terça-feira, abril 24, 2018

A Censura ainda existe, para Ferreira Fernandes...

Amanhã comemora-se o dia da "radiosa manhã de Abril" que trouxe a liberdade aos jornalistas, para poderem dizer mal de Salazar e até certo ponto do regime que continuou após a sua saída do Governo, vai fazer este ano 50 anos. Era isso que não podiam escrever, antes dessa manhã. Mesmo assim, alguns faziam-no, nas entrelinhas dos escritos. O actual director do Diário de Notícias não podia dizer que não queria ir para a guerra no Ultramar e por isso pôs-se ao fresco, como muitos heróis revolucionários costumam fazer.
Depois dessa manhã que garantiu o direito a dizer mal de Salazar e do regime, também esses mesmos libertários garantiram que agora já se poderia dizer mal do que fosse preciso e aprouvesse, por causa da ampla liberdade de expressão.

Então se é assim,  porque razão Ferreira Fernandes não pode escrever assim, quando outros podem?
E porque é que ninguém pode escrever assim no jornal que dirige?
Simples: auto-censura e censura, pura e simples. A "manhã de Abril" só nasceu para se poder dizer mal do Salazar e do seu regime e nisso são exímios. Quanto a dizer mal da mão que os alimenta, não cospem na sopa...

Público de hoje:


E este editorial na revista Sábado de hoje:



E mais: a presidenta do sindicato dos jornalistas acabou de dizer que afinal não é nenhuma badalhoquice andar a mostrar os videos, como Ferreira Fernandes acha que é:

A presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, São José Almeida, afirmou ao Público na tarde desta terça-feira que a divulgação das imagens dos interrogatórios da Operação Marquês pela SIC e CMTV mostraram “aspetos do processo de relevante interesse público”, razão pela qual as considera, a título pessoal, “legítimas”. E explica: “As gravações são oficiais e chegaram às mãos dos jornalistas. Ainda que haja aspetos que possam suscitar dúvidas por assumirem contornos que raiam o voyeurismo, é inegável que as reportagens divulgaram aspetos do processo de relevante interesse público e são legítimas”.

17 comentários:

Floribundus disse...

do jornalixo e não só
dizia-se além Tejo do meu tempo
'NUNCA CAGUES ONDE COMES'

Floribundus disse...


«Nenhuma outra festividade do calendário italiano é tão controvertida como 25 de abril (Liberazione), aniversário da liberação da Itália do domínio nazifascista.

Foi no dia 25 de abril de 1944 que o Comitato di Liberazione Nazionale Alta Italia (CLNAI) – o órgão que coordenava os diversos grupos da Resistenza no norte do país – assumiu o poder civil e militar e ordenou a insurreição nos territórios ocupados por nazistas e fascistas.»

em 58 ou 59 assisti casualmente na Praça Bolonha em Roma a desfile militar que um rapazote pensava ser para um filme

Unknown disse...

A nossa História sempre colocou em evidência que de tempos a tempos o Povo tinha que "disciplinar" as elites corruptas, desavergonhadas, para manter o país de pé.
Estou em crer que vamos ter de o fazer com a força de uma tensão constante sobre estas elites que capturaram partidos, associações. etc.
Até chegaram ao dinheiro das quermesses.

Ricciardi disse...

O interesse publico resvalou para os interesses publicados. Fazem pela vida os jornalistas. Não os censuro por isso.

O problema reside na justiça. Eu compreendo a ideia do MP. Quer dizer, vai enviando cenas ao estilo Big Brother (o povo adora o big brother). O povo adora bisbilhutices. Fotografias paparazzi, vídeos privados do cr7 e, também, cenas do interregotorio do pessoal famoso da politica.

Dizia, compreendo o MP. Lançar cenas habilmente seleccionadas a ver se pescam informações da defesa para aprimorar a prova. A defesa, contudo, parece que já aprendeu e, desde há um ano a esta parte, deixou de entrar no jogo. Quer dizer, as contra provas de que dispõe para efeitos de julgamento não as revela nesta fase.

