmente qando vem de "dotores".

Muitos dos "comentadores" andam por la a defender interesses, os seus ou daqueles que representam. Ate os "dotores" defendem os seus interesses, e os da corporacao...

Zephyrus disse...

Um exemplo mor do que digo esta nos tempos do Socratismo...

Nao faltavam engenheiros, arquitectos e economistas a defender aquele plano de auto-estradas, o TGV e o novo aeroporto. Neste momento a Portela ja estaria esgotada, ahah... e obvio que o diziam por interesse corporativo... no caso dos engenheiros, emprego para a classe. Tambem no caso dos arquitectos.

O mesmo aplica-se aos medicos, ou enfermeiros. Estas recentes propostas de nutricionistas, medicos e enfermeiros, desde taxas sobre isto ou aquilo a comissoes escondem no fundo a criacao de mais tachos para a classe. Tal como a regionalizacao criara uma carrada de tachos para politicos e tal como as empresas municipais criaram tachos com fartura.

Tudo e feito com manha, tudo e feito para meter a mao no dinheiro dos impostos.

Era assim no Estado Novo?

Voltando ao jornalismo. O povao deveria saber as suas origens. Comecou como forma de propaganda. E no caso portugues, durante anos foi visivel o tratamento dado ao PSI 20, as construtoras, as imobiliarias... porque? Publicidade... e nao so.

Quem defende o interesse publico? Quem? Ninguem...

Vivendi disse...

Boas José,

Enviei-lhe um e-mail acerca da próxima tertúlia.


Cumprimentos.

Floribundus disse...

este reconhecido intelectual

o único acento que possui não é agudo
é grave

faz o subido favor de não me conhecer

josé disse...

Já vi. Onde é que é a rua da Restauração?

Talvez apareça...

josé disse...

Já fui ver...beira-rio.

Floribundus disse...

se bem me lembro a rua da restauração no Porto
sai de perto do hospital de St António em direcção ao rio

Floribundus disse...

este cagado de sequeiro

Aliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt
Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho

Floribundus disse...

creio que a rua da restauração está relacionada com a revolução maçónica de 1842 realizada no Porto por Costa Cabral

com o auxílio dos 5 homens mais ricos da cidade
entre eles o futuro Conde de Ferreira

anunciaram no Periodico dos Pobres no Porto
que pagavam o pré a toda a tropa que colaborasse.
esta andava com 10 meses de atraso

antónio das mortes
'continua balançando a (sancho) PANÇA'

Vivendi disse...

Tertúlia

9 de Março

Rua da Restauração - Casa do Vinho Verde

Tema
Autoridade: o que é?

Oradores

Pedro Arroja
Rui Albuquerque
Miguel Morgado

joserui disse...

Tertúlia… Pedro Arroja… isso está aberto ao povo comentador?

joserui disse...

A Rua da Restauração era uma pedreira que pertenceu aos Allen… foi com 599 quadros dos Allen que foi feito o Museu Soares dos Reis. A "Casa das Artes" também era deles. Villar d'Allen no Freixo pode e deve ser visitado, tem uma extraordinária colecção de Camélias.

hajapachorra disse...

E dezassete vasos gregos da colecção de João Allen.

zazie disse...

E o Allen- advogado da Fenprof- não ofereceu nenhum jarrão ao partido?

josé disse...

O Allen é alguma coisa ao Allen que é psico em Coimbra, aliás um bom psico?

zazie disse...

Não sei.

Floribundus disse...

no fábrica e casa dos 'Carrancas'
viveu encurralado o cidadão brasileiro mais conhecido por D. Pedro IV

aqui ia diariamente Costa Cabral até mudarem de local

CC, apesar de ter comprado o Convento de Cristo em Tomar,
preferiu morrer na Foz do Douro

o seu avental protegeu o Papa na tomada de Roma
e permitiu a conservação do Convento

à chegada dos ministros da II Rep tocavam
'a maria da fonte
é uma mulher como as mais
trás uma espada à cintura
para matar os cabrais' (1846)

joserui disse...

Esses não conheço, mas devem ser da família que por cá julgo que será toda a mesma.
Ao que parece eram maçons e liberais, mas deixaram-se disso nas últimas quatro gerações. Mas o meu interesse passa mais pela jardinagem… Villar d'Allen é uma casa e um jardim que se estivesse em Inglaterra era valorizado, tinha staff e voluntários a tratar (quer houvesse, quer não houvesse dinheiro, é a utilidade, é o convívio e a participação em algo meritório).
Está classificado como de interesse público, jardim idem, julgo que árvores individuais idem, é o mesmo que nada. Perderam três palmeiras únicas, uma quarta está a ser tratada pela CMP, por especial favor (são mais uns a fazer favores). Aliás essa praga que é esse escaravelho, varreu o país de lés a lés, tal como a vespa asiática, a psila africana dos citrinos e mais… tarde acorda o estado, não serve para nada. Nem protege pessoas, nem património, nem nada. Só selvagens. Diz que é metade do país ou mais.

Bic Laranja disse...

Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os Cabrais
Que são falsos à nação.

Eh avante! Portugueses!...
_____
Os patuleias apropriaram-se dos desacatos da Fonte de Arcada e foram-se barricar no Porto, a imitar o pai da rainha Sr.ª D.ª Maria. Ela própria gostava de imitar o pai, mandando no governo. Tudo assaz constitucional, mais cartismo menos setembrismo.

É engraçado notar o vocabulário do séc. XIX a reflectir o avanço da esquerda. Curioso que então abrilada era reaccionário e setembrismo era revolucionário.