Vão por mim. Há factos que desmontam cabalmente algumas teses da acusação. A acusação desconfia disso e está a tentar tirar nabos da pucara a ver se evita o descalabro futuro das teses que vão inventando.


Rb

Maria disse...

O José publicou aqui há várias semanas uma página do Tal&Qual em que no canto superior esquerdo havia uma pequena crónica assinada por alguém que assinava "Pitonisa". Esse alguém, quere-me parecer, mais não era do que o director desse jornal, o mesmo Ferreira Fenandes de que se tem vindo a falar ùltimamente e o José a criticar e bem.

Pelo visto já vem de longe a propensão deste F.F. para assumir o cargo director de jornais. Isto porque passado tanto tempo (1985/2018) veio a assumir o mesmo cargo, agora no prestigiado centenário D. de Notícias, aquele que já foi o mais importante matutino do País.

Se este F.F. era a "Pitonisa" e quase de certeza que era, o seu autor era/é um jornalista execrável. A crónica desta feita é sobre a Engª. Pintassilgo e devo acrescentar que é algo irritante para o meu gosto, porém não é sobre a Engª. nem o que ele escreve sobre a mesma - assunto que não me interessa de todo - que me leva a enviar este comentário.

Naquela crónica que eu mencionei acima e publicada neste mesmo jornal, essa tal "Pitonisa"/F.F. ridicularizava e rebaixava o grande profissiobal e extraordinário ser humano que foi Manuel Figueira. O que essa Pitonisa escreveu sobre M.F. chocou-me e perturbou-me imenso por se tratar de completas mentiras e de atoardas baseadas numa inveja desmedida, sobre alguém que lhe era muito superior em tudo: como pessoa, como jornalista, como ser humano, como português e como patriota.

Manuel Figueira ainda estaria vivo nessa altura (morreu de desgosto poucos anos depois pelas desfeitas e ingratidão de que foi alvo depois do 25 de Abril) e deve ter sofrido com o que leu neste e porventura noutros 'Tais e Quais'. Uma pessoa que era extremamente sensível e uma alma intrìnsecamente boa incapaz de dizer mal fosse de quem fosse. Era uma homem de direita mas sem partido. Os comunistas que o conheceram antes do 25/4 consideravam-no uma pessoa impecável, já que nunca descriminou quem fosse de ideologia oposta à sua, até no seu O Século empregou alguns comunistas e outros a estes equiparados. Foi elogiado designadamente por Baptista Bastos (que escrevia para O Século a convite de M.Figueira) e até pelo cínico, invejoso e traidor Manuel Alegre, que a própósito fechou criminosamente esse Jornal centenário prestigiadíssimo de que M. Figueira era então director e fê-lo por maldade e pura inveja pelo que o Jornal represenava para Portugal e para os portugueses.

Tudo o que cheirasse a direita e a Estado Novo os comunistas, socialistas e extrema esquerda tinham que destruir desse por onde desse: jornais, bancos, empresas, etc., foi tudo indo por água abaixo. Uma pessoa que escreve o que F.F. escreveu sobre alguém que não conheceu devidamente nem manteve amizade pessoal com ele e família, merece um total desprezo. É o que lhe dispenso.

Eu falei nisto ao José quase logo a seguir a ter lido a tal crónica de 1985, da Pitonisa, sobre Manuel Figueira. Não sabia que ela pertencia ao jornal Tal&Qual (não se via o título deste na página reproduzida na altura) nem sabia que este F.F. era então o seu director. Isto, imagine-se!, já em 1985.

Só pelo que este F.F./Pitonisa escreveu sobre Manuel Figueira, movido ùnicamente por ciúme e inveja do seu enorme profissionalismo e indubitável classe como homem e como jornalista, nunca mais lerei uma só palavra do que ele tenha escrito ou venha a escrever.

zazie disse...

Dantes era o Castrim; agora é o FF.
Nunca mais acerta na Pitonisa.

Como é óbvio, não iam colocar na mesma página duas crónicas da mesma pessoa. E o estilo não tem nada a ver.

muja disse...

Se houvesse em Portugal as regras e a fiscalização que há em Inglaterra, diriam que era um regime fascista.

E, porém, quando em Inglaterra, gostam.

Não deixa de ser engraçado como o cronista reconhece o problema para logo mergulhar nele de cabeça - "olhem no que deu. Certo".

Ahahaha! Certíssimo, pá!

Que interiorize para a frente. Havemos de ir longe...







Floribundus disse...

antónio das mortes e a democracia burgessa

Insurgente
« Mensagem aos novos adultos do século XXI
ON ABRIL 25, 2018 BY BZ2 COMENTÁRIOS
No dia em que se vai falar tanto de liberdade quero realçar o seguinte: este ano começaram a chegar à idade adulta quem já nasceu neste século.

Quero não só dar-lhes os meus parabéns por esta nova fase da vida como, mais importante, deixar um aviso: vocês têm uma monumental dívida para pagar!

Não vos quero assustar. No entanto, como recém-adultos, é melhor enfrentar a realidade o quanto antes. Pois que, quando nasceram, o Estado português tinha títulos de dívida em “vosso nome” de cerca de € 6.300. Hoje esse valor é de € 24.000, quase quatro vezes mais.

josé disse...

Ferreira Fernandes não era então director do Tal&Qual. O director era José Rocha Vieira que depois veio a fundar o 24Horas, sendo sucedido pelo inenarrável e articuloso Pedro Tadeu que se formou nos quadros de O Diário, esse sim, o da verdade a que temos direito.

josé disse...

O 24Horas foi lançado em 5 de Maio de 1998 e era do mesmo grupo do Tal&Qual.

O 24Horas foi o jornal mais empenhado em sapar e minar o caso Casa Pia quando atingiu o PS.

Nessa altura já era o tal inenarrável Tadeu que o dirigia e que agora escreve coisas avulsas no DN.

Há uma rede no jornalismo em Portugal e Ferreira Fernandes está nessa teia.

José Domingos disse...

Não deixa de ser curioso, que quem mais gane, foram os mesmos que em 2009, a quando das eleições, e o pinto de suza, ganhou, prometendo aumentos de 2,5 por cento.
O vergonhoso, é que, se eventualmente Salazar,prometesse o mesmo, ganhava as eleições. Povo labrego, que pensa e vota, com a carteira.
Vergonhoso, é que a malta do privado, não tem 35 horas, os que asseguram a vida boa do turista, portugueses da restauração e hotelaria e não só, trabalham dez, onze, doze, as que forem precisas, sem subsídios nem horas extras, e a ganhar o ordenado mínimo, mas esses, são Portugueses de segunda.
Vou cá estar para ver, quando batermos na parede, como é que os funcionários públicos, tão principescamente tratados vão dar a volta ao texto. Tornaram-se umas prima-donas.

majoMo disse...

- «Ferreira Fernandes, jornalista, natural de Angola, tendo desertado do exército português e militante do MPLA, esteve exilado em França e foi o fundador dos Soldados Unidos Vencerão (SUV)».
Uma vedeta que agora adora a Plutocracia e está com ela irmandada no 'DN'...

Floribundus disse...

sessão estrondosa e fedorenta

cada ser humano emite em média 14 peidos/dia
durante sessão de hoje da ar
foram lançados por quotas cerca de 200 peidos

estranha maneira de comemorar na véspera o 26.iv

josé disse...

Essa medalha dos SUV é que é uma badalhoquice acabada.

Floribundus disse...

após longa conversa com José Rocha Vieira em 1996
fiquei com muito boa impressão dele: correcto, bem preparado, objectivo
estivemos de acordo no modo como encarar o presente e o futuro
estamos a descer aceleradamente os degraus previstos

Maria disse...

Obrigada José pela oportuna informação quanto a esses dois, F.F. e Tadeu. O "24 Horas", de que cheguei a comprar inúmeros exemplares por me parecer que trazia artigos desassombrados e honestos sobre a política e os políticos de então. Pelos vistos eram todos publicados por encomenda de quem mandava e manda no sistema, mas que eu, sempre bem intencionada e nada desconfiada da politicagem, jamais detectei.

Como se sabe de ciência certa, um comunista como Tadeu não podia actuar de modo diferente na direcção do seu Jornal. E está claro que obteve o cargo justamente por ser comunista. Tal como o Ferreira Fernandes os obteve então pelo mesmo motivo e continuou a acontecer ainda hoje.

Eles, os jornalistas-comunistas de todas as tendências - sem esquecer os socialistas, seus irmãos gémeos - estarão sempre protegidos pelos donos do partido e pelo sistema que eles próprios geraram para seu único ganho e proveito. Foi justamente para esse fim que a democracia foi introduzida no País. Todos os que fazem parte do sistema ou que dele dependem, têm empregos para a vida. Eles, família e amigos. É tal como acontecia no regime soviético.

A determiada altura o 24Horas começou a incluir uma pequena e mal amanhada crónica publicada na última página e assinada pelo indigno Carlos Castro, um autêntico nojo como pessoa e como pretenso 'jornalista'. Mas como ele era homossexual tinha emprego garantido, não interessa em que jornal ou empresa. Sendo esta criatura um quase analfabeto e uma pessoa de muito mau carácter, mesmo assim foi convidado por Tadeu para assinar uma croniquetas pífias no seu Jornal. E este foi publicando-as, todos de baixíssimo nível. E o seu director foi-as aceitando sem o mínimo rebuço. Mas com gente deste baixo extracto, de um lado e doutro, nem podia ter sido de modo diferente.

Foi à custa de drogas subreptìciamente administradas ao assassino que levou este - escapa-se o nome do rapaz de momento, mas todos se lembram deste caso - a cometer um crime hediondo sobre o seu demoníaco conselheiro e falso promotor de uma futura e bem promissora carreira de modelo e com esse acto tresloucado, conforme o satânico Castro havia jurado ao assassino no dia do próprio crime ir-lhe acontecer a partir daquele preciso dia ou seja, que após o seu cometimento ele nunca mais seria esquecido. E de facto aconteceu.

E foi assim que este ser malvado, a verdadeira personificação do Diabo, teve a intenção premeditada de sem dó nem piedade ir destruir para sempre a vida de um jovem ingénuo e sonhador. E imagine-se ter esta criatura infame, afinal o verdadeiro criminoso neste tremendo drama, sido aceite como colaborador de um jornal!!!, o 24Horas.

Cheguei a escrever para o dito Jornal a denunciar o estilo reles e inadmissível dos escritos de C.C. Mas é claro que, como homossexual queridinho e aceite de braços abertos por toda a sociedade esquerdista que idolatra os homossexuais, teria sempre emprego garantido, fosse na Revista Gente, onde bolsava críticas nojentas sobre personagens conhecidas da sociedade, justamente por o serem, sendo uma delas a ex-actriz de cinema dos anos quarenta/cinquenta, creio que chamada Tété Vasconcelos, pessoa decentíssima e educada que ele rebaixou e insultou vergonhosamente nas páginas dessa mesma revista (e também nalguns programas de fofócas de várias televisões, para os quais ele era frequentemente convidado, pois claro), só porque ela não lhe passou cartão numa ou duas festas promovidas por esta Revista e outras da moda. Uma vergonha.
(cont.)

Maria disse...

Ele introduzia-se em todas as festas dos 'famosos', fosse convidado ou não, com a lata das pessoas descaradonas e depois insultava quem nas mesmas não lhe prestava vassalagem, aquela a que ele exigia ter direito. E fazia-o através de escritos insultuosos e mal alinhavados, neles demonstrando o seu baixo nível como pessoa e exteriorizando um ódio e uma inveja nunca disfarçados, que professava aos ricos e bem nascidos.

Ele que, segundo li, tinha sido um pé descalço sem eira nem beira em Angola onde nasceu e viveu até ter vindo para a Metrópole, onde a partir d'então e com a ajuda de comunistas como o traidor Almeida Santos - que prestou o mesmo apoio ao homossexual Guilherme Melo a quem ofereceu emprego no Diário de Notícias após a expulsão criminosa pelo comunista Saramago e com o seu total acordo, de 24 jornalistas probos e competentes - e outros da mesma estirpe, teve a vidinha assegurada e honras do grande cronista que presumia ser. Nem se dignando disfarçar a sua total incultura e completa ignorância a todos os níveis, apenas exteriorizando a inveja que tinha de tudo e de todos, a mesma que o consumia de dia e de noite.

Sentimento, esse, deplorável mas que é parte intrínseca do carácter deste género de gente desprezível. Ele colaborou no 24Horas, um Jornal do sistema fundado pelos comunistas e dirigido por um deles, mas podia ter sido noutro jornal qualquer, pois por essa altura já a Comunicação Social estava quase toda dominada pela esquerda reinante. O mesmo aconteceu de resto com a generalidade das revistas e com a "Gente" em particular cuja directora era angolana como ele e onde, por isso mesmo, ele se acoitou tendo tido nela emprego garantido enquanto quis.

Quem dera a Vera Lagoa ter estado viva nessas alturas para poder classificar, como ela tão bem sabia, este género de vermes rastejantes.

Se F.F. não era a Pitonisa então retiro a hipótese que aventei sobre o mesmo. Note-se porém que também não o afirmei peremptòriamente. Mas, como afirma o ilustre comentador MajoMo, o F.F. era (e é) comunista, nascido em Angola e tinha sido militante do MPLA e fugido à tropa (desertado, como o fez o traidor Alegre e outros comunistas bem pensantes mas cobardes) tendo-se refugiado em Paris e aí vivido regaladamente, supõe-se que a expensas do seu querido partido para, como é dedutível, este mais tarde vir a cobrar com sobras a protecção e o auxílio material prestados aos seus servidores. Os amigos são para as ocasiões.

O mesmo aconteceu a quase todos os 'grandes anti-fascistas' da altura, os baladeiros comunistas incluídos, a viverem literalmente à grande e à francesa na cidade mais rica da Europa. Os mesmos que desde há quarenta e quatro anos andam a pagar devotadamente, por palavras e obras, o apoio e protecção recebidos dos seus mentores. É por estas e por outras que todos os que fugiram à tropa e viveram no estrangeiro sob o chapéu de chuva dos partidos comunista e socialista (quase todos eles agentes subversivos e conspiradores contra a Pátria), ficar-lhes-ão para sempre agradecidos. O F.F. é um deles. Perante o que se sabe agora do seu passado, ele não será boa rês. Com isto fica tudo dito sobre o seu carácter.

Contudo não me parece, como creio ter sido sugerido, que o autor daquelas pequenas crónicas no Tal&Qual fosse o Castrim. E daí...
Isto, porque aparentemente aquela não era o seu género de escrita, embora possa tê-la alterado propositadamente para confundir os menos atentos, cínico como ele era e como de resto são todos os comunistas de todas as tendências. Mas como li poucas crónicas de sua autoria, é-me difícil comparar ambas as prosas. Eles podiam (ou não) ter sido uma e a mesma pessoa. Mas repito, provàvelmente não era o caso.

A que era mulher dele na altura, Alice Vieira, que ainda está viva e que se crê de saúde, é que pode desfazer a dúvida. Se lhe aprouver.